O impacto da religião nas decisões econômicas
Um leilão onde os participantes perdem // Vídeo aqui
Dan Ariely explica o conceito de custo de oportunidade
04 janeiro 2010
03 janeiro 2010
Remorso por dinheiro
Remorso de poupar demais pode ser maior do que o de gastar, diz pesquisa
08h00
SÃO PAULO - Um estudo conduzido por pesquisadores das universidades de Columbia e Harvard detectou que pensar sempre no futuro, inclusive quando o assunto é dinheiro, não é tão positivo quanto se imagina.
A necessidade de se sentir eficiente e a tendência a se sentir culpado quando se faz alguma coisa "just for fun" (apenas para diversão, na tradução livre) é universalmente humano, diz o estudo, mas a obsessão pela produtividade pode fazer o indivíduo enxergar momentos de prazer - a exemplo de uma compra - como perda de tempo, irresponsabilidade ou imoralidade, o que não é bom.
Os pesquisadores Anat Keinan (Harvard) e Ran Kivetz (Columbia) disseram que o que acontece é que há pessoas que têm o hábito de superestimar os benefícios do que irão receber no futuro, por tomar decisões responsáveis agora. O nome dado ao fenômeno foi "hipermetropia", igual ao problema que acomete a visão, segundo publicado na Revista de Harvard dos meses de setembro e outubro.
Relação com o dinheiro
Quando trazido para o lado financeiro, o hábito pode ser encarado da seguinte forma: a pessoa poupa muito dinheiro, pensando nas condições futuras, o que a leva a não consumir aqueles produtos de que mais gosta. No futuro, isso tende a gerar um grande remorso, maior até do que se ela tivesse comprado.
A professora de Harvard começou a pensar na questão depois de notar uma tendência de reclamação das pessoas por ter estudado muito e trabalhado demais, em detrimento de sair aos finais de semana e viajar, por exemplo. Os pesquisadores pensaram, então, em analisar este comportamento com um estudo formal, que foi aplicado em estudantes.
O resultado foi que, quando analisado o curto prazo, na escolha entre trabalho e prazer, quem escolheu a diversão se arrependeu mais. Mas quando consideradas decisões feitas há mais de cinco anos, mais pessoas se arrependeram de ter escolhido o trabalho.
A teoria e a realidade
Com base no estudo, a professora de Harvard detectou que grupos nos extremos são raridades, sendo eles os que gastam tudo com prazer ou os que vivem voltados para o trabalho. A maioria de nós está "no meio", segundo Anat, já que "pensamos que é importante o trabalho e ter objetivos e alcançá-los, mas também pensamos em outras coisas", como família, amigos, hobbies etc.
Ela finaliza dizendo que tomar uma decisão fútil hoje pode ser um investimento em uma recordação adorável e em um futuro de felicidade.
Enviado por Rafael Koifman, grato.
08h00
SÃO PAULO - Um estudo conduzido por pesquisadores das universidades de Columbia e Harvard detectou que pensar sempre no futuro, inclusive quando o assunto é dinheiro, não é tão positivo quanto se imagina.
A necessidade de se sentir eficiente e a tendência a se sentir culpado quando se faz alguma coisa "just for fun" (apenas para diversão, na tradução livre) é universalmente humano, diz o estudo, mas a obsessão pela produtividade pode fazer o indivíduo enxergar momentos de prazer - a exemplo de uma compra - como perda de tempo, irresponsabilidade ou imoralidade, o que não é bom.
Os pesquisadores Anat Keinan (Harvard) e Ran Kivetz (Columbia) disseram que o que acontece é que há pessoas que têm o hábito de superestimar os benefícios do que irão receber no futuro, por tomar decisões responsáveis agora. O nome dado ao fenômeno foi "hipermetropia", igual ao problema que acomete a visão, segundo publicado na Revista de Harvard dos meses de setembro e outubro.
Relação com o dinheiro
Quando trazido para o lado financeiro, o hábito pode ser encarado da seguinte forma: a pessoa poupa muito dinheiro, pensando nas condições futuras, o que a leva a não consumir aqueles produtos de que mais gosta. No futuro, isso tende a gerar um grande remorso, maior até do que se ela tivesse comprado.
