O escândalo envolvendo o golfista Tiger Woods pode ter significado uma perda de 12 bilhões de dólares para os patrocinadores do atleta. Segundo o The Wall Street Journal (7 de janeiro de 2010, Currents -- The Numbers Guy: Misreading the Green: Study of Tiger's Toll Misses --- Attempts to Quantify the Economic Impact of News Events Often Amount to Long Shots; the Traps of Interpreting Market Reaction, Carl Bialik, A13) este valor corresponde ao resultado obtido por pesquisadores do EUA ao comparar o valor dos patrocinadores antes e depois dos problemas enfrentados pelo golfista.
Na prática, estudos como este possuem uma série de limitações, pela dificuldade de separar o evento estudado – o escândalo – com o comportamento do mercado. Por exemplo, as ações da Pepsi, que patrocinava Woods através do Gatorade, sofreram uma redução na semana do escândalo. Entretanto, naquele momento a empresa também anunciava uma revisão, para baixo, da receita e do lucro previsto. Deste modo, o valor de 12 bilhões é uma estimativa que depende do tamanho da amostra, que neste caso é reduzido, que prejudica as conclusões.
14 janeiro 2010
Erros
Quatro gigantes de Wall Street admitem erros diante de comissão de inquérito
13 de janeiro de 2010 - Por Sílvio Guedes Crespo - Blog do Estadão
Representantes de quatro dos principais bancos dos Estados Unidos prestaram contas nesta quarta-feira à Comissão de Inquérito da Crise Financeira, órgão criado pelo governo para examinar as causas do baque que atingiu a economia norte-americana.
Ao mesmo tempo em que eles admitiram falhas, defenderam-se, como relatam os sites do Financial Times e do Wall Street Journal. Eles assumiram, por meio de uma nota conciliatória, que houve erros, mas afirmaram que, à época, não era possível prever que se chegaria a uma crise desse porte.
Estavam presentes Lloyd Blankfein, do Goldman Sachs, Jamie Dimon, do JPMorgan Chase, John Mack, do Morgan Stanley, e Brian Moynihan, do Bank of America. Os três primeiros são presidentes do Conselho do banco, enquanto o último é presidente-executivo.
“Eu queria que nós estivéssemos muito menos alavancados à época. Eu faria algo diferente sabendo o que eu sei hoje? [...] Como poderia não fazê-lo?”, perguntou retoricamente o representante do Goldman Sachs.
Dimon, do JPMorgan, disse que o país não pode repetir os eventos do final de 2008. “Nenhuma instituição, incluindo a nossa, deve ser grande demais para falhar”, afirmou, como registrou o WSJ. Sua tese é de que, por enquanto, existem instituições financeiras que, quando erram, causam estrago muito grande em todo o sistema financeiro. “Precisamos de um sistema regulatório que permita que até os maiores bancos possam falhar”, acrescentou.
“Muitas empresas estavam alavancadas demais, assumiram riscos em excesso e não tinham recursos suficientes para gerenciar esses riscos de forma efetiva em caso de rápida mudança no ambiente [financeiro]”, admitiu Mack, do Morgan Stanley.
13 de janeiro de 2010 - Por Sílvio Guedes Crespo - Blog do Estadão
Representantes de quatro dos principais bancos dos Estados Unidos prestaram contas nesta quarta-feira à Comissão de Inquérito da Crise Financeira, órgão criado pelo governo para examinar as causas do baque que atingiu a economia norte-americana.
Ao mesmo tempo em que eles admitiram falhas, defenderam-se, como relatam os sites do Financial Times e do Wall Street Journal. Eles assumiram, por meio de uma nota conciliatória, que houve erros, mas afirmaram que, à época, não era possível prever que se chegaria a uma crise desse porte.
Estavam presentes Lloyd Blankfein, do Goldman Sachs, Jamie Dimon, do JPMorgan Chase, John Mack, do Morgan Stanley, e Brian Moynihan, do Bank of America. Os três primeiros são presidentes do Conselho do banco, enquanto o último é presidente-executivo.
