Segundo a Dow Jones, John Gerspach foi a pessoa que nos últimos seis meses mais apareceu nas manchetes internacionais associado ao termo accounting (contabilidade em inglês). Entretanto, Gerspach não possui verbete na Wikipedia. Quem é o misterioso Gerspach?
a) assessor do presidente Obama para assuntos contábeis
b) executivo do Citibank, instituição financeira
c) professor da London School e membro do comitê do Iasb
d) regulador do Fasb, responsável pela definição das regras de valor justo
Resposta do Anterior: Gregg ficou conhecido por ter sobrevivido ao acidente de matou a maioria dos jogadores do Manchester United. Thomas Taylor foi uma invenção. O correto é Contador, ciclista espanhol.
21 agosto 2009
O que é o trabalho do Auditor?
Se ha creado una cierta confusión sobre el papel que desempeñamos los auditores y sobre lo que es un informe de auditoría. A veces, es mejor empezar clarificando lo que no es:
* No informa de la calidad de la gestión de una empresa.
* No informa sobre si ha obtenido unos resultados mejores o peores de lo previsto, ni sobre si podría haber obtenido unos resultados mejores de los presentados.
* No informa de posibles fraudes o irregularidades que se hayan podido cometer en la empresa.
* No garantiza la continuidad de las operaciones por tiempo indefinido.
Una vez indicado lo que no se debe esperar de un Informe de Auditoría, veamos lo que en realidad aporta. El auditor realiza su trabajo sobre las Cuentas Anuales de la empresa auditada que ella prepara y la responsabilidad de su confección e información es exclusivamente de su órgano de administración que, en el caso de una sociedad mercantil, son sus administradores. El objetivo del auditor, profesional e independiente, y lo que plasma en su informe es expresar una opinión sobre si dichas cuentas se han preparado de acuerdo con los principios de contabilidad de obligado cumplimiento y si contienen toda la información que se considera necesaria para su comprensión. En definitiva, el informe de auditoría indica si la información económico-financiera es "real", con independencia de que sea buena o mala. Una información puede ser "mala" porque muestra pérdidas, pero al mismo tiempo "real" porque representa la situación de la compañía. Los informes de auditoría pueden ser de cuatro tipos (intentaré explicarlo con un lenguaje sencillo para el lector): a) Informe de Auditoría "limpio" ó "favorable": el auditor opina que la información de las cuentas anuales muestra la realidad económico-financiera de la empresa. b) Informe de Auditoría "con salvedades": el auditor opina que, excepto por algunos aspectos que indica explícitamente y que, si es posible cuantifica, todo lo demás se ha preparado de forma adecuada. c) Informe de Auditoría "adverso": el auditor, explicando y cuantificando los motivos, opina que las cuentas anuales no presentan de forma adecuada la realidad económico-financiera de la empresa. d) Informe de Auditoría "denegado" (es el más difícil de comprender): el auditor, también explicando los motivos, indica que no puede expresar una opinión sobre si las cuentas anuales presentan o no de forma adecuada la realidad económico-financiera de la empresa. Esto no debe confundirse con que el auditor "no es capaz de emitir un informe de auditoría". Espero haber puesto un granito de arena en la comprensión de los informes de auditoría, por su gran trascendencia actual.
El objetivo del auditor es expresar una opinión sobre si las cuentas anuales se han prepara-do de acuer-do a los principios contables
Informe de auditoría - Cinco Días - 21/8/2009 - Nacional - 015 - Agustín Checa
Conselho de Administração
Conselho de administração: Regra que dá poder a acionistas enfrenta fogo cerrado
Joanna Chung e Brooke Masters, Financial Times, de Nova York e Londres
Grupos empresariais prometeram combater as propostas da comissão de valores mobiliários americana (SEC) que dão aos acionistas poder para nomear diretamente conselheiros das companhias de capital aberto.
Nos últimos dias, centenas de cartas inundaram o escritório da SEC, que avalia quando e como os acionistas podem ter candidatos paras as eleições de conselheiros nas companhias americanas.
Esta é a terceira vez em seis anos que a SEC considera essa possibilidade. Mas, desta vez, a proposta vem acompanhada por uma onda de apoio aos direitos dos acionistas depois da crise financeira.
Atualmente, as companhias nomeiam seus conselheiros. Os acionistas podem votar nos conselheiros, mas não nomeá-los, exceto se optarem por um processo complexo em que têm que contatar os acionistas às suas próprias custas.
