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09 junho 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: New York Times

Teste #89

No quadro abaixo encontre em um minuto o nome de 12 ramos da contabilidade.



Resposta do Teste 88: Perda de R$6 do estoque e R$8 do troco

Contabilidade de Empresas Reguladas

Uma contabilidade para as entidades regulamentadas está agora na agenda do International Accounting Standards Board (IASB) e um projeto separado foi criado para tratar dele. O IASB pretende publicar uma Exposure Draft (ED) em Julho de 2009.

Estima-se que o setor elétrico dos EUA sozinho possua ativos e passivos de US $ 675 bilhões e US $ 450 bilhões, respectivamente, em 2007. (...)
Reguladores frequentemente fixam preços antecipadamente com base em volumes, no custo-alvo e numa taxa de retorno. No final do período, a entidade reguladora e a entidade determinam o volume real, custo e retorno. Isto irá dar origem a um excedente que deve ser restituído ao cliente ou um déficit que precisa ser recuperado a partir do cliente. Isto é feito por meio de futuros ajustes nos preços. A questão a ser abordada é que, se esses ativos e passivos podem ser reconhecidos no âmbito da estrutura da IFRS. (...)

O principal argumento contra o reconhecimento desses direitos e obrigações como ativos e passivos na IFRS é que a sua cobrança ou de pagamento baseia-se em vendas futuras, sobre a qual a entidade não tem qualquer controle ou obrigação presente. (...)

O IASB apresentou muitos argumentos de apoio ao reconhecimento de certos valores regulamentados de ativos e passivos. O IASB e o FASB (Financial Accounting Standards Board) concordaram em remover a noção de controle e centrar a definição de um ativo se a entidade tem alguns direitos ou o acesso privilegiado ao recurso económico.

Accounting for rate regulated entities – 1/6/2009 - Business Line (The Hindu) – 11 - Dolphy D’Souza - Partner and National Leader IFRS, Ernst & Young


O assunto é importante, mas destaco no texto a questão do conceito de ativo. Atualmente o conceito do Iasb, também adotado pelo CPC, caracteriza um ativo como algo (1) baseado em resultado de eventos passados; (2) que irá gerar futuro benefício (3) sob controle da entidade. O que o texto afirma é que uma abordagem próxima do Iasb seria retirar o terceiro item da definição.

Veja mais sobre o assunto no livro Teoria da Contabilidade, de Niyama e Silva, p. 118 e seguintes.

Medir


(...) Sem medição, meus professores avisaram, eu não seria capaz de identificar e separar a realidade diante dos meus olhos. Ao fazer a matemática, gostaria de ver a ordem e coerência, a forma como as coisas eram organizadas; relações invisíveis seriam vistas e logo viria o significado, seguido de confiança. Graças a minha educação anglo-saxónica eu aprendi a lição: não é possível gerir aquilo que você não tenha previamente medido.


Hernando de Soto . Do The Math; National Post – 1/6/2009
De Soto é um influente economista peruano. Vale a pena ler O Mistério do Capital traduzido pela Record.

Lições aprendidas com a harmonização

Veja que interessante o texto a seguir sobre as lições aprendidas com a adoção das normas internacionais de contabilidade. O artigo foi publicado numa revista mexicana, que está iniciando o processo de adoção das IFRS:

Una de las lecciones aprendidas es que los proyectos de conversión a menudo llevaron más tiempo y recursos que lo originalmente previsto.

Esto llevó a que algunas empresas se precipitaran en la toma de decisiones y, en algunos casos, exponiéndose a errores o en su caso subcontratar más trabajo del necesario, aumentando los costos y dificultando la asimilación de los conocimientos de IFRS dentro de la compañía.

Al mismo tiempo, la experiencia nos ha enseñado que la conversión trae consigo una oportunidad única de evaluar de forma exhaustiva la información financiera y partir de "cero" para adoptar las mejores normas financieras y procesos que se ajusten a las necesidades de cada entidad.

IFRS: lecciones aprendidas de experiencias mundiales
Michelle Orozco Vallejo
1/6/2009 - El Economista


Isto reforça a crença de que o nosso processo de harmonização foi brusco. Leia também sobre a adoção na China, postado anteriormente.

Patente de Métodos de Negócios

Uma notícia interessante: a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que métodos de negócios podem ser patenteados. Segundo o New York Times (Justices to Weigh Issue of Patenting Business Methods, Adam Liptak, 2 de junho de 2009) isto talvez seja o mais importante caso de patente dos últimos 50 anos em razão das suas implicações. O assunto também mereceu destaque no The Washington Post (High Court to Hear Case On Patent Limits; Types of Business Methods Under Review - Greg Stohr e Susan Decker, 2/6/2009).

Os impactos podem ocorrer na consultoria, software, seguro, biotecnologia e empresas contábeis. E isto deve desencadear um grande número de solicitações de patentes. Mas o NY Times lembra de Posner, um influente juiz dos EUA, acredita que isto pode gerar um monopólio. Já imaginou a Du Pont/GM recebendo royalties pelo uso do ROI?

Estoques

CVM edita Deliberações que aprovam pronunciamentos do Comitê de Pronunciamento Contábeis – CPC sobre Estoques, Contratos de Construção e Custos de Empréstimos

A Comissão de Valores Mobiliários edita hoje, 08/06/2009, as Deliberações 575/09, 576/09 e 577/09 que aprovam, respectivamente, os Pronunciamentos CPC-16, intitulado "Estoques", CPC-17, intitulado "Contratos de Construção", e CPC-20, intitulado "Custos de Empréstimos".

O objetivo do pronunciamento técnico CPC-16 é orientar como determinar o valor de custo dos estoques e o seu reconhecimento no resultado, incluindo qualquer redução ao valor realizável líquido. O documento apresenta, ainda, método e critérios usados para atribuir custos aos estoques.

O Pronunciamento CPC-17 orienta sobre o tratamento contábil das receitas e despesas associadas a contratos de construção. Nesses contratos, normalmente de execução a longo prazo, as datas de início e término do contrato ocorrem em períodos contábeis diferentes, tornando primordial o reconhecimento das receitas e despesas correspondentes ao longo da sua execução.

O Pronunciamento CPC-20 dá orientações para o tratamento contábil aplicável aos custos de empréstimos. O conteúdo deste pronunciamento técnico está integralmente fundamentado no IAS 23 – Custo de Empréstimos, e não modifica substancialmente o tratamento dado no Brasil aos custos de empréstimos, inclusive aquele previsto na Deliberação CVM 193/96.

Essas normas contábeis, que fazem parte da Agenda Conjunta CVM e CPC, dão início ao processo de regulação de 2009 visando à convergência da Contabilidade Brasileira, no tocante às companhias abertas aos padrões internacionais. Com isso, já foram emitidas 20 normas contábeis (18 em 2008), estando 15 normas em processo de audiência pública (10 em aberto e 05 encerradas) e 14 em elaboração ou apreciação no CPC e na CVM.


Fonte: aqui