14 junho 2010
Teste #295
O conceito de ativo, como "futuro benefício, resultado de eventos passados, sob controle da entidade", tem sua origem:
Em 1962, no ARS #3 de Moonitz e Sprouse
Em 1973, com a criação do Fasb
Em 2002, com a Estrutura conceitual básica do Iasb
Resposta do Anterior: linha verde, Toyota. Azul, BP. Linha de baixo, Goldman Sachs. Fonte: aqui
Em 1962, no ARS #3 de Moonitz e Sprouse
Em 1973, com a criação do Fasb
Em 2002, com a Estrutura conceitual básica do Iasb
Resposta do Anterior: linha verde, Toyota. Azul, BP. Linha de baixo, Goldman Sachs. Fonte: aqui
Links
Fotografia conceitual
Gráfico sobre o resumo de cada país nas copas
Boas avaliações de alunos significa bons professores? aqui e aqui
Um prisioneiro de Guantanamo custa 2 milhões de dólares
Preço
Cobrar preço único não é bom para todas as empresas
Steven Pearlstein / THE WASHINGTON POST - O Estado de São Paulo - 14 jun 2010
Na noite anterior à formatura universitária de meu filho, no mês passado, nós fizemos planos para comemorar em um de seus restaurantes preferidos: o Fogo de Chão, uma daquelas churrascarias brasileiras onde eles servem rodízios com mais de uma dúzia de tipos de carne grelhada e se come tudo que conseguir. Meu filho Eli ficou um pouco em dúvida sobre a escolha do restaurante. Para ele, o preço único por tudo que se conseguir comer pareceu um grande negócio depois que ele se serviu pela terceira vez de uma suculenta alcatra e um contra-filé especial. Mas ele imaginou (corretamente, como se viu) que sua mãe e sua irmã jamais comeriam carne suficiente para justificar o alentado preço fixo que o restaurante cobra por cada refeição.
O restaurante reconhece que parte de seu atrativo especial está em oferecer “comida sem culpa” - sabendo que o preço será o mesmo não importa o que, ou quanto, se coma. A boa notícia para o Fogo de Chão é que há gente suficiente por aí que valoriza tanto esse prazer que está disposta a pagar mais do que se eles servissem à la carte.
Muitas outras empresas usam estratégias de preço único. Muitas seguradoras de saúde cobram o mesmo por planos familiares, independentemente do número de filhos envolvidos. O mesmo acontece nos negócios de telecomunicações, onde ligações telefônicas, acesso à internet e mensagens de texto ilimitados tornaram-se a norma.
Mas nem sempre foi assim. Alguns de nós se lembram de quando as ligações telefônicas de longa distância eram reservadas para noites e fins de semana, quando as tarifas eram mais baixas, ou de quando os provedores de acesso à internet cobravam com base em quanto tempo se gastava conectado.
Bolha. Tudo isso mudou durante a bolha de tecnologia dos anos 1990, quando se investiu tanto dinheiro na criação de capacidade excessiva de rede que o custo de oferecer a um cliente outra ligação, ou outro minuto de acesso à web, chegou perto de zero. O preço único “por tudo que se conseguir comer” fez todo o sentido para companhias que estavam se afogando em banda larga não utilizada, e com isso a oferta criou sua própria demanda.
Agora, graças à engenhosidade das indústrias de tecnologia e de telecomunicações, há tantas pessoas pedindo tantos serviços novos que as redes têm dificuldade para atendê-las - e os custos da capacidade adicional estão em rápida escalada. É por isso que a Comcast e outras operadoras de cabo estão pedindo mais flexibilidade para gerenciar suas redes para dar menos prioridade a serviços que monopolizam grande quantidade de banda larga - ou, no mínimo, cobrar tarifas mais altas de consumidores que usam esses serviços. E é por isso que a AT&T anunciou, na semana passada que estava abandonando seu preço único para uso ilimitado de serviços de transmissão de dados e de internet em suas redes, preferindo o tipo de precificação “escalonada” que Eli apreciaria.
O perigo dos subsídios cruzados é que pode surgir um competidor e capturar os consumidores sobretaxados e altamente lucrativos oferecendo um valor melhor. Ao mesmo tempo, ninguém vai querer levar essa lógica ao ponto de cobrar de cada cliente um preço diferente.
Mas, em cada ramo de atividade, há geralmente um meio termo feliz entre os extremos de um preço à la carte e um de “coma quanto puder”. Embora esse ponto ótimo mude constantemente em resposta a mudanças de custos, tecnologia e competição, minha opinião é que ele em geral envolve alguma forma de precificação escalonada. Num mercado realmente competitivo, um regime de preços que esteja constantemente tentando forçar os consumidores a consumirem mais ou menos do que eles realmente querem provavelmente não prevalecerá. / TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK
Obituário
O contador e as suas muitas horas produtivas
Folha de São Paulo - 14 jun 2010
ESTÊVÃO BERTONI- DE SÃO PAULO
Todos os dias, Antônio Lopes de Sá separava 16 horas para o trabalho. Isso explica como ele conseguiu escrever mais de 150 livros, 10 mil artigos e ainda atender, ao longo da carreira, 2.000 clientes.
Filho de pai português e mãe brasileira, ficou órfão de pai bem cedo e foi criado pela mãe, uma pintora, na periferia de Belo Horizonte (MG).
No começo, dividia-se entre os estudos e a ajuda ao tio, na funilaria. Como a família não tinha muitos recursos, usava os lápis até ficarem pequenos e não caberem mais nas mãos, de tão apontados.
Sem dinheiro para adquirir livros, pegava alguns emprestados. Mal sabia que, no futuro, teria uma biblioteca com cerca de 10 mil títulos.
Ainda jovem, trabalhou no setor administrativo de empresas como Mesbla e Esso.
Em 1946, formou-se em contabilidade e, 18 anos depois, doutorou-se em ciências contábeis, no Rio. Reconhecido internacionalmente por sua produção, acabaria se tornando um dos grandes nomes de sua área no Brasil.
Fundou algumas entidades em BH, como o Conselho Regional de Contabilidade.
Casou-se em 1949 com a primeira mulher, com quem teve três filhos. Seu segundo casamento veio em 1983.
Fora daquelas suas 16 horas, gostava de cozinhar receitas italianas e era um profundo conhecedor de vinhos.
Também foi um torcedor apaixonado pelo Cruzeiro.
Ultimamente, fazia trabalhos de perícia e auditoria. Pelo site que tinha, respondia gratuitamente as consultadas dos internautas.
Morreu na segunda, aos 83, de problemas cardíacos. Teve três filhos e seis netos.
Mais, aqui (Dica da Nelma Tibúrcio, grato)
Sustentabilidade e Redução de custo
No seu sentido mais pragmático, é principalmente sobre redução de custos - através da redução de resíduos, venda de componentes recicláveis e reaproveitamento subprodutos, como a borracha ou plástico para criar um novo produto. Para uma empresa grande, isso pode significar milhões de dólares em economias anuais.
"Quando estourou a sustentabilidade, ele estava na categoria de responsabilidade, algo que uma sociedade deve fazer porque era a coisa certa a fazer", disse Beth Lester, vice-presidente da Penn Schoen Berland Associates. Mas agora é também algo sobre como economizar dinheiro, afirmou.
O texto Products That Are Earth-and-Profit Friendly, do New York Times (Sindya Bhanoo, 11 de junho de 2010) traz alguns exemplos da Wal-Mart, Nike, entre outras empresas, que encontraram nos projetos ambientais, formas de reduzir custos.
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