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22 maio 2009

Teste #77

As grandes falências. Associe a data com a empresa:

Falências e Concordatas:
Artur Andersen
Barings Bank
Chrysler
Enron Corporation;
Lehman Brothers
Parmalat

Ano
1995
2001
2002
2003
2008
2009

Resposta do Anterior: Fonte: Aqui, exceto o simpático Professor Larry, físico de Numb3rs.

Nota Fiscal Eletrônica promete revolucionar Contabilidade Tributária


Uma revolução digital está acontecendo na tecnologia da informação com a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o que interfere diretamente na Contabilidade. A vida das empresas, em nível nacional, será impactada por uma verdadeira mudança em relação à emissão de nota fiscal, trazendo integração entre as Administrações Tributárias federal, estadual e municipal. Com a adoção da escrituração digital surge uma grande discussão referente aos benefícios esperados com a implantação desse novo modelo de escrituração, e o problema a ser abordado neste artigo é: quem de fato será beneficiado com o projeto da NF-e: o Fisco ou as empresas?

A Tecnologia da Informação, juntamente com a Contabilidade, permitiu que fossem dadas novas características às transações e análises econômicas e financeiras das empresas, com a introdução de novos modelos gerenciais, fazendo com que, atualmente, a Contabilidade possa utilizar-se de documento eletrônico que oferece mais rapidez e agilidade no trânsito das informações.

O projeto da Nota Fiscal Eletrônica foi inspirado num modelo chileno. Teve início em abril de 2005, no Encontro Nacional de Administradores Tributários Estaduais (ENCAT). Consiste na implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico que vem substituir a sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel. A NF-e tem validade em todos os estados brasileiros e substituirá as Notas Fiscais Modelos 1 e 1-A em todas as hipóteses previstas na legislação em que esses documentos possam ser utilizados.

A NF-e reduz drasticamente custos com formulários contínuos e obrigações acessórias, mas traz outras implicações que não se resumem em emissões eletrônicas, e sim em um processo maior, o Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, que praticamente permite à Administração Pública acompanhar online a atividade fiscal do contribuinte, o que extingue a prática comum de ajuste de balanços e estoques. Esta nova sistemática de escrituração fiscal irá unificar informações fiscais dos contribuintes obrigados, substituindo a escrituração de livros fiscais no formato físico, trazendo uma surpresa já no primeiro momento: o cruzamento de entradas e saídas nos últimos cinco anos, revelando o inventário real do contribuinte.
Teremos então e-entradas, e-saídas, e-inventário e e-lalur, enfim, uma contabilidade totalmente digital e online. O sistema extingue a Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF), que é a autorização para o contribuinte confeccionar blocos ou formulários contínuos de Nota Fiscal, mas, na prática, a cada emissão de nota fiscal haverá o acompanhamento do Fisco. Verdadeiro Big Brother Fiscal.

O SPED, numa análise maior, permite que o contabilista se modernize e se capacite em relação à nova tecnologia, tendo, portanto, mais tempo para atuar como parceiro de negócio da empresa, com visão crítica da atividade que realiza.
As vantagens para as empresas com a NF-e são: redução de custos de impressão, aquisição de papel, envio de documento fiscal, armazenagem de documentos fiscais; eliminação de digitação de notas fiscais; redução de erros de escrituração e simplificação de obrigações acessórias, e dispensa de AIDF. Por outro lado, as desvantagens também existem: gastos com impressão do DANFE e investimentos com equipamentos de informática para adaptação do sistema. Não existe hoje agilidade no processo de escrituração do DANFE, portanto, o retorno financeiro será possível apenas em longo prazo e o tempo de emissão da NF-e não será menor do que o tempo gasto com a nota em papel.

Para o Fisco, as vantagens são o aumento na confiabilidade da Nota Fiscal, a melhoria no processo de controle fiscal, a redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização e a inibição de atos ilícitos fiscais. Mas o Fisco também esbarra com a falta de estrutura de hardware, comunicação e software.

O investimento em tecnologia é essencial para garantir o pleno funcionamento do novo processo de contabilidade tributária e a NF-e é apenas o primeiro passo para a modernização principalmente das pequenas e médias empresas, já que o investimento em softwares de gestão, além de agilizar este processo, permite o controle e o gerenciamento completo de todos os processos e departamentos da empresa.
Segundo Fábio Vieira, diretor da APEC (Associação dos Escritórios Contábeis do Brasil), este novo processo de escrituração fiscal muda também o trabalho do Contador, que precisa estar sempre atualizado em relação à legislação tributária, aumentando cada vez mais suas responsabilidades no gerenciamento da atividade, que deixa para trás os talões de notas fiscais em papel e dá espaço ao registro da operação por meio do processamento eletrônico e online dos dados. Ele aconselha que as empresas invistam em um sistema de gestão empresarial onde o Contador possa ter acesso às informações em tempo real dentro ou fora do escritório do cliente.

