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12 novembro 2009

Banco Santos

Um fundo para reaver recursos do Banco Santos
Cristine Prestes e Vanessa Adachi, de São Paulo
Valor Econômico 12/11/2009

Os R$ 584,9 milhões existentes hoje no caixa da massa falida do Banco Santos e a existência de processos judiciais de cobrança de R$ 4 bilhões chamaram a atenção de um grupo de ex-executivos de instituições financeiras que enxergaram uma oportunidade única de fazer dinheiro. Circula entre os credores do banco, que quebrou em 12 de novembro de 2004, proposta elaborada por eles de criação de um fundo para receber os recursos já arrecadados pela massa falida mais os créditos a receber. O fundo teria como cotistas todos os credores do banco e, detalhe importante, incluiria também seu ex-controlador, Edemar Cid Ferreira. Esse aspecto é o mais polêmico da proposta, já que o ex-banqueiro responde a processo penal por crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Pela proposta, o fundo contaria com duas classes de credores. A primeira delas - formada por "cotas A" - seria composta por 100% dos credores do banco. São 1.982 pessoas físicas e empresas, com créditos totais de R$ 2,79 bilhões. Cada cotista receberia um número de cotas proporcional ao valor de seu crédito. Uma segunda classe de cotista seria a do único detentor da "cota C", Edemar Cid Ferreira, que só seria pago se sobrasse dinheiro depois que todos os cotistas A recebessem o que têm direito.

11 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Teste #173

Segundo a Fortune, é o clube de futebol mais rico do mundo. Possui estimados 330 milhões de torcedores, ações negociadas na bolsa e vende 6 milhões de camisetas por ano. É o terceiro time internacional mais querido no Brasil. Este time é:

Barcelona
Manchester United
Milan

Resposta do Anterior: Buffett. Fonte: Aqui

Buffett e o governo

Warren Buffett é o exemplo do empresário capitalista que começou com investimentos no mercado de capitais e hoje é um dos maiores bilionários do mundo. Buffett é capitalismo na sua essência. Apesar de ter uma grande admiração na imprensa e no mundo dos negócios, seus passos são acompanhados de perto.

A tabela abaixo mostra as empresas onde Buffett possui investimentos e a ajuda recebida do governo dos EUA. Valores: mais de 100 bilhões de dólares.

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Tradução

Auditores traduzem normas internacionais
Por Fernando Torres, de São Paulo 10/11/2009

Mais de 2,4 mil páginas, divididas em dois volumes. Este é o tamanho do calhamaço que vai virar o livro de cabeceira dos auditores e contadores brasileiros nos próximos meses. Trata-se da tradução oficial das normas internacionais de contabilidade, conhecidas como IFRS, para o português do Brasil. [1]

A publicação foi lançada oficialmente ontem pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), que já vendeu previamente 1.610 cópias para grandes firmas de auditoria. A tiragem foi de 4 mil exemplares.

Ao todo, foram 3 mil horas de trabalho [2], com o envolvimento de 35 profissionais, sob coordenação de José Luiz R. Carvalho, diretor do Ibracon e sócio da KPMG. O custo total do projeto foi de R$ 1,2 milhão, incluindo tradução, revisão técnica, revisão gramatical, editoração e publicação. A verba veio do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cuja diretoria deve aprovar a liberação de recursos nesta semana, segundo a presidente do Ibracon, Ana María Elorrieta. A partir da publicação da primeira edição, o projeto prevê atualizações anuais [3], que deverão incluir as revisões que forem feitas pelo International Accounting Standards Board (Iasb) - órgão responsável pelo IFRS - no texto original.

Além da tradução dos pronunciamentos emitidos pelo Iasb, que também já foi feita também pelo CPC, Carvalho explica que a publicação traz ainda orientação para os contadores e auditores aplicarem as normas, bases para as conclusões e exemplos ilustrativos. O livro pode ser comprado em uma loja virtual no site do Ibracon por R$ 130.

A importância da tradução das normas internacionais para o português é grande, já que a partir do exercício social de 2010 as companhias abertas registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) serão obrigadas a publicar o balanço consolidado conforme o IFRS.

No caso das empresas fechadas e pequenas e médias, também há um processo de convergência contábil, mas em um nível menos detalhado.

Seguindo procedimento adotado pelo Iasb, o CPC e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) colocaram em audiência pública na semana passada um conjunto de normas contábeis a ser adotado por empresas de menor porte.

Entram nessa categoria todas as empresas que "não tenham obrigação pública de prestação de contas" pelo fato de terem valores mobiliários como ações ou dívida em negociação. Isso inclui todas as empresas fechadas (mesmo que sejam sociedades por ações e publiquem balanço), excluindo-se aquelas que foram classificadas como de grande porte pela Lei 11.638, que são as que possuem ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões. Também ficam de fora do grupo instituições financeiras fiscalizadas pelo Banco Central (BC) e seguradoras supervisionadas pela Susep.

Bem mais simples e enxuto que a versão completa, o pronunciamento tem ao todo 228 páginas. Os agentes interessados em comentar a minuta têm até o dia 27 de novembro para se manifestar. Após a publicação definitiva do texto, o CFC emitirá uma norma tornando compulsória a adoção dessas orientações por todos os contadores do país. O plano é que a adoção seja válida para o exercício social de 2010.


[1] Dado o processo de constante atualização das normas, não ficaria desatualizado rapidamente?
[2] Contagem de horas de trabalho. Típico do auditor.
[3] Resposta do item [1] acima.

É importante notar que a tradução não corresponde a norma brasileira de contabilidade. Para isto, o CPC deverá colocar em audiência pública e depois proceder sua aprovação. Mas serve de guia para os contadores.

Governança no Futebol

O objetivo deste artigo foi mensurar o nível de aderência das práticas de governança corporativa nos clubes de futebol brasileiros. A adoção das boas práticas de governança corporativa tem como finalidade orientar o modelo de gestão dos clubes e aumentar a capacidade de agregação de valor ao negócio do futebol, diminuindo a expropriação de riqueza de seus shareholders e garantindo a profissionalização da gestão dos clubes. Os pressupostos dos modelos de governança corporativa estão alicerçados na Teoria de Agência (Teoria contratual da Firma), que subsidiou a construção de um índice (IGCCF) para avaliação das práticas de governança corporativa nos clubes de futebol brasileiros. Nas análises, foram utilizados: estatutos, demonstrações contábeis, bem como análise informacional das web sites. A pesquisa compreende uma amostra de 27 (vinte e sete) clubes brasileiros, que corresponde à, aproximadamente, 134.200 milhões de torcedores. Os resultados apurados confirmam o cenário caótico do modelo de gestão dos clubes brasileiros, em que o maior índice de governança obtido, não ultrapassou 45,1% do score total do índice, sendo que a média nacional dos clubes pesquisados é de 28,7% do score total e o pior desempenho observado foi de 13,2%. Como forma de validar e avaliar a aderência conceitual do Índice de Governança Corporativa dos Clubes de Futebol (IGCCF) aplicou-se o modelo num clube Europeu (Porto), obtendo-se um resultado de 60,1% do score total.


PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA EM ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS
Amaury José Rezende (USP); Carlos Eduardo Fernandes Facure (USP) e Flávia Zóboli Dalmácio (Fucape)

Melhor índice: Grêmio. Pior: Bahia.