Translate

28 maio 2009

Novos pronunciamentos

CVM coloca em Audiência Pública 4 minutas de Pronunciamentos em conjunto com o CPC

do Análise de Balanço de Alexandre Alcantara
A CVM colocou hoje em audiência pública quatro minutas de deliberação referendando os seguintes Pronunciamentos do CPC:

a) Pronunciamento Técnico CPC 29 - seu objetivo é especificar o reconhecimento contábil dos estoques dos ativos biológicos de onde se extraem os produtos agrícolas e dos estoques decorrentes da produção agrícola derivada desses ativos no momento de sua colheita ou obtenção. O Pronunciamento trata da informação relacionada ao gerenciamento da transformação biológica de animais ou plantas vivos (ativos biológicos) para obtenção de produtos para a venda ou para a formação de outros ativos biológicos. O CPC 29 não trata dos estoques de produtos agrícolas após a fase da colheita, como na transformação da cana-de-açúcar em açúcar ou álcool, do leite em produtos lácteos, da uva em vinho e da madeira em celulose, o que é feito por outro pronunciamento (CPC 16 – Estoques).

b) Pronunciamento Técnico CPC 30 - - seu objetivo é especificar como a entidade deve mensurar, reconhecer e divulgar informações sobre receitas de qualquer natureza (venda de bens, prestação de serviços e uso por terceiros de ativos da entidade que produzam juros, royalties, dividendos etc.).

c) Pronunciamento Técnico CPC 33 - está referenciado à norma IAS 19, emitida pelo IASB, que já havia sido contemplada, no âmbito das companhias abertas, pela Deliberação CVM nº 371/2000. Esta deliberação trouxe avanços significativos sobre a contabilização dos benefícios concedidos pela entidade patrocinadora, mas necessitava de atualização para ficar em linha com a norma internacional.

d) Pronunciamento Técnico CPC 34 - seu objetivo principal é especificar o tratamento das informações contábeis relacionadas com a exploração, antes da fase em que há o procedimento de extração, e avaliação de recursos minerais. O Pronunciamento enfatiza a necessidade de definição das políticas contábeis adotadas pela entidade para tratamento dos gastos envolvidos, notadamente os ativos, os quais devem ser avaliados ao custo de aquisição e submetidos regularmente à avaliação da capacidade de recuperação do valor envolvido. O Pronunciamento exige, ainda, a divulgação das políticas contábeis adotadas, dos valores relacionados com a exploração e avaliação, inclusive os relacionados com a perda por irrecuperabilidade de ativos.

VEJA O LINK PARA OS DETALHES no site da CVM
Fonte: Alexandre Alcântara

Rir é o melhor remédio

Cantada de um nerd:

Essa nova vizinha tem alguns traços que seriam úteis para minha prole. E hora de compartilhar nosso DNA

Fonte: Steven Landsburg. Mais sexo é sexo mais seguro, p. 158

Teste #81

Quatro contadores (Jorge, Fernanda, Daniela e Paulo) participaram de um seminário sobre Tópicos Contemporâneos, cujos temas este ano foi Valor Justo, Lei 11638, DFC e DVA. Descubra para cada um o tema da palestra e a ordem da apresentação a partir das seguintes pistas:

a) O contador cujo tema foi DVA não apresentou nem em primeiro nem em último
b) Jorge apresentou em segundo lugar, mas não falou sobre DVA
c) Fernanda falou sobre Valor Justo
d) A contadora que falou sobre a Lei 11638 apresentou depois de Paulo



Resposta do Anterior: 1) não. Benjamin Graham é um dos pioneiros em análise para investimentos, nasceu em 1894 e faleceu em 1976. A Coca Diet foi inventada em 1982. 2) Esta passou longe. Amatino Manucci pode ter sido um dos primeiros contadores do mundo a usar as partidas dobradas. Seus registros é um dos poucos que sobraram do período da idade média. Pouco se sabe da vida deste contador. Alguém já tinha ouvido falar dele? 3) Sim. Donaldson Brown é considerado um dos pioneiros da contabilidade de custos. Nasceu em 1885 e morreu em 1965. foi executivo da Dupont e da GM, onde usou as famosas fórmulas de retorno sobre investimento e o orçamento flexível. O modelo Facit é de 1954, ano em que Brown ainda estava no Board da GM.

Real Madrid

Enquanto o Barcelona ganhava o milionário duela pelo troféu do melhor clube da Europa, seu adversário na Espanha sofria as conseqüências das últimas gestões. A justiça espanhola fez uma busca de seis horas na área administrativa do Real Madrid, o clube mais rico do mundo, recolhendo informações contábeis referentes ao período em que Ramon Calderon foi presidente (entre Julho de 2006 e Janeiro de 2008)

Entre as acusações, manipulação da assembleia, falsificação de votos pelo correio durante a campanha e transferência de dinheiro para sua conta pessoal.

A questão contábil parece tão relevante que o Juiz encarregado da investigação ordenou que um perito contábil acompanhasse a investigação no escritório do Real Madrid. O perito exigiu a cópia dos livros contábeis assim como os documentos – recibos, contratos e faturas – que foram a base da contabilidade no exercício.