A regra proposta pela SEC sobre "acesso por procuração" permitiria aos acionistas nomear até um quarto dos membros do conselho de administração. Os acionistas poderiam nomear conselheiros se tiverem de 1% a 5% de ações, dependendo do tamanho da companhia. A proposta da SEC iria substituir uma regra federal que dá à administração da empresa o poder de excluir nomes colocados pelos acionistas. Os argumentos dos interessados na questão, que agora estão sendo pesados pela SEC, ressaltam as antigas rixas entre empresas e investidores. No entanto, ambos os lados tornaram-se muito mais "estridentes", disse John Wilcox, um especialista em governança empresarial que é chefe da consultoria Sodali.
Alguns dos maiores gestores de recursos do mundo apoiam a proposta, mas muitos na comunidade empresarial afirmam que ela dará aos sindicatos e a grupos de interesse específico muito poder de interferência na administração das companhias.
A regra em discussão é "provavelmente a proposta mais defeituosa e impraticável" que a SEC já elaborou sobre acesso por procuração, escreveu a Câmara de Comércio americana, o grupo de lobby empresarial, em sua carta à SEC. Tom Quaadman, o seu diretor executivo para mercados de capital, disse ontem que a entidade mantém todas as suas opções em aberto, o que inclui um processo judicial contra a SEC.
A Wachtell, Lipton, uma firma de advocacia de grande porte de Wall Street, disse que a proposta teria "consequências negativas" para as companhias e a competitividade dos Estados Unidos.
Entretanto, o fundo de pensão Calpers, o maior dos EUA, considera a proposta "uma reforma histórica que permitirá que os investidores mantenham os conselhos sob escrutínio e que vai restabelecer a confiança nos mercados de capital." Um carta assinada por 80 acadêmicos de direito, administração, economia e finanças instou a SEC que aprove a medida "sem modificações que poderiam diluir o valor da regra para os investidores".
A SEC lidou com o tema do acesso por procuração pelo menos cinco vezes desde que os técnicos pesquisaram o assunto na década de 1940 - e a proposta atual é a terceira vez que possíveis reformas vão para audiência pública desde 2003.
Bill Donaldson e Chris Cox, dois ex-presidentes da SEC, levantaram a possibilidade de acesso por procuração em anos anteriores. Donaldson abandonou a ideia porque não conseguiu consenso entre seus diretores. Cox teve que se mexer por conta de uma decisão judicial em 2006 que desafiava a regra da SEC contra o acesso por procuração.
Nas duas vezes, a proposta atraiu forte oposição dos grupos empresariais. Em 2007, a SEC, sem um dos diretores da base Democrata, votou para restabelecer a proibição dos conselheiros nomeados por acionistas, mas prometeu voltar ao tema.
Desta vez, os ventos parecem estar do lados dos grupos de direitos dos investidores. Mary Schapiro, atual presidente da SEC, apoiou publicamente a proposta, dizendo que gostaria que ela entrasse em vigor antes da próxima temporada de assembleias no começo do ano que vem. (Colaborou Kate Burgess, em Londres)
Valor Econômico 20/8/2009
Empresa e o Social
A questão social e o capitalismo é sempre um assunto polêmico. A grande maioria das discussões gira em torno de juízos de valor, sem nenhuma constatação mais sólida. O texto a seguir, da Business Week, trata de um livro sobre este assunto. Será a abordagem diferente?
Gestão: Lucro também combina com iniciativas sociais
Nanette Byrnes, BusinessWeek
"SuperCorp" - Rosabeth Moss Kanter. Crown. 320 páginas, US$ 27,50
Em meio a uma recessão mundial, pode-se estranhar a publicação de um livro intitulado "SuperCorp", especialmente tendo em vista que algumas das maiores empresas do planeta, nomes como AIG e Lehman Brothers, contribuíram para nos colocar nestas agruras. Mas Rosabeth Moss Kanter parece se encaixar no tipo de pessoas para as quais copos pela metade estão a caminho de ficar cheios - e não esvaziar. E seu livro, com o subtítulo "How Vanguard Companies Create Innovation, Profits, Growth, and Social Good", pinta um quadro róseo do futuro.
Seu otimismo é evidente já nas primeiras páginas. Só mais à frente Kanter se antecipa a críticos que classificariam seus exemplos de benevolência empresarial como exceções à regra de que "ganância é bom". Para Kanter, essas companhias são modelos do que empresas podem ser e em que deveriam se converter.
A profundidade do trabalho de campo coloca o livro de Kanter, professora na Harvard Business School, acima do patamar de aplauso fácil. Ela e uma equipe de pesquisadores passaram mais de três anos realizando mais de 350 entrevistas em 15 companhias em mais de 20 países. Foram compilados casos pontuais e identificadas práticas comuns. Kanter destila essas "melhores práticas" em lições que encerram cada capítulo do livro. Também lista as características de líderes no comando de companhias desbravadoras e as "dez coisas que qualquer pessoa pode fazer para permanecer na vanguarda" (entre elas, recomenda enfatizar inovações, criar redes e tratar funcionários como se fossem voluntários.)
