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28 julho 2010

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Novo prazo para o Exame de Suficiência: aqui ou aqui

Mudanças nas Demonstrações Contábeis

Basileia III, jornalistas financeiros e lobyy

Congresso dos EUA aprovou Basiléia III antes de sua existência

Custo do vazamento do petróleo deve chegar a 40 bilhões de dólares para BP

A Questão de Fermi

Enrico Fermi (1901 – 1954) foi um dos maiores físicos de todos os tempos. Nascido na Itália, naturalizado norte-americano por conta da perseguição aos judeus no governo de Mussolini, este cientista recebeu o Nobel de Física em 1938. Suas contribuições ocorreram na teoria quântica, na física nuclear e de partículas e na mecânica estatística. Conforme destaca o verbete da Wikipedia, Fermi combinou teoria com experiência. Além disto, foi um educador preocupado em transmitir os ensinamentos de forma simples aos alunos.

Em How to Measure Anything, Douglas Hubbard propõe a Questão de Fermi. O físico propunha a seus alunos a seguinte pergunta: quantos afinadores de piano existem em Chicago? É interessante notar que Fermi estava numa das suas aulas de física, na Universidade de Columbia. Mas este é um teste interessante para sabermos se somos ou não criativos em encontrar a solução para uma questão de mensuração.

Uma forma simples de responder a pergunta de Fermi é contar o número de afinadores. Mas isto seria muito difícil, com uma relação entre o custo e o benefício muito desfavorável. Outra possível saída é olhar nos classificados ou numa lista de anúncios (de telefone, por exemplo) para verificar quantos afinadores fazem propaganda.

Uma solução mais simples é responder de maneira indireta. Poderíamos começar com a população da cidade e depois obter o número de residências com piano, a freqüência que um piano precisa ser afinado, quantos pianos por dia podem ser afinados e quantos dias no ano o afinador trabalha. Com estas informações, seria possível obter um intervalo aproximado de quantos afinadores existiriam numa cidade, sem precisar fazer um censo para obter este valor.

A Questão de Fermi mostra que muitas vezes a solução para problemas de mensuração pode ser mais simples e fácil do que pensamos. A solução pode ser obtida de maneira indireta.

Contabilidade de Pequenas Empresas em Portugal

(...) Há sensivelmente dois meses tomei conhecimento de uma iniciativa legislativa do CDS/PP, intitulada "Dispensa da aplicação das normas contabilísticas das Microentidades".

Depois de a ler cuidadosamente, fiquei perplexo.

O documento ia ao encontro de uma tradicional cultura portuguesa, onde a organização sempre foi vista como um custo improdutivo e não como um conjunto de informações imprescindíveis à gestão e consolidação das empresas portuguesas.

O projecto apresentado era inadequado à nossa realidade empresarial, onde nos últimos anos se tem assistido a uma profunda renovação da forma e filosofia existencial das empresas, retirando-lhe custos muito significativos com a desburocratização do seu dia-a-dia.

(...) Diminuir o papel que a Contabilidade deve desempenhar na organização das empresas prejudicaria fortemente a sua viabilidade económica. A Contabilidade merece respeito e não pode ser usada em jogos políticos. (...)

Reduzir o papel que a Contabilidade deve desempenhar na organização das empresas é incorrer num enorme erro.


Legislar com cuidado - 28 Jul 2010 - Diário Económico - Domingues de Azevedo, Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas

Confesso que fiquei curioso para saber o que significa “Bastonário”. Procurei no Houaiss e não encontrei o significado. Mas a Wikipedia salvou: “designação oficial que se dá, em Portugal, ao dirigente superior de cada uma das associações profissionais públicas”

27 julho 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Limite

“Chegamos ao limite da nossa irresponsabilidade.” Gravada por arapongas em conversa telefônica reservada, a advertência foi feita em 1998 pelo ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio ao ex-ministro das Comunicações Luis Carlos Mendonça de Barros. Os dois combinavam a participação dos fundos de pensão de estatais na privatização da Telebrás. Fundos também usados na compra da Vale do Rio Doce, um ano antes. Incansavelmente reprovada pelo PT, a frase era reveladora de como gestores públicos acertam nos bastidores o manejo de dinheiro para alcançar um objetivo. No caso, o objetivo era privatizar a Telebrás.

