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15 junho 2009

GASB 55

O objetivo deste pronunciamento é o de incorporar a hierarquia dos princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP) para os governos estaduais e locais na literatura do Governamental Accounting Standards Boards (GASB). A "hierarquia GAAP" consiste de fontes de princípios contábeis usados na preparação das demonstrações financeiras dos Estados e das entidades governamentais que são apresentados em conformidade com o GAAP e uma estrutura para seleção desses princípios. (...)

Statement No. 55 of the Governmental Accounting Standards Board-The Hierarchy of Generally Accepted Accounting Principles for State and Local Governments - Journal of Accountancy – 1/6/2009 – 100 - Volume 207; Issue 6

14 junho 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Wilkinson

Convergência

Relaxamento das normas agora é a lei
Por Jonathan Weil, Bloomberg, de Nova York

A corrida para o fundo do poço começou para os dois comitês que estabelecem a maior parte dos padrões contábeis usados no mundo. Isso pode significar apenas uma coisa. É hora deles terem concorrência.

Vamos começar com uma pergunta muito importante. Nesta era de infinitas possibilidades, qual deve ser a aparência de um organismo que estabelece princípios contábeis fáceis de ser empregados? Permita-me apresentar para sua consideração o Financial Reporting Irregularities Board (Comitê de Irregularidades das Demonstrações Financeiras). É o Frib, ou "Free-Bee", para resumir. Seu lema seria simples: Você informa, você decide.

Desde o quarto trimestre do ano passado, as grandes notícias dos mandarins da contabilidade nos Estados Unidos e na Europa têm sido sobre o relaxamento de suas regras preciosas. Um dia, o International Accounting Standards Board de Londres (Iasb) corre para atender os banqueiros e políticos, amenizando seus pronunciamentos sobre a contabilidade de marcação dos ativos pelos preços de mercado, somente para assistir o Financial Accounting Standards Board dos Estados Unidos (Fasb) afrouxar suas próprias regras mais tarde.

Nada do que eles têm feito tem sido suficiente para satisfazer os setores bancário e de seguros. Eles apenas continuam jogando os dois comitês um contra o outro, implorando por mais mudanças.

Após a última concessão do Fasb, por exemplo, o deputado republicano Spencer Bachus, do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes dos EUA, pediu no mês passado novas audiências no congresso, alegando que "ainda há dúvidas em relação à eficácia final das revisões contábeis pelo valor justo". Enquanto isso, alguns ministros das finanças europeus se queixaram que o Iasb não vem fazendo o suficiente para acompanhar as mudanças do Fasb.

A "Coalisão pelo Valor Justo" da Câmara do Comércio dos Estados Unidos, composta principalmente por bancos e seguradoras, diz que os administradores ainda não possuem a liberdade de ação que eles precisam para "reconhecer as verdadeiras perdas econômicas e permitir uma avaliação realista dos ativos". Em outras palavras, eles querem avaliar os preços dos valores de suas companhias pelos preços que eles gostariam de conseguir, e não pelos preços que os outros pagariam.

Portanto, agora a coisa chegou nesse ponto. O mundo precisa encontrar uma maneira de se certificar de que nenhum desses comitês vai ganhar essa disputa sórdida. Isso deixa apenas uma opção: deixar os bancos iniciarem seu próprio comitê de contabilidade para vencê-la.

De sua sede nas ensolaradas Ilhas Cayman, o Free-Bee reuniria as melhores e mais brilhantes mentes das maiores catástrofes financeiras do planeta, para criar um novo conjunto de padrões de livre-mercado. Lehman Brothers, Royal Bank of Scotland, American International Group (AIG), Fannie Mae, a Islândia, todos morariam alí.
Os sectários, conhecidos como freebasers ("freebase" é uma forma sólida de cocaína), preparariam suas demonstrações financeiras de acordo com as regras do Free-Bee, que caberiam todas em uma brochura de dez páginas com espaço duplo entre as linhas. O mais importante: nenhum dos membros desse novo comitê seria contador. O Free-Bee seria um empreendimento com fins lucrativos, criado para maximizar as receitas. E não há um meio mais seguro de acabar com um bom conjunto de padrões contábeis desdentados do que deixar algum contador ultraminucioso tentar redigi-lo.

Como essa operação funcionaria? Estou feliz que você tenha perguntado isso.
Vamos dizer que sua companhia mostraria um lucro de dois a três dólares por ação sob as regras do Fasb e do Iasb, e cinco dólares sob as regras do Free-Bee. O Free-Bee cortaria a diferença, negociada trimestralmente numa base cliente a cliente. Naturalmente, sua companhia estaria livre para gastar esses "lucros" extras da maneira que achasse adequada - talvez, por exemplo, em bonificações maiores para os executivos.

Antes que você classifique esse plano como um "castelo no ar", dê uma olhada na citação de Charlie McCreevy, o comissário de serviços financeiros da União Europeia, feita em um pronunciamento em Bruxelas no dia 7 de maio. "A contabilidade é hoje importante demais para ser deixada somente para os contadores. A independência daqueles que estabelecem os padrões é importante, mas eles precisam ser totalmente responsabilizados", afirmou.