A professora de Harvard começou a pensar na questão depois de notar uma tendência de reclamação das pessoas por ter estudado muito e trabalhado demais, em detrimento de sair aos finais de semana e viajar, por exemplo. Os pesquisadores pensaram, então, em analisar este comportamento com um estudo formal, que foi aplicado em estudantes.
O resultado foi que, quando analisado o curto prazo, na escolha entre trabalho e prazer, quem escolheu a diversão se arrependeu mais. Mas quando consideradas decisões feitas há mais de cinco anos, mais pessoas se arrependeram de ter escolhido o trabalho.
A teoria e a realidade
Com base no estudo, a professora de Harvard detectou que grupos nos extremos são raridades, sendo eles os que gastam tudo com prazer ou os que vivem voltados para o trabalho. A maioria de nós está "no meio", segundo Anat, já que "pensamos que é importante o trabalho e ter objetivos e alcançá-los, mas também pensamos em outras coisas", como família, amigos, hobbies etc.
Ela finaliza dizendo que tomar uma decisão fútil hoje pode ser um investimento em uma recordação adorável e em um futuro de felicidade.
Enviado por Rafael Koifman, grato.
Modelo Ohlson e Análise fundamentalista
No presente artigo propõe-se demonstrar a sistemática da análise fundamentalista do ponto de vista do analista de mercado buy/sell side. A orientação metodológica do trabalho volta-se para aplicação pragmática das ferramentas utilizadas para essa análise, abandonando quando necessário os aspectos puramente teóricos. Pretende-se, sobremaneira, contribuir ao aluno interessado em seguir carreira como analista em Assets Management ou Bancos de Investimento apresentando algumas ferramentas necessárias à elaboração de um relatório de análise. A metodologia do estudo envolve a confrontação dos instrumentos prospectivos geralmente utilizados pelos analistas de mercado (Fluxo de Caixa Descontado) com o modelo AEG (Abnormal Earnings Growth) de Ohlson (1995). Em virtude da escassez de profissionais com sólida formação contábil na área de análise de investimentos, concentrando-se indivíduos com formação em administração, economia e engenharia, a aplicação de ferramentas teóricas contábeis pode significar maior necessidade e demanda dos profissionais de contabilidade neste setor. Para aplicação do conteúdo abordado, o artigo realiza um estudo de caso com a empresa AES Tietê, considerando informações concernentes ao período de exercício de 2008. Estimativas semelhantes do valor intrínseco da ação da AES Tietê foram encontradas utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado e o modelo AEG de Ohlson (1995), no entanto ligeiramente mais conservadora a partir de Ohlson (1995). Os resultados corroboram com a eficácia do modelo de Ohlson (1995) para estimativa do valor intrínseco da empresa, fazendo-se necessárias maiores investigações estatístico-empíricas para comprovação dos resultados encontrados.
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA SOB A PERSPECTIVA DO ANALISTA DE MERCADO: UM ESTUDO DE CASO NA AES TIETÊ COMPARANDO OS MODELOS DE FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E AEG OHLSON (1995)
Vinícius Simmer De Lima; Hudson Fiorot Ilha; Rodrigo Simonassi Scalzer; Fernando Caio Galdi (Fucape)
02 janeiro 2010
Rir é o melhor remédio
O aluno chega atrasado e o professor manda sair. No dia seguinte, uma abordagem diferente, com resultado. Fonte: funnyplace
Teoria dos Jogos
Rodolfo Araujo postou alguns textos interessantes sobre a teoria dos jogos. Em “Como o Mais Fraco pode vencer?” ele analisa uma situação onde, num duelo, a parte mais fraca pode adotar uma estratégia vencedora.
Já em “O sistema define o vencedor” mostra como a forma de julgamento pode alterar o resultado. Entretanto, os participantes geralmente tendem a adaptar suas estratégias com as regras existentes.
(Os textos do Rodolfo são tão interessantes que gosto de ler com muita calma. Por isto demoro postar os links aqui neste blog. )
Já em “O sistema define o vencedor” mostra como a forma de julgamento pode alterar o resultado. Entretanto, os participantes geralmente tendem a adaptar suas estratégias com as regras existentes.
(Os textos do Rodolfo são tão interessantes que gosto de ler com muita calma. Por isto demoro postar os links aqui neste blog. )
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