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06 julho 2010

Viagem em pé


Viagem em pé... no avião
O Globo - 6 jul 2010

LONDRES. A companhia aérea irlandesa Ryanair, conhecida por oferecer voos baratos, anunciou que tem planos de oferecer lugares em pé em seus aviões ao custo de 4 libras (cerca de R$10), segundo a BBC.

A empresa, que já havia gerado polêmica recentemente ao informar que pretendia cobrar 1 libra (cerca de R$2,70) pelo uso do banheiro a bordo, explicou que pretende oferecer as viagens em pé — após a reforma das aeronaves — justamente com recursos arrecadados na utilização dos sanitários. As mudanças permitiriam incluir entre 40 e 50 passageiros a mais em cada aeronave.

De acordo com a BBC, a Ryanair pretende remover as últimas dez fileiras de assentos dos 250 aviões da companhia e substituí-las por 15 fileiras de “assentos verticais”. Dois banheiros da parte de trás também poderiam ser removidos.

Estas passagens seriam, inicialmente, para voos curtos, com menos de uma hora.

Os passageiros em pé continuariam usando cintos de segurança, que passariam sobre o ombro, como os utilizados atualmente pela tripulação durante os voos. Testes para avaliar a segurança dos assentos verticais serão realizados no ano que vem, segundo o presidente-executivo da Ryanair, Michael O'Leary.

A Agência de Segurança de Aviação Europeia (Easa, sigla em inglês) reagiu negativamente à ideia, dizendo que suas regras teriam de ser reescritas, já que todo ocupante com mais de dois anos de idade tem que ter um assento próprio. Para um porta-voz da Easa, a ideia é inédita e improvável de ser aprovada.

Já o porta-voz da Ryanair Stephen Mcnamara disse que a companhia está confiante na aprovação dos assentos em testes de segurança. O projeto prevê a utilização de “assentos verticais” em no máximo dois anos.

A empresa se defendeu das acusações de que suas ideias são apenas uma forma de atrair publicidade. A companhia admite, porém, que a cobrança pelo uso de banheiros e assentos verticais ainda são um plano em “fase bem inicial”.


Foto: Flickr

05 julho 2010

Rir é o melhor remédio


Adaptado daqui

Obama e o Photoshop



Esquerda: capa da The Economist. Direita: Foto sem o Photoshop. Comentário do Business Inseder: Obama parece mais deprimido sozinho.

Contador 3

Exame será obrigatório para requerer registro
Folha de São Paulo - 4 jul 2010

A PARTIR DE AGOSTO

Graduados em ciências contábeis e técnicos em contabilidade têm até 30/7 para requerer o registro profissional no Conselho Regional de Contabilidade sem precisar passar pelo Exame de Suficiência. O teste será obrigatório a partir de agosto e contará com questões dissertativas e de múltipla escolha.

A lista de documentos exigidos para o registro está disponível em www.crcsp.org.br [http://www.crcsp.org.br], em "Registro/Informações".

Contador 2

RAIO-X DA PROFISSÃO
Folha de São Paulo - 4 jul 2010

RAIO-X DA PROFISSÃO

Requisitos desejáveis

Afinidade com outros departamentos das empresas, como os de administração, direito e TI (tecnologia da informação) Atualização constante Criatividade Dinamismo Domínio de idiomas estrangeiros, especialmente inglês e espanhol Facilidade para falar em público Liderança Facilidade para trabalhar em equipe Poder de persuasão

Áreas mais carentes

Auditoria Contabilidade tributária Controladoria Gestão de custos Perícia contábil

Fontes: CFC, FEA-USP e PUC-SP

Contador 1

Mercado carece de contadores
Folha de São Paulo - 4 jul 2010
64% das empresas têm dificuldade de preencher vagas, diz pesquisa
CAROLINE PELLEGRINO

Apesar de contar com 412 mil profissionais registrados no CFC (Conselho Federal de Contabilidade), a área de ciências contábeis vive hoje um desafio: a falta de mão de obra qualificada no país.

A quantidade de formados, justifica o conselho, é insuficiente para atender à necessidade dos 5 milhões de empresas no Brasil.

Segundo a vice-presidente do CFC, Maria Clara Cavalcante Bugarim, a taxa de empregabilidade de contadores é superior a 90%. "O campo de trabalho é bastante vasto, e existe demanda em diversas áreas, como auditoria e controladoria", sinaliza.

Um levantamento da consultoria Manpower com 850 recrutadores de grandes empresas brasileiras dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná confirma a escassez. Pelo estudo, elaborado no primeiro trimestre de 2010, 64% das companhias indicaram dificuldade em preencher vagas.

A carência está ligada às peculiaridades das ciências contábeis, avalia o coordenador de pós-graduação em contabilidade da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), Edgar Cornachione.

"No país, há 50 atribuições que só podem ser exercidas por um profissional registrado, tais como avaliação patrimonial e implantação de plano de depreciação", afirma.

Segundo Cornachione, a demanda maior é por profissionais com ensino superior. "Neste momento de sofisticação da economia brasileira e de modernização da contabilidade, são necessárias pessoas dinâmicas e altamente qualificadas para acompanhar esse movimento", diz.

REQUISITOS

Exemplo disso, ressalta o chefe do departamento de ciências contábeis da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Gleubert Carlos Coliath, é a lei nº 11.638. Em vigor desde dezembro de 2007, ela traz práticas internacionais para o dia a dia das companhias brasileiras.

"O mercado precisa de pessoas que dominem idiomas, principalmente inglês e espanhol, e que acompanhem normas internacionais da contabilidade", pontua.

Graduado em ciências contábeis, Luiz Pegoraro, 25, acrescenta outra exigência -além de idioma estrangeiro e atualização- para que o profissional tenha sucesso: poder de convencimento.

"Antes, o profissional ficava fechado em uma sala contabilizando os números; hoje, é preciso que ele tenha persuasão para convencer os gestores", pondera Pegoraro, que atua no ramo de auditoria contábil na consultoria PricewaterhouseCoopers.

O salário para quem preenche os requisitos pode variar de R$ 1.500 para trainee a R$ 20 mil para "controller", profissional que fornece informações financeiras para gestores.

Efeito da vida moderna

Embora diversas pessoas afirmem que muitas tarefas ao mesmo tempo as tornam mais produtivas, as pesquisas mostram o oposto: quem faz muitas coisas ao mesmo tempo tem mais dificuldade de concentração e de excluir as informações irrelevantes, além de sofrer mais de estresse. Os cientistas estão descobrindo que mesmo depois de uma pessoa terminar as tarefas, o pensamento fragmentado e a falta de concentração persistem.


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