“Eu queria que nós estivéssemos muito menos alavancados à época. Eu faria algo diferente sabendo o que eu sei hoje? [...] Como poderia não fazê-lo?”, perguntou retoricamente o representante do Goldman Sachs.
Dimon, do JPMorgan, disse que o país não pode repetir os eventos do final de 2008. “Nenhuma instituição, incluindo a nossa, deve ser grande demais para falhar”, afirmou, como registrou o WSJ. Sua tese é de que, por enquanto, existem instituições financeiras que, quando erram, causam estrago muito grande em todo o sistema financeiro. “Precisamos de um sistema regulatório que permita que até os maiores bancos possam falhar”, acrescentou.
“Muitas empresas estavam alavancadas demais, assumiram riscos em excesso e não tinham recursos suficientes para gerenciar esses riscos de forma efetiva em caso de rápida mudança no ambiente [financeiro]”, admitiu Mack, do Morgan Stanley.
13 janeiro 2010
Teste #211
Um estudo mostrou que o setor de contabilidade continuará crescendo nos próximos anos, com estimativa de quase 10% entre 2013 e 2008. O mercado mundial de contabilidade tem um valor previsto de quase $300 bilhões. Qual a área que mais contribui com o setor, com 49%?
Auditoria
Contabilidade de empresas abertas
Planejamento Tributário
Resposta do Anterior: os três países adotam incentivos para os doadores, mas em Israel e Singapura são incentivos não monetários. No Irã o sistema é controlado e pago pelo governo. Fonte: aqui
Auditoria
Contabilidade de empresas abertas
Planejamento Tributário
Resposta do Anterior: os três países adotam incentivos para os doadores, mas em Israel e Singapura são incentivos não monetários. No Irã o sistema é controlado e pago pelo governo. Fonte: aqui
Previsão do Fluxo de Caixa
Mas não conte com os analistas para dizer onde o fluxo de caixa está indo. Acontece que que as previsões de Wall Street do fluxo de caixa não são muito precisas. Isso está de acordo com um novo estudo da Accounting Review, uma prestigiada publicação da American Accounting Association
“O erro de previsão média é mais que o dobro nas previsões de fluxo de caixa do que nas previsões para o lucro” disse Dan Givoly, um professor de contabilidade da Penn State e co-autor do estudo.
As conclusões são baseada na revisão de mais de 15 mil previsões de fluxo de caixa e lucro entre 1993 e 2005.
(...) A despeito disto, as previsões de fluxo de caixa tem tornado muito popular. Em 1993, Wall Street produziu previsões de fluxo de caixa de somente 2,5% das empresas que acompanhavam seus lucros. Em 2005, mais de 57% das empresas que receberam projeções de lucros tinham também projeções de fluxo de caixa.
Cash Flow Has Won Admirers, But Forecasting It A Challenge Earnings views err less than ones for cash flow; working capital swings - NORM ALSTER - INVESTOR'S BUSINESS DAILY – 7/1/2010
12 janeiro 2010
Teste #210
Um dos graves problemas médicos é a questão da existência de doadores de órgãos. Diversos pesquisadores fizeram propostas para aumentar o número de doadores, incluindo a proposta de Thaler, renomado pesquisador da área comportamental que defende a idéia de que todos os mortos são doadores em potencial. Em outras palavras, alterar o "default" da doação. No Brasil os falecidos só são doadores se expressarem claramente este desejo. Pela proposta de Thaler, só não seria doador quem expressasse esta opção. Um proposta é legalizar o comércio de órgãos. Esta proposta já é uma realidade no seguinte país:
Irã
Israel
Singapura
Resposta do Anterior: Debita Caixa, credita Despesa
Irã
Israel
Singapura
Resposta do Anterior: Debita Caixa, credita Despesa
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