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08 julho 2010

Contabilidade adequada para o Setor Público

O International Federation of Accountants (IFAC), uma organização mundial da profissão contábil, encaminhou uma carta aos líderes do G-20, reunidos em Toronto, Canadá. O IFAC solicita, na carta, melhor transparência do governo.

"Os governos exigem que as empresas do setor privado tenham demonstrações financeiras de alta qualidade para seus investidores e partes interessadas. É hora de o setor público colocar na sua prática aquilo que prega"


Segundo o IFAC, os contribuintes têm o direito de ter informações financeiras completas e precisas dos governos. Isto inclui dados sobre suas dívidas, passivos contingentes e existem de condições financeiras futuras.

Neste sentido, o IFAC recomenda o regime de competência na contabilidade pública, que é exigido na área privada. Isto melhoraria as informações sobre os passivos dos governos.

"Apesar dos benefícios claros da contabilidade pelo regime de competência - e o fato de que os governos a exigem das empresas abertas - muitos governos continuam usando o regime de caixa"


O regime de caixa termina por refletir uma posição de curto prazo.

07 julho 2010

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Rir é o melhor remédio

Sua casa vista por você:


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Pelo IPTU da Prefeitura:


Enviado pelo Alexandre Alcantara, grato.

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Teste #306

Uma pesquisa da Spider Labs divulgou que os hackers usam as falhas de segurança sobre cartões de crédito, sendo o local preferido, com 38%:

hotéis
serviços financeiros
varejo

Resposta do Anterior: 15 milhões. Recebeu 15 milhões e poderia ter ganho 30 milhões. Fonte: aqui

Agora a contadora


Primeiro, foi um mordomo. Agora, é uma contadora que está detonando a maior crise política da presidência de Nicolas Sarkozy. Claire Thibout, que fazia a contabilidade para a mulher mais rica da França — Liliane Bettencourt, principal acionista da L’Oréal — contou ao site “Mediapart” que ela mesma preparou um envelope de 150 mil em espécie para a bilionária entregar ao tesoureiro de Nicolas Sarkozy, então candidato à Presidência. A lei francesa limita em 4.600 a contribuição individual ao candidato em campanha e em 7.500, a um partido.

O tesoureiro era Eric Woerth, atual ministro do Trabalho. E segundo a contadora, não foi o único envelope e Sarkozy, nem de longe, foi o único beneficiário. As inconfidências da mulher, se comprovadas, caem como uma bomba no governo e ameaçam causar um estrago irreparável para a direita francesa no poder, a menos de dois anos das eleições presidenciais. Por um motivo: mostram às claras como o poder econômico na França alimenta a elite política.

(...) Tudo começou com uma briga de família. O fiel mordomo de Liliane Bettencourt, Pascal Bonnefoy, colocou um gravador digital na sala onde a bilionária recebia visitas, para provar que um intruso na família — o fotógrafo François-Marie Banier — estaria se aproveitando da idade avançada da patroa (87 anos) para explorá-la. O fotógrafo ganhou, em sete anos, presentes da bilionária que somam quase 1 bilhão. A filha e única herdeira de Bettencourt, Françoise, luta desde 2007 na Justiça para provar que o fotógrafo explora a “fraqueza” da mãe. Filha e mãe não se entendem há anos.

Ao gravar as conversas, o mordomo acabou desmascarando um esquema de favores e pagamentos a políticos. Ouve-se a voz enfraquecida da mulher mais poderosa da França — cuja fortuna é de 20 bilhões — discutindo com seu gestor estratégias para burlar o fisco, empregando a mulher do ministro Woerth e fazendo generosas doações a políticos.

A ex-contadora deixa claro que entregar envelopes de dinheiro era prática normal da bilionária. Ela conta que nos 19 anos em que Sarkozy foi prefeito de Neuilly-sur-Seine — bairro da periferia rica de Paris, onde mora Bettencourt — ele visitava frequentemente a bilionária.

— Sarkozy também recebia seu envelope numa das pequenas salas (da mansão). Acontecia normalmente depois do jantar, todo mundo sabia na casa. Como o senhor e a senhora Bettencourt eram um pouco surdos, eles falavam muito alto — contou a ex-contadora.

Aumentou ontem o desconforto dentro da maioria da direita no poder, e a pressão da oposição para que o ministro Woerth seja demitido e uma investigação seja feita.


Sarkozy é envolvido em escândalo da L’Oréal
O Globo - 7 jul 2010