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30 setembro 2009

Resultado da Ernst & Young

Londres - A Ernst & Young anunciou hoje receitas combinadas, em todo o mundo, de US$21,4 bilhões para o exercício fiscal encerrado em 30 de junho de 2009 (FY09). As receitas anuais caíram, em uma base comparativa, modestos 0,2% em moeda local.

“Estou muito orgulhoso do modo como nosso pessoal se adaptou a este ano desafiador, e de como eles trabalharam bem com nossos clientes, para ajudá-los nesses tempos difíceis” declarou James S. Turley, Presidente e CEO da Ernst & Young. “Falta de crescimento nas receitas, certamente, não conta toda a história deste ano, já que continuamos nossos investimentos em pessoas e na construção de nossos mercados, ao mesmo tempo em que auxiliamos nossos clientes com as questões difíceis e emergenciais com que se depararam. FY09 será lembrado mais por essas atividades do que por grandes resultados.”

Entre as cinco áreas geográficas da Ernst & Young, o Japão teve o maior crescimento, 7,5%, refletindo o primeiro ano completo de resultados das mais de mil pessoas que vieram da empresa de contabilidade Misuzu. Seguiu-se a área que congrega Europa, Oriente Médio, Índia e África (EMEIA), com crescimento de 1,8%. A Oceania, o Extremo Oriente e as Américas caíram 0,4%, 2,7% e 3,2% respectivamente.

“Apesar da retração, enxergamos oportunidades em vários dos nossos outros mercados,” disse John Ferraro, Diretor-Geral de Operações da Ernst & Young. “Na verdade, no último exercício fiscal aumentamos nossos investimentos em mais de US$100 milhões, investindo um total superior a US$350 milhões. A maior parte deste investimento foi para mercados emergentes, demonstrando nosso compromisso continuado com este importante segmento. Vários desses mercados tiveram um forte crescimento, entre eles o Oriente Médio (18,6%), a Índia (13,1%) e o Brasil (8,0%).” (...)

Ernst & Young Divulga Receita Total de US$21,4 Bilhões no Ano de 2009
Business Wire - 30/9/2009

29 setembro 2009

Rir é o melhor remédio


Entrevista
Fonte: aqui

Links

G20: convergência mundial para 2011

Remuneração do contador, auditor e analista contábil

Boas notícias para os bancos com o IAS 39

Moody´s e os problemas com um ex-funcionário

Carrefour

(...) Na contramão do mundo, os dois principais acionistas individuais do grupo supermercadista francês Carrefour estariam pressionando a empresa a vender seus ativos e abandonar países emergentes como o Brasil e a China. A informação foi divulgada ontem pelo jornal Le Monde, em Paris, e não foi desmentida pela companhia. (...)

Segundo a reportagem, a pressão pela venda dos ativos de mercados emergentes é feita pelo consórcio Blue Capital, formado pelo fundo de investimentos Colony Capital e pelo empresário Bernard Arnault, dono do grupo LVMH - holding que reúne marcas de luxo como Louis Vuitton, Givenchy, Moët & Chandon e Veuve Clicquot. Arnault é também o homem mais rico da França e o 15º do mundo, segundo o ranking da revista Forbes. A Blue Capital detém 13,5% das ações do Carrefour desde sua entrada no capital da empresa, em 2007.

A crise entre os dois investidores e os demais acionistas teria origem na queda de 30% das ações do grupo desde a abertura de capital, em março de 2007. Citando uma fonte não identificada e “próxima ao caso”, o Le Monde afirma que a direção e o Conselho de Administração do Carrefour estariam sendo alvo de pressões para abandonar a China e o Brasil, além de mercados emergentes menores, o que permitira à Blue Capital recuperar o valor aplicado na compra de ações há dois anos. “(Colony e Arnault) fazem uma pressão gigantesca para encontrar uma solução para seu infortúnio”, afirma o executivo ouvido pelo jornal francês.

Outro motivo pelo qual a Blue Capital pressionaria pela venda dos ativos nos países emergentes seria o fracasso da tentativa de vender a Carrefour Property, empresa que administra todos os prédios do grupo, cujo patrimônio é avaliado em 14 bilhões. Com a operação, o grupo Carrefour passaria a alugar os galpões nos quais está instalado. A venda da subsidiária, entretanto, está estagnada desde o início da crise do mercado imobiliário, detonada pelos créditos de alto risco (subprime), nos EUA.

