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21 agosto 2009

Insolvência e ações

Quando Secker comparou empresas com escore Z [indicador de insolvência de Altman] com o movimento de preço [das ações] ele descobriu que empresas com fraco desempenho no seu balanço patrimonial tiveram desempenho ruim em dois terços do tempo.

The A-Z of value investing through a recession - Patrick Mathurin - 15/8/2009 - Financial Times - London Ed1 - 08

20 agosto 2009

Rir é o melhor remédio


Evolução - Fonte: Aqui

Homem x mulher

Dois textos discutem a diferença entre o homem e a mulher no mundo dos negócios. Frederick Lim, em Do men and women invest differently? ; Women tend to be more conservative, say experts publicado em 14 de agosto de 2009, no jornal Today, de Cingapura, afirma que a personalidade é diferente e que isto se reflete em como eles investem o dinheiro.

Citando uma funcionária do Prudential, Tricia Tan, o texto afirma que geralmente a mulher é mais conservadora quando comparada ao homem. Para Tan, uma mulher casada foca na proteção da renda da familia e dos dependentes.

Goh, da Providend, lembra que as mulheres tendem um grande volume de dinheiro em depósitos fixos. E o conservadorismo decorre dos fatores da personalidade.
Uma pesquisa em Cingapura constatou que 30% dos homens investem em ativos de maior risco, comparado com 10% das mulheres. Uma possível explicação por esta atração pelo risco refere-se a confiança maior dos homens.

O segundo texto, publicado no blog Stumbling and Mumbling (Gender & decision-making ) é mais abrangente e aponta diversos resultados de pesquisas:

a) as mulheres são mais generosas com estranhos, principalmente quando estão em grupos onde são maioria. Mas grupos só de mulheres são menos generosas que grupos com maioria de mulheres;

b) as mulheres são piores em negociaçaõ que os homens, especialmente quando a situação não é muito clara;

c) as mulheres têm um desempenho pior sob pressão. O exemplo clássico são as mulheres tenistas, que tem mais probabilidade de erros não forçados em momentos cruciais do jogo;

d) os homens são mais confiantes que mulheres. Mas apesar de negociarem mais ações que as mulheres, eles tem uma rentabilidade menor;

e) as mulheres são mais avessas ao risco.

As diferenças são suficientes para que, numa pesquisa na area de investimento, seja necessário verificar o gênero do respondente.

Fila

Como melhorar a fila do supermercado
Carl Bialik, The Wall Street Journal
The Wall Street Journal Americas - 20/8/2009

Na evolução das técnicas para acelerar a passagem dos fregueses pelo caixa, a maioria dos supermercados ainda está no fim da fila.

Mesmo se os consumidores passam relativamente pouco tempo na fila, uma espera que considerem longa demais, ou injusta, pode reduzir a chance de futuras compras. Para evitar isso, alguns varejistas e restaurantes de comida rápida dos Estados Unidos passaram a imitar os bancos e aeroportos, encaminhando os fregueses para uma fila única. Outros varejistas estão experimentando avanços tecnológicos para melhorar a situação, dando aos clientes informações atualizadas sobre o tempo de espera previsto, ou distrações agradáveis.

Mas o objetivo básico não é uma redução do tempo de espera. A maneira mais simples de reduzir a espera é também a mais cara: acrescentar funcionários. E pesquisas mostram que as pessoas têm relógios internos imprecisos, de modo que as empresas acreditam não haver muito benefício em encurtar as filas.

Em vez disso, elas preferem apelar para o senso de justiça dos clientes, garantindo que ninguém seja atendido depois de outra pessoa que chegou mais tarde. E tentando melhorar um pouco a experiência da espera. Tais medidas podem exercer grande efeito na percepção que o cliente tem do tempo de espera, demonstrando que, quando se trata de atendimento ao público, a psicologia é mais importante do que a matemática.

A maioria das pessoas que compra leite e ovos ainda tem de fazer contas mentais para escolher a fila mais rápida, e muitas vezes enfrenta o desprazer de ver a outra fila avançar mais rápido.

Não que a fila ocupe tanto tempo das pessoas quanto elas pensam. Numa pesquisa do Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA, por exemplo, as pessoas foram solicitadas a relembrar o tempo que passaram esperando em filas ao fazer compras. Tão poucos mencionaram essa atividade que ela não foi incluída como tendo importância estatística.No entanto, uma única espera longa ou frustrante pode deixar uma impressão duradoura.

