Talvez o grande teste da adoção das normas internacionais de contabilidade seja sua adoção por parte dos EUA. A razão é simples: as normas contábeis daquele país são mais avançadas do que as adotadas pelo Iasb. (A justificativa geralmente usada é de que as normas do Iasb são baseadas em princípios e por isto são menos detalhadas. Difícil de acreditar nisto.)
Em IFRS vs US GAAP discute justamente esta diferença. Em geral os dados de governança, como remuneração de executivos e composição dos conselhos, são menos detalhadas nos países da Europa (em relação aos EUA).
Outra preocupação é o fato de não existir uma padronização nos países que adotaram as IFRSs. As diferenças entre países e entre empresas dificultam uma análise comparative. É bem verdade que isto tende a ser reduzido com o passado do templo, quando as IFRS tornarem-se mais detalhadas – e menos baseada em princípios.
26 julho 2009
Plágio de Chris Anderson
Chris Anderson ficou conhecido com o livro Cauda Longa (traduzido também para o português), onde analisava a produção moderna sob a ótica da curva normal. A hipótese de Anderson é que existe um mercado desconhecido e inexplorado por grandes empresas.
Agora Anderson lança o livro Free, sobre o custo zero de alguns produtos na era da informática. O autor parece que levou a sério sua teoria e copiou longos trechos do memso de diversas fontes, entre as quais a Wikipédia. O autor alega que perdeu as notas de rodapé das fontes originais (me engana que eu gosto) e a editora afirma que irá corrigir os erros nas edições futuras.
Fonte: Apparent Plagiarism in Chris Anderson's Free. Veja também Chris Anderson responds to plagiarism blog-storm over "Free"; The Case Against Chris Anderson.
Fonte da Figura: FFFOUND
Faculdades de Direito
Sabem quantas faculdades de direito existiam em 1963 nos EUA? 135
E hoje? 200. E observe que eles este número excessivo.
E hoje? 200. E observe que eles este número excessivo.
25 julho 2009
Fasb pratica Lobby
Uma notícia do mês passado, divulgada pela AP (Accounting board, with history of pressure from Congress, lobbying for independence, Marcy Gordon, 26/6/2009, AP Business Writer) informa que o Financial Accounting Standards Board, órgão normatizador da contabilidade dos EUA contratou uma empresa (K&L) para fazer atividades lobistas. Em 2008 foram gastos 120 mil dólares. No período de 2003 a 2007 o Fasb não tinha gasto nada com esta atividade.
Para uma entidade que se diz independente, o gasto com lobista é interessante. Entretanto, os valores são insignificantes. Para se ter uma idéia, o Financial Services Roundtable, que representa os grandes bancos, gastou 2,3 milhões somente no trimestre.
Para uma entidade que se diz independente, o gasto com lobista é interessante. Entretanto, os valores são insignificantes. Para se ter uma idéia, o Financial Services Roundtable, que representa os grandes bancos, gastou 2,3 milhões somente no trimestre.
Com respeito ao link do dia 23 de julho recebi o seguite comentário do Rodolfo,
Realmente lembrei do livro de Gladwell, mas a pressa impediu de fazer uma postagem melhor.
Oi César, vi seu link sobre o fato de os chineses serem melhores em matemática. Realmente é um ponto interessante e foi abordado pelo Gladwell no Outliers. Segundo ele, essa vantagem advém da linguagem. Nos dialetos chinêses, assim como em muitas outras línguas orientais, as palavras que representam os números são extremamente curtas, facilitando a sua memorização. Assim, é mais fácil para uma criança chinesa aprender a contar e realizar as operações. Deste modo ela tem mais facilidade desde pequena, adquirindo mais gosto pelo seu aprendizado. Interessante, não?
Abraço,
Rodolfo Araújo
Realmente lembrei do livro de Gladwell, mas a pressa impediu de fazer uma postagem melhor.
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