Vale ressaltar, como conclusão, que, como o projeto ainda não é obrigatório em todos os segmentos, estão previstos benefícios a princípio para o Fisco e, em longo prazo, para as empresas. Mas o primeiro passo já foi dado. Estamos caminhando, empresa e Fisco, para uma modernização importante na Contabilidade Tributária no Brasil, com benefícios de redução de custos e agilidade operacional e de processos, que esperamos revolucionar as nossas operações comerciais.

*Marcio Sanson, diretor da Uno Soluções Integradas
www.unosolucoes.com.br

Imparidade

Continuação do anterior

Já a estimativa do Valor em Uso geralmente é mais complicada. Conforme destacado na figura apresentada anteriormente para obter esse valor é necessário estimar os fluxos de caixa futuro e a taxa de desconto apropriada.

No exemplo apresentado anteriormente, referente ao computador, foi usado um único valor para os fluxos de caixa de cada período e uma única taxa. A norma do CPC 01 denominada esta abordagem tradicional. Uma das vantagens desta abordagem é a sua facilidade de aplicação. Entretanto, segundo a norma, esta abordagem pode não ser adequada em situações mais complexas.

Como alternativa mais viável, a norma propõe a abordagem do Fluxo de Caixa Esperado. Como é de se esperar, o uso desta ferramenta é mais eficaz. Assim, em lugar de uma estimativa para os fluxos de caixa, são calculadas previsões com a respectiva probabilidade.

Considere o exemplo do computador. O valor estimado dos fluxos de caixa foi de R$1.000. Suponha que a empresa esteja trabalhando com três cenários: mais provável, com fluxo de R$1.000; pessimista, com fluxo de R$800; e otimista com fluxo de R$1.400. Alem de estimar o fluxo, é necessário estimar as probabilidades de cada cenário, que neste caso são de 50% (provável), 30% (pessimista) e 20% (otimista). Com estas informações é possível calcular os fluxos de caixa esperado multiplicando o valor dos fluxos com as probabilidades:

Fluxo de Caixa Esperado = 50% x R$1.000 + 30% x 800 + 20% 1.400 = R$1.020

Observe que neste caso o fluxo de caixa é um pouco superior ao montante usado anteriormente. A razão disto é o uso de probabilidade. É interessante notar que apesar do cenário intermediário ser o mais provável, deve-se usar o valor obtido anteriormente.

Com respeito a esta parte técnica da norma, duas criticas podem ser apresentadas. A primeira é que apesar do incentivo a uma abordagem não tradicional, a proposta do CPC ainda é muito simplista. O CPC 01 apresenta situações onde a distribuição de probabilidade é discreta e não contínua. Uma distribuição de probabilidade contínua, como é o caso da curva normal, apresenta um grau técnico de qualidade na estimativa muito mais elevada.

A segunda critica é que o fluxo de caixa esperado pode não ser a única, e em alguns casos a melhor, técnica. Técnicas como opções reais, CFROI ou simulações são alternativas disponíveis e interessantes.

A estimativa da taxa de desconto deve visar o valor temporal do dinheiro mais riscos específicos do ativo, não devendo ser considerado os riscos que não são relevantes. A norma afirma que se deve levar em consideração o risco país, o risco da moeda e o risco de preço.

Um ponto de partida para estimar a taxa de desconto é apurar o custo medio ponderado de capital (CMPC). A expressão deste custo médio é a seguinte:

CMPC = % Divida x Custo da Divida + % PL x Custo do PL

Esta formula é bastante conhecida nos livros de finanças e deve ser calculada considerando o valor de mercado da divida. Na pratica, erroneamente, usa-se o valor contábil.

De forma acertada a CPC 01 afirma que “as taxas de juros [sic, o correto seria taxa de desconto] utilizadas para descontar fluxos de caixa não devem refletir riscos pelos quais os fluxos de caixa estimados foram ajustados”. Entretanto, a norma estimula incluir o risco país, da moeda e de preços, que provavelmente já deveriam estar refletidos nas probabilidades, caracterizando uma dupla contagem.

