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12 junho 2009

Reduzindo a complexidade

Grandes empresas devem reduzir o montante de informação financeira que produzem sobre as subsidiárias, conforme proposta do regulador inglês.

Aquelese que preparam as demonstrações também devem tentar racionalizar a terminologia que eles usam e seguir a instrução dos professores da escola primária de inglês em escrever uma estória clara com início, meio e fim, conforme o Financial Reporting Council.

A proposta é para tentar reduzir a complexidade desconcertante dos relatórios financeiros. Isto proliferou nos anos recentes sob a pressão dos padrões globais, conforme Ian Wright, o diretor do FRC.

“Se você possui negócios com cinco linhas de produtos em quarenta países, você deve ter 120 diferentes regras e regulamentações para pensar” ele disse.

HSBC queixa em 2007 que seu relatório anual de 1,47 kg tornou-se muito pesado para ser carregado em grandes quantitades pelo carteiro. O relatório do banco em 2008 possui 472 páginas.

Para muitas empresas, o processo de produção do relatório anual deve começar seis meses antes do fim do ano.

Os padrões contábeis da IFRS inclui mais que 30 expressões para descrever níveis de probabilidade – tais como
"inevitável"; "praticamente certo"; "alternativa realista" e "substancialmente" -, mas não existem regras claras para distinguir qualquer diferença dos significados.
(…)
Plea to clarify company reports
David Fickling - 4/6/2009 - Financial Times - London Ed1 – 22

IFRS em seguros

Adequação ao padrão IFRS gera impactos
Jornal do Commércio do Rio de Janeiro - 11/6/2009

O sócio responsável pela área de seguros da Everis Brasil, Rafael Garrido, chama a atenção das seguradoras para o processo de adequação ao padrão internacional de contabilização (IFRS, na sigla em inglês), que tem prazo até o ano que vem. Mas, para ele, o ajuste deve começar logo, já que, de acordo com a experiência europeia, a conversão para o formato IFRS pode levar 18 meses ou, em média, nove meses, para empresas com maior facilidade de adaptação. Além disso, ele lembra que as demonstrações financeiras deste ano já deverão seguir o novo modelo, para efeito comparativo já com o 1º trimestre de 2010.

“A transição para a IFRS não impacta somente as regras contábeis das seguradoras”, sustenta Rafael Garrido. “Impacta também – prossegue – a organização como um todo, incluindo tecnologia, controles internos, tesouraria, impostos, jurídico, gerenciamento de caixa entre outros, alem de alterar a apuração dos resultados e, consequentemente, a análise que o mercado faz sobre o desempenho da companhia”.

A conversão, segundo ele, requer mudanças que envolvem funcionários, processos e sistemas, mas, se devidamente planejada e administrada, poderá trazer melhorias substanciais no desempenho das funções financeiras, nos controles internos e na redução de custos.

Para o especialista, é necessário que as seguradoras brasileiras iniciem o quanto antes a avaliação dos impactos que serão gerados pela adoção das normas contábeis internacionais, seguindo o exemplo de empresas europeias que se anteciparam na implantação da IFRS.

O Processo de Conversão e a Influencia dos Auditores

Em Auditors aren't evil; Al and Mark Rosen have long characterized auditors as oppressors. Here's the real story, publicado no Financial Post em 5 de junho de 2009, Allan Foerster faz uma análise do processo de convergência para normas internacionais do Canadá.

Foerster é professor da Wilfrid Laurier University e participa dos grupos de trabalho sobre a adoção das normas do Iasb naquele país. O texto pretende ser uma resposta as acusações que Al e Mark Rosen fazem ao processo (aqui, aqui, aqui e aqui, postagens deste sobre sobre Rosen).

Basicamente os irmãos Rosen acreditam que o processo de convergência é dominado pelos auditores.

Entretanto, segundo Foerster, o processo está baseado no trabalho dedicado de pessoas que acreditam que a padronização contábil será importante para contabilidade canadense. Foerster afirma que as empresas de auditoria não dominam a discussão e não interferem no processo. Ou seja, os auditores não controlam o desenvolvimento dos padrões contábeis. Além disto, o próprio processo encoraja a discussão entre os usuários.

Conselhos

Quando o Citigroup e o Bank of America realizaram a reunião anual no mês passado, os acionistas estavam, compreensivelmente, de mau humor. Mesmo os CEOs desculpando os fracassos do passado e fazendo juras de melhorias, os acionistas tiraram os executivos por sua incompetência e falaram da necessidade de mudanças drásticas.
Entretanto, depois de tudo, algo estranho ocorreu: todos os membros de cada conselho foram reeleitos. (...) Mas o conselho do Citi inclui ainda dez dos indivíduos que presidiram a entidade durante a sua longa incursão na terra do ativo tóxico.

(...) Novos regulamentos, sob a pressão de grandes investidores, forçaram as
empresas a escolher mais diretores independentes – pessoas que não possuem conexão direta com a empresa (...) O resultado dessa mudança é que os conselhos parecem certamente diferente: em 1950 metade de todos os diretores eram internos. Hoje, menos de 20 por cento são. Conselhos são mais demograticamente e profissionalmente diversos. (...)

Todas essas mudanças, no entanto, teve muito menor impacto que o esperado.

Fonte: Board Stiff, James Surowiecki. 1/6/2009

Ironia

Um texto do jornal espanhol Expansión (Las razones del valor razonable, L.Junco, 4/6/2009) usa uma ironia para valor do valor justo:

Consciente de que para el común de los mortales entender el concepto de valor razonable y su cálculo requiere alcanzar un estado mental elevado, el IASB (Consejo Internacional de Estándares Internacionales, en sus siglas en inglés) ha presentado a consulta pública el borrador de una guía tendente a explicar cómo se mide y cuándo se debe aplicar este concepto.

11 junho 2009

Teste #91

Um contador cobra R$900 para fazer a contabilidade de uma pequena empresa e, como “cortesia” faz também o imposto de renda do proprietário. O seu Manoel, dono da Padaria Guimarães, deseja somente que o contador faça a escrita da empresa, mas não seu imposto de renda. Depois de muito insistir, o contador disse que contabilidade da empresa custava R$800 a mais que o imposto de renda. Quanto o seu Manoel deve pagar?

Resposta do Anterior: Comerciante nascido em Dubrionik em 1416. Em 1458 escreveu um manuscrito com o sistema de partidas dobradas

Links

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