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10 junho 2009

Insatisfação com o Iasb

Enquanto a adoção das normas internacionais de contabilidade amplia-se no mundo (aqui o exemplo da Colômbia), o Iasb tem sido questionado.

Segundo notícia do The Observer (Accounting board could lose power to set rules, Nick Mathiason, 7/6/2009, 1), o chairman, Sir David Tweedie, está lidando com especulações sobre mudanças na entidade em razão da crise financeira.

Estas mudanças incluem a redução do seu papel na emissão de normas internacionais. A atuação do IASB na crise gerou muitas críticas, seja pela mudança na IAS 39, pelo grande poder dos brokers e pelo forte vínculo do board com a KPMG (!).

IFRS na Colômbia


Para el parlamentario, lo que se busca es que "con excepción del sub-Sahara africano y el Asia Central, todo el mundo 'hable' un mismo idioma en materia contable y es hora de que Colombia avance hacia las mejores prácticas del lenguaje global". Según el parlamentario, también se creará una única entidad emisora de normas contables para evitar que los empresarios colombianos sigan viéndose afectados por la existencia de 19 Planes Únicos de Cuentas (PUC) y de 38 entidades que actualmente están habilitadas para emitir normas contables.

A un paso de estandarizar la normatividad contable - Nancy Rocio Velandia Ardila - 4/6/2009 - Portafolio

Interessante: são 19 plano de contas únicos e 38 entidades na emissão de normas contábeis. É bem verdade que tenho dúvidas se somente uma entidade irá emitir normas a partir da adoção da IFRS. Mas será um avanço. (Fonte do Desenho: Fffound)

Livro Digital

Na sua cruzada para reduzir bilhões de dólares do crescente déficit orçamentário da Califórnia, Arnold Schwarzenegger vem liderando a investida rumo à geração do Twitter com uma promessa de substituir os caros e "superados" livros de texto escolares por aparelhos digitais.

O Estado está prestes a se tornar o primeiro nos EUA a abandonar os livros escolares impressos. Schwarzenegger, o governador do Estado, disse que a iniciativa poderá economizar até US$ 350 milhões ao ano.

"Os livros escolares estão superados no que me diz respeito", disse. "Não existe motivo para nossas escolas obrigarem os nossos estudantes a arrastar esses livros escolares antiquados, pesados e caros. A Califórnia é a terra natal do Vale do Silício, líder mundial em tecnologia e inovação, portanto podemos fazer melhor do que isso."

A Califórnia liderou recentemente o resto do país na instituição de novos e rigorosos padrões para emissões de gases veiculares para conter a mudança climática e suas regulamentações acabaram sendo adotadas por Washington.

A iniciativa digital foi elogiada pelos conselhos diretores escolares carentes de dinheiro do Estado. "Ela economiza para as nossas escolas somas consideráveis de recursos reservados para livros escolares e, no nosso mundo em constante mutação, confere às editoras a oportunidade de atualizar os textos rapidamente com os mais recentes acontecimentos mundiais", disse Jim Vidak, superintendente escolar no Condado de Tulare.

A Califórnia convidou programadores de conteúdo a fornecerem inicialmente livros escolares digitais em matemática e ciências, que o Estado examinará em tempo para o próximo ano escolar.

Schwarzenegger manifestou confiança de que os estudantes possam se beneficiar dos recursos de aprendizagem digitais, dizendo que eles estão acostumados a usar informação em tempo real no Facebook ou no Twitter. "A Califórnia é a terra natal dos colossos de software e dos pioneiros em pesquisa de biociência", disse. "Mas os nossos estudantes ainda estudam a partir de materiais de instrução em formatos criados pela prensa tipográfica de Guttenberg. É despropositado - e oneroso - querer os livros tradicionais de capa dura quando a informação está disponível em formato eletrônico".

Num momento em que a Califórnia enfrenta um déficit orçamentário recorde de US$ 24 bilhões, porém, o Estado poderá ter de enfrentar altos custos iniciais - especialmente considerando que Schwarzenegger se comprometeu a disponibilizar livros escolares digitais para cada um dos dois milhões de estudantes do Estado.

"O principal sentido prático é que até os estudantes terem acesso pleno e igual a computadores, esta iniciativa será muito difícil de ser implantada", escreveram analistas do Citigroup, em nota de análise.

O Estado é um dos maiores compradores de livros escolares no mundo, assim que a transição para ensino digital poderá ter grandes implicações para editoras, como a Pearson, proprietária do "FT". "A Pearson é agnóstica quanto à forma em que seu conteúdo é acessado, mas o importante para nós é que o material seja de alta qualidade e eficaz", disse a companhia.

"As crianças querem lidar com uma ferramenta que seja interativa", disse Jake Neuberg, executivo-chefe da Revolution Prep, uma empresa com sede na Califórnia que fornece elaboração de provas e ferramentas de ensino digital para estudantes. "As ferramentas de ensino não mudaram durante centenas de anos".

Contra déficit, Califórnia quer acabar com livros escolares impressos
Valor Econômico - 10/6/2009

09 junho 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio


Fonte: New York Times

Teste #89

No quadro abaixo encontre em um minuto o nome de 12 ramos da contabilidade.



Resposta do Teste 88: Perda de R$6 do estoque e R$8 do troco

Contabilidade de Empresas Reguladas

Uma contabilidade para as entidades regulamentadas está agora na agenda do International Accounting Standards Board (IASB) e um projeto separado foi criado para tratar dele. O IASB pretende publicar uma Exposure Draft (ED) em Julho de 2009.

Estima-se que o setor elétrico dos EUA sozinho possua ativos e passivos de US $ 675 bilhões e US $ 450 bilhões, respectivamente, em 2007. (...)
Reguladores frequentemente fixam preços antecipadamente com base em volumes, no custo-alvo e numa taxa de retorno. No final do período, a entidade reguladora e a entidade determinam o volume real, custo e retorno. Isto irá dar origem a um excedente que deve ser restituído ao cliente ou um déficit que precisa ser recuperado a partir do cliente. Isto é feito por meio de futuros ajustes nos preços. A questão a ser abordada é que, se esses ativos e passivos podem ser reconhecidos no âmbito da estrutura da IFRS. (...)

O principal argumento contra o reconhecimento desses direitos e obrigações como ativos e passivos na IFRS é que a sua cobrança ou de pagamento baseia-se em vendas futuras, sobre a qual a entidade não tem qualquer controle ou obrigação presente. (...)

O IASB apresentou muitos argumentos de apoio ao reconhecimento de certos valores regulamentados de ativos e passivos. O IASB e o FASB (Financial Accounting Standards Board) concordaram em remover a noção de controle e centrar a definição de um ativo se a entidade tem alguns direitos ou o acesso privilegiado ao recurso económico.

Accounting for rate regulated entities – 1/6/2009 - Business Line (The Hindu) – 11 - Dolphy D’Souza - Partner and National Leader IFRS, Ernst & Young


O assunto é importante, mas destaco no texto a questão do conceito de ativo. Atualmente o conceito do Iasb, também adotado pelo CPC, caracteriza um ativo como algo (1) baseado em resultado de eventos passados; (2) que irá gerar futuro benefício (3) sob controle da entidade. O que o texto afirma é que uma abordagem próxima do Iasb seria retirar o terceiro item da definição.

Veja mais sobre o assunto no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, p. 118 e seguintes.