A norma faz diversas considerações de caráter técnico sobre o valor em uso, algumas delas de forma repetida, entre as quais destaca-se

a) se a empresa usar fluxos de caixa nominais, ou seja, considerando o efeito da inflação, deve também usar uma taxa de desconto nominal. Caso a opção sejam fluxos de caixa reais o desconto deve ser feito por uma taxa sem os efeitos da inflação futura;
b) o ativo deve ser avaliado na sua condição atual, sem levar em conta futuras alterações;
c) não deve computado no fluxo de caixa os valores correspondentes ao caixa derivado das atividades de financiamento ou pagamentos e recebimentos de tributos sobre renda; e
d) os fluxos de caixa em moeda estrangeira devem ser inicialmente trazidos a valor presente usando uma taxa de desconto adequada a moeda. Encontrado o valor em moeda estrangeira, deve ser feita a conversão usando a taxa de cambio à vista na data do cálculo do valor em uso.

Com respeito ao processo de mensuração do valor em uso é possível fazer três críticas. Em primeiro lugar, o processo de mensuração do valor em uso envolve estimativas mais subjetivas. E maior subjetividade representa maiores possibilidades de manipulação dos resultados da empresa. E neste caso, como o processo depende de uma série de pressupostos, torna-se, na maioria das situações, difícil de contestar os valores obtidos.

A segunda critica refere-se a possibilidade de erro na mensuração. Fernandez demonstrou que em situações práticas se cometem muitos erros, que afeta e reduz a qualidade da informação. Alguns dos problemas apontados por este autor, mas não todos, estão contemplados no CPC 01, como é o caso do uso de valores contábeis para estimar o custo do capital.

Finalmente, algumas das opções de cálculo do CPC 01 são questionáveis ou restritivas demais. O CPC 01 enfatiza a necessidade de utilização dos fluxos de caixa operacional antes de impostos. Entretanto, Fernandez demonstra que é possível usar outros fluxos, como os fluxos de caixa para o acionista, e obter o mesmo resultado. Além disto, a ênfase no uso de valor presente, como defende o CPC 01, impede que outras técnicas de avaliação, que conduz ao mesmo resultado numérico, sejam usadas.

Continua

Alerta

Advertência da S&P ao Reino Unido deixa mercados em estado de alerta
Stephen Fidler e Neil Shah, The Wall Street Journal, de Londres
The Wall Street Journal Americas - 22/5/2009 - 1

O governo britânico recebeu uma dura advertência quando a agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmou que o país pode perder sua cobiçada nota de crédito AAA. Isso ressalta os desafios monumentais que o Reino Unido e outros países desenvolvidos enfrentam agora que eles assumem pesadas dívidas para tentar tirar seus bancos e economias da crise.

A advertência — a primeira vez em que a nota de crédito máxima do Reino Unido passou a ser ameaçada desde que a S&P começou a avaliar o país, em 1978 — é outro golpe para o primeiro-ministro Gordon Brown antes das eleições que devem ocorrer até junho de 2010.

O anúncio da S&P repercutiu do outro lado do Atlântico. Os investidores inicialmente derrubaram os títulos públicos britânicos e a libra esterlina, buscando a relativa segurança dos papéis do Tesouro dos Estados Unidos. Mas em questão de horas preocupações com uma enxurrada de novas emissões de títulos americanos e com a segurança da própria nota AAA dos EUA derrubaram os treasuries.

O rendimento do título referencial de dez anos, que se move em sentido oposto ao da cotação, subiu para 3,355%, seu nível mais alto em seis meses. Oscilações dessa magnitude normalmente ocorrem apenas quando há grandes notícias sobre as taxas de juros ou a economia.

O dólar baixou a seu nível mais baixo diante do euro em mais de quatro meses e fechou o dia no nível mais baixo diante da libra em seis meses. (Leia mais abaixo.)

Os problemas do Reino Unido refletem o pesado custo que os esforços de reanimar economias em declínio e salvar bancos em perigo estão tendo para as finanças do mundo desenvolvido. Nos últimos meses tanto a Irlanda como a Espanha perderam sua classificação AAA, enquanto a Islândia caiu, em outubro, de A+ para BBB+.

Analistas dizem que a advertência da S&P ao Reino Unido pode prenunciar coisas semelhantes para outros países cujas dívidas públicas estão crescendo a níveis não vistos desde a Segunda Guerra Mundial. A S&P prevê que a proporção entre dívida e PIB do governo americano vai subir para 77% até 2013, ante 44% em 2008. No Japão, subirá de 110% para 120%, e na Itália de 102% para 116%.

Ela prevê que na França e na Alemanha o endividamento aumentará mais devagar, para 69% e 72% do PIB, respectivamente, até 2013.

A pressão vendedora de ontem nos títulos dos governos americano e britânico ressalta os riscos que os dois países enfrentam no combate à recessão. Ambos os governos esperam que todo o dinheiro que estão tomando emprestado estimule tanto o crescimento que a dívida acabará encolhendo em relação ao total da economia. O risco é que o crescimento seja fraco, deixando as economias ainda em dificuldades mas com enormes dívidas. Esse é o argumento feito por outros países, particularmente a Alemanha, que estão adotando um caminho mais conservador, na esperança de que suas economias se recuperem sem que se aumentem demais as dívidas.

