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12 janeiro 2010

Os Aeroportos mais ocupados do mundo

1. Atlanta, Georgia, Estados Unidos – 20.181.931
2. Chicago, Illinois, Estados Unidos – 15.346.475
3. London, Inglaterra – 15.268.609
4. Tóquio– Japão – 15.180.894
5. Beijing– China – 15.153.600

Fonte: aqui

Plágio

Plagiadores alegam falta de tempo
Gazeta do Povo - 11/1/2010

Pesquisas em duas universidades apontam que o problema está no aluno e no professor. Um tem preguiça de fazer e o outro, de corrigir

Duas pesquisas realizadas em instituições de ensino superior, uma de âmbito estadual e outra de abrangência nacional, apontam o mesmo motivo como causa principal para o plágio e a compra de trabalhos na internet pelos acadêmicos: a falta de tempo – ou ao menos a sensação de que existem mais tarefas do que o dia comporta. Isso tanto para alunos, que preferem tomar um atalho para o fim do semestre, quanto para professores, que acabam não dispensando a devida atenção aos estudantes.

Pesquisa realizada com 276 alunos do curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em 2007, constatou que 41% admitem já ter copiado ou comprado trabalhos na internet. Dentre os 42% que disseram por que fazem isso, dois em cada três justificaram a prática pela simples falta de tempo. A prática nem sempre passa despercebida do outro lado.

Dos 585 professores de contabilidade e administração de todo o país entrevistados também em 2007 pelo pesquisador Pedro Luengo Garcia, do Centro Universitário São João do Boa Vista (Unifae), 83% disseram já ter se deparado com trabalhos que não foram elaborados pelo aluno. A receita que os próprios entrevistados oferecem para combater essa prática exige tempo e esforço do professor: acompanhar o desenvolvimento do aluno. Eles deram respostas discursivas e Garcia tabulou a recorrência desse conceito em 20%.

“Nosso curso é voltado à formação de profissionais. Mas alguns que entram no mercado logo acham que a carga excessiva de trabalho justifica uma conduta antiética”, percebe a professora Nelma Zubek, que coordenou a pesquisa na UEPG. Essa percepção vale para outras áreas majoritariamente técnicas e é um alerta sobre a maneira como os alunos vêm sendo introduzidos na vida acadêmica, observa.

Esse comportamento prejudica o aprendizado, segundo 67% dos entrevistados. Mas para muitos, isso não é o suficiente para parar. “Eles pensam ‘não vou ser pesquisador, não preciso saber fazer isso’, o que não é verdade. Na profissão, ele terá de embasar suas decisões na teoria”, diz Nelma.

Na visão dos pesquisadores, professores devem fazer um mea culpa por muitas vezes não orientar e não conhecer os estudantes. “Deveríamos fazer o aluno entender a importância do trabalho acadêmico, mas muitos colegas simplesmente não pensam assim”, pondera Nelma. E Garcia ressalta que, apesar de muitos receitarem o acompanhamento, poucos professores sabem dizer qual a capacidade dos seus alunos – apenas 6% citam esse tópico em suas respostas discursivas.

Correção

Apesar de residual no cômputo final, uma afirmação dos estudantes merece atenção: 3% dos que disseram por que já copiaram ou compraram trabalhos prontos o fez porque acredita que o professor não os corrige. Para eles, muitas tarefas servem para “encher linguiça”, nas palavras do contador Sandro da Silva.

Silva foi aluno da UEPG e participou da elaboração da pesquisa sobre plágio. Apesar de abordar o corpo de estudantes, durante o processo, alguns professores confessaram a Silva que faziam a correção de parte dos trabalhos por amostragem. “O aluno diz que copia porque não tem tempo, e o professor diz que não corrige porque também não tem. Então tem algo de errado nessa relação”, analisa.

Para testar se o professor lê ou não os textos pedidos, há alunos que costumam incluir “pegadinhas” entre dois parágrafos. Histórias sobre receitas de bolo espalhadas aos poucos pelas páginas são várias. Um estudante teria ido mais longe e usado palavras de baixo calão contra o professor – sem receber nenhuma reprimenda. “É o que ouvimos em nossas entrevistas, não temos como afirmar que realmente aconteceu”, pondera.

“Dar trabalho por dar, para fechar nota, e coisas assim, é um incentivo para que o aluno copie e compre, porque ele sente que seu esforço não é valorizado e percebe que não vai ser pego se usar dessas ferramentas”, acredita Garcia. Se for para aplicar esse tipo de avaliação, orienta, o professor deve pedir trabalhos objetivos e específicos e entregue um retorno sobre o resultado ao aluno.

11 janeiro 2010

Rir é o melhor remédio



O inverno rigoroso no norte e a "verdade inconveniente"
Fonte: Aqui

Teste #209

Parece bastante claro que as abordagens sobre a questão padecem de uma enfadonha mesmice, que oblitera do alcance da visão a efetiva possibilidade de que a prática do pagamento de malas brancas venha, sim, caracterizar um crime tributário. Não podemos nos esquecer de que os clubes de futebol são pessoas jurídicas, cuja contabilidade está adstrita a regras tributárias formais. Assim, surge a dúvida: sob qual rubrica os valores que vão rechear a mala branca são sacados? Qual o documento contábil que dá suporte a essa operação? Como isso é escriturado e declarado perante a Receita Federal?


