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06 março 2010

Pesquisa em Contabilidade

Dois artigos sobre pesquisa na área de Contabilidade. A primeira, sobre os egressos dos doutorado da USP. A segunda, sobre a produção científica:


 

O estudo objetiva analisar as redes de pesquisa dos egressos do curso de Doutorado em Ciências Contábeis da FEA/USP. A pesquisa documental foi realizada nos currículos Lattes dos doutores em controladoria e contabilidade, formados pela Universidade de São Paulo, no período de 1962 a 2008. Da população de 185 doutores do Doutorado de Ciências Contábeis da FEA/USP, uma amostra de 158 foi selecionada, pois 27 currículos Lattes não estavam disponíveis. Na análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva para quantificação da produção científica dos doutores, conforme informações disponíveis nos currículos Lattes. Para análise das redes de pesquisa entre os egressos, utilizou-se o software UNICET®. Os resultados da pesquisa evidenciam as instituições que os egressos estão vinculados atualmente, as funções que exercem nestas instituições, a produção científica dos egressos no período de 1998 a 2008 e as redes de pesquisa predominantes entre os egressos. Constatou-se que a Universidade de São Paulo concentra o maior número de docentes egressos e que a produção científica dos doutores pesquisados está predominantemente publicada em anais de congressos. Quanto às redes, observou-se que estabelecem redes de cooperação com predomínio de ligações fracas em livros, capítulos de livros e textos de revistas/jornais, porém relações de cooperação fortes na publicação de artigos em periódicos. Conclui-se que há ainda necessidade de um fortalecimento nas redes estabelecidas entre os egressos analisados para proporcionar um aprimoramento científico na área contábil.


 

REDES DE PESQUISA ENTRE OS EGRESSOS DO DOUTORADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA FEA/USP - Ilse Maria Beuren, Sabrina do Nascimento, Vanderlei dos Santos, Silene Rengel


 

Este artigo efetua uma pesquisa bibliométrica das publicações em eventos e periódicos brasileiros das áreas de Contabilidade e Administração, com a finalidade de mapear e analisar a utilização da Análise Envoltória de Dados (DEA). A DEA representa uma metodologia, baseada em programação matemática, que busca avaliar o desempenho de unidades operacionais homogêneas, considerando múltiplos inputs (entradas ou insumos ou indicadores do tipo quanto menor, melhor) e múltiplos outputs (saídas ou produtos ou indicadores do tipo quanto maior, melhor). Apesar de bastante difundida no exterior, tem aplicação ainda recente e restrita no Brasil. Dessa forma, este estudo tem o intuito de oferecer um panorama dos estudos realizados e constituir-se em base de referência para estudos futuros. Os resultados revelam que nas áreas de Contabilidade e Administração a aplicação de DEA se encontra em uma fase embrionária, onde as publicações se encontram migrando da concentração em eventos para a divulgação em periódicos.


 

MAPEAMENTO E ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA DA UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS (DEA) EM ESTUDOS EM CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO - Marcelo Alvaro da Silva Macedo, Silvia Pereira de Castro Casa Nova, Katia de Almeida

Telebrás

Telebrás volta a ter passivo a descoberto
Téo Takar, de São Paulo - Valor Econômico - 5/3/2010

A Telebrás, cujas ações voltaram a estar em evidências nos últimos meses, registrou prejuízo líquido de R$ 20,6 milhões em 2009 e voltou a ficar com patrimônio líquido negativo - dívidas maiores que os ativos. Ao fim de dezembro, o passivo a descoberto da empresa era de R$ 16,7 milhões.

Em dezembro de 2008, após receber um aporte de capital de R$ 200 milhões do governo federal, a companhia ficou com patrimônio líquido positivo, em R$ 3,8 milhões. Naquele ano, o prejuízo da empresa havia sido de R$ 31,78 milhões.

Sem novos aportes, e sem atividade operacional que gere receita, o balanço da Telebrás consiste basicamente em despesas com pessoal e manutenção de sua estrutura administrativa.

A empresa contabilizou apenas R$ 181 mil como receitas operacionais no ano passado. Já as despesas operacionais somaram R$ 18,4 milhões. A companhia encerrou 2009 com 227 funcionários, sendo que 223 estão cedidos à Anatel e a outros órgãos do setor.

Apesar de estar parada há mais de uma década, a reativação da estatal tem sido cogitada pelo governo, como forma de viabilizar o Plano Nacional de Banda Larga, que pretende levar o acesso de internet em alta velocidade para locais que não são atendidos pelas operadoras privadas. A possibilidade de uso da empresa para gerenciar essa rede fez as ações da companhia disparar nos últimos meses.

