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10 novembro 2009

Matemática

Se um investimento diminui 10%, é preciso um ganho de 11% para voltar ao mesmo (...). Se a queda é de 20%, deverá ter um ganho de 25% para recuperar. A queda de um terço requer uma recuperação de 50%. E se o seu investimento cai pela metade, você precisa de um casal, ou um retorno de 100%, diz o Sr. Wiener, o editor baseado em New York-based editor do Independent Adviser for Vanguard Investors.

The Cruel Math of Big Losses via The Cruel Basic Mathethematics of Losses

A importância dos incentivos fiscais

Incentivos fiscais ganham estrelato em filmes
Lauren A. E. Schuker, The Wall Street Journal
4/11/ 2009
The Wall Street Journal Americas

Antes de começar a filmar o longa “Velocity”, o produtor Ingo Vollkammer mudou a locação do filme de ação do Texas para Madri. Depois para Berlim. Aí, para Montreal.
As várias revisões no roteiro e mudanças na locação do filme de US$ 25 milhões, estrelado por Halle Berry, não surgiram de um bloqueio criativo. Elas refletem a falta de dinheiro.

Numa Hollywood faminta por financiamento, produtores como Vollkammer estão baseando cada vez mais suas decisões artísticas numa consideração mundana: onde podem conseguir os melhores incentivos fiscais e subsídios governamentais.

Enquanto se preparava para o projeto, em 2007, Vollkammer descobriu que poderia economizar dinheiro transferindo a produção para a Europa, em parte porque o euro estava se desvalorizando em relação ao dólar. Além disso, o governo espanhol oferecia subsídios lucrativos que diminuiriam em milhões o custo do filme. Então ele mandou o roteirista refazer o texto inteiro, mudando uma sequência importante de ação de um prédio do governo americano para uma estação de trem em Madri.

Aí a Alemanha fez uma oferta ainda melhor: se ele produzisse o filme no país, com um diretor alemão, o governo pagaria cerca de 40% do orçamento do filme. Mas de lá para cá o euro se valorizou em relação ao dólar, anulando a maior parte da economia calculada pelo produtor, que mora em Los Angeles.

Então Vollkamer mandou reescrever mais uma vez o roteiro, mudando o filme para Montreal e transferindo a cena final de ação para o Estádio Olímpico da cidade. Ao aceitar fazer o filme no Canadá com um diretor alemão, ele conseguiu manter os dois subsídios e incentivos fiscais, mas com os custos de produção contabilizados numa moeda mais barata.

Com as mudanças em elementos como a locação do filme e até mesmo a nacionalidade do diretor, Vollkammer descobriu um meio de garantir esses subsídios, o que lhe permitiu baixar seus custos para apenas US$ 15 milhões e fazer praticamente o mesmo filme.
“Descobri que não posso ser exigente demais com os elementos artísticos de meus filmes”, disse Vollkamer, que planeja começar a filmar “Velocity” em março. “Eu prefiro encaixar um roteiro no orçamento a um orçamento no roteiro.” (...)

Copa do Mundo

Veja o seguinte gráfico:



Ele mostra o que ocorreu com o comércio antes (azul), durante (vermelho) e depois (verde) de uma Copa do Mundo. Os países são EUA, França, Japão, Coréia e Alemanha, que sediaram os últimos eventos. Com exceção da Copa de 2002, as vendas aumentaram antes, durante e depois da Copa. O gráfico a seguir diz respeito ao consumo doméstico:



Em todos os países ocorreu um aumento no consumo. O gráfico seguinte refere-se ao turismo:



Novamente, o comportamento é crescimento, exceto Japão e Coréia. Finalmente, o gráfico mostra o que ocorreu com a produção industrial:



Durante a Copa, a produção caiu. Segundo o Bofa, os trabalhadores dedicam mais tempo discutindo e assistindo futebol!

Fonte: Financial Times, World Cups good for tourism, bad for industrial production, BofAML says - Stacy-Marie Ishmael - 3/11/2009.

Tragédia dos Comuns

O governo francês criou um programa para incentivar o uso de bicicletas entre a população. Com 20.600 bicicletas, o programa permitia que o francês pudesse usar uma bicicleta de uso comum.

O fracasso foi que 80% das bicicletas foram roubadas ou estragadas.

O político que criou o sistema não conhece o conceito de "tragédia dos comuns":

A tragédia dos comuns é um tipo de armadilha social, frequentemente econômica, que envolve um conflito entre interesses individuais e o bem comum no uso de recursos finitos. Ela declara que o livre acesso e a demanda irrestrita de um recurso finito, termina por condenar estruturalmente o recurso por conta de sua superexploração. A expressão provém originalmente de uma observação feita pelo matemático amador William Forster Lloyd sobre posse comunal da terra em aldeias medievais, em seu livro de 1833 sobre população. O conceito foi estendido e popularizado por Garrett Hardin no ensaio "The Tragedy of the Commons", publicado em 1968 na revista científica Science Todavia, a teoria propriamente dita é tão antiga quanto Tucídides e Aristóteles.

Ver mais aqui.

Resultado da Enquete

Perguntamos:

VOCÊ É FAVORÁVEL A ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS?

A maioria (59%) dos respondentes afirmou que sim. 19 pessoas, dos 47, disseram que não.

Nova pesquisa ao lado.

09 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Kindle

Adotei um novo brinquedo. Comprei e estou usando o Kindle, da Amazon. É muito interessante e recomendo aos apaixonados por leitura.

As vantagens? Se você gosta de levar um livro para o banco – enquanto espera na fila – ou numa viagem, o Kindle evita que você carregue um peso excessivo. É leve e comporta muitos livros. A tecnologia permite que você leia ou escute o livro (ou ambos), muito embora o áudio tenha alguns pequenos problemas. Você pode fazer anotações ou marcar textos que interessam usando o teclado existente no aparelho. Seu funcionamento é muito simples e quando você liga, ele imediatamente localiza a página onde você parou a leitura. A bateria dura bastante, capaz de suportar muitas horas no aeroporto.

Baixar os livros é também muito fácil e você pode fazê-lo usando o próprio aparelho. A rede wireless permite que a operação seja rápida. Se você estiver lendo e tiver uma dúvida quanto a um termo, basta usar o dicionário inglês existente.

O preço do livro eletrônico é um pouco inferior ao livro impresso. Mostly Harmless Econometrics, de Angrist e Pischke, minha primeira aquisição, custa 35 dólares na versão impressa e 21,25 na versão eletrônica. Managerial accounting, de Brewer, custa 121 dólares na versão impressa e 61 dólares no Kindle.

São 308 mil livros, mas as opções de revistas são poucas (33) e somente um jornal em língua portuguesa (O Globo, 16 dólares mensais ou 1 dólar por número).

Ou seja, pelo preço do aparelho e o desconto obtido, talvez não seja uma opção financeira boa. Mas se você compra muitos livros, a economia pode ser interessante.

Entre os problemas destaco o fato de que em alguns livros a qualidade do material visualizado na tela é pobre. O livro de Angrist e Pischke, por exemplo, tinham tabelas que ficaram ilegíveis no aparelho. Como este é um livro com algumas expressões algébricas, o tamanho das letras gregas não era compatível com o tamanho das outras letras, o que certamente é uma falha. Em outras palavras, se você gosta de ler livros de estatísticas ou econometria, o Kindle ainda não é uma opção.

Além disto, algumas opções não estão disponíveis para o leitor brasileiro, como é o caso do acesso aos blogs. Paciência. Isto não tira os méritos.