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30 julho 2010

Delação premiada

A partir de la reforma financiera, la SEC tiene más presupuesto. Citi arregló un pago con el Gobierno por una causa sobre fraude a inversores

En los 21 años desde que la Comisión de Bolsa y Valores de Estados Unidos (SEC) instituyó el pago de recompensas por delatar el uso de información privilegiada, el organismo ha desembolsado tan solo u$s 1,16 millones a seis personas, incluso u$s 1 millón este mes a una mujer que denunció al fundador del fondo de cobertura de riesgo Pequot Capital Management. Con la nueva ley de normas financieras refrendada por el presidente Barack Obama el 21 de julio, el ritmo está a punto de acelerarse.

Arrinconada por las acusaciones de que hizo caso omiso de informaciones sobre las fechorías de Bernard Madoff, la SEC pidió al Congreso que aumentara los pagos y ampliara la autoridad del organismo para recompensar a quienes le ofrezcan pistas sobre otros tipos de infracciones, incluso las estratagemas de Ponzi y los fraudes en la contabilidad empresarial.

Esos deseos se cumplieron: la ley de reorganización financiera dice que la SEC puede otorgar recompensas a los soplones en cualquier caso que origine una multa de más de u$s 1 millón. Y ahora los informantes tienen derecho a hasta un 30% de todo el dinero que la SEC cobre, incluso multas y ganancias obtenidas ilícitamente. Antes, los delatores tenían derecho a solo un 10%. “La disposición sobre los delatores beneficiará considerablemente nuestro programa de fiscalización al alentar a las personas a dar conocimiento a las autoridades”, dijo el vocero de la SEC, John Nester.


Regulador de EE.UU. aumenta recompensas para ‘soplones’ - BLOOMBERG Y EFE Buenos Aires - 30 Jul 2010 - El Cronista Comercial

Ver também aqui, teste 317.

Responsabilidade pesa

“Um político de peso, capaz de opiniões abrasivas, quando questionado sobre seus atos, esquiva-se com argumentos escorregadios. Incapaz de sentir a pressão da culpa sobre a alma, dorme um sono leve.”

Você deve estar imaginando a que político estou me referindo, mas talvez não tenha percebido que o parágrafo acima contém cinco exemplos do uso de termos relacionados ao sentido do tato (peso, abrasivo, escorregadio, pressão e leve) para qualificar objetos que jamais percebemos por meio desse sentido (político, opiniões, Paulo, culpa e sono).

A associação de termos relacionados aos sentidos para qualificar objetos não relacionados ao sentido em questão ocorre em todas as línguas. Estudos quantitativos demonstraram que o tato é o sentido em que esse fenômeno de transferência é mais frequente, apesar de muitas vezes o sentido da visão (“uma mente brilhante”) e o do olfato (“aquele acordo fede”) também fornecerem qualificadores para objetos não relacionados.

Muitos linguistas e psicólogos acreditam que esse fenômeno se deve ao fato de o tato ser o primeiro sentido utilizado pela criança para perceber o mundo exterior. Mesmo antes de abrir os olhos, o recém-nascido sente o bico do peito na boca, prova o gosto do leite e se conforta com o cheiro e o abraço da mãe. Esses cientistas acreditam que mais tarde, durante o desenvolvimento da linguagem, a mente humana transfere para objetos abstratos muitas das qualificações derivadas dos sentidos. E ao longo da história da humanidade, em todas as culturas, essas associações se perpetuam em expressões verbais.

Agora, um grupo de cientistas deu um passo além e investigou se essa associação entre percepções táteis e objetos não relacionados influencia o comportamento e a capacidade de julgamento de pessoas adultas. O que eles testaram é se a presença de um estímulo tátil afeta nossa capacidade de decisão.

No primeiro estudo, pediram para 50 voluntários avaliarem o currículo de um candidato a um emprego hipotético. Todos os voluntários receberam o mesmo currículo, com o mesmo texto, impresso em folhas de papel idênticas, e tiveram o mesmo tempo para fazer sua avaliação. A diferença é que metade recebeu o currículo em uma prancheta leve, que pesava aproximadamente 300 gramas, e a outra metade, em uma prancheta pesada, de mais de 2 quilos. Uma diferença de 1 quilo e 700 gramas. Os voluntários deveriam avaliar, em uma escala de 0 a 10, se o candidato era adequado à vaga, se possuía os requisitos necessários e assim por diante.