As seções mais convincentes do livro são as que vinculam claramente iniciativas empresariais de ativismo social a crescimento e sucesso financeiro. Uma série de passos que funcionários da IBM deram para ajudar vítimas do tsunami que varreu o Oceano Índico em 2004 e outros desastres naturais constituíram um curso prático de gerenciamento para jovens funcionários indianos e revelou inovações técnicas que a empresa passou a vender no programa "Smarter Planet".
No Brasil, o Banco Real começou com a limpeza de ruas nas imediações de suas instalações. Isso acabou levando à criação de uma linha de crédito pessoal de finalidades ambientais e concessão de microcrédito a pequenas empresas. Dispositivos eletrônicos de mão dotados de leitores de identificação de dedos desenvolvidos pelo banco indiano ICICI para ajudar uma clientela analfabeta em locais remotos comprovaram ser economicamente viáveis e à prova de fraudes - e estão se convertendo em "padrão-ouro", no setor, para todo tipo de transações e clientes.
Na raiz dessas inovações está uma filosofia empresarial empenhada em algum tipo de "bem mais do que meros lucros". Ao mesmo tempo, iniciativas de fundo social podem ser também boas para a lucratividade. David Kenny, ex-CEO da Digitas, uma agência de publicidade hoje pertencente ao Publicis Groupe - e uma das companhias que Kanter louva - vê uma mudança no cenário. "Não podemos mais vender coisas, porque (o mundo) digital dá às pessoas poder para que façam suas próprias escolhas", escreve Kanter citando Kenny. "Por isso, precisamos ser generosos, [do contrário] as pessoas não nos escolherão. Generosidade fomenta retornos."
Num período de crise financeira, mudanças climáticas, enormes disparidades econômicas e pandemias, a existência de companhias que tentam minorar iniquidades e endireitar coisas é, certamente, tranquilizante. E com base nas descrições de Kanter - a mexicana Cemex, a japonesa Omron e a americana Procter & Gamble também estão em sua lista de "SuperCorps"- tendem a ser bem administradas e lugares prazerosos para trabalhar. O que falta ao livro, porém, é uma clara discussão da difícil ponderação de vantagens e desvantagens inerente à eleição de um comportamento moral. Afinal de contas, fazer o bem pode custar caro. Outro senão é a escolha de exemplos por Kanter. Nenhum parâmetro específico precisou ser mensurado para que uma companhia fosse considerada "SuperCorp".
Apesar disso, em seu conjunto, as companhias escolhidas por Kanter equivalem a um argumento no sentido de que imperativos sociais, tanto quanto uma cultura empresarial aberta e o foco em produtos para solução de problemas, caracterizarão as empresas de vanguarda nas décadas futuras. Elas não substituirão organizações não governamentais e a liderança política proativa. mas certamente passarão a contribuir cada vez mais para fazer do mundo um lugar melhor.
(Copyright 2009 The McGraw-Hill Companies)
Valor Econômico - 20/8/2009
Balanço da Eletrobrás
Atraso no balanço e perda bilionária pesam na ação da Eletrobrás
Por Graziella Valenti, Josette Goulart e Silvia Rosa, de São Paulo
Valor Econômico - 20/8/2009
O balanço do segundo trimestre da Eletrobrás, divulgado ontem, trouxe dúvidas extras à tradicional complexidade associada aos resultados da estatal.
Uma redução do "ativo regulatório" maior do que a esperada pelo mercado, que resultou num efeito negativo de R$ 1 bilhão, teve como resultado prático uma queda de 3,3% nas ações ordinárias da companhia num dia em que o Índice Bovespa subiu 0,7%.
O ajuste, lançado na receita da companhia, pesou na última linha do balanço da estatal, que teve prejuízo de R$ R$ 2,1 bilhões, ante lucro de R$ 142,8 milhões em igual intervalo de 2008.
As ações já tinham caído no fim da semana passada, com o atraso na divulgação do balanço [1]. O prazo legal para entrega dos números era dia 15.
De acordo com Astrogildo Quental, diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, o motivo da demora foram questionamentos do auditor independente, a PricewaterhouseCoopers (PwC), sobre uma disputa antiga entre a construtora Mendes Júnior e a Chesf, sua controlada.
"Eles [PwC] pediram uns dias a mais." A partir deste ano, todas as companhias controladas são auditadas pela mesma firma.
