Abaixo estão três grandes planos de gastos do governo do EUA ao longo de sua história. Os valores estão ajustados pela inflação:
II Guerra Mundial
NASA
Vietnã
Os gastos foram de 698 bilhões, 851 bilhões e 3,6 trilhões. Todos eles inferiores ao socorro decorrente da crise financeira, estimados em 11,6 trilhões. Você saberia dizer a ordem?
Resposta do anterior: A notícia usa o termo "ajudou", que certamente é muito forte para uma suspeita.
01 outubro 2009
Custo da Crise
Segundo Barry Ritholtz, a crise financeira custou 11,6 trilhões de dólares (em Bailout Costs Shrink to $11.6 Trillion). Este valor é controverso já que parte da estimativa deveria levar em considerado os créditos adquiridos pelo governo, cujo valor de realização é questionável.
Ajudou
Uma notícia da Bloomberg, traduzida e publicada no Brasil pelo Valor Econômico, foi muito infeliz em usar o termo “ajudar”. Segundo a notícia, a “KPMG ajudou empresa a inflar vendas, diz fundo” (Cary O´Reilly e Jef Feeley, Bloomberg). A base da notícia é a seguinte:
[1] O termo foi usado baseado somente num lado da notícia. Não houve imparcialidade
[2] Não se trata de opiniões falsas. A empresa de auditoria pode ter cometido um erro no seu trabalho. Da forma como está parece que a KPMG sabia do que estava ocorrendo e contribuiu com o ato.
Veja o Teste #149 sobre o assunto.
A KPMG ajudou a Insight Enterprise, uma revendedora de computadores da Hewlett-Packard (HP) e softwares da Microsoft, a inflar suas vendas durante anos, segundo um fundo de pensão que está processando a companhia. [1]
A KPMG, auditora da Insight desde 1988, emitiu opiniões falsas e enganosas, afirmando que as demonstrações financeiras da companhia estavam de acordo com os princípios contábeis aceitos nos Estados Unidos [2], afirmam advogados do fundo de pensão Greater Pennsylvania Carpenters, em uma queixa encaminhada a um tribunal federal de justiça de Phoenix.
(...) "A KPMG sabia que os investidores dependiam de seus relatórios de auditoria e mesmo assim não obedeceu as normas", disse na sexta-feira os advogados na documentação revisada encaminha à Justiça, que acrescenta a firma de contabilidade como ré no caso.
"Vamos analisar a queixa quando estivermos prontos e vamos defender energicamente nosso trabalho no litígio", disse Dan Ginsburg, um porta-voz da KPMG em Nova York. (...)
[1] O termo foi usado baseado somente num lado da notícia. Não houve imparcialidade
[2] Não se trata de opiniões falsas. A empresa de auditoria pode ter cometido um erro no seu trabalho. Da forma como está parece que a KPMG sabia do que estava ocorrendo e contribuiu com o ato.
Veja o Teste #149 sobre o assunto.
Aprendizagem em Contabilidade
Um dos desafios no ensino da contabilidade – bem como, em outras áreas do conhecimento – é fazer com que este ocorra de forma atraente para o estudante. Tal repto é em grande parte vencido quando: (1) se consegue fazer com que o processo de aprendizagem seja, na maior parte das ocasiões, prazeroso; (2) se instiga a imaginação; e (3) se promove o desenvolvimento de um discente ativo. Visando o alcance de tais metas, tem se utilizado, na área de medicina – bem como em outros campos do saber – uma filosofia curricular denominada Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), a qual consiste de um processo centrado no estudante, permitindo que este seja capaz de alcançar maior maturidade, adquirindo graus crescentes de autonomia. Este trabalho tem como objetivo principal coletar e analisar as impressões de um grupo de alunos de contabilidade expostos ao processo de ABP, visando captar indícios sobre a possibilidade de sua aplicação – ou não – na área contábil. Dentre as impressões coletadas destacam-se: (i) a percepção de que o método exige uma postura muito mais atuante dos discentes; (ii) foi perceptível uma diferença no grau de autonomia, por parte dos estudantes, entre o método ABP e o ensino tradicional; e (iii) o surgimento de dúvidas quanto à maior eficácia do método no ensino da contabilidade, em relação à metodologia tradicional.
APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS: O QUE OS MÉDICOS PODEM ENSINAR PARA OS CONTADORES
José Ricardo Maia de Siqueira (UFRJ); Rodrigo Siqueira-Batista (UFRJ); Rafael Borges Morch (UFRJ); & Romulo Siqueira-Batista (PUC-RJ)
É bem verdade que a amostra usada é muito reduzida (15 estudantes), mas é interessante ler texto sobre educação em contabilidade e novos métodos de ensino.
Divergências no Valor Justo
Segundo notícias da Reuters (IASB rejects U.S. plans to widen fair value scope, Huw Jones, 30/9/2009), as divergências entre o Iasb e os EUA quanto ao tratamento do valor justo pode atrasar a convergência internacional.
O prazo de junho de 2011 para que exista somente uma normatização contábil no mundo, compromisso assinado pelo G20, pode ser influenciado pela posição dos EUA, que pretendem ampliar a aplicação do valor justo na contabilidade.
O prazo de junho de 2011 para que exista somente uma normatização contábil no mundo, compromisso assinado pelo G20, pode ser influenciado pela posição dos EUA, que pretendem ampliar a aplicação do valor justo na contabilidade.
DDA
O sistema de Débito Direto Autorizado (DDA), que está sendo implementado pelos bancos para eliminar a cobrança via boletos bancários e deve começar a funcionar no dia 19, permitirá que os bancos criem ferramentas semelhantes aos “anti-spams” de e-mails, usados para evitar mensagens indesejadas. No caso do DDA, o cliente poderá eliminar contas que não reconheça, para não voltar a ser cobrado por aquela empresa nem ser considerado inadimplente.
(...) O DDA tem como objetivo eliminar o uso do boleto, o que hoje faz o processo de cobrança levar cerca de oito dias, desde o pedido da empresa até a liquidação do pagamento, passando pelo envio pelos Correios. No novo mecanismo, tudo deverá levar até dois dias, segundo Pereira. A partir do momento em que o cliente se cadastrar no DDA, passará a receber as cobranças das empresas que optarem pelo sistema apenas pelo meio eletrônico. Ou seja, será importante que as duas pontas estejam cadastradas.(...)
A migração dos boletos convencionais não será automática para o DDA. O grupo de trabalho espera que, em cinco anos, 15% dos cerca de dois bilhões de boletos emitidos anualmente já tenham migrado para o novo sistema. A meta é chegar a 50% em três anos.
Bancos poderão criar ‘anti-spam’ para contas
O Globo - 1/10/2009 - 30 - Felipe Frisch
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