12 janeiro 2010
Teste #210
Um dos graves problemas médicos é a questão da existência de doadores de órgãos. Diversos pesquisadores fizeram propostas para aumentar o número de doadores, incluindo a proposta de Thaler, renomado pesquisador da área comportamental que defende a idéia de que todos os mortos são doadores em potencial. Em outras palavras, alterar o "default" da doação. No Brasil os falecidos só são doadores se expressarem claramente este desejo. Pela proposta de Thaler, só não seria doador quem expressasse esta opção. Um proposta é legalizar o comércio de órgãos. Esta proposta já é uma realidade no seguinte país:
Irã
Israel
Singapura
Resposta do Anterior: Debita Caixa, credita Despesa
Irã
Israel
Singapura
Resposta do Anterior: Debita Caixa, credita Despesa
Fraudes aumentam
As perdas provenientes de fraudes divulgadas pelas empresas britânicas aumentaram 76 por cento no ano passado, para quase $2,1 bilhões, o maior valor desde que a empresa de contabilidade BDO começou a manter registros, em 2003.
As perdas superou o recorde de $ 1.37 bilhão de 2006, e os 363 casos, também o ponto mais alto, facilmente superando o total do ano passado de 285 incidentes.
Muitos dos novos casos envolvem fraudes que foram iniciados durante o boom econômico e estão agora foram descobertas pelas empresas, que passaram a ter um olhar mais atento para suas despesas e receitas.
Fraud losses up 76% to £2.1bn - Brooke Masters - Financial Times - 11/1/2010
Tributação em 2010
Sem mudança de fim de ano, regime fiscal vira obrigatório
Valor Econômico - 11/01/2010 - Fernando Torres, de São Paulo
As páginas do Diário Oficial da União vieram recheadas de novidades no fim do ano, mas não houve mudanças tributárias ligadas à contabilidade, como temiam algumas empresas. Ao todo, foram editadas 6 Medidas Provisórias e de 14 Instruções Normativas da Receita Federal apenas na última quinzena de dezembro.
Apesar de alguns desses atos terem mudado regras tributárias e aumentado o poder de supervisão do Fisco, nenhum dos dispositivos alterou a regra de amortização de ágio ou outras normas de tributação das empresas por conta do novo padrão contábil.
Desta forma, a correria de algumas companhias para realizar assembleias extraordinárias de incorporação ainda em 2009 e, assim, garantir a possibilidade de utilização do ágio acabou sendo em vão, possibilidade que havia sido mencionada por especialistas ouvidos pelo Valor no fim do ano.
Em relação ao tema tributário e contábil, há apenas duas novidades para 2010. Como não houve edição de MP mudando a Lei 11.941, o Regime Tributário de Transição (RTT), que era optativo para as empresas que apuram seus ganhos pelo lucro real, passa a ser obrigatório, inclusive para aquelas que usam lucro presumido. O RTT permite que as companhias recolham Imposto de Renda e CSLL como faziam até o fim de 2007. Ele garante, portanto, que a convergência contábil para o padrão internacional não provoque aumento ou redução no total de impostos a recolher pelas companhias.
Mas até por conta do nome, Regime Tributário de Transição, se mantém a expectativa, entre as empresas, de que o governo editará alguma lei que fique caracterizada como definitiva.
Outra novidade do fim de 2009, mas que já era esperada pelo mercado, foi trazida com a edição da Instrução Normativa nº 989. Ela criou a versão eletrônica do Lalur (livro de apuração do lucro real), o e-Lalur, que faz a conciliação entre o lucro societário conforme a regra contábil vigente até 2007 e o lucro tributável das companhias.
Com essa nova declaração eletrônica, que deve ser entregue até o dia 30 de junho deste ano, a Receita completa o sistema de controle automatizado dos balanços das companhias. O Sped Contábil é a escrituração eletrônica das informações das companhias conforme a novo padrão de contabilidade. O Fcont faz a conciliação entre esse balanço e como seria o resultado da companhia sem as mudanças contábeis que ocorreram a partir de 2008. Por fim, o e-Lalur mostra como a empresa chegou ao lucro tributável.
Sobre os resultados das assembleias, nem tudo saiu como o planejado pelas companhias. A Tempo Participações não conseguiu reunir, no dia 30 de dezembro, o número mínimo de acionistas necessário para aprovação da compra da Unibanco Saúde Seguradora. A segunda convocação ainda não foi feita. A falta de quórum frustrou também a intenção da Diagnósticos da América (Dasa) de aprovar, no dia 28 de dezembro, o desdobramento de ações da companhia na proporção de um para quatro papéis.
Por meio de votos por procuração, no entanto, a mesma Dasa conseguiu o número mínimo de presença para aprovar a incorporação da Exame numa assembleia realizada no dia 31 de dezembro.
Também no último dia do ano, a JBS, que tem controle definido e por isso não tem problema com quórum, obteve sucesso em aprovar a incorporação da Bertin. Dois dias antes, a companhia aprovou a emissão de US$ 2 bilhões em debêntures conversíveis que serão subscritas pela BNDESPar.
Investimento em ações
Gestão explica resultados na bolsa em duas décadas
Nelson Niero e Daniele Camba, de São Paulo - Valor Econômico - 11/01/2010
Investimentos em ações de empresas brasileiras nos últimos vinte anos deram retornos estratoféricos
O longo prazo compensa. Os investimentos em um grupo seleto de ações de empresas brasileiras nas últimas duas décadas deram retornos estratoféricos. Os papéis preferenciais da siderúrgica Gerdau ficaram na casa dos 40.000%, em valores deflacionados. Itaú Unibanco, Vale e Petrobras vieram em seguida com números não menos admiráveis.
