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24 agosto 2009

Teste #136

Verifique a veracidade de cada uma das frases a seguir:

1. Lopes de Sá pode ter conhecido Santos Dumont?
2. Quando Iudicibus estudava contabilidade ele usava a HP 12C?
3. Eliseu Martins poderia ter estudado Teoria Contábil no seu Doutorado no livro de Hendricksen?

Resposta: Executivo do Citibank.

Professor

O mundo hoje vive a chamada Era do Conhecimento, cuja ênfase está na capacidade intelectual e no conhecimento como agentes para gerar riqueza, deste modo o poder se concentra nas mãos de quem possui um diferencial intelectual. Neste contexto, cresce a necessidade de qualificação profissional e exige-se a educação continuada. Assim acentua-se a importância de se ter professores competentes. Este trabalho busca elaborar um perfil de competências para atuação do profissional da área contábil na função de professor universitário no Distrito Federal. Estudadas as principais competências determinadas na literatura, propôs-se o seguinte perfil para a atuação destes professores: conhecimento técnico; capacidade de organizar e conduzir situações de aprendizagem; utilização de tecnologias; humildade e postura em sala de aula; gosto pelo ensino e interesse pelos alunos; multidisciplinaridade e interdisciplinaridade; multiculturalidade e interculturalidade; e capacidade de lidar com os deveres e dilemas éticos da profissão. Uma pesquisa de campo feita com 23 professores verificou que a maioria dos professores entrevistados possui as competências delineadas para o perfil requerido.

ENSINO DE CONTABILIDADE: UM PERFIL DE COMPETÊNCIAS PARA ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ÁREA CONTÁBIL NA FUNÇÃO DE PROFESSOR NO DISTRITO FEDERAL - Idalberto José das Neves Júnior e Luana Ascenso Lustosa (UCB)

Trabalho apresentado no Congresso USP de Contabilidade. O nível de confiança da pesquisa foi de 80%.

Ambiente e Balanço

Questão ambiental ganha importância nos balanços
Marta Watanabe, de São Paulo
24/08/2009 - Valor Econômico

O fenômeno é resultado da exigência cada vez maior dos investidores em relação a possíveis passivos ambientais

Questões ambientais começam a aparecer com mais frequência nos balanços das companhias abertas e a fazer parte das contingências, ao lado dos tradicionais passivos trabalhistas e tributários. Das 30 maiores empresas abertas, nove - Petrobras, Vale, Neoenergia, CSN, Eletropaulo, Sabesp, Ultrapar, Cemig e CPFL - já mencionam contingências ambientais em seus balanços financeiros. Dessas, só Cemig e CPFL não mantêm provisões para discussões na área.

O fenômeno é resultado da exigência cada vez maior dos investidores em relação a possíveis passivos ambientais. Outros fatores contribuem para isso, como a regulamentação mais rígida para contabilização das discussões ambientais e a fiscalização acirrada de órgão federais e estaduais, que têm resultado em maior volume de autuações e disputas.

A Neoenergia, por exemplo, tem em suas demonstrações consolidadas uma provisão relacionada a um acordo feito em ação popular que pedia compensação pelos impactos socioambientais causados pela implantação da usina hidrelétrica de Itapebi. A "reserva" de R$ 19,76 milhões inclui a elaboração de estudos e medidas ambientais compensatórias. Os projetos foram implantados como condição para concessão da licença de operação pelo Ibama.

A CSN destaca entre suas provisões uma contingência ambiental de R$ 69,38 milhões relacionada a gastos com investigação e recuperação ambiental de potenciais áreas contaminadas em estabelecimentos da companhia no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.

Para Antonio Lawand, do escritório Braga & Marafon, a maior quantidade de processos administrativos e judiciais não acontece por acaso. Para muitos setores, diz ele, a certificação ambiental tornou-se uma forma de proteção. Com isso, o cumprimento de obrigações ambientais passou a ser um requisito de mercado. "Para vender ao cliente final ou para comprar do fornecedor é muitas vezes necessário ter uma certificação do setor. E isso só é obtido por empresas que tornam essa informação mais transparente".

Sobre o Petrobrás

O secretário da Receita Federal concedeu uma entrevista ao Estado de São Paulo de domingo ('Grande contribuinte está no foco da Receita', Adriana Fernandes e Renata Veríssimo, 22/8/2009). A última pergunta foi sobre a questão tributária da Petrobrás. Veja a pergunta e a resposta:

Foi um equívoco permitir o ajuste da contabilidade para pagar menos tributo, como fez a Petrobrás?

O regime de caixa apenas posterga o pagamento do imposto para a data de liquidação das obrigações e aplica-se o câmbio do dia. Portanto, pode haver variações cambiais para cima e para baixo, refletindo na base de cálculo do imposto e no valor a ser recolhido. De acordo com o regime de caixa, a obrigatoriedade do recolhimento só se torna exigível a partir do ingresso efetivo dos recursos no caixa da empresa. Ao contrário do regime de competência, que independe da realização financeira das operações.


Ele respondeu a pergunta? É óbvio que não. Das duas uma: ou ele não entendeu o que estava sendo perguntado - e portanto não está preparado para o cargo que exerce - ou a pergunta não "deve" ser respondida. Opto pela segunda alternativa.

23 agosto 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Otimista

Nos últimos 10 anos houve uma profissionalização e uma internacional crescente entre as grandes empresas brasileiras. O que houve de mudanças relevantes no período?

- Acho que mudou, entre as empresas, a percepção da competitividade. O ambiente de negócios brasileiros nos últimos 10 anos se alterou na exata medida em que foram se abrindo os portos a todas as nações. E você se viu diante de um competidor chinês, americano, coreano, indiano, e tendo que compreender diferentes culturas e não tendo uma alternativa para competir senão com a melhoria de sua produtividade. As empresas brasileiras, em que pese não ter atingido ainda a melhor posição, deu um grande salto nessa melhoria de produtividade. Fez isso para sobreviver, caso contrário teria desaparecido. As empresas tiveram de aprender a fazer isso. Veja o setor agrícola. Houve saltos inimagináveis. Veja o ambiente contábil. Se você olhar, a convergência foi essencial. A contabilidade brasileira era muito específica. Era bem brasileira. A maneira de as empresas apresentarem seus balanços era de brasileiro para brasileiro. Agora é de brasileiro para o mundo. Contadores foram estudar as práticas mundiais. E fizeram isso com uma rapidez e uma competência incríveis. Olhe o balanço de uma Gerdau, de uma Vale... É o mesmo balanço que há nos EUA, para qualquer investidor. Basta ver que as ações de empresas brasileiras são mais negociadas nos EUA do que no Brasil. O padrão passou a ser um padrão mundial.


Antoninho Marmo Trevisan: “Brasil dá lições ao mundo na crise” - Agência Jornal do Brasil - 22/8/2009

Salário


O gráfico (fonte: The Economist via Boingboing) mostra quantos minutos são necessários para comprar um Big Mac. São Paulo, no final do gráfico, está dentro da média mundial, representada pela linha tracejada.