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17 agosto 2009

Princípios Contábeis na área pública

Segundo notícia do US Fed News (FASAB RELEASES STANDARD ON GAAP HIERARCHY FOR FEDERAL ENTITIE, 29/7/2009), o presidente do Federal Accounting Standards Advisory Board (FASAB), Tom Allen, informou que o FASAB Federal do Financial Accounting Standards (SFFAS) 34, definiu como hierarquia para os princípios contábeis geralmente aceitos para entidades federais públicas as normas do Financial Accounting Standards Board. Isto significa dizer que a hierarquia dos princípios deixa de ser o Statement on Auditing Standards (SAS) No. 91, emitida pelo AICPA.

Com respeito a esta notícia, apesar de estar voltada para administração pública dos EUA, é a mudança de mentalidade naquele governo, abandonando o mero uso da contabilidade como instrumento de auditoria.

Céticos e Mercado

Opinião - Deixem os céticos das finanças nas rédeas
Dani Rodrik - Valor Econômico - 12/8/2009

O que atrapalhou Greenspan e Bernanke como reguladores financeiros foi sua excessiva reverência a Wall Street

A corrida para preencher o cargo de política econômica mais importante do mundo começou. O mandato do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) acaba em janeiro e o presidente do país, Barack Obama, precisa decidir antes disso: ou mantém Bernanke ou escolhe outra pessoa - os nomes mencionados com mais frequência são Larry Summers e Janet Yellen - com credenciais democratas mais sólidas.

É uma decisão de consequências cruciais não apenas para os EUA, mas também para a economia mundial. Como guardiões da base monetária do país e encarregados das taxas de juros de curto prazo, as autoridades monetárias sempre desempenham papel crítico. Reduza demais os juros e o resultado será inflação e instabilidade monetária. Eleve-os demais e a economia deslizará em recessão e desemprego.

A política monetária dificilmente é uma ciência, portanto um bom banqueiro central precisa ser humilde. Precisa reconhecer os limites de seu poder de compreensão e da eficácia das ferramentas a sua disposição. Não pode, entretanto, ser visto como indeciso, algo que apenas seria um convite para uma especulação financeira desestabilizadora.

Aliás, dada a importância de suas funções, nas últimas décadas as autoridades monetárias tornaram-se ainda mais relevantes em decorrência do desenvolvimento dos mercados financeiros. Apesar de não serem formalmente designados como tal, os banqueiros centrais tornaram-se guardiões da sanidade do mercado financeiro. Os perigos de fracassar na tarefa ficaram dolorosamente claros na débâcle das hipotecas "subprime", de baixa qualidade. Pelas novas regras propostas sob o regime de Obama, o Fed terá responsabilidades ainda maiores e estará encarregado de evitar crises financeiras e assegurar que os bancos não assumam riscos demasiados.

É um trabalho no qual o ex-presidente do Fed Alan Greenspan mostrou um fracasso espetacular. Seu ponto cego para os excessos do mercado financeiro - a pequena "falha" em seu raciocínio, como posteriormente a chamou - o deixou alheio aos perigos das inovações financeiras dos titãs de Wall Street. Bernanke, como membro do Conselho de Governadores do Fed entre 2002 e 2005, sob o mandato de Greenspan, também pode ser acusado de ter seguido o jogo.

O presidente do Fed exerce influência mundial não apenas por meio da política monetária, mas também com suas palavras. Ele dá o tom das discussões políticas e ajuda a moldar o sistema de confiança dentro do qual operam as autoridades monetárias de todo o mundo.

O que atrapalhou Greenspan e Bernanke como reguladores financeiros foi sua excessiva reverência e temor a Wall Street e a sua influência. Operaram sob o pressuposto de que se algo era bom para Wall Street, também era bom para a "Main Street" (a economia da população em geral). Isso mudará, sem dúvida, em decorrência da crise, mesmo se Bernanke continuar no comando. O que o mundo precisa, entretanto, é de um presidente do Fed instintivamente cético quanto aos mercados financeiros e seu valor social.

Aqui estão algumas das mentiras que o setor financeiro conta a si mesmo e a outros e às quais qualquer novo presidente do Fed precisará resistir:

Os preços determinados pelos mercados financeiros são os apropriados para alocar capital e outros recursos para seus usos mais produtivos. Isso é o que os livros acadêmicos e os financistas vão lhes dizer, embora agora tenhamos muitos motivos para ficarmos desconfiados.

