03 junho 2010
Custo de Extrair petróleo
Ipea: custo de extrair petróleo triplica de 2003 a 2008
Por Alessandra Saraiva
Os custos de extração do petróleo no País triplicaram em cinco anos. É o que revelou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que apresenta hoje no Rio o estudo "Perspectivas de desenvolvimento do setor petróleo e gás no Brasil". Segundo o instituto, do terceiro trimestre de 2003 para o terceiro trimestre de 2008, o custo de extração saltou de US$ 3,42 para US$ 10,42 por barril. De acordo com o levantamento, o aumento reflete não somente um cenário de escassez mundial de equipamentos e serviços, como também a expansão da fronteira petrolífera em direção a áreas mais inóspitas - no caso brasileiro, a exploração em alto-mar em profundidades cada vez maiores.
O Ipea avalia que, para dar conta dos custos elevados, será necessário "um imenso esforço de inovações tecnológicas, para maximizar o petróleo e o gás natural a serem produzidos", além de ênfase aos aspectos institucionais, políticos e regulatórios, visto que, com a fronteira de exploração e de produção do pré-sal, houve uma mudança radical nas condições de contorno da indústria brasileira do petróleo.
Na prática, para os pesquisadores do instituto, as descobertas recentes do pré-sal irão demandar a reorientação das diretrizes de política energética no Brasil. Entretanto, se houver esgotamento precoce das reservas pode ocorrer perda de competitividade, bem como atrofia dos demais setores econômicos, de acordo com o instituto.
O aumento nos custos provoca um aumento no ponto de equilíbrio. Ou seja, o preço do barril do petróleo precisa ser elevado o suficiente para que a extração seja viável financeiramente.
02 junho 2010
Teste #288
Você conhece fraude? Então responda as perguntas a seguir e depois confira seu grau de conhecimento:
1) Qual a percentagem de fraudes corporativas descoberta pelos auditores internos?
A. 2%
B. 10%
C. 14%
D. 25%
2) Os crimes do colarinho branco cometidos por proprietários e executivos em 2008 - com perdas média de 834,000 dólares - ultrapassaram os crimes cometidos por funcionários por que margem?
A. 2-1
B. 5-1
C. 9-1
D. 20-1
3) Muitas vezes, os fraudadores se entregam. Qual é o sinal mais comum de comportamento de alerta de fraude corporativa?
A. Reclamar das dificuldades financeiras
B. Recusar tirar férias
C. Amizade com fornecedores / clientes
D. Viver além de seus meios
4) Mais de 80% de todas as fraudes eram cometidas por funcionários em seis departamentos. Qual departamento liderou a lista, com 22% dos crimes e mediana perdas estimadas de $ 180.000?
A. Vendas
B. Contabilidade
C. Administração sênior
D. Compras
5) Um estudo mostrou que 80% dos fraudadores
A. Não têm condenações anteriores de fraude.
B. Passaram por pelo menos uma auditoria fiscal.
C. Eles têm atuado através de várias funções corporativas.
D. Eles mudaram de emprego pelo menos uma vez.
Resposta do anterior: Alemanha. Fonte: aqui
1) Qual a percentagem de fraudes corporativas descoberta pelos auditores internos?
A. 2%
B. 10%
C. 14%
D. 25%
2) Os crimes do colarinho branco cometidos por proprietários e executivos em 2008 - com perdas média de 834,000 dólares - ultrapassaram os crimes cometidos por funcionários por que margem?
A. 2-1
B. 5-1
C. 9-1
D. 20-1
3) Muitas vezes, os fraudadores se entregam. Qual é o sinal mais comum de comportamento de alerta de fraude corporativa?
A. Reclamar das dificuldades financeiras
B. Recusar tirar férias
C. Amizade com fornecedores / clientes
D. Viver além de seus meios
4) Mais de 80% de todas as fraudes eram cometidas por funcionários em seis departamentos. Qual departamento liderou a lista, com 22% dos crimes e mediana perdas estimadas de $ 180.000?
A. Vendas
B. Contabilidade
C. Administração sênior
D. Compras
5) Um estudo mostrou que 80% dos fraudadores
A. Não têm condenações anteriores de fraude.
B. Passaram por pelo menos uma auditoria fiscal.
C. Eles têm atuado através de várias funções corporativas.
D. Eles mudaram de emprego pelo menos uma vez.
Resposta do anterior: Alemanha. Fonte: aqui
Ritmo das mudanças
Em What's New? Don't Ask, Sarah Johnson (CFO Magazine, 1 de junho de 2010) apresenta uma visão interessante: o ritmo das mudanças contábeis e a dificuldade das empresas em acompanhar.