Doze anos depois a história se repete no governo de Lula e do PT, que tanto condenaram os métodos tucanos de buscar recursos e agora recorrem a artifícios piores. Sustentados pela expansão excessiva de dívidas, esses artifícios comprometem o futuro da Petrobrás, do BNDES, dos fundos de pensão de estatais e da dívida pública do País. Na verdade, se o governo FHC beirou, o de Lula ultrapassou o “limite da irresponsabilidade”. A privatização foi até benéfica para os fundos, que lucraram e aumentaram seu patrimônio ao se tornarem sócios da Vale e de empresas de telecomunicações. Agora é diferente, o futuro é preocupante. Aos fatos:

Petrobrás - O governo fez tudo errado com o petróleo do pré-sal. Em vez de manter a legislação e atrair empresas privadas para, junto com a Petrobrás, investir capital no pré-sal, mudou as regras. Confiou à estatal a responsabilidade de exploração, obrigando-a primeiro a tomar vários empréstimos, endividar-se, para garantir investimentos do PAC; e quando a dívida cresceu e se aproximou do nível de 35% em que o risco de inadimplência aumenta, a saída foi fazer uma capitalização confusa, tardia e até agora emperrada. Hoje a empresa está ameaçada de perder o grau de investimento na classificação de risco e pagar juros mais altos em novos empréstimos. Com tanta interferência do governo em sua gestão, a Petrobrás tem perdido valor patrimonial e a boa imagem conquistada desde o governo FHC é abalada a cada dia. Suas ações na Bovespa já caíram 25% este ano e investidores têm fugido de seus papéis.

BNDES - Para quem acredita que o governo Lula transfere renda dos ricos para os pobres perde a crença e o encanto ao conhecer a generosa transferência de dinheiro dos impostos - pagos também pelos pobres - para grandes empresas privadas amigas, em operações intermediadas pelo BNDES. Funciona assim: o governo capta dinheiro no mercado pagando juros de 10,75%, empresta ao BNDES, que repassa para empresas amigas cobrando 6% de juros. A diferença é bancada pelo Tesouro com receita de tributos. Ou seja, o pobre que paga imposto subsidia créditos para os ricos. Os dois últimos empréstimos do Tesouro ao BNDES, que totalizaram R$ 180 bilhões, geram subsídios de quase R$ 8 bilhões. Créditos bilionários para dois frigoríficos - JBS Friboi (R$ 7,5 bilhões) e Marfrig (R$ 2,5 bilhões) - comprarem empresas no exterior custam aproximadamente R$ 450 milhões em subsídios bancados pelo contribuinte brasileiro.

Será que transferir capital para empresa privada investir no exterior é mais prioritário do que aplicar dinheiro em saúde, educação e saneamento? Concentrar enormes quantias nessas empresas sem controlar sua aplicação não eleva o risco de inadimplência no futuro? É brincar com o perigo, é ultrapassar o “limite da irresponsabilidade”.

Fundos de estatais - O governo orientou os fundos Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobrás) e Funcef (Caixa Econômica Federal) - sempre os mesmos - a substituírem empresas privadas que desistiram de investir no capital da Usina de Belo Monte, por não confiarem na rentabilidade do empreendimento. Nascida majoritariamente privada, a Usina de Belo Monte vai acabar mais de 70% estatal, dos quais 27,5% do capital é integralizado pelos três fundos de pensão. Não importa a incerteza quanto à rentabilidade do projeto. Importa é viabilizá-lo na campanha eleitoral, mesmo rompendo o “limite da irresponsabilidade”.


O limite da irresponsabilidade - SUELY CALDAS 25 Jul 2010 - O Estado de São Paulo

26 julho 2010

Rir é o melhor remédio


DECRETO Nº 7.197, DE 2 DE JUNHO DE 2010.

Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 43 do Anexo I ao Decreto no 5.979, de 6 de dezembro de 2006,
DECRETA:

Art. 1º Fica criada a Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington.

Art. 2º O art. 1º do Decreto nº 5.073, de 10 de maio de 2004, passa a vigorar com

a seguinte redação:“LXXXVI - Funafuti (Tuvalu), com a Embaixada em Wellington.” (NR)

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de junho de 2010; 189º da Independência e 122º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Antonio de Aguiar Patriota


Foto: Wikipedia (Enviado por Matias, grato)