A dinâmica dos mercados e a competitividade no mundo dos negócios exigem das empresas técnicas e sistemas que permitam a tomada de decisão de curto e longo prazo, com intuito de atingir os objetivos da organização. Este estudo objetiva analisar o relacionamento entre a contabilidade gerencial e o processo de planejamento em uma Holding. A pesquisa, quanto aos objetivos, caracteriza-se como explicativa, realizada por meio de um caso ilustrativo, com abordagem qualitativa, visando analisar o relacionamento entre a contabilidade gerencial e o processo de planejamento. Para a coleta de dados utilizou-se de entrevista estruturada. O modelo foi adaptado de Frezatti et al. (2007), e, ao final, comparam-se os resultados. Infere-se que na Holding e em suas controladas existe influência dos atributos da contabilidade gerencial em relação aos instrumentos do planejamento. Portanto, o estudo permite concluir que a contabilidade gerencial influencia nos processos de planejamento da Holding, tanto no planejamento estratégico, quanto no orçamento das empresas do grupo.
O RELACIONAMENTO ENTRE A CONTABILIDADE GERENCIAL E O PROCESSO DE PLANEJAMENTO: ESTUDO EM UMA HOLDING - Júlio Orestes da Silva, Carlos Eduardo Facin Lavarda
02 março 2010
Buffett
Clima de pânico ajudou, diz Warren Buffett
Sábado, megainvestidor divulgou resultados de 2009
Graham Bowley, THE NEW YORK TIMES - Estado de São Paulo - 1/3/2010
No sábado, Warren E. Buffet [1], o mais famoso investidor dos Estados Unidos, transmitiu confiança em sua carta anual endereçada aos acionistas de sua holding, explicando em termos tipicamente coloridos como suas empresas tinham sobrevivido à calamidade da crise financeira.
O tom da carta era muito diferente daquele presente no relatório publicado por Buffet no ano passado, no qual ele responsabilizava a si mesmo pelo declínio no valor contábil da empresa, o segundo registrado desde que ele assumiu o seu controle em 1965.
Desta vez ele explicou como utilizou os últimos 18 meses para adquirir uma série de ativos - uma ida às compras que culminou no acordo de aquisição da Burlington Northern Santa Fe Railway, no fim do ano passado, a maior compra já realizada por ele.
Buffett escreveu que sua empresa, a Berkshire Hathaway, teve uma renda líquida [2] de US$ 8,1 bilhões no ano passado, o equivalente a US$ 5.200 por ação, uma alta de 61% em relação a 2008. A empresa registrou um aumento de 19,8% em seu valor contábil.
A crise de 2007-2008 levou a empresa a registrar pela primeira vez uma perda operacional, no primeiro trimestre do ano passado, levando a perguntas quanto à exposição de Buffett aos gastos do consumidor e ao mercado imobiliário. Entretanto, a empresa apresentou uma recuperação forte ainda naquele ano, ajudada por uma reversão na tendência do mercado de ações, o que fortaleceu a situação dos derivativos da empresa.
Na carta, que acompanha o relatório anual da companhia, Buffett detalhou quantas de suas holdings dependiam da demanda por imóveis e do gasto dos consumidores. Mas as ações da empresa, que no fim de 2007 chegaram ao preço máximo de US$ 148.220 [3] e depois caíram para cerca de US$ 73.195, registraram desde então uma recuperação expressiva, fechando em US$ 119.800 na sexta feira.
"Botamos muito dinheiro para trabalhar durante o caos dos últimos dois anos", escreveu. "O período foi ideal para os investidores: um clima de pânico é o melhor amigo deles." Buffett aproveitou a carta para fazer piadas e proferir mais alguns de seus aforismos característicos.
Chamado de Sábio de Omaha, ele é o investidor mais consultado dos EUA, e sua carta anual é acompanhada atentamente pelos investidores que procuram sua avaliação da própria empresa e da economia.
A Burlington Northern Santa Fe foi a maior aquisição já feita por Buffett. Dirigindo-se aos 65 mil acionistas da empresa, ele lhes ofereceu uma amostra de suas regras de investimento. Mas ele alertou todos os acionistas para o seguinte fato: conforme a Berkshire Hathaway cresce, seu crescimento futuro deve desacelerar.
[1] Buffett
[2] lucro líquido, provavelmente
[3] é isto mesmo.