Na linguagem dos economistas, há demasiadas "falhas de mercado" nas finanças para que esses preços sejam um bom guia para a alocação de recursos. Há os "problemas de representação", que separam interesses dos donos do capital dos de seus representantes, os executivos-chefes de bancos e outros executivos de finanças. A assimetria de informações entre vendedores e compradores de produtos financeiros podem facilmente deixar os compradores vulneráveis a abusos, como vimos com os "títulos lastreados por hipotecas" (MBS, na sigla em inglês).

Além disso, a garantia, implícita ou explícita, de resgates financeiros induz à assunção de riscos excessivos. Grandes intermediários financeiros colocam em perigo todo o sistema financeiro quando usam modelos de risco equivocados e tomam más decisões. A regulamentação é, na melhor hipótese, um remédio parcial para tais problemas. Portanto, os preços que os mercados financeiros geram têm a mesma probabilidade de enviar sinais errados ou certos.

Os mercados financeiros trazem disciplina aos governos. É um dos benefícios mais alardeados dos mercados financeiros, embora tal reivindicação seja evidentemente falsa. Quando os mercados estão em estado de euforia, não estão em posição de exercer disciplina nem sobre captadores de crédito, quanto mais de um governo com classificação de risco de crédito razoável. Se há duvidas quanto a isso, pergunte aos montes de governos de países emergentes que não encontraram dificuldade de captar nos mercados internacionais, tipicamente antes de crises de pagamento.

Em muitos dos casos - a Turquia nos anos 90 é um bom exemplo -, os mercados financeiros permitiram a governos irresponsáveis embarcarem em ondas de captações insustentáveis. Quando a "disciplina do mercado" chega, normalmente é tarde demais, severa demais e aplicada indiscriminadamente.

A disseminação dos mercados financeiros é um benefício que não foi mitigado. Bem, não. A globalização financeira supostamente teria permitido aos países pobres e descapitalizados ganhar acesso à poupança dos países ricos. Supostamente, teria promovido um compartilhamento mundial de riscos.

Na verdade, nenhuma dessas expectativas concretizou-se. Nos anos anteriores ao desmoronamento financeiro, o capital saiu dos países pobres para os ricos, em vez do contrário. Isso pode não ter sido algo ruim, já que no fim das contas grandes captadores (líquidos) de crédito nos mercados internacionais tendem a crescer menos do que os outros. E com a globalização, a volatilidade econômica, na verdade, aumentou nos mercados emergentes, em parte pelas frequentes crises financeiras decorrentes da mobilidade de capital.

A inovação financeira é um grande motor de crescimento de produtividade e bem-estar econômico. Novamente, não. Imaginem que há cinco anos tivéssemos perguntado exemplos de tipos de inovação financeira realmente úteis. Teríamos ouvido uma longa lista de instrumentos ligados a hipotecas que supostamente possibilitavam financiamento a compradores de casas que, de outra forma, não teriam condições de comprá-las. Sabemos aonde isso nos levou. A verdade é algo mais próximo à visão de Paul Volcker, de que, para a maioria das pessoas, os caixas automáticos de banco trouxeram mais benefícios do que qualquer bônus arquitetado financeiramente.

A economia mundial vem sendo guiada há tempo demais por entusiastas das finanças. É hora de os céticos das finanças começarem a assumir as rédeas.

Métodos Quantitativos no Ensino de Contabilidade

O objetivo deste estudo é analisar o interesse e a atitude de estudantes de cursos de graduação em Contabilidade pela área de métodos quantitativos. Por meio de uma revisão da literatura, foram enunciadas quatro hipóteses sobre como as dimensões de atitude influenciam o interesse dos estudantes. Desenvolveu-se um estudo de campo com dados coletados junto a 144 estudantes de instituições de ensino superior de Fortaleza. Os dados foram avaliados através de análise descritiva e da técnica de análise de regressão. Observou-se que os estudantes de Contabilidade não demonstraram uma atitude entusiasmada em relação às disciplinas de métodos quantitativos. Quanto às hipóteses, verificou-se que o interesse dos estudantes é positivamente influenciado pela suas percepções de importância e autoconfiança, e é negativamente influenciado pela percepção de dificuldade da área. Procedeu-se a uma análise comparativa com a área de Administração, tendo-se verificado que os estudantes de Contabilidade sentem-se mais seguros quanto ao domínio de habilidades, percebem uma maior importância na área e tem um nível de autoconfiança mais elevado, em relação aos estudantes de Administração. Acredita-se que o estudo pode contribuir para instituições de ensino e professores aprimorarem o processo de formação de profissionais da contabilidade.