Mas o que deixou os analistas perplexos foi uma questão matemática. A companhia afirmou no balanço que o impacto negativo do ativo regulatório acumulado no semestre foi de R$ 2,4 bilhões. Porém, a soma dos montantes divulgados no primeiro e no segundo trimestre dá R$ 1,95 bilhão, deixando os analistas em busca dos quase R$ 500 milhões de diferença. A explicação não está claramente detalhada no comunicado sobre as demonstrações financeiras. [2]
A justificativa da perda também não é das mais fáceis, nem para os especialistas. De forma simplificada, trata-se da marcação a valor de mercado do crédito que a Eletrobrás possui pelo financiamento de Itaipu. Parte desse crédito, que é em dólar, é corrigido pela inflação americana. Como os indicadores para isso foram negativos nos últimos meses, por conta da recessão naquele país, o valor da correção desse crédito caiu.
Itaipu tem uma dívida de US$ 18 bilhões com o governo federal e com a Eletrobrás, que financiaram a construção da usina. Desse total, US$ 6 bilhões são compromissos da usina binacional com a estatal brasileira. Essa dívida era, até o fim de 2007, corrigida por juros da ordem de 7% ao ano mais os índices de inflação americana. Desde o ano passado, porém, foram retirados da correção da dívida de Itaipu os índices inflacionários dos Estados Unidos. Mas, para isso não afetar a Eletrobrás, esse crédito foi transformado numa conta chamada ativo regulatório, que vai direto para a tarifa de repasse da energia de Itaipu, separada da dívida.
Quando foi feita essa segregação, no fim de 2007, o valor do ativo regulatório era da ordem de R$ 4 bilhões. No fechamento de junho, esse total havia sido reduzido para R$ 2,7 bilhões, fruto da variação dos índices americanos.
Contudo, esse crédito será pago num prazo de 14 anos, até 2023. Portanto, trata-se do valor presente da expectativa desse ganho ao longo do tempo. Até sua efetiva concretização, tal impacto poderá não existir ou ser até mesmo positiva. "Num intervalo tão grande, inflação é sempre positiva. Não há recessão que dure tanto", ressaltou Quental, diretor financeiro e de relações com investidores da estatal.
Além do efeito sobre a correção pelos indicadores americanos, como o crédito é em dólar, o valor em reais também sofreu com a valorização da moeda nacional. No total, a empresa tem recebíveis de US$ 7 bilhões, e o efeito negativo da queda do dólar foi de R$ 2,9 bilhões no balanço trimestral.
Quanto à diferença do ativo regulatório entre o acumulado no semestre e a soma dos valores divulgados para o primeiro e segundo trimestres, a explicação é que o conceito inclui a recomposição da tarifa emergencial, herança ainda da época do apagão e isso não foi detalhado no texto.
Mas não foi só a comunicação que trouxe insatisfação no balanço do segundo trimestre. Além da variação cambial, a queda na demanda por energia, em função do desaquecimento da economia doméstica, também afetou o resultado das empresas controladas. "A geração de caixa também foi muito fraca, em função da queda do consumo de energia, principalmente no setor industrial", afirmou Rosângela Ribeiro, analista da SLW Corretora.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) somou R$ 1,1 bilhão de abril a junho, 13,8% menor do que de igual intervalo do ano passado. "O resultado geral foi muito fraco, com custos superiores ao esperado e a linha de resultado final prejudicada pelo câmbio", escreveu Renato Pinto, analista da Fator Corretora.
Apesar do desaquecimento dos números trimestrais, a Eletrobrás encerrou junho com uma posição de caixa de R$ 12 bilhões, ante R$ 8,7 bilhões um ano antes. Para Pinto, da Fator, esse montante dá mostras de que ela teria condições de pagar os bilionários dividendos em atraso. Contudo, o tem não anima os analistas. "A questão fica cada vez mais distante de uma conclusão em 2009, o que poderá agravar ainda mais a performance das ações", destaca Rafael Quintanilha, da Brascan Corretora.
O balanço trouxe ainda uma ressalva do auditor quanto aos créditos tributários de R$ 1,3 bilhão que a estatal tem, por conta da compra de energia aquisição por suas empresas controladas do segmento de distribuição situadas na região Norte. A auditoria destaca que a companhia não apresentou estudo sobre as condições e o tempo de realização desses créditos, o que, na prática, dificultou a averiguação da necessidade de ajuste sobre esse montante.
A ausência do estudo deve-se à expectativa de que o tema seja tratado na Medida Provisória 466, que irá alterar a conta de consumo de combustíveis. A expectativa de Quental é que fique mais claro para as companhias a validade, no tempo, de tais créditos, garantindo sua utilização.