Profissão, contador
Matemática do sucesso
Eleni Trindade - 1/3/2010 - Jornal da Tarde
Profissional chave para tomada de decisões nas empresas, o contador tem emprego garantido
Oportunidades o ano todo em vários segmentos da economia. O recém-formado em ciências contábeis não encontra muita dificuldade para conseguir um colocação. Em época de declaração de Imposto de Renda e de conclusão de balanços de empresas, a profissão ganha evidência. No entanto, não basta apenas a graduação, o mercado e a própria dinâmica da profissão exigem muita dedicação e atualizações constantes.
“A contabilidade é uma ciência que gera informações para tomada de decisões das organizações. Não é uma ciência somente de números, mas expressa a situação patrimonial da empresa”, afirma Juarez Domingues Carneiro, presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Ele acrescenta que no Brasil, ela está entre as 10 carreiras mais requisitadas.
No passado, de acordo com o presidente do CFC, o curso era escolhido por quem não sabia o que queria fazer, mas atualmente essa carreira vem ganhando cada vez mais destaque. “A profissão está entre as que tem melhor ‘custo benefício’ no que diz respeito a oportunidades de estágio e empregos efetivos, isto é, as pessoas são absorvidas pelo mercado rapidamente.”
Perfil
De acordo com dados do CFC, existem hoje no País em torno de 410 mil profissionais [1]. Cerca de 217 mil deles são contabilistas (formados em ciências contábeis) e os outros 193 mil são técnicos em contabilidade que trabalham em 71 mil organizações contábeis.
O “perfil do contabilista brasileiro”, elaborado pelo conselho com 19.918 profissionais de contabilidade no início de 2009, mostra que a maioria [2] dos contadores (27,6%) ganha entre R$ 2,1 mil e R$ 4,2 mil e outra parcela significativa (24,3%) tem rendimento de R$ 4, mil a R$ 8,4 mil.
As áreas de atuação para o contador vão desde a montagem de uma assessoria contábil própria para prestação de serviços para empresas, passando por analista financeiro e controladoria e auditoria em grandes corporações. “Parte da formação é matemática, mas a carreira exige competências para gestão de negócios, conhecimentos de leis comerciais, tributárias e trabalhistas, enfim, muito estudo. Um exemplo disso é que o Brasil está em plena adaptação às normas internacionais para balanços, que passarão a ter o mesmo padrão em todo o mundo para facilitar os negócios e os investimentos”, enfatiza Adilson Luizão, professor do curso de ciências contábeis da Universidade São Judas Tadeu. “Com a carga tributária que tem o Brasil, em torno de 38%, a demanda por profissionais para traduzir todas as regras envolvendo tributos é alta.”
O contabilista José Roberto Ramos, 30 anos, conheceu a área contábil na adolescência e nunca mais quis sair. “Comecei a trabalhar aos 18 anos como auxiliar fiscal e, conforme fui conhecendo a área, fui tomando gosto e decidi investir em minha formação”, afirma ele, que hoje atua como consultor na Assessoria Contábil Confirp. “Estou feliz na carreira. Faço cursos de atualização constantemente e pretendo fazer uma pós este ano, pois quem não se atualiza está praticamente fora do mercado”, diz. “Como em toda profissão, é preciso dedicação para crescer.”
SAIBA MAIS
A carreira exige, além de facilidade com números, muito estudo após a conclusão do curso, para que o profissional consiga acompanhar as frequentes atualizações de normas e leis tributárias e fiscais
Profissionais contadores são bastante procurados pelo mercado financeiro, principalmente os que fazem pós-graduação e dominam mais de um idioma
De acordo com uma pesquisa mensal da Ricardo Xavier Recursos Humanos, referente a janeiro deste ano, ciências contábeis se destaca entre as cinco principais carreiras de graduação que geram mais vagas de trabalho
Das vagas disponíveis 7,52% são para o curso de contabilidade, que está à frente de economia (3,83%) e propaganda e publicidade (3,55%). Os primeiros colocados são engenharia (23,43%) e administração de empresas (15,33%)
[1] profissionais registrados
[2] se é maioria não pode ser 27%.
Perícia Contábil
CFC aprova novas regras para perícia contábil
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010, 16h03
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) editou a Resolução nº 1.243/09 aprovando uma norma que estabelece novas regras e procedimentos técnico-científicos para perícia contábil.