Nas áreas financeiras das empresas, as alterações constantes nas normas contábeis têm gerado fadiga, hora extra e dificuldade de acompanhar. E, segundo Johnson, dificilmente isto irá mudar no médio prazo, podendo agravar, nos Estados Unidos, em razão do processo de convergência.
Algumas alterações pendentes regra, como os que envolvem o reconhecimento de receita e apresentação das demonstrações financeiras, pode ter fortes efeitos em cascata por possivelmente alterar as métricas utilizadas nos contratos de dívida e os planos de compensação, e colocando novas exigências sobre os serviços fora do financiamento, incluindo TI, investidor relações e recursos humanos.
O impacto deste cenário depende do porte da empresa. Em pequenas empresas de contabilidade, não existe recursos humanos suficiente para acompanhar todas as normas. Nestas, deve-se estabelecer prioridades. Mas em outras empresas, não basta acompanhar, mas também ajudar a determinar as novas normas. Isto inclui apresentar sugestões no processo de elaboração das novas regras e atuar como um local de teste.
O texto de Johnson não diz, mas o ritmo das mudanças termina sendo injusto com as empresas que não conseguem manter-se atualizadas.
Nas áreas financeiras das empresas, as alterações constantes nas normas contábeis têm gerado fadiga, hora extra e dificuldade de acompanhar. E, segundo Johnson, dificilmente isto irá mudar no médio prazo, podendo agravar, nos Estados Unidos, em razão do processo de convergência.
Algumas alterações pendentes regra, como os que envolvem o reconhecimento de receita e apresentação das demonstrações financeiras, pode ter fortes efeitos em cascata por possivelmente alterar as métricas utilizadas nos contratos de dívida e os planos de compensação, e colocando novas exigências sobre os serviços fora do financiamento, incluindo TI, investidor relações e recursos humanos.
O impacto deste cenário depende do porte da empresa. Em pequenas empresas de contabilidade, não existe recursos humanos suficiente para acompanhar todas as normas. Nestas, deve-se estabelecer prioridades. Mas em outras empresas, não basta acompanhar, mas também ajudar a determinar as novas normas. Isto inclui apresentar sugestões no processo de elaboração das novas regras e atuar como um local de teste.
O texto de Johnson não diz, mas o ritmo das mudanças termina sendo injusto com as empresas que não conseguem manter-se atualizadas.
Créditos Tributários
Créditos tributários são legais, diz BM&FBovespa
Folha de São Paulo - 2/6/2010 - LEONARDO SOUZA
Em conferência telefônica internacional, o presidente da BM&FBovespa, Carlos Kawall, afirmou ontem que os créditos tributários apurados a partir da união da BM&F com a Bolsa de São Paulo, em 2008, são legais.
Kawall negou que a companhia esteja sob fiscalização formal da Receita Federal. Ele admitiu, contudo, que o fisco pediu informações sobre a fusão das duas companhias.
Conforme a Folha revelou ontem, equipe especial de quatro auditores já iniciou diligências na BM&FBovespa e solicitou diversos dados de sua contabilidade.
O fisco suspeita que a Bolsa tenha feito incorporações somente para gerar ágio, benefício que pode ser abatido da base de cálculo do IR e da CSLL. Kawall disse que as incorporações decorreram naturalmente da fusão.
A Bolsa chegou a um ágio de R$ 16,3 bilhões, conforme fato relevante de outubro de 2008. Isso significa deixar de pagar R$ 5,54 bilhões em IR (25%) e CSLL (9%).
Kawall disse ontem que, com base em novos cálculos de especialistas, o valor do ágio foi refeito para R$ 13,3 bilhões -crédito de R$ 4,5 bilhões. Ele informou também que já foram abatidos R$ 458 milhões de tributos.
Analistas de bancos estrangeiros, como JPMorgan e HSBC, perguntaram o que a Bolsa fará caso a Receita aplique um auto de infração.
Kawall respondeu que não acha esse cenário provável, mas que, se ocorrer, a empresa contestará a multa.
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