[1] Desconfiado, o mercado puniu antecipadamente a empresa. Onde há fumaça, há fogo.
[2] Esta imprecisão e a complexidade da empresa gera mais desconfiança.
Importância da Matemática
Suponha que uma amiga da leitora receba o resultado de uma mamografia anexada a um terrível diagnóstico: um pequeno ponto na imagem indica a presença de um tumor. Quase que como uma confirmação do destino anunciado, o médico ainda diz que a margem de erro do exame é de aproximadamente 10%*.
A paciente conclui, então, que há 90% de chances de ela ter câncer de mama - convicção que não é desmentida pelo médico. Simplesmente porque ele não sabe.
Mas Mlodinow explica brilhantemente porque tanto a paciente quanto o médico estão errados. E embora a primeira não tenha obrigação de saber os motivos, o segundo certamente tem. A razão está na lógica bayesiana - um conceito de simples exemplificação, como veremos a seguir. (...)
Por que seu médico precisa ser bom em matemática?
Emprego de Contador
CONTADORRES TEM DE SE ADAPTAR A NORMAS CONTABEIS INTERNACIONAIS
Sai na frente quem é especialista em elaborar balanços no novo padrão
Lilian Primi
A carreira de contabilidade passa por uma grande transformação, com a publicação da Lei 11.638/07, que ira adequar as praticas contábeis brasileiras as internacionais. “É um marco na carreira”, diz a especialista em Auditoria e Contabilidade Internacional, Carla Bellangero. “Hoje o contador não é só aquele funcionário que anota mecanicamente os registros da empresa. Isso o computador faz. Ele deve ajudar o empresário na tomada de decisão”, completa o presidente do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP), Sergio Prado de Mello
Demanda Especifica
A adequação proposta pela lei e uma forma de facilitar os investimentos estrangeiros no País, que crescem nos últimos anos. E cria uma demanda especifica em um mercado de trabalho já bastante aquecido. “A procura por profissional treinado nas praticas internacionais é muito grande. Dificilmente uma pessoa com esse perfil ficará desempregada”, avisa Mello.
O CRC-SP vai promover uma atualizado sobre o assunto durante a 21a. convenção dos contabilistas do Estado de São Paulo, de 19 a 21 de agosto, no Anhembi. “esperamos reunir 2.500 contabilistas para discutir principalmente Contabilidade Publica; Internacional; Ambiental e a voltada ao Terceiro Setor. Todas com amplo campo e grande oferta de vagas” diz Mello.
Para ser contador, a pessoa pode fazer um curso técnica ou superior em ciências contábeis. “As boas perspectivas do mercado fizeram o curso superior ser um dos mais procurados”, diz Mello. O salário inicial de um profissional de nível técnico é de R$1.200 e para nível superior, R$2.500. “O técnico em contabilidade pode perfeitamente alcançar postos elevados na carreira. Ele só não pode fazer auditorias, pericias ou revisões”, explica o presidente do CRC.
A maior parte dos mais de 400 mil contabilistas brasileiros esta empregada nos escritórios de contabilidade, que somam hoje 69.779 organizações ativas. A indústria também é grande empregador. Segundo Mello, a área contábil é uma das que mais abrem vagas no mercado de trabalho. “Os empresários precisam de profissionais que possam fornecer elementos e relatórios que os ajudem a atravessar os momentos de turbulência e a criar melhores alternativas para a organização”.
Pesquisa
A pesquisa mensal da empresa Ricardo Xavier Recursos Humanos aponta que as carreiras relacionadas à administração e finanças seguem em alta há 18 meses. Os contabilistas aparecem com a terceira profissão mais procurada, perdendo apenas para engenheiros e administradores. Na Catho Online são oferecidas 4797 vagas de estagio de nível superior e 74 colocações para trainess.
A demanda provocada pela Lei 11638 antecipou ainda o inicio das “big four”, campanha de seleção de trainees. O objetivo é prepará-los para o numero crescente de projetos e para a Contabilidade Internacional. Mello destaca que o profissional contábil pode escolher entre mais de 30 especializações.
Atualmente, o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) mantém 4.244 estudantes de nível superior em programas de estagio nesse segmento e 266 alunos de nível técnico, em todo o Brasil. No momento, estão abertas 243 vagas (nível superior) no Pais, 53 delas na cidade de São Paulo. E 15 vagas para Técnicos em Contabilidade, três na capital paulista.
Estado de S Paulo, 16 de Agosto de 2009, Ce2 Empregos
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