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25 novembro 2009

Crimes empresariais

As três formas de crime mais comuns são roubos, fraude contábil e corrupção. Uma pesquisa bianual da PWC com 3 mil respondentes de 54 países mostra que a recessão aumentou os crimes empresariais. (The rot spreads – 21/11/2009 The Economist e Rise in fraud by middle managers – Michael Peel – 19/11/2009 - Financial Times)

Uma das razões seria a redução no número de supervisores dos trabalhadores, segundo a The Economist. Já o Financial Times destaca o aumento dos crimes no staff intermediário.

Sobre este assunto ver também o blog do professor Lino Martins.

24 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Teste #182

O falecimento de um patriarca sempre gera disputas entre as famílias. Um dos casos que ainda desperta curiosidade e atenção da imprensa refere-se a herança deste milionário, que quando vivo já foi considerado um rei não oficial do seu país. Os negócios deste patriarca alcançam inclusive o Brasil, numa empresa industrial muito importante para economia mineira. Qual o seu nome?

Gianni Agnelli
Porfírio Rubirosa
Herman Theodor Lundgren

Resposta do Anterior: 6,9/10,4 = 66%

Links

Um desenho baseado em Buffett

Hierarquia das distrações

Legalizando e Tributando a Marijuana nos EUA

Auditoria da Parmalat

Auditorias indenizam investidor da Parmalat
Por David Glovin, Bloomberg, de Nova York - Valor Econômico - 23/11/2009

As empresas de auditoria e consultoria Grant Thornton e Deloitte & Touche vão pagar um total de US$ 15 milhões para resolver um processo no qual investidores da Parmalat Finanziaria, da Itália, acusam as firmas de contabilidade de ajudar a fraudá-los, segundo consta em documentos que deram entrada na Justiça na sexta-feira.

A Deloitte, com sede em Nova York, vai pagar US$ 8,5 milhões, e a Grant Thornton, de Chicago, US$ 6,5 milhões, segundo os documentos que pedem ao juiz distrital de Nova York, Lewis Kaplan, que aprove o acordo preliminar firmado entre as partes. "O acordo encerra o litígio com a Parmalat", diz James Sabella, um advogado dos investidores que processaram as duas firmas de contabilidade.

O advogado, que trabalha para a Grant & Eisenhofer, de Nova York, chamou o acordo de um bom resultado. Decisões recentes de Kaplan "reduziriam dramaticamente os danos máximos recuperáveis" se o caso fosse a julgamento, disse ele anteriormente.

Os investidores recuperaram cerca de US$ 91 milhões no caso, disse Sabella. Antes disso, o Credit Suisse First Boston e o Banca Nazionale del Lavoro já haviam pago um total de US$ 50 milhões, e a Parmalat (após a reorganização realizada pela companhia), US$ 26 milhões.

As reivindicações dos investidores contra o Citigroup e o Bank of America (BofA) foram negadas. Sabella disse que o acordo é notável porque quem está pagando são "as organizações guarda-chuva, ou de coordenação internacional", das duas firmas de contabilidade, e não as entidades que fizeram o trabalho de auditoria. Essas organizações guarda-chuva tentaram escapar da responsabilidade legal. [1]

A Parmalat Finanziaria pediu concordata em dezembro de 2003, depois que investidores alegaram uma enorme fraude. A companhia sucessora abreviou seu nome para Parmalat SpA e voltou a ser negociada no mercado de ações em 2005.

Os investidores processaram a Parmalat, seus bancos e auditores por causa da implosão da companhia. Os investidores da ação coletiva alegaram que os auditores da Parmalat deveriam ser responsabilizados pela fraude supostamente contábil.

O problema na Parmalat aconteceu logo depois dos escândalos contábeis das empresas Enron e WorldCom, que levaram a uma profunda mudança de regulação no mercado de capitais americano.

Com o colapso dessas companhias, foi criada, em 2002, a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) [2]. A nova legislação tornou a rotina das auditorias mais rigorosa, exigiu que a administração das empresas atestasse a veracidade dos demonstrativos financeiros e impôs que determinados comitês dos conselhos de administração tivessem uma maioria de membros independentes.


[1] Isto é uma novidade. No caso da empresa hindu Samtyam a PwC alegou que não possuía responsabilidade na auditoria.
[2] O texto foi infeliz, já que o escândalo da Parmalat é de 2003.

Desempenho de Seguradoras

Este artigo tem como objetivo analisar o desempenho contábil-financeiro no setor brasileiro de seguradoras, aplicando análise hierárquica (AHP) às informações do ano de 2007. Para tanto, utiliza-se de informações sobre lucratividade, eficiência gerencial (despesas operacionais), sinistralidade e risco (de uso de capital de terceiros), que são os fatores resultantes da análise fatorial feita com os índices contábil-financeiros disponíveis na base de dados da Revista Conjuntura Econômica (2008). (...) A análise do desempenho mostra que a melhor seguradora é a Safra e o pior resultado fica por conta da Sulina. Os resultados mostram, ainda, não existir qualquer relação entre o desempenho e o tamanho. Apesar disso, foi possível observar impacto do tamanho no desempenho contábil-financeiro, ao nível de 5% de significância, pois o desempenho das cinco menores seguradoras se mostrou significativamente superior ao das cinco maiores. Mesmo que de forma incipiente, isso pode estar mostrando uma mudança nos paradigmas de desempenho no setor, onde o foco pode estar saindo das questões mais financeiras (comum a grandes seguradoras pertencentes a grandes conglomerados financeiros) para as mais operacionais como qualidade da carteira e outras congêneres.

ANÁLISE DO DESEMPENHO CONTÁBIL-FINANCEIRO DE SEGURADORAS NO BRASIL NO ANO DE 2007: UM ESTUDO APOIADO EM ANÁLISE HIERÁRQUICA (AHP) - Marcelo Alvaro da Silva Macedo (UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO) & Luiz João Corrar (USP)

A questão da garantia

Muitos consumidores têm como hábito ao comprar um eletrodoméstico adquirir juntamente uma garantia entendida. O consumidor acha que é uma barganha, mas o lucro geralmente são dos comerciantes. Em Protection racket (The Economist, 19/11/2009) relata uma pesquisa publica no Journal of Consumer Research, sobre as razões de comprar uma garantia estendida. Segundo os pesquisadores, Tao Chen e Ajay Kalra, se o consumidor compra algo divertido – como uma televisão de plasma – ele estará mais propenso a garantia extra. O estudo mostrou também que consumidores pobres tendem a comprar em razão da despesa potencial de substituição do produto.