Peso da linguagem. O resultado é impressionante. Os avaliadores que receberam a prancheta pesada deram notas maiores para as qualidades do candidato que, na língua inglesa, possuem expressões verbais associadas ao peso (capacidade intelectual e responsabilidade). Por outro lado, na parte da avaliação que perguntava sobre a capacidade de socialização do candidato, que na língua inglesa não possui expressões relacionadas ao peso, a avaliação pelo grupo de pessoas com as pranchetas pesadas ou leves foi idêntica.

Além disso, os cientistas pediram para que os voluntários avaliassem como se sentiam em relação à responsabilidade de avaliar um candidato a partir de apenas um currículo. Os que haviam recebido o currículo em pranchetas pesadas avaliaram sua própria responsabilidade como muito maior quando comparada à percepção dos que receberam as pranchetas leves. Ou seja, “sentiram o peso da responsabilidade”.

Outros cinco experimentos, que testaram se a manipulação de objetos rugosos ou lisos e duros ou moles afeta o julgamento de pessoas adultas, confirmou que nossa capacidade de julgamento e decisão é realmente afetada pelo estímulo tátil ao qual estamos submetidos. Esse experimento demonstra claramente que nossa capacidade de tomar decisões racionais é aparente e limitada.

Nosso cérebro, o aparato que processa informações e decide, está longe de ser isento de influências que datam de nossa infância. Tudo indica que nossa história tem um peso muito real sobre nossa capacidade de julgamento. Freud deve estar sorrindo no túmulo.

MAIS INFORMAÇÕES: INCIDENTAL HAPTIC SENSATIONS INFLUENCE SOCIAL JUDGMENTS AND DECISIONS. SCIENCE, VOL. 328, PÁG. 1.712, 2010

Responsabilidade pesa 1,7 kg
Fernando Reinach - 29 Jul 2010 - O Estado de São Paulo

Medicamentos

Pesquisa de funcionária da Secretaria de Estado da Saúde de SP mostra concentração dos processos para compra de remédios não incluídos no SUS nas mãos de poucos advogados, e sugere que laboratórios farmacêuticos estão por trás disso

Estudo publicado na Revista de Saúde Pública mostra que a maior parte das ações movidas contra o governo estadual paulista para obtenção de medicamentos não cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está concentrada nas mãos de poucos médicos e poucos advogados. Os resultados, segundo os pesquisadores, é mais um indício de que a indústria farmacêutica está por trás desses processos.

A pesquisa analisou 2.927 ações cadastradas no Sistema de Controle Jurídico da Secretaria de Estado da Saúde, movidas em 2006, em benefício de pacientes residentes na cidade de São Paulo. Dos 565 advogados responsáveis pelas ações, 19 ajuizaram cerca de 63% dos processos. No caso de alguns medicamentos específicos, um único advogado foi responsável por 70% das ações.

O estudo revela também uma concentração de médicos citados nas ações: nos processos para aquisição de quatro remédios, mais de 20% das justificativas foram assinadas pelo mesmo médico. O nome dos profissionais envolvidos não foram divulgados.

O título do artigo não deixa dúvidas sobre a conclusão: “Ações judiciais: estratégia da indústria farmacêutica para introdução de novos medicamentos”.

Segundo o artigo 198 da Constituição, todos devem ter acesso universal e integral à saúde. O estudo sugere que laboratórios manipulam esse princípio para, com a ajuda de médicos e advogados, aumentar os lucros. Remédios comprados com liminares não passam por licitação e, por isso, o Estado é obrigado a pagar o preço estipulado pelos fabricantes, sem negociação.

Argumentos. O trabalho é resultado do levantamento realizado por Ana Luiza Chieffi, funcionária da Secretaria de Estado da Saúde, para um curso de mestrado profissional em 2008 na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Ela oferece argumentos estatísticos para frequentes críticas de secretários de saúde a essas ações.

