Durante o torneio de tênis de Roland Garros, o número dois do ranking, o espanhol Nadal, estava usando um relógio criado por Richar Mille. O relógio, de nome RM027, é feito de carbono, titânio e Lital, um composto de contém lítio, alumínio, cobre, magnésio e zircônio. Além disto, possui engrenagens para maior precisão na sua função. A produção foi limitada em 50 unidades. Pesa 20 gramas, que para um tenista é importante. Image, caso leitor, quanto deve custar este relógio, pela descrição acima? (Ou então, se você fosse rico como Nadal, quanto pagaria por este relógio?)
100 mil dólares
250 mil dólares
500 mil dólares
Resposta do Anterior: R$1,59. Fonte: aqui
26 maio 2010
Auditores e a Crise
Auditores entram na mira das autoridades europeias
Autor(es): Rachel Sanderson, Financial Times, de Londres
Valor Econômico - 26/05/2010
Michel Barnier, o novo comissário de Mercado Interno da Comissão Europeia, recentemente colocou as firmas de auditoria em alerta vermelho no Reino Unido.
Os bancos, fundos hedge e agências de avaliação de crédito foram apontados como alguns dos responsáveis pelo desencadeamento da crise financeira, mas Barnier agora está "convencido" de que é a vez das firmas de auditoria serem colocadas sob o microscópio das autoridades reguladoras europeias. "Essa convicção é reforçada pelas dúvidas levantadas recentemente no contexto da auditoria do banco americano Lehman Brothers", disse.
Até a publicação do relatório do promotor público americano Anton Valukas sobre o colapso do Lehman, alguns auditores vinham dizendo que comparado às turbulências pós-Enron, os dois últimos anos foram uma "crise boa".
Mas desde a publicação do relatório de Valukas em março, que criticou os auditores do Lehman Brothers, a Ernst & Young, as atenções reguladoras e políticas sobre o setor de auditoria no Reino Unido e outros países se intensificaram. Os auditores agora enfrentam investigações da Comissão Europeia, do Comitê de Informações Financeiras britânico e da nova coalizão entre os conservadores e os liberais no Reino Unido. Uma investigação desencadeada por críticas do comitê legislativo do Tesouro do governo britânico anterior também está chegando ao fim.
Além disso, num caso não relacionado à crise financeira, mas que provavelmente vai intensificar as atenções sobre a profissão, o Joint Disciplinary Scheme do Reino Unido deverá apresentar em breve seu esperado veredito sobre uma das mais contenciosas e duradouras sagas empresariais já registradas no país: o colapso da Equitable Life uma década atrás e o papel desempenhado por seus auditores, mais uma vez a Ernst & Young.
Como resultado, executivos graduados dos quatro maiores grupos de contabilidade do mundo - PwC, Deloitte, KPMG e Ernst & Young -, que juntos auditam mais de 90% das maiores empresas do mundo, dizem estar esperando uma atenção maior sobre suas atividades nos próximos meses do que em qualquer outro período desde os escândalos contábeis da Enron, WorldCom e Parmalat.
Jeremy Newman, presidente da BDO International, um dos seis maiores grupos de contabilidade do mundo, diz que esse "escrutínio renovado" também deverá reviver as discussões anteriores sobre o que os usuários podem esperar de uma auditoria e a chamada "lacuna de expectativa" que existe entre os auditores e muitos investidores. "Precisamos reconhecer que a natureza do negócio mudou. Ele está mais rápido, mais conectado e mais globalizado, e muito diferente da natureza que tinha no século passado, e sendo assim é correto perguntar se a auditoria vem acompanhando essa mudança. A resposta pode ser 'sim' ou 'não', mas é uma pergunta válida a ser feita."
A questão mais ampla a ser debatida hoje é parecida com a da era pós-Enron. Será que os auditores, assim como as agências de avaliação de crédito, sofrem de um potencial conflito de interesses pelo fato de serem pagos por aqueles que julgam, que podem lhes conceder outros trabalhos?
Essa questão foi levantada pelo relatório do examinador do Lehman Brothers, que revelou o agora infame truque contábil chamado Repo 105, que permitiu ao Lehman maquiar suas contas. A E&Y, que ganhou US$ 31 milhões do Lehman, nega qualquer irregularidade e parece ter seguido as normas contábeis dos Estados Unidos.
