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26 dezembro 2009

Risco e Executivos

CIOs ignoram riscos, dizem CFOs
por Bob Evans | InformationWeek EUA

09/11/2009
Em painel, executivos de finanças falaram sobre divergências nas agendas

Um recente painel de discussão chamado "CFO/CIO Straight Talk" revelou que alguns líderes da área de finanças acreditam que os executivos de TI não possuem boa capacidade em gerenciamento de risco e que eles ainda são entusiastas de projetos ‘big-bang". Em autoavaliação, entretanto, esses mesmos CFOs disseram que a falta de imaginação deles próprios é um problema.

Veja o que dizia o artigo de um deles:

Trata-se de um dos conflitos que as empresas têm enfrentado durante a recessão. Elas buscam os departamentos de tecnologia da informação para melhorar eficiência e produtividade. Mas os orçamentos contingenciados impossibilitam muitas vezes o investimento necessário para atingir esses objetivos.

Neste ambiente, as agendas divergentes de CFOs e CIOS podem entrar em contraste de forma mais acentuada que a usual. Executivos de finanças querem ficar longe dos principais riscos e sabem exatamente quanto custarão os projetos de TI, por outro lado, os CIOs querem levar ideias ambiciosas que eles acreditam poder transformar a companhia.

Essas ideias ambiciosas podem também servir para prejudicar a credibilidade dos CIOs que, as vezes, colocam esses planos em prática sem ter uma análise rigorosa de retorno do investimento (ROI). "Parem de dizer que isso irá produzir 2000% de ROI. Ninguém acreditará em você."

Mesmo que nos permitamos a essa projeção um pouco exagerada, ficaria impressionado se um em cada dez CIOs afirmasse ter submetido um projeto nos últimos três anos com projeção de ROI de 200%.

Mas, talvez, eu esteja errado e os CFOs certos. Nos últimos dois anos, com os orçamentos mais apertados, os CIOs tiveram que recorrer a fatos estranhos como ROI de 2000% para ter aprovação para gastar dinheiro? Os CFOs pontuaram sobre a credibilidade que os CIOs têm entre seus pares no C-level?

Na mesma mesa de discussões, um CFO afirmou que a chave para essa questão é balancear a criatividade vinda do time de tecnologia com as necessidades reais dos negócios:

Frank Gatti, executivo de finanças da Educational Testing Service (ETS), falou sobre um produto online que a empresa desenvolveu para estudantes usarem para admissão em escolas de negócios na Índia. A ideia surgiu de um vídeo onde duas pessoas falavam sobre processos de registro. A ETS postou isso no YouTube e proveu um link para o vídeo no site de registros. A um custo praticamente zero, a tática reduziu os custos relacionados com call center em torno de 20% acima do projetado. "Eu sinto que preciso confiar em pessoas que são muito criativas e entendem como a tecnologia pode conectar-se ao que os clientes estão fazendo", afirmou Gatti.


Fonte: aqui. Grato, Rodolfo Araujo.

25 dezembro 2009

Últimas normas de 2010

IFRS: CVM divulga novas normas e conclui convergência
por FinancialWeb

24/12/2009
Esforço coletivo garantiu que atraso fosse de apenas um dia
SÃO PAULO - Em um esforço coletivo para que o atraso da divulgação não levasse mais do que um dia, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou, na noite da última quarta-feira (23), as duas normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e outras dez interpretações técnicas (ICPC) que restavam para dar fim à primeira etapa do processo de convergência contábil ao modelo internacional do IFRS. No documento de divulgação, a autarquia, porém, não inseriu informações a respeito do ICPC 01, previsto para sair na leva.

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O processo de adaptação das regras deveria ter sido concluído até o dia 30 de setembro. Contudo, um atraso na formulação de determinações verificado no próprio Iasb – o órgão europeu responsável pela criação do IFRS – fez com que a agenda brasileira fosse impactada. Após esse problema, a expectativa era que tudo estivesse pronto no dia 15 deste mês – o que não ocorreu. O prazo foi, então, novamente prorrogado para o dia 22. As publicações vieram um dia depois.

