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06 abril 2010

Devedores Duvidosos



Desde janeiro no comando da Serasa Experian, [Ricardo] Loureiro era o responsável pela unidade de negócios pessoa física da empresa [Serasa Experian], até sua promoção. Não por acaso, portanto, ele defende da aprovação, pelo Congresso Nacional, do chamado cadastro positivo, uma alternativa à pratica vigente na concessão de crédito, baseada apenas em informações negativas sobre os indivíduos. " A metodologia atual trabalha apenas com os dados do sistema bancário e não se sabe quanto o cidadão tem de dívidas no comércio e nas empresas de serviço, com o pagamento das contas de luz, água e telefone, por exemplo", diz Loureiro. Com a mudança metodológica trazida pelo cadastro positivo, Loureiro acredita que 26 milhões de brasileiros poderiam ser incluídos no sistema de crédito.

Como derrubar os índices de calote no Brasil - Clayton Netz – Estado de São Paulo – 1º. De Abril de 2010

aqui)


Foto, aqui

05 abril 2010

Transparência

Publiquei anteriormente que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) está evidenciando os salários dos seus servidores. Aqui você pode ter acesso a relação dos funcionários e os seus salários. Alguns servidores ganham acima de vinte mil reais por mês e muitos deles com salários de cinco dígitos.

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #256

O anúncio de empregos na área de contabilidade subiu, nos Estados Unidos, 12% em um ano. As ofertas só perdem para o setor de Saúde, Varejo, Tecnologia da Informação e Serviços Financeiros e Bancários. O número está próximo de:

120 mil ofertas de emprego
15 mil ofertas de emprego
5 mil ofertas de emprego

Resposta: Curitiba. São mais de 2 milhões de funcionários. A população de Curitiba é de 1,8 milhão de habitantes

Links

O problema da contabilidade da Dell e a visita da SEC

A corrupção boa e a corrupção ruim (?)

Sete palavras idiotas do mundo dos negócios (inclui sinergia)

Por que o preço dos trabalhos das empresas de auditoria estão caindo?

Nomear uma celebridade para o board de uma empresa valoriza a ação

Ainda sobre a IFRS

Um artigo muito interessante, de J Edward Ketz (Contrary Opinions on IFRS) apresenta algumas reflexões sobre a adoção das normas internacionais por parte dos Estados Unidos. O texto é uma análise crítica e se posiciona contrário ao uso das normas internacionais por algumas razões interessantes. Logo de início Ketz afirma que:

O leitor deve lembrar que este estudo anterior apenas fornece uma lista de afirmações não comprovadas sobre a contabilidade baseada em princípios, incluindo uma maior comparabilidade para os investidores e redução nos custos de capital para as empresas. Ao invés de apresentar prova, a SEC apenas enumera os artigos de fé.

Este ponto é interessante, já que as afirmações sobre as vantagens da IFRS são frases repetitivas, com baixo nível de cientificidade. É o que Ketz chama de "artigos de fé".

Outro aspecto importante, já debatido anteriormente neste blog, é sobre o financiamento do Iasb. Enquanto a SEC é financiada pelo governo, o financiamento do Iasb é proveniente de doações. (Apenas lembrando, o balanço recente do Iasb mostrou que grande parte das doações são das grandes empresas de auditoria). Ketz, ao lembrar isto, pergunta:

Você acha que talvez, apenas talvez, os doadores querem algo em troca? 

Uma questão apresentada é o efeito da IFRS em outras áreas, fora do domínio da SEC.

IFRS poderia ter efeitos desconhecidos em outras áreas de investimentos, o domínio da SEC. Por exemplo, as demonstrações financeiras são utilizadas pela indústria e os reguladores antitruste e federal e órgãos estaduais de tributação. Será que uma adoção do IFRS ter um efeito perverso das políticas nacionais e estaduais?

Ativos são bens e direitos?

De uma maneira resumida, os professores costumam dizer que ativos são bens e direitos. Entretanto, alguns livros não consideram esta a definição de ativo.

Um ativo deve ser algo que pode produzir riqueza, no futuro, para a entidade. A essência desta definição é proveniente da literatura estadunidense. Recentemente foi incorporada a Estrutura Conceitual Básica do CPC; então podemos dizer que trata de uma definição também aceita na nossa contabilidade.

A questão de ativo não ser bens e direitos é que esta definição é ampla demais. Alguns bens e direitos da entidade não têm nenhuma probabilidade de gerar riqueza e por isto não devem ser considerados como ativo.

Considere o caso de um cheque que a entidade recebeu de terceiro. Após o recebimento, descobriu-se que o cheque é falsificado. Apesar de ser um direito, o cheque não pode ser considerado um ativo, pois não irá produzir riqueza para a empresa no futuro.

Outra situação é um computador existente na empresa. Mesmo sendo um bem, se o computador for defasado e não estiver em uso nas atividades da entidade, ele não pode ser um ativo.

Provavelmente dizer que ativo é um bem e direito, apesar de errôneo, tem sido usado por dois motivos. Primeiro, é uma definição muito mais fácil do que a existente na Estrutura Conceitual Básica do CPC. A segunda razão é que talvez alguns professores não consideram a imprecisão da definição de "bens e direitos" relevante o suficiente para incomodar os seus alunos.