Em setembro de 2008, quando a polícia paulista desmontou um esquema que obrigava o Estado a adquirir drogas de alto custo para psoríase, a Secretaria Estadual da Saúde estimou que cerca de 50% dos R$ 400 milhões gastos com remédios via Justiça seriam decorrentes de fraudes.

Na ocasião, o então governador José Serra (PSDB) disse que “há uma indústria de ações judiciais” e chamou a operação de “ponta de um barbante de um nó que precisa agora ser desatado”. Em 2009, a secretaria afirma ter investido R$ 1,3 bilhão em remédios, cerca de R$ 400 milhões para cumprir medidas judiciais – 30% do total. No ano estudado (2006), o gasto com ações foi de R$ 65 milhões (5,4% do total).

“Estatisticamente é impossível – probabilidade igual a zero – ter um único médico e um único advogado responsáveis por mais de 50% das ações solicitando um único medicamento sem que exista algum tipo de articulação entre indústria, advogado e médico”, diz a pesquisadora Rita de Cássia Barradas Barata, pesquisadora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e coautora do estudo.

Outros especialistas, entidades de pacientes e representantes da indústria discordam da análise apresentada no trabalho


Indústria usa ações judiciais para lucrar com medicamentos, diz estudo - Alexandre Gonçalves - 26 Jul 2010 - O Estado de São Paulo

29 julho 2010

Rir é o melhor remédio

Uma das insuficiências resulta do incêndio que terá destruído 75% da contabilidade da empresa-mãe Freeport PLC, no Reino Unido. Em 2006, as Finanças inspeccionaram a "Freeport Leisure", mas não encontraram justificativos para pagamentos de 6,9 milhões de euros, entre 1999 e 2004. A documentação de suporte dos pagamentos estaria em Inglaterra, mas ardeu num incêndio.

De resto, os investigadores verificaram que, em Maio de 2002, dois meses após a aprovação do Freeport, Charles Smith pediu dinheiro à empresa-mãe para pagar, a um indivíduo identificado como "Pinóquio", o que havia combinado com um tal "Bernardo". Mas nenhum deles foi identificado, tal como sucedeu com outro suposto beneficiário de comissões que era alcunhado de "Gordo".


Processo Freeport acusa só - 27 Jul 2010 - Jornal de Notícias- NELSON MORAIS

Teste #318

Este grande clube de futebol da Europa apresentou no balanço de 2009/2010 um lucro de 11,1 milhões de euros. Entretanto, uma auditoria realizada na contabilidade, realizada a pedido da nova diretoria, revelou que o resultado foi um prejuízo de 77,1 milhões de euros. Uma diferença de 89 milhões de euros. Qual o nome deste clube de futebol?

Barcelona

Chelsea

Inter de Milão


Resposta do Anterior: 1 milhão. Fonte: Washington Post, SEC pays $1 million to woman who ratted on her ex, Zach Goldfarb.

Os executivos mais bem pagos da década

1. Lawrence Ellison – Oracle – 1,8 bilhão
2. Barry Diller – Interactive – 1,1 bilhão
3. Ray Irani – Occidental Petroleum – 857 milhões
4. Steve Jobs – Apple – 748 milhões
5. R Fairbank – Capital One – 568 milhões

Fonte : Wall Street Journal Oracle's Ellison: Pay King --- Leads WSJ List of Top-Paid CEOs of the Decade; Diller, Irani, Jobs Rank High - Scott Thurm - 27 jul 2010

Sumiram com 8 bilhões de dólares

O jornal The Guardian apresentou uma reportagem muito interessante sobre a falta de controle dos recursos públicos. O que torna o texto atrativo, é que o problema ocorreu com recursos dos Estados Unidos. E os valores chegam a 8 bilhões de dólares. A grande questão é onde foram parar oito bilhões de dólares, que aparentemente foram gastos, mas não contabilizados.

Segundo texto de Martin Chulov (Accountants asked to trace missing $8.1bn of Iraqi oil cash, 28 julho de 2010) os valores eram destinados a reconstrução do Iraque. Entretanto, sabe-se que provavelmente os fundos foram gastos durante o período de 2004 a 2007, mas não existe nenhuma informação sobre comprovantes. O dinheiro deveria ser usado para reconstrução da infra-estrutura daquele país, após a guerra do Iraque.