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21 maio 2009

Real Madrid

Em geral admiramos os clubes estrangeiros, pelo profissionalismo e competência. As pessoas da área financeira imaginam que estes clubes sejam exemplos de boa gestão. Será? Eis o que diz uma reportagem do Cinco Días (Comienza la lucha por la gestión del Real Madrid, Guillermo Sánchez Vega, 21/5/2009, Nacional, 006)

Amanhã abre o prazo de apresentação das candidaturas para presidir a sociedade futebolística mais rica do mundo. (...)

Até o momento, só dois candidatos expressaram firmemente o desejo de concorrer as eleições e, sobretudo, tem sido capazes de depositar um aval de 57,3 milhões exigido para poder concorrer ao cargo (...)

Quem ganhar, herdará também uma entidade com instabilidade, como as últimas eleições marcadas por fraude do voto pelo correio e uma assembléia (...) que conduziu a demissão do presidente Ramón Calderón. Por três anos, quatros diretores presidiram o clube. Além disto, o Real Madrid apresenta contas que não convidam ao otimismo. Segundo o professor titual de Economia Financeira e Contabilidade da Universidad de Barcelona, José María Gay de Liébana, o Real tinha no final da temporada anterior uma dívida total de 562,8 milhões frente a 527,1 milhões na de 2006/2007. (...)


PGBL e VGBL, Seguro ou Investimento

Contabilidade pode alterar PGBL e VGBL
Gazeta Mercantil - 21/5/2009

São Paulo, 21 de Maio de 2009 - A adoção do padrão internacional de contabilidade (IFRS, na sigla em inglês) trouxe ao mercado segurador uma discussão sobre a característica dos produtos de previdência privada, o PGBL e o VGBL. "A contabilidade internacional enquadra produtos desse tipo como investimento, o que os exclui do ativo e passivo do balanço, restringindo à contabilização de taxa de administração", ressaltou Sergio Boriello, vice-presidente financeiro e de controladoria da Sul America, em evento promovido ontem pela Gazeta Mercantil, em parceria com a KPMG.

Algumas seguradoras defendem que seja tratado como investimento, o que encaminharia os produtos para os bancos, tirando o peso do balanço. Outras, entretando, preferem o risco. O pronunciamento da Susep, ressalta Boriello, é favorável ao enquadramento como seguro.

Além desta discussão conceitual, o debate sobre convergência contábil para o setor promete ser longo, já que os fundos de previdência privada precisam considerar projeções subjetivas, como risco de vida. "Depende, por exemplo, se o segurado está investindo por conta do benefício fiscal e vai sacar todo o dinheiro ou se quer receber parcelas até o fim da vida", explica.

Aqui, outra projeção: quanto tempo de vida. A projeção geral considera duas faixas de taxa de mortalidade, conforme idade atual. A primeira de 68 anos para homem e 64 para mulheres, e a segunda faixa de 72 anos para homens e 68 para mulheres. A contabilização já é complexa, principalmente para produtos com rentabilidade garantida.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Maria Luíza Filgueiras)


É contador: é necessário aprender a fazer projeção. Alguém ensina isto?

Crise e Auditorias

PwC deve manter crescimento de 20% no ano da crise
Valor Econômico - 21/5/2009

A auditoria e consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) pretende passar incólume à crise. A expectativa da firma no país é fechar o ano fiscal em junho com crescimento no faturamento em torno de 20%, mesmo patamar do exercício anterior, quando a economia estava a todo vapor.

A explicação para o otimismo está na dinâmica do próprio negócio. "A atividade de auditoria praticamente não sofre impacto de crises, já que é uma exigência regulatória" [1], disse o vice-presidente da PwC, Henrique Luz.

Na consultoria, enquanto alguns serviços têm menor demanda, como os relacionados a fusões e aquisições, outros passam a ser mais procurados pelas empresas, como os de corte de custos e planejamento estratégico. "No fim, um serviço compensa o outro, e a empresa segue crescendo", afirmou.

Enquanto algumas firmas do setor já relataram preocupação com inadimplência dos clientes, o executivo disse que a PwC não enfrenta problemas. "O máximo que tem ocorrido é o alongamento do prazo para que as companhias paguem pelos serviços prestados."