As bolsas britânicas também caíram ontem depois que a S&P anunciou pela manhã que havia alterado a perspectiva para a classificação de risco do Reino Unido para negativa — indicação de que um rebaixamento, embora não iminente, poderá acontecer em algum momento nos próximos dois ou três anos. A S&P informou que vai reexaminar a classificação do Reino Unido depois das eleições.

"É uma arma apontada para a cabeça do próximo governo para que consiga recolocar as finanças públicas em ordem", disse Russell Silberston, diretor mundial de taxas de juros da Investec Asset Management, de Londres.

Um rebaixamento iria exacerbar as dificuldades financeiras do Reino Unido, cujo déficit público tem aumentado, obrigando o governo a pagar juros mais altos para futuros empréstimos. Seria um grande revés para um país que nunca deixou de pagar suas dívidas desde 1693, e cuja moeda já foi a preferida do comércio mundial.

A S&P informou que a dívida pública do Reino Unido vai provavelmente quase dobrar, e chegar a 97% da produção econômica anual do país até 2013. É um nível que, se sustentado, seria inconsistente com a classificação AAA, e que contrasta com a estimativa governamental de uma proporção entre dívida e PIB de 79% no fim do ano fiscal de 2013-14.

A S&P prevê que o custo do socorro britânico aos bancos pode chegar a quase três vezes a estimativa do governo de 50 bilhões de libras (US$ 78,76 bilhões).

O Partido Conservador, de oposição, aproveitou a oportunidade para criticar o Partido Trabalhista de Brown e a maneira como este vem governando a economia. "Agora está claro que a reputação econômica da Grã-Bretanha estará em jogo nas próximas eleições gerais", disse George Osborne, porta-voz dos conservadores para assuntos econômicos. O Partido Conservador, que fez da responsabilidade fiscal um de seus principais temas de campanha, lidera no momento as pesquisas de opinião, com vantagem de cerca de 19 pontos porcentuais sobre os rivais trabalhistas.

Stephen Timms, secretário financeiro do Tesouro, disse que o governo já elaborou planos para cortar pela metade o déficit ao longo dos próximos quatro anos e trazer as finanças públicas de volta ao equilíbrio a médio prazo. "É essa disciplina que é necessária no momento, e é essa a disciplina que estamos pondo em prática", disse. Mas ontem o governo informou que seu déficit orçamentário tinha atingido 7 bilhões de libras em abril — quase dez vezes o nível de um ano antes. Com isso a dívida pública britânica está a caminho de exceder as previsões governamentais.

A advertência da S&P ao Reino Unido levou alguns analistas a temer que os EUA venham a ser o próximo, embora o status do dólar como moeda de reserva dê ao país muito mais capacidade de arcar com uma dívida pesada. "É o ritmo da deterioração das finanças o fator principal aqui", disse Huw Worthington, da Barclays Capital.

(Colaboraram Alistair MacDonald, de Londres, e Min Zeng, de Washington)

21 maio 2009

Rir é o melhor remédio



No volante, Obama e os sindicatos. Atropelando o financiador da GM. Fonte, aqui



A dívida dos estadunidenses com cartão. Fonte: Aqui



No navio, os lucros das empresas. O barco está ancorado num paraíso fiscal. IRS corresponde a Receita Federal.
Fonte: Aqui

Teste #76

Qual destes três personagens de ficção não são/foram contadores?

a) Frederick Keinszig, do filme O Poderoso Chefão III
b) Iceman (quadrinhos da Marvel)
c) Kevin Malone (da série The Office)
d) Professor Larry Fleinhardt, de Numb3rs
e) Scrooge, de Charles Dickens (Um conto de Natal)

Resposta do Anterior: 1) não. O inglês Dicksee nasceu em 1864 e morreu em 1932. O biquíni foi criado nos anos 40. 2) sim. Cotrugli, talvez o primeiro a escrever sobre a contabilidade, nasceu em 1458. O pintor Giotto, que introduziu a perspectiva na pintura moderna, viveu entre 1266 e 1337. 3) Sim. Rappaport, ainda vivo com 77 anos, ensinou sobre lucro econômico. D´Auria, contador brasileiro, morreu em 1958.

Centros Financeiros


Segundo o Global Financial Centres Index (GFCI) os principais centros financeiros do mundo são os seguintes:

São Paulo, o único representante da América do Sul, ocupa da 54a. posição. Apesar disto, a volatilidade reduziu.

Fonte: Aqui