UMA ANÁLISE DA ATITUDE E DO INTERESSE DOS ESTUDANTES DE CONTABILIDADE QUANTO À ÁREA DE MÉTODOS QUANTITATIVOS, de Francisco José da Costa, Anderson Queiroz Lemos, Elias Pereira Lopes Júnior e Rodolfo Jakov Saraiva Lôbo, todos da Universidade Estadual do Ceará.

Talvez o problema do ensino de métodos quantitativos em contabilidade esteja no distanciamento entre as noções aprendidas em estatística e matemática, geralmente disciplinas ministradas por estatísticos e matemáticos, da realidade do profissional. Além disto, em disciplinas onde os métodos quantitativos podem ser aprofundados e exemplificados, o professor não está preparado para isto. É o caso de auditoria, geralmente ensinada sem nenhum vínculo com a construção de uma amostragem. O resultado é que o aluno não sabe para que serve métodos quantitativos, descobrindo sua importância no mestrado.

"Ciência" Contábil

Adiós a la "ciencia" contable
Juan José Hierro - Cinco Días - 17/8/2009 - Nacional - 013

Algunos aprendimos en la universidad una "ciencia" contable, aquella del debe y el haber, que reflejaba poco más que operaciones y se basaba en ciertos dogmas preestablecidos e inmutables.

Para acercarnos un poco más al mundo real, aunque con algunas limitaciones, tuvimos la oportunidad de cursar asignaturas como "Análisis de balances" o "Economía de la Empresa". La contabilidad quedaba inmune a la evolución de la vida económica y empresarial, fiel a la "ciencia" basada en el sacrosanto principio del coste histórico. Ya se hablaba entonces del gap de expectativas en referencia a los auditores. Pero este gap no era más que una reivindicación contra la "ciencia" contable. Con el paso de los años, la historia siguió su curso e, irremediablemente, hubo que introducir algunos cambios, por supuesto primero en EE UU, que siempre ha sido la economía más dinámica y flexible, a la que siguieron normas internacionales, europeas, etc. El auditor de hoy se ha familiarizado con conceptos como fair value y se ha acostumbrado a diferenciar el método de valoración de un activo dependiendo de la finalidad y expectativas de la misma, sin tener en cuenta su forma jurídica, algo prácticamente impensable hace 20 años. En definitiva, la "ciencia" contable ha dejado de ser ciencia y se ha convertido en lo que es: un lenguaje, una convención para intentar representar lo que ocurre dentro de una empresa desde el punto de vista económico. Como tal lenguaje tiene una evolución y se somete a las necesidades de los usuarios. Visto con perspectiva, la contabilidad que nos enseñaron era realmente muy poco científica, porque prescindía de las evidencias de la naturaleza de las cosas. Pero el gran problema al que nos enfrentamos ahora, a pesar de la evolución que hemos experimentado, es que por muy buenas que sean las técnicas y modelos de cuantificación y valoración, por muy afinadas que sean las estimaciones, el futuro está lleno de incertidumbres e incluso de agujeros negros (tenemos un claro ejemplo en la crisis que actualmente nos afecta). Esto nos obliga a estar permanentemente actualizados y a corregir las estimaciones en función de la evolución de las expectativas. Sin duda seguirá habiendo un permanente gap, porque primero suceden los hechos y luego se les pone nombre. Eso sí, debemos sentirnos orgullosos: hemos salido del inmovilismo, aunque a muchos les pese.


Grifo do blog.

O homem mais rápido do mundo


Bolt é o homem mais rápido do mundo, correndo cem metros em 9,58 segundos. O feito é mais impressionante por dois motivos. Vimos que ele claramente diminuiu o ritmo no final. E, segundo, o tempo de reação na largada foi o terceiro pior entre os corredores, conforme tabela.

Fonte da Tabela, aqui.

16 agosto 2009

Rir é o melhor remédio

Teste de leitura veloz (da Universidade de Salamanca, Espanha) aplicado a quem ingressa no curso de Linguística). Tente ler sem errar:

O gato assim fez
O gato é fez
O gato que fez
O gato se fez
O gato mantém fez
O gato um fez
O gato bobo fez
O gato ocupado fez
O gato por fez
O gato dez fez
O gato segundos fez


Agora leia somente a terceira palavra de cada uma das frases.

Enviado por Mariana Ferreira

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