Se comprovado as acusações de desvio de dinheiro, Calderón pode pegar no mínimo três anos de cadeia.

A investigação do Real Madrid pode ser somente o inicio de um conjunto mais amplo de questionamentos sobre a gestão dos clubes na Espanha. Naquele país os clubes atuam de forma muito livre e o caso do Real Madrid não é único. As dividas dos clubes da primeira divisão talvez sejam de 3,5 bilhões de euros.

Um exemplo dos problemas de controle nos clubes espanhóis é o Celta, que falsificou os balanços e sumiu dinheiro do caixa (um milhão e meio de euros).

Fontes:
La Policía se lleva hasta la última factura de la 'era Calderón'
Marca

El juez investiga si Calderón desvió fondos del Madrid hacia sus cuentas
Gonzalo Bareño
La Voz de Galicia

La punta del iceberg
Fernando Hidalgo
La Voz de Galicia

La policía judicial investiga las cuentas del Madrid con Calderón
EL PERIÓDICO

ICMS e preço

A substituição tributária é argumento dos representantes do varejo de materiais de construção para quedas não tão expressivas nos preços do material de construção desonerado. “Ela causou distorções e praticamente anulou descontos que o IPI reduzido traria”, afirma Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco)

Trata-se de medida adotada pelo governo paulista para evitar sonegação de impostos na venda do varejo: a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de maneira antecipada. Pelo regime, a cobrança acontece no momento em que o produtor vende para o varejista, e não mais quando o varejo repassa para o consumidor final. O cálculo é feito, então, sobre a perspectiva do preço final que deverá ser pago pelo consumidor. “Foram calculadas as médias das margens de lucro que o varejo tem sobre o preço que ele pagou do produtor”, diz o diretor da Confirp Contabilidade, Welinton Mota.

Em fevereiro desse ano, a lista de materiais no regime ganhou 200 itens, o que, para a Anamaco, passaram a ter valor de ICMS distorcido. Para se chegar ao valor de ICMS a ser recolhido, o cálculo usa como base a chamada Margem de Valor Agregado, que nada mais é do que a média das margens de lucro dos lojistas. Mas nem sempre a margem praticada pelo lojista corresponde à usada para calcular.

“Os preços variam com o mercado. Não tem como travar uma margem de lucro fixa. Então, ela pode puxar um pouco para cima ou para baixo o cálculo”, afirma Mota. “Mas não é significativo no resultado final”.

Queixas contra o cálculo do ICMS
Jornal da Tarde - 28/5/2009

Links

Finanças Comportamentais:

Quanto mais rápido um nome de uma criança torna-se popular, mais rápido sai de moda

2008 foi um bom anos para finanças comportamentais. O motivo: a crise

As mulheres estão mais ricas e mais infelizes

Gostar de Vegetais e estímulo

o momento mais importante da recente crise econômica, segundo Kahneman

Não acredite nos otimistas

Críticas as Finanças Comportamentais no Market Watch

Kahneman julgamento e intuição

Jogos de Azar e Finanças comportamentais

Goodwill só com a contabilidade em dia

O diretor de assuntos corporativos do Metrô, Sérgio Brasil, também classifica a situação dos donos de imóveis desapropriados pela empresa de “triste”. “Mas não estamos nos furtando a receber as pessoas e explicar todos os detalhes, dar todo o apoio”, diz.

De acordo com ele, o Metrô “só pode fazer o que está na lei”, no caso das desapropriações e, assim, não pode levar em conta critérios subjetivos para avaliar os valores a serem pagos. Essa avaliação é feita, inicialmente, por um perito da companhia, que visita o proprietário e lista todas as benfeitorias. “Se a pessoa aceitar o valor proposto, pagamos imediatamente, em dinheiro, o proprietário não entra em fila de precatório, como muitos imaginam”, explica.

Mas a grande maioria não aceita esse valor inicial e procura a Justiça. Pela lei, nesse caso, o dono só pode resgatar imediatamente 80% do valor oferecido pelo Metrô e sair do imóvel. Os outros 20% são depositados e uma nova perícia, dessa vez feita pelo Judiciário, é necessária. Essa segunda perícia, geralmente, leva a um aumento no valor. “As ações têm demorado de 8 meses a 1 ano, o Judiciário costuma colaborar”, diz Brasil.

O caso do comerciante que apenas aluga um imóvel desapropriado é mais complicado. De acordo com a lei de desapropriações, um empresário só pode levantar o valor do “fundo de comércio” - que engloba ativos da empresa, tamanho da clientela, etc - se estiver com toda a contabilidade em dia.

“A pessoa tem que entrar com processo e, se comprovado, isso será pago”, afirma Brasil. Se a ação, que pode levar mais de seis anos, tiver sucesso, aí sim a pessoa entra na fila do pagamento de precatórios por parte do Estado, o que pode levar mais três anos.

Não há chance de impedir a os desapropriação. “Não tem o que fazer. No entanto, quando uma pessoa procura a Justiça, em um processo bem fundamentado, é difícil ser injustiçada”, diz Ventura Alonso Pires, advogado especializado em desapropriações.

Estatal diz que apenas pode fazer o que está na lei
Daniel Gonzales
Jornal da Tarde - 28/5/2009