Em março, o sócio da PwC Ronaldo Valiño disse que a firma havia tomado medidas para garantir os negócios sem demissões. Segundo ele, a PwC reduziu despesas com viagens de executivos, cursos no exterior, festas, troca de computadores e até conta de luz.

As companhias de auditoria e consultoria foram muito beneficiadas por mudanças legais recentes no país [2]. A Lei 11.638, que iniciou o processo de migração da contabilidade brasileira para o padrão internacional - o IFRS -, aumentou a demanda pelos serviços.

A lei introduziu uma série de mudanças na forma como as empresas contabilizam os resultados - para aproximá-las das concorrentes internacionais -, o que exigiu muito mais trabalho por parte dos auditores independentes. A norma também trouxe a exigência de que sociedades de capital fechado de grande porte passem a auditar os números, abrindo um mercado novo para as auditorias.

Como consequência, as empresas do setor realizaram pesadas contratações. No ano passado, a PwC admitiu 500 estagiários. Em 2009, serão mais 500.

A alteração legal também gerou ônus às empresas [3]. Por causa do grande porte, elas também terão de contratar um auditor para verificar o balanço. Henrique Luz disse que a PwC já está concluindo a escolha. "Estamos entre três empresas, todas pequenas."

A preocupação das auditorias nessa contratação é com a competitividade. Elas não querem levar um concorrente para dentro de casa. Entre as quatro grandes do setor, só a Deloitte já contratou auditoria, a Nexia Villas Rodil.


Grifo meu
[1] A crise pode trazer um reflexo na substituição de auditorias de renome, que cobram mais caro, por empresas menores. Talvez a PwC não sentiu isto agora, em razão da mudança da lei.
[2] Uma alteração na lei gera, provavelmente, ganhos e perdas. Aqui, os ganhadores.
[3] Aqui quem está pagando pela nova lei.

20 maio 2009

Rir é o melhor remédio


Economizando custos. Fonte: Aqui


Fonte: aqui (Nota: o Congresso dos EUA legislou sobre o tamanho das letras nos contratos de cartão de crédito. No mínimo tamanho 12)



Enviado por Rodolfo, grato.

Imparidade

Continua do anterior

A primeira etapa é comparar o valor em uso e o valor de troca e escolher o maior deles. Neste caso, o valor recuperável é de R$2.711,92, pois o valor em uso é superior ao valor de troca. A segunda etapa é comparar o valor contábil com o valor recuperável. Aqui, no exemplo, o valor recuperável é superior ao valor contábil, indicando que o computador não está registrado na contabilidade por um valor superior ao valor recuperável.



A Figura apresenta, de forma resumida, as etapas que compõe o teste de imparidade e que foi utilizado no exemplo anterior.

Considere que logo após a empresa ter realizado este cálculo, anunciou-se uma nova versão do sistema de informação usado no computador. Isto fará com que os fluxos de caixa previsto reduza de R$1 mil para R$800 por período. Novos cálculos para o valor em uso foram realizados com este valor:



Agora o valor em uso é menor que o valor de troca. A primeira etapa mostra que o valor recuperável reduziu de R$2711,92 para R$2.200. A segunda etapa informa que o valor contábil é superior ao valor em uso. Em outras palavras, o ativo sofreu desvalorização em razão de uma mudança no ambiente, no caso a mudança no sistema de informação.

Constatado que o valor recuperável é menor que o valor contábil, e somente neste caso, é necessário reconhecer a perda por desvalorização do ativo. Este reconhecimento deve ocorrer imediatamente no resultado do período. A única exceção são os ativos que no passado sofreram o processo de reavaliação. Neste caso a contrapartida deverá ser o saldo de reavaliação existente.

Após o reconhecimento, o valor depreciável é modificado e, por conseqüência, a depreciação, amortização ou exaustão deverá ser ajustada para os períodos futuros.

Na segunda parte do exemplo apresentado, a diferença entre o valor recuperável (R$2.200) e o valor contábil (R$2.400) deve ser levada a resultado. O novo valor depreciável passa ser de R$2.200.

Teste #75

1. Lawrence Dicksee poderia ter visto uma mulher de biquíni?
2. Cotrugli poderia ter admirado a pintura de Giotto?
3. Alfred Rappaport poderia ter encontrado com Francisco D´Auria?