A mala branca - David Rechulski - 30/12/2009 - Jornal da Tarde

O teste de hoje é o seguinte: como seria o lançamento contábil no clube que está pagando a mala branca (incentivo para que jogadores de outros clubes possam ganhar jogos que interessa ao clube)?

Resposta do anterior: Interbrew. Trata-se de um caso estranho. Fonte: Backstory (biased*), Financial Times, 15/12/2009

Notas Fiscais e Partidos

PP e PTB são investigados por suspeita de falsificar notas
Folha de São Paulo - 3/1/2010

PP não se manifesta; PTB diz desconhecer irregularidade - ANDRÉA MICHAEL

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o PP e o PTB. Quer saber quem são os responsáveis por uso e eventual fabricação de supostas notas fiscais falsas encontradas na contabilidade das siglas em fiscalização feita de 2005 a 2007.

Sete partidos passaram pelo crivo dos auditores, mas apenas esses foram alvo de "representação fiscal para fins penais" -quando a Receita comunica à PF que há suspeita de prática de crimes, o que ocorreu em abril de 2008. Os inquéritos só foram instaurados em 2009.

Em junho de 2006, intimado a apresentar notas de suas despesas mais relevantes, o PTB forneceu documentos emitidos pela Vídeo Maker Produções Ltda. e pela Planeta Vídeo Ltda.

A análise dos documentos relativos à Planeta concluiu "que houve a efetiva prestação dos serviços, afastando, desta forma, a caracterização de crime".

A Vídeo Maker tem sede em Vitória. Seu proprietário, José Antonio Sarmento, disse que nunca prestou serviço a partidos. O PTB, porém, exibe notas que teria recebido da empresa, bem como vídeos, todos contratados quando o presidente da legenda era José Carlos Martinez, morto em 2003.

Feita a comparação de talonário usado por Sarmento, fica evidente que não condiz com o que o PTB recebeu. A conclusão dos técnicos da Receita foi que as oito notas da Video Maker contabilizadas entre junho de 2003 e janeiro de 2004, num total de R$ 858,2 mil, "estão eivadas de falsidade material".

No PP há um emaranhado de notas emitidas por empresas do DF pelo mesmo punho e recebidas pelas mesmas pessoas.

Os fiscais pediram à Secretaria da Fazenda do DF esclarecimento sobre Autorizações para Impressão de Documentos Fiscais que constavam das notas de 40 empresas. Resultado: "19 eram falsas; 20, apesar de verdadeiras, foram fornecidas para outras empresas e não para as que delas se utilizaram".

Devido às irregularidades, a imunidade tributária do PP, garantida pela Constituição, foi suspensa entre 2002 e 2004, quando a legenda era presidida por Pedro Corrêa, deputado cassado no caso do mensalão.

O advogado do PTB, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, disse que o presidente da legenda, Roberto Jefferson, sustenta que o partido desconhecia a falsidade das notas fiscais e que irá colaborar com a PF.

O presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), disse por meio da assessoria que não se manifestaria. Em seu entendimento, os fatos que motivaram o inquérito ocorreram na gestão de Pedro Corrêa, ao qual caberia responder pelo caso. Corrêa não respondeu a recado deixado pela reportagem.

10 janeiro 2010

Rir é o melhor remédio


Na fotografia de Emma Watson (Hermione, do Harry Potter) o retoque do Photoshop excluiu a perna. Enviado por Ludmila, grato. Fonte: Aqui, mas a foto saiu no Photoshop Disasters.

Parecer de Auditoria 2

No Brasil, assinatura em parecer é obrigatória
Fernando Torres, de São Paulo - Valor Econômico - 30/12/2009

Os auditores independentes que atuam no Brasil precisam assinar os pareceres que emitem sobre os balanços das companhias abertas pelo menos desde outubro de 1978, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou a Instrução nº 04.

No mercado local, a última polêmica que contrapôs auditores e CVM foi causada pelo rodízio de auditorias a cada cinco anos, criado pela instrução nº 308, de 1999. Posteriormente, a autarquia adiou de 2009 para 2012 a implementação da segunda rodada de troca das firmas, citando as mudanças contábeis como motivo. Há a expectativa, no entanto, de que se mantenha apenas o rodízio das equipes de auditoria, e não necessariamente da empresa.

O adiamento dessa discussão não significa, contudo, que a vida dos auditores continua a mesma. Para 2010, eles devem se adaptar a 38 novos normativos aprovados no fim de novembro pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que tiveram como base regras emitidas pela Federação Internacional dos Auditores (Ifac, na sigla em inglês). As normas explicam como os auditores devem fazer e evidenciar seu trabalho, e são mais rigorosas que as atuais. "Algumas são as mesmas, mas teve uma série de coisas que foi alterada, tornando as normas mais exigentes do que foram no passado", afirma Artemio Bertholini, sócio da Directa Auditores.

Outra exigência para a categoria será a realização de um mínimo de horas de curso sobre as normas internacionais de contabilidade, conforme determinação da CVM prevista na deliberação nº 570. Conforme a tabela do CFC, todo auditor registrado na CVM terá que fazer o mínimo de 10 pontos para o ano-base 2009, 15 pontos para 2010 e 12 pontos em 2011. A ideia inicial era ter 20 pontos para cada ano, mas posteriormente a CVM flexibilizou a medida.

Também como novidade para 2010, os auditores terão que emitir relatório de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos de instituições financeiras. A obrigação vem com a circular 3.467 do Banco Central.