Cada vez mais prodígios



A lista dos vinte e quadro jogadores de xadrez que obtiveram o título de Grande Mestre, o reconhecimento da qualidade de um enxadrista, apresentam algumas curiosidades. O jogador mais jovem a conseguir este feito foi Sergey Karjakin, da Ucrânia, que em 2002, com 12 anos e 7 meses, obteve o título de GM. Dois anos depois, com 13 anos e 3 meses e 27 dias, Magnus Carlsen, da Noruega e atual número 1 do ranking, também obteve o título de Grande Mestre. E dois anos depois Parimarjan Negi, um indiano, também conseguiu este feito, também com 13 anos e 3 meses, mas com 22 dias.

O 24º. da lista de jovens prodígios é Bobby Fisher, que em 1958, com 15 anos e 6 meses e 1 dia, obteve seu título. Bobby Fisher, por sinal, é o único campeão mundial desta lista, e também o único que obteve antes da década de noventa. O feito de Fisher merece ser louvado já que foram necessários 36 anos para que outro jogador obtivesse o título de Grande Mestre mais cedo que ele.

A figura mostra a distribuição dos prodígios do xadrez ao longo das décadas. Dos vinte e quatro enxadristas mais jovens, 18 obtiveram o título de GM no novo milênio.
Esta distribuição tem uma justificativa: a difusão dos programas de xadrez, que permitem que um jovem enxadrista possa treinar sem precisar jogar com jogadores mais fortes que moram perto da sua casa.

Outro ponto interessante da lista é que a mesma registra quatro países com três enxadristas (Hungria, Índia, Ucrânia e EUA), dois países com dois enxadristas (China e França) e o restante com um enxadrista (incluindo um jogador do Peru). Ou seja, é uma lista bem democrática, mostrando o poder dos programas de xadrez. Considerando a antiga URSS, o número de prodígios seriam cinco, indicando que o predomínio soviético no xadrez talvez seja coisa do passado.

Mas a lista ainda registra a participação de duas mulheres somente: Judith Polgar, da Hungria, e Koneru, da Índia. Por enquanto.

Finalmente, para se ter uma idéia sobre a dificuldade de obtenção do título de Grande Mestre, o Brasil, 27º. País no xadrez, possui 7 GMs.

05 março 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Links

Links sobre contabilidade de blogs nacionais.


 

Ritmo diferente na convergência: Brasil x EUA

IFRS para pequenas empresas

10 de novembro: dia do contador

A questão do valor justo

Pesquisa do IFAC: acredita-se nas normas internacionais

Livro Big Brother Fiscal

Conservadorismo

Este trabalho investiga se a regulação afeta o nível de conservadorismo contábil no Brasil. Como proxy de regulação, adotou-se a existência de agência nacional reguladora (ANR), legislação específica (LE) ou plano de contas normatizado (PCN). Como proxy de conservadorismo, foram utilizados dois modelos desenvolvidos por Basu (1997). A amostra estudada contemplou as empresas brasileiras de capital aberto, cujos dados estavam disponíveis no Economática® para o período de 1996 a 2006. Os testes realizados envolveram regressões em painel, onde os modelos de Basu (1997) foram rodados com a introdução de uma dummy para captar o impacto da regulação. Os resultados obtidos pelos dois modelos de conservadorismo adaptados às três dummies de regulação não permitem inferir nenhum impacto. Assim, esta pesquisa contribui com a literatura no sentido de não corroborar a hipótese de que a regulação aumenta o conservadorismo. Uma possível explicação para esse cenário é que o Brasil possui outros fatores, tais como ambiente institucional e alta concentração acionária, que podem explicar o nível de conservadorismo. Com isso, o "efeito país" pode ter comprometido o "efeito regulação". Para testar essa alegação, seria interessante replicar este estudo em outros países code-law e compará-los aos países common law.

O IMPACTO DA REGULAÇÃO NO CONSERVADORISMO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA - Rosilda Aparecida da Costa, Fábio Moraes da Costa, Ézio Carlos Silva Baptista, Gustavo Amorim Antunes


 

Teste #242

Os países estrangeiros são responsáveis por 25% da dívida dos EUA. Japão e China possuem, juntos, cerca de 1,5 bilhão de títulos. E o Brasil é um dos maiores credores desta dívida. O valor que nosso país possui é de aproximadamente:

$250 bilhões de dólares
180 bilhões de dólares
100 bilhões de dólares

Resposta do Anterior: débito - crédito