A isso, os consignatários do Free-Bee gritariam: ouça, ouça! Eles prometeriam que seriam totalmente responsáveis com você; com o humilde presidente-executivo e você.
Lógico, você poderia tentar fazer o Fasb e o Iasb continuarem superando um ao outro, usando as mesmas táticas de pressão do tipo consagradas. A essa altura, porém, todos esses cheques de campanha para os legisladores seriam um bom dinheiro desperdiçado que de outra maneira você poderia estar gastando consigo mesmo.

Imagine as possibilidades. Nesta semana, o Fasb disse que vai fazer os bancos colocarem zilhões de dólares de volta em seus balanços no ano que vem, eliminando um truque "fora dos livros" conhecido como entidades qualificadas com propósitos especiais. A direção do Free-Bee pode não saber o que é esse negócio de entidades qualificadas com propósitos especiais, mas eles saberiam isso: se o Fasb quer proibí-las, então o Free-Bee as adora e exigiria que elas voltassem.

Você valoriza o arbítrio para avaliar empréstimos imobiliários comerciais sem valor da maneira que você quiser? Tudo bem. Lembre-se, quanto melhor suas avaliações, maiores os lucros do Free-Bee.

Você já está irritado com todas as perdas provocadas pelos títulos hipotecários com classificação "junk" Os membros do conselho do Free-Bee seriam fortes defensores do princípio de que todas as perdas são temporárias e todos os ganhos "non-cash" são ouro, especialmente quando os preços dos ativos que você está usando existem apenas em sua imaginação.

Ou talvez você administre uma rede de clubes de striptease de capital aberto e queira se certificar de que certas atividades de bastidores não sejam reportadas como violações da lei de Práticas de Corrupção contra Estrangeiros. Esse novo conselho não só ajudaria você a manter as prostitutas fora do balanço, como o Free-Bee as entregaria de volta na sua porta, de banho tomado e perfumadas, em apenas 30 minutos.

Vamos deixar os grandes órgãos dos padrões contábeis em sua corrida para o fundo do poço. A missão do Free-Bee seria vencê-los facilmente. E embora esse novo comitê possa enfrentar obstáculos, como o reconhecimento formal da Securities and Exchange Commission dos EUA (SEC, a CVM americana), a história nos ensina que não há nada que não possamos superar se tivermos as conexões certas. Alguém aí topa? Eu sabia.

Fonte: CFC Notícias via Blog da Claudia Cruz

Convergência Mundial já em 2011?

O roteiro da SEC para a IFRS prevê que os EUA irá as normas em 2014. Recentemente, dúvidas têm sido expressa sobre esta data por muitos nos EUA. No entanto David Tweedie, presidente do IASB afirma que os EUA podem ser forçados a adoptar as IFRS até 2011 devido à pressão política e económica.

Tweedie falou para estudantes da Hofstra University (…) . Tweedie disse: “independente de quando os Estados Unidos decidiram [convergir], você tem o movimento do Canadá, Coréia, Índia e Japão e todos eles querem terminar em 2011, por isso não é uma coisa só dos EUA.

Fonte: Tweedie: Global Politics and Economics will Force U.S. to Adopt IFRS in a Year—by 2011


O mapa mundi da convergência está assim:

Brasil = deve terminar em 2010 para cias abertas
Chile e Israel = terminaram
México e Argentina = 2012
China = 2007

13 junho 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Olhos do ceu


Fonte: National Geographic

Fasb

El organismo estadounidense de armonización de normas contables emitió este viernes nuevas normas que prohiben a las instituciones financieras agrupar ciertos activos en "vehículos especiales" fuera de sus balances.

La FASB, entidad privada delegada por el regulador bursátil (SEC) para cumplir esta tarea, señaló que las nuevas normas entrarán en vigor en 2010.

La primera norma "exigirá más transparencia sobre las transferencias de activos financieros, incluidas las transacciones de titulización" y suprime el concepto de 'vehículos especiales'", indicó la FASB en un comunicado.

La titulización consiste en transformar deudas (préstamos hipotecarios, p.ej) en activos financieros revendidos a inversores, permitiendo repartir los riesgos del crédito en el mercado.

La segunda norma "cambia la manera en la que una empresa determina si una entidad que está insuficientemente capitalizada o que no está controlada a través de los derechos de voto (u otros derechos similares) debería ser consolidada en el balance".

Precisamente, esta consolidación "se basa, entre otras cosas, en la razón de ser y la manera en que está concebida una entidad, y sobre la capacidad de la empresa a dirigir las actividades de la entidad que tienen las mayores consecuencias sobre la performance económica de esta entidad", según la FASB.

Dejar activos fuera de balance, en "vehículos especiales" destinados a asumir ciertos riesgos que la casa matriz no quiere integrar y cuya contabilidad es presentada parcialmente u ocultada a los inversores y reguladores, ha sido una técnica contable extendida entre los gigantes de las finanzas estadounidenses durante los años en los que se disparó el crédito.

EEUU prohibe excluir de balances bancarios "vehículos especiales" desde 2010
Agence France Presse - 12/6/2009