O tempo na fila está longe de ser o único fator que define a satisfação. O cliente quer ser tratado de maneira justa. Muitos estudos já mostraram a grande frustração que o consumidor sente ao ver outras pessoas atendidas mais rápido. Segundo Richard Larson, professor de sistemas de engenharia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, os estudos mostram que os clientes se dispõem a esperar até o dobro do tempo para evitar esse tipo de injustiça.

Até o aroma pode fazer diferença. Um estudo australiano de 2002 mostrou que o aroma de lavanda emitido nas áreas de espera em uma agência do equivalente ao Detran do país melhorou a avaliação do atendimento por parte de 200 clientes, diminuindo sua ira por ter de esperar mais de dez minutos, em comparação com outros 200 clientes não expostos ao aroma.

Muitos supermercados tentam resolver a insatisfação com caixas expressos para compradores com poucos itens, para que não precisem esperar as transações demoradas. Mas Lee Holman, principal analista de varejo da IHL Group, observa que dessa forma os supermercados estão tratando seus melhores clientes da pior maneira. É uma medida arriscada em um setor cuja margem de lucro foi um minúsculo 1,8% em 2007-2008, segundo o Instituto de Comercialização de Alimentos — e note-se que esse foi seu segundo mais alto nível de lucratividade nos últimos 25 anos. (Essas margens ajudam a explicar porque os supermercados podem resistir tanto a investir em processos de reengenharia, ou arriscar- se a perder as compras por impulso possibilitadas pelas gôndolas próximas dos caixas.)

Alguns supermercados tornaram suas filas mais justas. Em Nova York, as cadeias Whole Foods Market e Trader's Joe, especializadas em alimentos orgânicos, instituíram a fila única. Uma das lojas do Trader Joe's divide a fila em duas, uma para poucos itens e outra aberta para qualquer freguês. Em determinadas horas as filas são atendidas de maneira alternada, diminuindo o tempo de espera dos clientes com as maiores compras.Quase metade dos supermercados tem alguma forma de caixa automático, segundo Holman. Mas há poucos sistemas desse tipo em relação às tradicionais caixas registradoras, e muitas vezes as filas não avançam depressa devido à falta de familiaridade dos clientes com os escaneadores de códigos de barras. A maioria das empresas de supermercados, porém, age como a Publix Super Markets Inc., do sul do país, que mantém uma fila separada para cada caixa. "Muita gente espera em determinada fila só para ser atendida pelo seu funcionário preferido", diz uma porta voz da Publix.

Mais sobre valor justo

Cuando los genios se vuelven sabios
Reuters - Noticias Latinoamericanas - 19/8/2009
Rolfe Winkler, columnista de Reuters

NUEVA YORK, ago 19 (Reuters) - Los creadores del desastre del fondo de cobertura Long-Term Capital Management (LTCM), a fines de la década de 1990, ahora quieren que los bancos se tomen en serio un recorte de su apalancamiento, usando una contabilidad de valor justo en una mayor variedad de activos.

Robert Merton, ganador de un premio Nobel de Economía, escribió en un texto firmado con otros dos colegas el martes en el diario Financial Times, que bancos, supervisores y legisladores están conspirando para ocultar los bajos precios de los activos de los bancos para evitar lidiar con las consecuencias de la insolvencia.

Merton quiere un uso más amplio de la contabilidad de los activos a valor justo, para forzar a los bancos a que confiesen sus pérdidas y junten más capital.

En una entrevista a radio Bloomberg, Myron Scholes, quien recibió el premio con Merton y fue su socio por mucho tiempo, estuvo de acuerdo.

Es refrescante un reconocimiento honesto de la enfermedad que todavía infecta al sistema financiero, el apalancamiento, por parte de dos destacados economistas que aprendieron a los golpes que el apalancamiento mata.

Ultimamente es de rigor decir que lo peor de la recesión ha pasado y que estamos camino a la "recuperación". No hay que preocuparse de que los grandes bancos sigan siendo insolventes.

Si se quitan las garantías del Gobierno, que les brindan financiamiento barato y protegen el valor de sus activos, muchos estarían al borde del colapso.

