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28 dezembro 2009

Teste #202

Despesas secretas não são privilégios dos serviços secretos. Num país europeu as despesas com a realeza são pouco evidenciadas. Mas recentemente um jornal descobriu que se gastou 281 mil euros na redecoração da acomodação universitária da princesa Beatrice. Que país é este?

Espanha
Holanda
Inglaterra

Resposta do Anterior: Portugal. Fonte: Empresas não estão prontas para a nova contabilidade- 21/12/2009- Diário Económico

Que tal comprar um estádio?

Enquanto o Brasil está pensando em reformar e construir instalações esportivas para Copa do Mundo e para as Olimpíadas, veja algumas situações de estádios:

Pontiac Silverdome – Vendido para investidores do Canadá por 583 mil dólares. Custou originalmente 56 milhões.

Reliant Astrodome – Depois de nove anos sem uso, tornou-se um planetário.

Pyramid Arena – Sem uso por nove anos, alugado para uma megastore por 35 mil dólares por mês.

Olympics Stadium de Montreal – Atualmente usado para grandes eventos como clínicas de vacinação de H1N1.

Beijing National Stadium – Custou 500 milhões de dólares e atualmente gera receitas anuais de 10 milhões. Ou seja, um tempo de retorno acima de 50 anos. É considerado muito grande para prática de qualquer esporte. Pode tornar-se um shopping.

Alamodome (San Antonio) – Custou 200 milhões em 1993, quando foi construído. Pouco usado.

The Forum (Inglewood, Califórnia) – Foi comprado por uma igreja por 16 milhões de dólares. Mas a igreja não tem usado e está disponível para aluguel.

Fonte: Not sure what to buy this holiday? How about an old empty stadium?

Os produtos da década

10. Xbox - 2002
9. Blackberry - 2002
8. Slingbox - 2005
7. 7. iPhone (2007)
6. Amazon Kindle (2007)
5. Wii Remote (2006)
4. Vodafone 3G Datacard (2004)
3. Garmin GPS (2000)
2. TiVo DVR (1999)
1. iPod (2001)

Fonte: aqui

27 dezembro 2009

Rir é o melhor remédio


Político

Enorme para Quebrar

Durante a crise financeira, criou-se a expressão “too big to fail”. A idéia é que existiam algumas instituições, em especial bancos, que eram importantes para que o governo deixasse quebrar. Para que estes bancos fossem considerados relevantes, a ponto do governo não deixar quebrar, era importante que o mesmo fosse representativo no sistema financeiro, seja por seu tamanho, seja pelas conexões com outros bancos. Crescer tornou-se um sinônimo de redução de risco.

O aumento de tamanho, através principalmente da aquisição da operação de outras instituições, passou a ter outro incentivo: redução do risco. Entretanto, o processo de aquisição pode ser ruim para a instituição compradora quando o ágio pago é excessivo. O valor deste ágio pode ser considerado, de certa forma, como o custo para ser grande.

Usando dados das operações de aquisição de bancos entre 1991 e 2004, Elijah Brewer e Julapa Jagtiani (via Pricing the Advantage of Being “Too Big to Fail”, Zubin Jelveh) estimaram que os bancos pagaram um prêmio de 14 bilhões de dólares em certas aquisições que podem ser consideradas como o preço por tornar-se “tôo big to fail”.

26 dezembro 2009

Rir é o melhor remédio


Natal: após os presentes.

Adaptado daqui

Superfreakonomics

O novo livro de Dubner e Levitt, Superfreakonomics, já está disponível em língua portuguesa. Trata-se de um livro interessante, mas com menor impacto que o anterior (Frekonomics). A parte mais interessante do livro, o estudo sobre as prostitutas de Chicago, foi pouco explorado. Este estudo foi comentado anteriormente no blog no início de 2008 e é um interessante estudo sobre custo, preço e lucratividade.

A discussão sobre como as pessoas reagem aos incentivos foi melhor discutida por Tim Harford, em A Lógica da Vida. A crítica a metodologia experimental é superficial e tendenciosa (Levitt gosta do método onde se usa as chamadas “variáveis de controle”, que também possui problemas). A análise das experiências de Milgram são apresentadas num contexto deturpado.

O capítulo 5 é o mais polêmico. É uma discussão da ecologia, sob uma ótica mais científica e menos emotiva. Rodolfo Araujo postou sobre o assunto (A farsa de Copenhague I - A Igreja Universal da Proteção Ambiental; A farsa de Copenhague II - Por que o ambientalista é pior do que eu?