Com honorários desse porte disponíveis, políticos e autoridades reguladoras estão avaliando se esses auditores são tentados a partir para práticas que atendem as regras, mas podem apresentar um quadro enganoso sobre a saúde financeira de um cliente.
A falha da profissão em mostrar problemas no setor bancário vêm levantando dúvidas sobre qual é a real utilidade das auditorias, e se todo o parecer de auditoria não exigiria uma reorganização para ser mais prospectivo.
Os auditores respondem afirmando que fazem o que é exigido deles pelas leis que governam sua profissão e a discussão surgiu de um mal-entendido fundamental sobre o que uma auditoria envolve. Segundo afirmam eles, não se trata de uma previsão detalhada do futuro.
Michael Izz, executivo-chefe do Instituto dos Auditores Independentes da Inglaterra e País de Gales, diz: "Acho que há coisas que podemos fazer melhor. O valor da auditoria nos mercados de capitais modernos ainda é muito importante, mas se há algo que podemos discutir para tornar os serviços de auditoria mais úteis, então o diálogo precisa ser aberto".
Os contadores também estão cientes de que se ficar provado que o setor não está sendo eficiente, desta vez ele poderá enfrentar por uma regulamentação internacional ou pan-regional mais rígida, uma medida que a Comissão Europeia vê com bons olhos.
Especialistas não descartam isso, mas afirmam que o resultado mais provável é que nos auditores acabarão fornecendo mais informações aos investidores, em troca de algum relaxamento nas leis de responsabilidade.
Guy Jubb, da Standard Life Investment, que gerencia 138,7 bilhões em ativos, diz que se as forças do mercado não conseguirem uma mudança, "então o caso da intervenção reguladora para resolver o problema da estrutura do mercado de auditoria se tornará ainda mais premente".
Enviado por Caio Tibúrcio
Teste #283
Um posto de gasolina do Distrito Federal resolveu fazer uma campanha contra a elevada carga tributária na gasolina. Em geral o litro de gasolina no DF é de 2,64 reais, mas sem os impostos o preço ficou:
R$2,24
R$1,89
R$1,59
Resposta do Anterior: Wyclef Jean. Fonte: Making one key-stroke too many. The Economist
Fonte da Foto: Ffffound
Custo da Produtividade
A empresa Google, ao comemorar o 30o. aniversário do Pac-Man, colocou o jogo na sua página. Muitas pessoas rememoraram (ou conheceram) o jogo viciante. Uma estimativa feita nos Estados Unidos mostrou uma perda econômica de 120,4 milhões de dólares em razão da redução da produtividade.
No El Blog Salmon os seguintes comentários pertinentes sobre esta medida:
=> Parte da premissão que todos os usuários são produtivos no tempo que estão jogando o Pac-Man
=> Nem todos os trabalhadores possuem a mesma qualificação ou o mesmo custo por hora
Adicionaria um outro aspecto: em muitos trabalhos, uma pequena pausa, com uma distração, pode ser relevante para a produtividade. Isto ocorre principalmente nos trabalhos intelectuais. Assim, em lugar de prejudicar, o Pac-Man pode ter ajudado a aumentar a produtividade.
De qualquer forma, este é um exemplo interessante de como a questão da mensuração pode ser muito mais complexa do que parece.
No El Blog Salmon os seguintes comentários pertinentes sobre esta medida:
=> Parte da premissão que todos os usuários são produtivos no tempo que estão jogando o Pac-Man
=> Nem todos os trabalhadores possuem a mesma qualificação ou o mesmo custo por hora
Adicionaria um outro aspecto: em muitos trabalhos, uma pequena pausa, com uma distração, pode ser relevante para a produtividade. Isto ocorre principalmente nos trabalhos intelectuais. Assim, em lugar de prejudicar, o Pac-Man pode ter ajudado a aumentar a produtividade.
De qualquer forma, este é um exemplo interessante de como a questão da mensuração pode ser muito mais complexa do que parece.
Frase
Ao analisar o fato de que policiais de Nova Iorque estão se aposentando com salários superiores ao que recebiam na ativa, Edward Glaeser, economista de Harvard, em Transparency for the Public Sector (New York Times, 25 de maio de 2010), afirmou
Os políticos não são somente a favor de atrasar a remuneração; eles também são favoráveis a formas de remuneração que são particularmente muito difíceis das pessoas avaliarem. Governantes adoram ofuscação.
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