Como ya argumenté a principios de esta semana, la caída de los precios en los bienes raíces implica pérdidas inmensas para las carteras de préstamos bancarios, pérdidas que podrían borrar de un plumazo lo que queda de su escaso capital.

El lunes tuvimos otro recordatorio de cómo podrían ser las pérdidas. BB&T informó que ajustó en un 37 por ciento el valor de los préstamos que adquirió del quebrado prestamista Colonial Bank.

Una tasa de pérdida la mitad de grande, si se aplica a Citigroup , Bank of America y Wells Fargo , les arrebataría lo que les queda de capital.

En otras palabras, a pesar de los recientes aumentos de capital, su apalancamiento sigue siendo demasiado alto.

Merton y Scholes conocen el riesgo del apalancamiento. Su fondo de cobertura, Long Term Capital Management, estaba apalancado 25 a 1 antes de las pérdidas que aniquilaron su capital, llevando el apalancamiento a 100 a 1.

En esa ocasión, fue necesario el auxilio de firmas de Wall Street para compensar el déficit de capital de LTCM y prevenir un colapso sistémico.

Incluso después de las pruebas de tensión a la banca, los grandes prestamistas aún están apalancados más de 20 a 1. Mucho más cuando se consideran las pérdidas que están escondiendo y los activos fuera del balance que no han reconocido.

El Consejo de Normas Contables Financieras de Estados Unidos (FASB) ya les ha ordenado que reconozcan activos fuera del balance a partir del año próximo y las propuestas de valor justo, de ser aprobadas, llegarían al año siguiente.

No será fácil ponerlo en práctica, es verdad. Las estimaciones del valor justo existentes en los bancos son altamente cuestionables.

No está claro que supuestos están usando en los modelos internos para llegar a los valores. Por eso es que Merton sostiene que las estimaciones deberían ser "validadas en forma independiente por auditores externos".

Si eso es costoso o difícil, ese debe ser el precio que los bancos paguen por invertir en activos difíciles de valorar.

Una crítica legítima a la contabilidad del valor justo es que es procíclica. Valorar los activos a precios de mercado puede inflar el capital cuando los mercados suben y desinflarlos cuando bajan, excerbando las oscilaciones.

Pero eso no ocurre si las autoridades responden dinámicamente a las condiciones de mercado. A medida que se inflan las burbujas, las autoridades deberían incrementar los requisitos de capital para que el apalancamiento no se salga de las manos. De ese modo, cuando los mercados caígan los bancos estarán bien capitalizados.

Desafortunadamente, los reguladores no tienen la flexibilidad para ser indulgentes en este momento. Los bancos no acumularon reservas durante los años de prosperidad, así que las autoridades deben forzarlos a que lo hagan durante la escasez.

La primera medida para resolver un problema es admitirlo. La contabilidad del valor justo obligaría a los bancos a reconocer que todavía tienen un problema de apalancamiento y, con suerte, inspiraría a las autoridades a aumentar los requisitos de capital.

Teste #134

Em 2008 e 2009 um contador foi destaque nos jornais esportivos europeus. Trata-se de:

a) Alberto Contador, vencedor da Volta da França de ciclismo

b) Harry Gregg, goleiro da seleção da Irlanda e jogador do Manchester, que tornou-se contador após despedida dos gramados

c) Thomas Taylor, presidente da Comissão de Doping de Atletismo, também contador britânico

Resposta do Anterior: o livro de Garrison, Noreen e Brewer é o mais vendido

TCU investiga empréstimo

TCU quer verificar os critérios do BB e se as condições do empréstimo seguiram os padrões de mercado

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação sobre o empréstimo de R$ 4,3 bilhões concedido pelo Banco do Brasil à Oi, no ano passado, para que a operadora pudesse comprar a Brasil Telecom. Os técnicos têm três semanas para apresentar um relatório, que será votado pelos ministros do TCU no fim de setembro.

O empréstimo à Oi foi o maior já feito pelo BB a uma empresa privada. O TCU quer verificar se as condições oferecidas - que prevê o pagamento em sete prestações, a partir de maio de 2010, e um prazo de oito anos - seguem os padrões de mercado. O Tribunal pode pedir a anulação do crédito se constatar irregularidades ou falta de padrão. Mas se isso ocorrer, o mais provável é que o TCU exija garantias adicionais à Oi.

TCU investiga empréstimo do BB à Oi
Juliano Basile, de Brasília - Valor Econômico