Na direção da companhia, a resistência em relação à venda das operações nos países emergentes, entretanto, seria forte. Na Ásia e na América Latina, o grupo faz 19% de sua receita, cujo total é 89,97 bilhões, e 19% de seus resultados operacionais. Além disso, mercados como o Brasil - onde disputa a liderança com o grupo Pão de Açúcar - e a China são os mais promissores para o grupo. Nos dois países, a marca cresce ao ano 20% e 10%, respectivamente, segundo o jornal francês, enquanto na Europa o Carrefour tem posição consolidada e grande concorrência de alemães e britânicos. “De gigante mundial supermercadista, Carrefour passaria ao status de ator regional, oferecendo uma espécie de renda constante a Colony e Bernard Arnault, possivelmente em detrimento do longo termo”, pondera o jornal. “Se a China e o Brasil ganharem muito dinheiro, tudo indica que o consumo deverá explodir no futuro.”

Procurado pelo Estado, o Grupo Carrefour informou que “não faz nenhum comentário” a respeito da reportagem. Um porta-voz indicou, no entanto, que não nega as informações publicadas pelo Le Monde.


Acionista pressiona Carrefour a sair do Brasil, diz jornal
Andrei Netto, PARIS
O Estado de São Paulo - 29/9/2009

Normas internacionais e Pequenas Empresas

A Fundação Iasc (International Accounting Standards Committee) publicou uma minuta da taxonomia da IFRS para pequenas e médias empresas. Esta taxonomia irá ajudar na aplicação da XBRL (eXtensible Business Reporting Language).

28 setembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

O novo Contador

O novo contador
*Por Marco Antonio Zanini

A profissão de contador é uma das mais antigas do mundo. Os primeiros registros são datados de 8.000 a.c. No início do século XX, no Brasil, estes profissionais eram conhecidos como “guarda-livros” e tinham suas atividades restritas ao registro e acompanhamento de saldos; assim como o papel de zeladores de assuntos fiscais das empresas. A profissão de contabilista foi regulamentada em 1946.

Historicamente, as ciências contábeis evoluem à medida que a economia e as atividades empresariais se desenvolvem. Por isso, só com o progresso social, cultural e econômico que ocorreu no Brasil a partir da década de 70, a ocupação foi reconhecida.

De qualquer forma, a realidade ainda se resumia a montanhas de documentos atualizados e escriturados de forma manual. Pensando no cenário atual; onde o mundo está globalizado e conectado; onde tecnologias estão presentes nas tarefas mais corriqueiras de todos nós; a área contábil continuava sendo uma das que recebia menos investimentos em tecnologia.

Mas essa situação mudou com a criação do projeto SPED da Receita Federal em 2006. A informatização de processos deixou as tarefas menos operacionais, possibilitando aos profissionais desta área mudar seu escopo de atuação; passando a ter uma função mais consultiva. Essas mudanças também tornaram o trabalho mais transparente, nos acertos e nos erros. Tanto os livros contábeis e fiscais, como as notas em papel aceitavam qualquer informação e ficavam devidamente armazenados em prateleiras. Só no caso de uma fiscalização, as informações ali imputadas eram realmente conferidas.

Com o sistema eletrônico, a checagem dos dados enviados é realizada em tempo real. Uma nota preenchida incorretamente, por exemplo, é repudiada pela SEFAZ antes da sua emissão, impossibilitando a venda e transporte da mercadoria. Isso trouxe uma grande dicotomia: ao mesmo tempo em que esses profissionais passam a analisar o comportamento do capital e também a sugerir modelos para decisões administrativas, eles são cobrados pela atualização de seus conhecimentos.

Mas não é fácil se manter atualizado. No Brasil existem 85 tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria). E ainda, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), em média, 37 normas tributárias são editadas por dia no País. Isso equivale a 1,57 norma por hora.

E as novidades não ficam restritas ao imediatismo da fiscalização. Um levantamento da auditoria e consultoria Ernst & Young mostra que o conjunto de documentos e declarações fiscais e contábeis exigidos dos contribuintes somava, cerca de 350 tipos de informação. Com o SPED, esse número subiu para 1.300.

Diante desses novos desafios, muitos profissionais podem ficar receosos. Afinal, eles têm responsabilidade fiscal e contábil pelas informações que enviam ao Fisco. Mas, como historicamente os contadores fizeram, eles conseguirão se adaptar. Para isso, os contabilistas precisarão buscar maneiras de manter-se atualizados sobre as mudanças constantes nas legislações. Uma opção é contar com soluções tecnológicas que possam diminuir os processos e facilitar o seu dia-a-dia. E que venha o novo!

*Marco Antonio Zanini é diretor-geral da NFe do Brasil.