“Com a edição dessas deliberações, a CVM e o CPC concluem a agenda conjunta de regulação estabelecida para o ano de 2009”, afirmou a comissão.

As determinações devem ser adotadas no balanço anual de 2010, não sendo necessária sua aplicação nas informações trimestrais. De qualquer forma, uma vez adotado, o novo modelo deve ter 2009 ajustado, para ser utilizado como base comparativa.

Financial Web

Leia mais aqui

IFRS

Eliseu Martins ressalta a importância de que os conselhos de administração das empresas tenham integrantes que conheçam o assunto. "É bom que o conselho tenha um especialista na área, para não ficar na mão da diretoria, o que é perigoso", afirmou o diretor da CVM.

Já Arisa avalia que é mais fácil tratar do assunto com os mais novos, que segundo ele têm o "HD [disco rígido do computador] zerado", do que com os mais velhos. "O pessoal de cima é mais complicado, porque tem que formatar o HD antes de colocar as novas informações", explicou o auditor.


IFRS: Ficou para última hora - Fernando Torres, de São Paulo 11/12/2009 - Valor Econômico, via blog do Alexandre Alcantara

O conselho de administração é realmente algo inútil. Veja a afirmação de Martins, que destaca a necessidade destes conselhos terem pessoas que entendam do assunto (ou seja, de contabilidade). Mas, já não era para ter uma pessoa com este perfil? Logo após, uma afirmação infeliz de Arisa, onde compara as idades das pessoas com o HD de um computador.

Rir é o melhor remédio



Adaptado: aqui

24 dezembro 2009

Feliz Natal







(Mais cartões da Disney antigos)

Rir é o melhor remédio


Tiger (Tigre) Woods, antes e depois do escândalo

Malha fina

Um milhão nas garras do Fisco
O Globo - 24/12/2009
Martha Beck

Os esforços da Receita Federal para combater a sonegação em 2009 fizeram com que nada menos que um milhão de pessoas caíssem na malha fina este ano. Esse é o maior número já registrado — pelo menos desde 2005, quando começa a série histórica disponível no Fisco — e representa um aumento de 177% sobre 2008, quando 361.451 contribuintes ficaram retidos. Este ano, 12% dos que caíram nas garras do Leão tiveram problemas com recibos médicos — alvo de uma nova medida de cerco à sonegação, divulgada ontem e que vai dificultar o uso de notas frias, porém obrigará os profissionais da saúde a preencherem mais uma papelada para o Fisco.

— O nosso objetivo é ter informações que facilitem o trabalho de análise das declarações. Isso reduz o número de pessoas que caem na malha fina injustamente — argumentou o subsecretário de Fiscalização da Receita, Marcos Vinícius Neder.

Segundo Neder, do total de declarações que caíram na malha fina em 2009, 120 mil são de pessoas físicas que apresentaram algum tipo de problema com recibos médicos. Para tentar solucionar esses casos mais rapidamente, o Fisco anunciou ontem a criação da Declaração de Serviços Médicos (Dmed).

Trata-se de um documento que será entregue por profissionais da área de saúde, que informarão à Receita em detalhes quanto receberam de cada paciente num ano. Os dados serão cruzados com as declarações do IR da pessoa física. A partir daí, a Receita vai poder verificar se houve apresentação de despesas médicas falsas. Essa prática é utilizada por contribuintes que tentam usar gastos com saúde para aumentar artificialmente a restituição do IR ou para pagar menos imposto.

Este ano, na análise da malha fina, a Receita já constatou que as tentativas de aumentar artificialmente as restituições do IR somaram R$472 milhões. Já o imposto sonegado somou R$2,1 bilhões. Nestes casos, no entanto, as irregularidades incluem não apenas problemas com recibos médicos, mas também omissão de rendimentos e divergências de informações entre fontes pagadoras e contribuintes.

O subsecretário destacou que, em média, 12% das declarações retidas em malha se referem a problemas com recibos médicos. Em 2007, por exemplo, cerca de 480 mil pessoas físicas tiveram suas declarações retidas, o que significa que 58 mil tiveram problema com recibos médicos. Na análise desses documentos, 60% dos contribuintes não conseguiram comprovar as despesas.