O mais interessante, no entanto, é que, além dessas "blue chips", aparecem desconhecidas do grande público como a Panatlântica, beneficiadora de chapas de aço de Gravataí (RS), que valorizou nada menos que 148.355%, e a Metalúrgica Timboense (Metisa), fabricante de peças para máquinas agrícolas de Timbó (SC), com quase 50.000%.
São papéis de pouca liquidez, algo que afugenta gestores de carteiras, mas têm história consistente de receita e lucro crescentes, o que é garantia de pagamento de dividendos todo fim de período.
O processo de crescimento econômico brasileiro nos últimos anos, aliado à melhoria da gestão, explica o desempenho de boa parte das vencedoras ao longo dessas últimas duas décadas, na opinião de Jorge Simino, diretor de investimentos da Fundação Cesp. "As histórias individuais das companhias são sempre importantes, mas certos eventos macroeconômicos são determinantes para o futuro delas", afirma.
A tese se aplica também às empresas que mais perderam no período: a abertura comercial no início da década de 90, que dizimou o setor têxtil, por exemplo. Teka, Tecelagem São José, Botucatu Têxtil, Schlosser e Tecelagem Blumenau estão entre as maiores desvalorizações.
Para os próximos 20 anos, empresas tradicionais têm grande chance de permanecer entre as vencedores. Difícil é descobrir a nova Panatlântica. Para Simino, o setor imobiliário deve trazer boas surpresas.
Remuneração por opções
Stock options ganham força
Rafael Pasquarelli - Brasil Econômico - 11/1/2010
O crescimento da empresa costuma levar o proprietário a transferir para administradores profissionais a gestão da firma. Um possível efeito colateral ocorre quando o gestor não trabalha nos melhores interesses da firma e de seus proprietários.
Uma maneira encontrada de alinhar os interesses dos acionistas com os dos administradores é via a concessão de stock options.
Por exemplo, imagine que o preço na bolsa da ação de certa empresa seja de R$ 10. A empresa concede aos seus diretores o direito de eles comprarem uma grande quantidade destas ações ao preço de, digamos, R$ 15,00 (denominado de strike) em até 5 anos.
Ora, a ideia é fazer com que os gestores trabalhem firmemente para que o preço da ação ultrapasse os R$ 15,00 dentro desse intervalo de tempo para que eles (os gestores) possam lucrar com a diferença.
Ao fazer isso, as metas dos administradores estarão alinhadas com as dos acionistas.
Na verdade, o modelo empregado no Brasil e no mundo é um pouco mais complexo. Se o preço da ação chegar a R$ 18 em um ano, os administradores ainda não poderão exercer seu direito de comprar por R$ 15 pois costuma haver um período de carência (vesting period) que deve ser cumprido.
Um vesting period típico é de três anos. Desta forma, concede-se o direito ao administrador de comprar as ações por R$ 15 dentro de um período de cinco anos contudo, ele apenas poderá exercer tal direito após o terceiro ano. No mercado, existem muitas variantes nos planos de stock options.
Se todos os anos o administrador receber stock options, diminui-se o incentivo de ele sair da empresa, pois sempre haverá opções ainda não maduras e, caso ele se retire da empresa, seus direitos em relação aos stock options cessam. Isto é, além de fazer o administrador trabalhar no mesmo interesse do proprietário fideliza-se o gestor pois ele ganhará mais permanecendo mais tempo na empresa.
Por conta da Lei 11.638/07, todo início de ano as empresas devem fazer um cálculo complexo para encontrar o valor justo dessas opções e publicar tais informações.
No início de 2009, o cenário era desolador para os executivos. O motivo é que com a queda da bolsa em 2008, as opções por eles detidas passaram a valer nada ou algo muito próximo a isto.
Em vários trabalhos de avaliação de stock options que realizei, deparei-me com situações em que o executivo tinha o direito de comprar ações ao preço de R$ 8,00 enquanto que o preço da ação estava a menos de R$ 2,00, fazendo com que o valor da opção fosse muito reduzido.
Neste início de 2010, as empresas terão, mais uma vez, de determinar o valor justo das opções concedidas.
Com a recuperação da bolsa em 2009, os executivos com stock options terão a feliz notícia que possuem na mão grandes fortunas pelo fato de terem o direito de comprar ações por preços bem inferiores aos praticados no mercado à vista.
É um assunto polêmico, já que existem estudos que mostram que a relação entre a remuneração e desempenho nem sempre é verdadeira. Observe que o próprio texto apresenta este lado, ao afirmar que a queda da bolsa fez com que o valor das opções ficasse reduzido.
Uma referência crítica ao uso das opções nas finanças modernas pode ser encontrado no livro de Justin Fox, The Myth of Rational Market. Fox mostra que o uso de opções foi manipulado pelos próprios executivos.
A questão contábil é a forma de lançamento. Existe uma resistência muito grande em reconhecer as opções como despesa, o que conduz a manipulação do resultado das empresas. Transparência é algo que os próprios executivos não gostam.
Os Aeroportos mais ocupados do mundo
1. Atlanta, Georgia, Estados Unidos – 20.181.931
2. Chicago, Illinois, Estados Unidos – 15.346.475
3. London, Inglaterra – 15.268.609
4. Tóquio– Japão – 15.180.894
5. Beijing– China – 15.153.600
Fonte: aqui
2. Chicago, Illinois, Estados Unidos – 15.346.475
3. London, Inglaterra – 15.268.609
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Fonte: aqui
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