06 março 2010
Cada vez mais prodígios
A lista dos vinte e quadro jogadores de xadrez que obtiveram o título de Grande Mestre, o reconhecimento da qualidade de um enxadrista, apresentam algumas curiosidades. O jogador mais jovem a conseguir este feito foi Sergey Karjakin, da Ucrânia, que em 2002, com 12 anos e 7 meses, obteve o título de GM. Dois anos depois, com 13 anos e 3 meses e 27 dias, Magnus Carlsen, da Noruega e atual número 1 do ranking, também obteve o título de Grande Mestre. E dois anos depois Parimarjan Negi, um indiano, também conseguiu este feito, também com 13 anos e 3 meses, mas com 22 dias.
O 24º. da lista de jovens prodígios é Bobby Fisher, que em 1958, com 15 anos e 6 meses e 1 dia, obteve seu título. Bobby Fisher, por sinal, é o único campeão mundial desta lista, e também o único que obteve antes da década de noventa. O feito de Fisher merece ser louvado já que foram necessários 36 anos para que outro jogador obtivesse o título de Grande Mestre mais cedo que ele.
A figura mostra a distribuição dos prodígios do xadrez ao longo das décadas. Dos vinte e quatro enxadristas mais jovens, 18 obtiveram o título de GM no novo milênio.
Esta distribuição tem uma justificativa: a difusão dos programas de xadrez, que permitem que um jovem enxadrista possa treinar sem precisar jogar com jogadores mais fortes que moram perto da sua casa.
Outro ponto interessante da lista é que a mesma registra quatro países com três enxadristas (Hungria, Índia, Ucrânia e EUA), dois países com dois enxadristas (China e França) e o restante com um enxadrista (incluindo um jogador do Peru). Ou seja, é uma lista bem democrática, mostrando o poder dos programas de xadrez. Considerando a antiga URSS, o número de prodígios seriam cinco, indicando que o predomínio soviético no xadrez talvez seja coisa do passado.
Mas a lista ainda registra a participação de duas mulheres somente: Judith Polgar, da Hungria, e Koneru, da Índia. Por enquanto.
Finalmente, para se ter uma idéia sobre a dificuldade de obtenção do título de Grande Mestre, o Brasil, 27º. País no xadrez, possui 7 GMs.
05 março 2010
Links
Links sobre contabilidade de blogs nacionais.
Ritmo diferente na convergência: Brasil x EUA
10 de novembro: dia do contador
Conservadorismo
Este trabalho investiga se a regulação afeta o nível de conservadorismo contábil no Brasil. Como proxy de regulação, adotou-se a existência de agência nacional reguladora (ANR), legislação específica (LE) ou plano de contas normatizado (PCN). Como proxy de conservadorismo, foram utilizados dois modelos desenvolvidos por Basu (1997). A amostra estudada contemplou as empresas brasileiras de capital aberto, cujos dados estavam disponíveis no Economática® para o período de 1996 a 2006. Os testes realizados envolveram regressões em painel, onde os modelos de Basu (1997) foram rodados com a introdução de uma dummy para captar o impacto da regulação. Os resultados obtidos pelos dois modelos de conservadorismo adaptados às três dummies de regulação não permitem inferir nenhum impacto. Assim, esta pesquisa contribui com a literatura no sentido de não corroborar a hipótese de que a regulação aumenta o conservadorismo. Uma possível explicação para esse cenário é que o Brasil possui outros fatores, tais como ambiente institucional e alta concentração acionária, que podem explicar o nível de conservadorismo. Com isso, o "efeito país" pode ter comprometido o "efeito regulação". Para testar essa alegação, seria interessante replicar este estudo em outros países code-law e compará-los aos países common law.
O IMPACTO DA REGULAÇÃO NO CONSERVADORISMO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA - Rosilda Aparecida da Costa, Fábio Moraes da Costa, Ézio Carlos Silva Baptista, Gustavo Amorim Antunes
Teste #242
$250 bilhões de dólares
180 bilhões de dólares
100 bilhões de dólares
Resposta do Anterior: débito - crédito
CEO bem pago
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, foi em 2009 o chairman mais bem remunerado em todo o mundo, superando Bernanke, King e o japonês Shirakawa.
Trichet recebeu no ano passado um total de € 360,6 mil, de acordo com os dados divulgados hoje pelo BCE.
O chairman da autoridade monetária europeia é seguido pelo governador do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mervyn King, que arrematou € 329 mil no mesmo período.
Presidente do BCE é o chairman mais bem pago do mundo - Brasil Econômico - Por Cristina Barreto do Diário Económico (Portugal)
No passado, no teste #231, mostramos que Joseph Yam ganha mais. Veja aqui.
Valorização
Jim Cramer, um polêmico comentarista do mercado financeiro norte-americano, afirmou em seu programa de televisão Mad Money, da rede CNBC, que o mercado brasileiro está muito caro e que corre risco político por estar perto da Venezuela.
"O Brasil é bom, mas está um tanto sobrevalorizado. E o que aconteceria se o governo de lá entrasse na onda da Venezuela?", provoca Cramer, tapando o nariz com o dedo como se sentisse nojo do país presidido por Hugo Chávez.
A afirmação foi feita no contexto de uma análise sobre a economia mundial. Ele se pergunta por que investidores de outros países continuam comprando papéis dos Estados Unidos, com crise e tudo? A resposta, ele mesmo dá: "Parafraseando Churchill, a América é o pior lugar para investir, com exceção dos outros".
Cramer afirma que a China é uma bolha. Pergunta se quem investe no Japão teria coragem de comprar um Toyota. Diz que a Europa seria normalmente um bom refúgio para investidores, mas não neste momento. Considera que a Índia está imersa em inflação. Sobre a Rússia, ele lembra o telespectador do fantasma da crise de 1999.
Leia resumo no site do Mad Money (em inglês)
Ações do Brasil estão caras e têm risco político, diz TV dos EUA - 4 de março de 2010 | 16h19 - Sílvio Guedes Crespo
Talvez o apoio do Brasil ao Irã tenha influenciado esta posição.