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11 junho 2010

Futebol: Origem do Dinheiro


O gráfico mostra as receitas das maiores ligas de futebol do mundo. As ligas européias tiveram receitas de quase 16 bilhões de euros, segundo estimativa da Deloitte.

10 junho 2010

Rir é o melhor remédio


Risco

Principios de Contabilidade

Com data de 28 de maio de 2010, o Conselho Federal de Contabilidade aprovou a Resolução 1.282/10. Esta Resolução modifica a Resolução 750, de 1993 e foi publicada no Diário Oficial no dia 2 de junho.

Existiam no Brasil três arcabouços teóricos: a estrutura do Ibracon/CVM, a Resolução 750 do Conselho Federal de Contabilidade e a Estrutura Básica de Contabilidade, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

A estrutura do Ibracon/CVM é baseada na hierarquia de postulados (dois), princípios e convenções. Sua origem remota a década de setenta, quando o professor Sérgio de Iudícibus adaptou a estrutura da escola estadunidense. Com a criação do CPC, a estrutura do Ibracon/CVM perdeu o sentido de ser.

A Resolução 750 do CFC, de 1993, era uma tentativa de fazer frente à estrutura do Ibracon/CVM. Apesar da influencia da escola européia, é importante notar que nunca foi preocupação desta escola elencar “princípios”. A Resolução 750 adotou algumas questões conjunturais, como a preocupação com a atualização monetária, e tinha uma influencia jurídica, expressa no princípio da entidade. Entretanto, pessoalmente sempre achei essa Resolução confusa.

A Estrutura do CPC não utiliza o termo “princípio”, mas sim parte de pressupostos (regime de competência e continuidade) e características qualitativas das informações contábeis. (Estes aspectos são discutidos no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, cap. 4). Essa estrutura também foi aprovada pelo CFC, através da Resolução 1.121 (2008).

Assim, tínhamos algo esdrúxulo: o Conselho Federal de Contabilidade aprovou os Princípios Fundamentais de Contabilidade (Resolução 950, de 1993) e o Pronunciamento Conceitual Básico (Resolução 1.121, de 2008). Mais recentemente, o CFC aprovou normas do setor público, sustentando-se nos Princípios Fundamentais de Contabilidade - Resolução 950. Ou seja, claramente o CFC não assumiu uma postura de adotar de vez a Estrutura do CPC.

O ideal seria do CFC simplesmente revogar a Resolução 950. Em lugar disto, aprova-se a Resolução 1.282.

Talvez, um pouco envergonhado, o CFC não faz muito alarde da Resolução. Quando se realiza uma consulta direta no sítio do Conselho, digitando-se 1282 ou 1.282, não se encontra nenhuma notícia sobre a mesma. As razões podem estar nas justificativas encontrada para a aprovação da Resolução:

a) Processo de convergência das normas internacionais de Contabilidade discute a aplicabilidade da resolução 950
b) Necessidade de manter a Resolução 950 pelo fato de ser “referência para outros organismos normativos e reguladores brasileiros”
c) A relevância do conteúdo doutrinário, sendo alicerce para julgamento profissional da aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade
d) Necessidade de harmonização da Resolução 750 e da NBC T 1
e) Necessidade de alterar o termo “Princípios Fundamentais de Contabilidade”

Analisando os “considerandos” da Resolução 1.282 percebemos a dificuldade para explicar a solução encontrada pelo Conselho.

(Continua)

Teste #292

Uma das formas que os reguladores, como Banco Central, TCU e Ibama, possuem de exercer o seu poder é através da aplicação de multas. Entretanto, um levantamento do TCU mostrou que somente uma parcela das multas aplicadas são pagas. Este percentual é de:

0,6%
3,7%
50%

Resposta do Anterior: 92 bilhões. Em 2008 foi de 340 bilhões de dólares. Fonte: aqui

Links

Banco Central Europeu e bancos europeus: balanço

Apenas 4% das multas aplicadas pelos reguladores são pagas

Preço da felicidade: 60 mil dólares

Julgamento do corretor francês acusado de fraude

Documentos fiscais na mídia eletrônica

Senado aprova capitalização da Petrobrás

Deloitte no Brasil apresenta falhas, segundo o PCAOB

Emoção até o último minuto


Jan van Ours e Martin Tuijl pesquisaram mais de 1.500 partidas de futebol da Bélgica, Brasil, Inglaterra, Alemanha, Itália e Holanda, desde a década de 60. E analisaram o que ocorreu ao longo dos noventa minutos do jogo. (Country-specificic Goal-Scoring in the “Dying Seconds” of International Football Matches”)

Antes de prosseguir, é importante destacar que existem diversas pesquisas que associam futebol com métodos quantitativos. Algumas destas pesquisas são citadas no artigo. E atualmente estou lendo um livro sobre o assunto, denominado Soccernomics.

Voltando a pesquisa de van Ours e Tuijl, nas partidas analisadas, 92 foram decididas no último minuto do jogo, sendo 63 a favor e 29 contra os países estudados. Assim, das 240 partidas analisadas da seleção brasileira, cinco foram decididas no derradeiro minuto a favor da nossa seleção e uma contra; ou seja, 2,5% dos jogos tiveram gols no último minuto. Nos últimos cinco minutos, 30 partidas tiveram gol a favor e 15 contra, totalizando 19% dos jogos. Quando se compara com outros países, percebe-se que o desempenho do Brasil não se altera de forma expressiva no término do jogo. Dos 344 jogos da Alemanha, quase 10% tiveram gols no último minuto, sendo 19 a favor e 15 contra. Considerando os últimos cinco minutos, 24% dos jogos da seleção alemã tiveram gols nesta etapa.

Foto: Design you

Governança no Brasil

Brasil é eleito o país em desenvolvimento com a melhor governança corporativa
Raquel Landim, de O Estado de S. Paulo 10 jun 2010

SÃO PAULO - Alguns dos maiores fundos de investimento do mundo elegeram o Brasil a nação em desenvolvimento com a melhor governança corporativa para atração de recursos. Governança corporativa é um conjunto de procedimentos, políticas e leis que regulam a maneira como as empresas são dirigidas.

O País recebeu 71% dos votos de uma plateia de cerca de 350 investidores reunidos nesta quarta-feira, 9, em Toronto (Canadá) em um painel do encontro anual da Aliança Internacional de Governança Corporativa (ICGN, na sigla em inglês). O restante dos votos foram distribuídos entre China, com 15%, Índia, com 9%, e Coreia do Sul, com 5%.

O ICGN tem 480 membros em 45 países. Os investidores institucionais filiados a entidade administram cerca de US$ 9,5 trilhões em recursos. Entre os membros, está, por exemplo, o CalPERS - fundo de pensão dos funcionários públicos da Califórnia. É o maior fundo de pensão do mundo, com investimentos de US$ 55,2 bilhões em 2009.

(...) José Luiz Osório, ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) (...) atribui a melhora da percepção da governança corporativa do País às reformas microeconômicas realizadas, como as novas regulamentações da CVM, a instituição do Novo Mercado, e as reformas feitas pela Bovespa/BM&F. Segundo ele, as condições macroeconômicas também melhoraram e culminaram com a concessão do grau de investimento para o Brasil pelas agências de rating.