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O gráfico mostra o número de países que tiveram problemas com a dívida externa (defaults), por períodos de vinte anos. A América Latina foi sempre destaque (negativo) em quase todos os períodos, mas nos últimos vinte anos parece ser uma exceção.

O efeito, a médio prazo, é que os países que tiveram default pagam mais pelos empréstimos, nos anos seguintes, do que países com mesma relação dívida/PIB. Além disto, parece que o default afeta o crescimento econômico. Entretanto, um texto da The Economist (Default Settings) lembra que provavelmente os efeitos são menores do que o esperado. Ou, o mercado tem memória curta.

Uma imagem, três interpretações

Uma imagem vale mais que mil palavras?


Fonte: aqui

Estatais

Economist critica Telebrás
Estado de Sao Paulo - 31 de março de 2010| 19h48|
Por Renato Cruz


Os planos de trazer de volta a Telebrás já repercutem mal fora do País. A revista britânica The Economist (em inglês) traz na sua edição desta semana uma matéria sobre o fortalecimento do discurso estatizante do governo antes das eleições presidenciais.

Sobre a Telebrás, a revista diz:

“Lula criou oito novas estatais. A maioria são empresas pequenas para tarefas específicas, como pesquisa em energia. Uma proposta recente de reviver a Telebrás, a defunta estatal monopolista de telecomunicações, para oferecer serviços de internet em banda larga para os pobres, parece diferente. O setor privado não fornece serviços em áreas rurais e pobres, porque o investimento necessário não seria lucrativo. Isso irrita o governo, que considera o acesso à internet uma questão de ‘cidadania’. Mas, ao invés de subsidiar os consumidores para encorajar as companhias a investir, o governo quer ele próprio entrar no mercado.”

O artigo contrapõe o papel exercido pelos bancos oficiais na crise ao desempenho de instituições privadas, que também foram bem, e ao fracasso de outras estatais. Sobre a Telebrás, a revista ainda destaca:

“A Telebrás e suas subsidiárias regionais eram tão ineficientes que criaram um mercado secundário vigoroso para linhas telefônicas. Em seus 30 anos de existência, elas instalaram 10 milhões de telefones fixos e registraram 1 milhão de telefones móveis. Desde que foram vendidas há 15 anos, o Brasil instalou 40 milhões de telefones fixos e agora tem mais de 174 milhões de celulares.”

A Economist espera que o discurso estatizante seja retórica de campanha, mas vê sinais de que o próprio presidente Lula, “que muitos esperam que continue como o poder por trás do trono se a senhora Rousseff ganhar”, passou a acreditar na necessidade de um Estado mais forte.

Isto importa?

Foi pelo Twitter que Luiza Helena Trajano, presidente da rede de varejo Magazine Luiza, decidiu quebrar o silêncio após a fusão entre Ricardo Eletro e Insinuante.

"Recebi com tranquilidade a notícia da mais nova fusão do varejo. O mercado vai assistir a muitos movimentos como esse", tuitou a empresária.

E disse mais: "Começamos o ano muito bem. Nossa previsão para 2010 é faturar R$ 5 bilhões, o que manterá o Magazine Luiza em segundo lugar no varejo."

O Magazine Luiza negociou a compra do controle da Insinuante, assim como tentou a compra do Ponto Frio, que acabou sendo adquirida pelo Grupo Pão de Açúcar.

O Magazine Luiza faturou no ano passado R$ 3,8 bilhões, um resultado 18,7% superior ao de 2008. Para atingir a meta deste ano, a empresa terá de crescer mais de 30% ao ano em vendas. Por enquanto, os planos estão sendo realizados.

"Nos primeiros três meses, crescemos 35%. E planejamos mais 30 lojas para São Paulo, em 2010", tuitou a empresária.

Ricardo Eletro e Insinuante também estão prevendo um faturamento de R$ 5 bilhões neste ano. Se mais nenhuma fusão acontecer, vai ganhar a posição quem realmente for eficiente em vendas.

Magazine Luiza não vai perder o segundo lugar, garante Luiza Trajano - Regiane de Oliveira – Valor Econômico


 

Para a gestão financeira da empresa, o que é relevante não é o valor do faturamento, mas a geração de valor. Apesar de o faturamento trazer benefícios indiretos, como poder de negociação com os fornecedores, percebe-se que o torna valioso para o empresário é o "poder" de ser o maior.

31 março 2010

Evidenciação de Salário no Setor Público

O Superior Tribunal de Justiça, STJ, divulgou, no dia de hoje (31 de março de 2010), os salários dos seus funcionários. A evidenciação não associava o nome da pessoa ao salário, mas colocava os valores em cada seção/gabinete do STJ. A abertura dos salários provavelmente resultou de pressões do CNJ.

Entretanto, no período da tarde, a página do STJ saiu do ar. (E até o momento desta postagem continua fora do ar) Provavelmente ocorreu um recuo do STJ na evidenciação, já que os valores apresentados mostravam que o salário médio daquele órgão era razoavelmente elevado em relação aos outros poderes. Além disto, era possível verificar a existência de salários acima do limite legal.

Rir é o melhor remédio


Fonte: New Yorker