As regras terão que ser seguidas pelos peritos na elaboração de perícias contábeis judiciais, extrajudiciais e arbitrais.
A perícia contábil visa a fornecer elementos de prova para subsidiar a solução de um litígio ou constatação de um fato de modo justo por meio da apresentação do laudo pericial contábil e do parecer pericial contábil.
Os documentos devem ser elaborados em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e de acordo com legislação específica.
A perícia contábil deve ser entregue com a Declaração de Habilitação Profissional (DHP) anexa, como forma de comprovar o registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e o enquadramento na categoria de contador – o exercício da perícia contábil é prerrogativa exclusiva do profissional graduado em Ciências Contábeis e registrado em CRC.
Além de definições sobre perícia contábil judicial, extrajudicial e arbitral, a resolução destaca a perícia em âmbito estatal, executada sob controle de órgão de estado e que pode ser do tipo administrativo de Comissões Parlamentares de Inquérito, criminal e do Ministério Público.
O texto aborda, ainda, os procedimentos de perícia contábil que fundamentam as conclusões do laudo da perícia contábil ou do parecer pericial contábil.
De acordo com a natureza e a complexidade da matéria, os procedimentos podem abranger exame, vistoria ou diligência, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.
Após a realização das diligências, o perito-contador e o perito-contador assistente apresentarão, respectivamente, o laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil, obedecendo aos prazos de cada um.
Dentre os procedimentos para a realização de uma perícia contábil, a norma destaca o planejamento, que deve incluir os objetivos, desenvolvimento, riscos e custos, equipe técnica, cronograma e conclusão.
A norma também traz modelos do Termo de Diligência, que deve ser utilizado pelo perito para solicitar documentos, objetos, dados e quaisquer informações necessárias para a elaboração do laudo ou do parecer pericial contábil.
A resolução está disponível no Portal do CRC SP (http://www.crcsp.org.br) e no site do CFC (http://www.cfc.org.br).
01 março 2010
Rir é o melhor remédio
“José Roberto Arruda deu sua palavra de honra de que, se for solto, não vai reassumir o governo do DF até o fim das investigações. Isso é mais ou menos como Gilberto Kassab jurar pela felicidade de seus filhos que jamais recebeu doação ilegal em campanha eleitoral. Mal comparando, tem o mesmo valor de um fio de bigode de José Dirceu ou de uma garantia qualquer de Raúl Castro a respeito dos direitos humanos em Cuba.
A honra apalavrada de Arruda é como o dedo mindinho da mão esquerda do Lula – tão evidente quanto o bom humor do Dunga, a sobriedade do Zé Celso Martinez Corrêa, a simpatia do José Serra, a inteligência da Luciana Gimenez, a delicadeza do Hugo Chavez, a humildade do Cristiano Ronaldo, a elegância da Susana Vieira, a dieta do Ronaldo Fenômeno, a fidelidade de Tiger Woods, o charme do Ratinho, a barriga do Marco Maciel, a inocência de Paris Hilton ou a palavra de homem de Elton John.
Tutty Vasques – Estado de São Paulo – 27 fev 2010 p. C10
Links
Contabilidade não precisa da convergência dos EUA pois isto aumenta a complexidade
“se um competidor gasta dez anos dirigindo um taxi, a competição sera mais exitante e o mundo ganhou dez anos de um motorista (...) um competidor de um torneio é equivalente a Bernie Madoff”
Caso Arruda na The Economist
“se um competidor gasta dez anos dirigindo um taxi, a competição sera mais exitante e o mundo ganhou dez anos de um motorista (...) um competidor de um torneio é equivalente a Bernie Madoff”
Caso Arruda na The Economist
Teste #238
A adoção da IFRS pelos Estados Unidos poderá gerar uma receita adicional para as empresas de auditoria. Segundo Albrecht, o volume de recursos transferidos dos acionistas para estas empresas será de
1 bilhão de dólar
10 bilhões de dólares
100 bilhões de dólares
Resposta do Anterior: William Faulkner. Fonte: Uma descoberta Literária, Folha de São Paulo, 14 de fevereiro de 2010, Patricia Cohen.
1 bilhão de dólar
10 bilhões de dólares
100 bilhões de dólares
Resposta do Anterior: William Faulkner. Fonte: Uma descoberta Literária, Folha de São Paulo, 14 de fevereiro de 2010, Patricia Cohen.
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