FINANCIAMENTO DE CAMPANHA: Rodrigo Maia prevê dificuldades de arrecadação
O Globo - 16/1/2010
Maria Lima e Carolina Brígido
BRASÍLIA. A nova regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que impede doações ocultas repercutiu mal entre os presidentes de partido. O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), criticou a decisão. Para ele, não se pode chamar de oculta uma contribuição financeira registrada na contabilidade do partido. Em setembro do ano passado, o Congresso Nacional aprovou a minirreforma eleitoral, que manteve autorizada a doação sem identificação dos candidatos beneficiados.
— Não é doação oculta, é doação ao partido. A doação está identificada no partido. As empresas preferem dessa forma, não vejo problema. Defendo o financiamento público, mas, na atual situação, a restrição de uma fórmula que está dando certo vai acabar gerando mais dificuldades (para arrecadação de recursos) — disse o parlamentar.
Para Rodrigo Maia, o tribunal extrapolou suas atribuições ao legislar sobre o assunto — algo que apenas o Congresso poderia fazer. Ele defende que o TSE se preocupe com outros temas:
— A prioridade maior do tribunal é julgar os processos de fidelidade partidária, fiscalizar e não permitir caixa dois.
O presidente eleito do PT, que assume em fevereiro, José Eduardo Dutra, também disse que o TSE, se aprovar as minutas de resolução, confrontando com o que foi aprovado no Congresso, estará extrapolando seus poderes:
— O TSE tem de baixar a bola, porque a Constituição não lhe dá poderes para legislar. O Congresso legisla, o Executivo executa, e o Judiciário interpreta as leis. Ponto.
Assim como Rodrigo Maia, Dutra rejeita a classificação das doações ao partido de ocultas:
— Primeiro, não aceito o termo doação oculta. Segundo, o TSE não pode aprovar uma resolução que se choque com uma deliberação do Congresso Nacional. Há uma zona cinzenta nessa resolução. O partido distribui o recurso recebido para quem quiser e depois presta conta. Oculto é caixa dois.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que foi relator da minirreforma no Senado, acredita que o texto aprovado pelos parlamentares é mais condizente com a realidade brasileira:
— O texto que aprovamos no Congresso foi coerente com o pensamento do TSE de fortalecer os partidos. Acho que o que aprovamos é o certo.
16 janeiro 2010
Partidos e doação
15 janeiro 2010
Teste #213
Uma propaganda do Prudential, importante instituição financeira internacional, anunciava o seguinte: "Guarantia de crescimento se você atrasar a retirada: 10 anos: $100 000 cresce ao menos 200% para $200 000; 20 anos: $100 000 cresce ao menos 400% para $400 000." Existe um erro neste anúncio?
Resposta do Anterior: Mappin. Fonte: Marabraz paga R$ 5 mi pela marca Mappin. Folha de São Paulo, 14/1/2010
Resposta do Anterior: Mappin. Fonte: Marabraz paga R$ 5 mi pela marca Mappin. Folha de São Paulo, 14/1/2010
Previsão
Alguns analistas estão fazendo previsão sobre o desempenho econômico da China. No ritmo atual, a economia chinesa irá ultrapassar facilmente a atual potência mundial e em algumas décadas ser a maior economia do mundo.
Recuando no tempo, o gráfico foi retirado de um dos maiores clássicos de economia, o livro de Samuelson - também um dos maiores economistas do século XX, senão o maior. A figura mostra que em 1960 a economia dos EUA era o dobro da economia da União Soviética. Entretanto, a taxa de crescimento da economia soviética era maior. Em razão disto, Samuelson projetou que entre a década de 80, no mais tardar na década de noventa, a União Soviética seria a maior economia do mundo.
O que deu errado? Samuelson talvez acreditasse que as taxas históricas de crescimento seriam mantidas nos anos seguintes. Talvez acreditasse que os valores da estatística de crescimento soviética eram confiáveis. Outra explicação é que Samuelson talvez acreditasse que a elevada taxa de poupança dos soviéticos seria suficiente para alavancar a economia. Finalmente, pode ser que o impacto da produtividade e do livre mercado não tenha sido adequadamente considerado.
Isto lembra um pouco a China, onde as taxas históricas recentes de crescimento são elevadas e o volume de poupança muito alto.
Woods
Foram-se o patrocínio e os carros da General Motors. Depois de Gillette, AT&T, Gatorade, Accenture e Tag Heuer, é a vez da General Motors deixar de patrocinar Tiger Woods. De quebra, o golfista nao vai mais ter à sua disposiçao veículos da marca - privilégio de que dispunha sendo seu garoto propaganda. Woods usava vários automóveis da fabricante, inclusive o Cadillac que bateu contra uma árvore 2 meses atrás. Os carros já foram devolvidos para a GM
Fonte: aqui
Mais sobre Woods, aqui
Indústria Farmacêutica
Tempo para desenvolver e comercializar uma nova droga: 10 a 15 anos
O custo médio para desenvolver uma nova droga (2006): 1,318 bilhão de dólares
Total P&D gasto com medicamentos em 2008: 65,2 bilhões dólares
Genérico como parte do mercado em 2007: 72%
% dos medicamentos comercializados que cobrem os custos de P & D: Apenas 20%
Número total de drogas aprovadas em 2008: 31
P & D como um percentual das vendas E.U.: 20,3%
Média de vida de patentes: 11,5 anos
Medicamentos atualmente em desenvolvimento: 2.900 compostos
Para cada 5.000-10.000 compostos testados, número que chega a testes clínicos: 5
Para cada 5 compostos que chegam a testes clínicos, o número que obtem a aprovação do FDA: 1
Fonte: Aqui
Esta é uma razão para que P&D seja considerada como despesa, não como ativo.
O custo médio para desenvolver uma nova droga (2006): 1,318 bilhão de dólares
Total P&D gasto com medicamentos em 2008: 65,2 bilhões dólares
Genérico como parte do mercado em 2007: 72%
% dos medicamentos comercializados que cobrem os custos de P & D: Apenas 20%
Número total de drogas aprovadas em 2008: 31
P & D como um percentual das vendas E.U.: 20,3%
Média de vida de patentes: 11,5 anos
Medicamentos atualmente em desenvolvimento: 2.900 compostos
Para cada 5.000-10.000 compostos testados, número que chega a testes clínicos: 5
Para cada 5 compostos que chegam a testes clínicos, o número que obtem a aprovação do FDA: 1
Fonte: Aqui
Esta é uma razão para que P&D seja considerada como despesa, não como ativo.
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