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22 dezembro 2009

Rir é o melhor remédio


Esquerda, Churchill, primeiro-ministro britânico. Direita, Hitler, líder nazista.

Pedra, papel e tesoura

Teste #200

Considere as seguintes empresas: Anheuser-Busch, Compaq, Gillette, Enron, Lehman Brothers, Merrill Lynch e WorldCom. Algumas delas faliram, outras foram compradas. Eram grandes empresas há dez anos e hoje não existem mais. Você saberia dizer quais empresas faliram?

Resposta do anterior: academia de ginástica. A empresa é a Bally Total Fitness. Fonte:
E&Y to pay USD 8.5m in settlement with US SEC; 21/12/2009; British Business Monitor

Links

Maldades do Fisco: comentário de Lino Martins

Os piores momentos dos negócios em 2009. Inclui Fake Accounting Standards Board

Próximo governo terá contabilidade de gastos públicos mais transparente, diz ministro

Executivos brasileiros

Benjamin Steinbruch, da CSN, e Maurício Botelho, que comandou a Embraer de 1995 a 2007, são os dois brasileiros que aparecem na lista dos 200 presidentes-executivos com melhor desempenho, segundo ranking que será publicado na edição do próximo mês da "Harvard Business Review". (...)

Desde que [Steinbruch] assumiu a chefia da CSN, em 2002, ele agregou US$ 18 bilhões ao valor de mercado da empresa, diz o estudo.

Maurício Botelho, por sua vez, que hoje é presidente do conselho da Embraer, aumentou em US$ 9 bilhões o valor de mercado da companhia sob seu comando. Ele aparece no 66º posto entre os executivos com melhor desempenho.

Para chegar ao resultado final, foram analisados 1.999 presidentes-executivos das principais empresas globais, que estão no cargo, no máximo, desde o começo de 1995. Isso explica, segundo a publicação, a ausência na lista de Bill Gates, Warren Buffett ou Jack Welch, que estão em seus cargos há mais tempo.

Outros nomes famosos como Carlos Ghosn (Renault-Nissan) e John Mack (Morgan Stanley) também ficaram de fora. E por uma razão diferente: eles não tiveram necessariamente um resultado fraco, mas não estão entre os presidentes-executivos que geraram maior retorno aos acionistas das companhias que administram.

Brasileiros estão em lista de Harvard de melhores executivos - Folha de São Paulo - 22/12/2009 - MARIA CRISTINA FRIAS

Créditos de Carbono

Fracasso da COP-15 derruba preços de contratos de carbono
Folha de São Paulo - 22/12/2009
CHRIS FLOOD - DO "FINANCIAL TIMES"

Os preços dos contratos de licenças de emissão de carbono caíram acentuadamente ontem, em reação ao desfecho decepcionante da COP-15 (conferência das Nações Unidas sobre o clima), em Copenhague, que se encerrou com acordo que ficou aquém das metas previamente aguardadas quanto à redução significativa dos gases causadores do efeito estufa.

O comércio de crédito de carbono é um sistema que funciona com a compra e a venda de unidades correspondentes à redução da emissão de gases causadores do efeito estufa.

"O acordo foi um resultado muito decepcionante", diz Trevor Sikorski, diretor da Barclays Capital. "Não vejo nada nele que estimule o investimento nas emissões como commodity ou na tecnologia de redução de emissões."

Para ele, o resultado da conferência foi "desanimador para o mercado e para o planeta".

As licenças de emissão da União Europeia com data de dezembro de 2010, o contrato de referência para a fixação de preço das emissões de carbono europeias, mostraram queda de 8,7%, para € 12,40 por tonelada, na abertura do pregão, antes de se recuperarem ligeiramente e fecharem ainda com queda, mas a € 12,80.

Os direitos de emissão licenciados pela ONU, para dezembro de 2010, caíram 6,6%, para 11,05 a tonelada, marca mais baixa desde o dia 23 de junho.

Emmanuel Fages, do Société Générale/Orboe, diz que "Copenhague exemplificou o fracasso do processo da ONU para enfrentar a mudança climática, mas a queda nas cotações se baseia em sentimentos e fundamentos de mercado, apenas, e os preços vão se recuperar. O quadro de oferta e procura para o período anterior a 2012 não mudou, e, para o período pós-2012, o mercado continua a embutir em seus preços uma meta de 20% para a redução de emissões".

A União Europeia afirmou que o acordo (um instrumento menos firme que um tratado, cuja aplicação seria compulsória) não era ambicioso o suficiente para persuadi-la a elevar sua meta de redução nas emissões de carbono de 20% para 30% até 2010.

Fages diz que os preços das emissões na UE poderiam cair para até € 10 por tonelada no primeiro trimestre de 2010, já que os participantes, que contam com um excesso de cotas, saberiam ao certo quanto carbono foi emitido em 2009.

Eugen Weinberg, diretor de pesquisa de commodities no Commerzbank, diz que a importância do pacote legislativo norte-americano sobre o clima, que está em debate no Senado, "não deve ser subestimada", já que a aprovação do projeto permitiria o estabelecimento de vínculos entre o mercado de direitos de emissão norte-americano e o da UE e sustentaria os preços dos contratos de licenças de emissão da UE de modo a permitir a retomada da meta de 30% de corte até 2020.

"Mas, se o projeto for derrotado, haverá verdadeira decepção no mercado e se tornará difícil ver catalisadores positivos para o futuro."

Mark Lewis, analista do Deutsche Bank, afirma que o acordo de Copenhague certamente despertaria incerteza sobre o futuro dos esquemas de negociação de licenças para compensação de emissões de carbono criados sob o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, sistematizado pelas Nações Unidas).

"O desenvolvimento de novos projetos sob o MDL deve se retardar ao longo do ano que vem, talvez de maneira significativa", afirma Lewis.

Indicador

Um indicador de crescimento da economia ou seria um indicador da excessiva participação do Estado na economia:

Um segmento do mercado de ensino chama a atenção de investidores e deve ser palco de fusões e aquisições no próximo ano - o das escolas preparatórias para concursos públicos. A Academia Brasileira de Educação, Cultura e Empregabilidade (Abece), que conta com cerca de 70 mil alunos, negocia a compra de mais três cursos no Rio, São Paulo e Brasília. O SEB, que hoje só tem cursos para o exame da OAB, vai entrar no mercado de concursos públicos em 2010. É fácil explicar o interesse. "No governo Lula, o mercado de concursos públicos cresceu em média 40% ao ano", diz o consultor Ryon Braga.

Mercado de concursos atrai investidores - Beth Koike, Alberto Komatsu e Paola Moura - Valor Econômico - 22/12/2009

Livros do Ano

Os 10 livros de Ciência indicados pela Amazon

1. The Age of Wonder – Richard Holmes
2. Remarkable Creatures – Dr Sean Carroll
3. Complexity A Guided Tour - Melanie Mitchell
4. Fixing My Gaze – Susan Barry & Oliver Sacks
5. The Strangest Man – Graham Farmelo
6. Every Patient Tells a Story – Lisa Sanders
7. The Mathematical Mechanic – Mark Levi
8. Thuth, Lies, and O-Rings – Allan McDonald & James Hansen
9. Dissection – Jason Rosenhouse
10. The Monty Hall Problem – Jason Rosenhouse

Uma pesquisa na Livraria Cultura revelou que nenhum destes livros possui versão para língua portuguesa. Confesso que fiquei tentado em comprar o livro sobre complexidade, a mecânica matemática e o problema Monty Hall. Este último, um quebra-cabeça da área de finanças comportamentais.