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06 maio 2009

Fontes

Uma pesquisa listou as melhores fontes (tipos de letras) de todos tempos. A listagem abaixo mostra as dez melhores, o ano de criacao e o inventor. A primeira colocada, conhecida como Arial no programa Word, é muito popular. Gosto muito de usar a Garamond e nao conhecia a terceira colocada. A surpresa é a colocação da tradicional Times, em sexto.

1. Helvetica [1957 - Max Miedinger]
2. Garamond [1530 - Claude Garamond]
3. Frutiger [1977 - Adrian Frutiger]
4. Bodoni [1790 - Giambattista Bodoni]
5. Futura [1927 - Paul Renner]
6. Times [1931 - Stanley Morison]
7. Akzidenz Grotesk [1966 - G nter Gerhard Lange]
8. Officina [1990 - Erik Spiekermann]
9. Gill Sans [1930 - Eric Gill]
10. Univers [1954 - Adrian Frutiger]

LIFO e efeito sobre as Empresas

Conforme mostra este texto, existe um boato que os Estados Unidos estão pensando em proibir o LIFO (Último a Entrar, Primeiro a Sair) para avaliação dos estoques. Numa reportagem para uma revista dos Supermercados, o texto apresenta um depoimento de uma pessoa que afirma o seguinte:


“Embora eliminar o LIFO pode produzir lucros maiores, que pode ter um efeito positivo no preço das ações, isto também pode resultado em maiores impostos”

Esta frase possui um erro grave: geralmente o preço da ação está associado ao fluxo de caixa. Neste caso, a mudança de método – sem considerar o efeito tributário – não deveria provocar nenhum efeito sobre o preço da ação (muito embora pesquisas já mostrassem que isto não é verdadeiro). Assim, a mudança no método de avaliação de estoque afeta o fluxo de caixa pelo maior imposto hoje. Se o fluxo de caixa hoje é menor, o valor atual do fluxo de caixa descontado é menor, reduzindo o preço da ação. Assim, o aumento do lucro não se traduz pelo melhor preço da ação.

O fluxo de caixa é dado pela seguinte relação:

Fluxo de Caixa = Lucro Operacional – Imposto -/+ Variação do Capital de Giro -/+ Investimento + Depreciação

Assim, a medida aumenta o imposto (e reduz fluxo de caixa), mas o imposto no lucro é eliminado do fluxo de caixa pela variação no capital de giro.

É bom lembrar que a base desta crítica é que os analistas de investimento usam o fluxo de caixa, o que nem sempre é verdade. Alguns analistas usam medidas contábeis e, neste caso, a alteração poderá realmente ter efeito no preço da ação.

05 maio 2009

Teste #66

Um texto da revista Barron´s (Private Jets: In Defense of Your Own Plane --- Despite the political rhetoric against corporate aircraft, flying private can be a bargain compared with commercial airlines; Adding up the numbers - Stephen Pope - 20/4/2009 - Barron's - S7) faz uma análise para saber se é interessante ou não ter um jato numa empresa. A análise é a seguinte:

A viagem padrão é entre Chicago e Nova Iorque, cuja distância é de 750 milhas. São três executivos e o preço de três passagens em vôos comerciais seria 1.125 dolares. Estes três executivos recebam 4 milhões de dólares por ano e trabalham 2 mil horas de trabalho. Isto significa dizer que o custo da hora dos executivos é de 2 mil dólares. Considerando três horas extras num vôo comercial, isto significa 6 mil dólares. Adicionando o custo da passagem, chega-se a um total de 7.125 dólares. Dividindo pelo número de milhas (750) tem-se um custo de 9,50 por milha.

Agora a alternativa. Um pequeno jato possui um custo de 6,16 por milha, incluindo os custos fixos, variáveis e depreciação. (Eu sei, não se deve usar o custo unitário. Mas deixemos os preciosismos de lado)

A partir de qual salário seria interessante a empresa ter o seu jatinho?

Resposta do Anterior: As figuras foram extraídas da revista Life. Somente a última foi obtida digitando “machine”.

Links

Durante uma apresentação, uma surpresa na tela (vídeo) (impróprio para menores)

As dez cidades mais fotografadas

Roubou 170 mil dólares em moedas do parquímetros

Uma empresa francesa criada em 1816 teve o seu primeiro prejuízo: 1,47 bilhões de euros

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Resultado do Teste de Estresse

Após testes, EUA devem instruir 10 de 19 bancos a reforçar reservas
Damian Paletta e Deborah Solomon, The Wall Street Journal, de Washington
5/5/2009 - The Wall Street Journal Americas - 1

O governo dos Estados Unidos deve instruir cerca de 10 dos 19 bancos que vêm passando por testes de estresse a reforçar o capital, segundo pessoas familiarizadas com a questão, numa medida que as autoridades esperam que aplaque os temores de insolvência no setor financeiro.

O número exato de bancos envolvidos continua em discussão. A lista pode incluir Citigroup Inc., Bank of America Corp., Wells Fargo & Co. e vários bancos regionais. Num determinado momento, as autoridades acreditavam que até 14 bancos precisariam levantar recursos para criar uma proteção mais consistente contra futuras perdas, mas esse número caiu nos últimos dias, disseram as pessoas.

Representantes do Citi, do Wells Fargo e do Bank of America não quiseram comentar.

O governo do presidente Barack Obama anunciou os testes de estresse em fevereiro, motivando temores de que a iniciativa seria aproveitada para fechar ou nacionalizar os bancos mais enfraquecidos. Mas o presidente do Fed, o banco central americano, Ben Bernanke, e o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, garantiram a investidores que não deixariam que nenhum dos bancos em teste quebrasse, e todos teriam acesso aos recursos do governo se fosse necessário.

De fato, o processo de examinar a capacidade dos bancos para resistir a futuras perdas parece ter amolecido um pouco o medo que dominou os mercados financeiros em fevereiro. Um possível motivo é que os problemas que os testes aparentemente estão revelando não são tão terríveis quando previam alguns analistas.

Num indício de como o cenário apocalíptico perdeu força, as ações de bancos subiram ontem, apesar do vazamento de informações de que o Wells Fargo seria uma das instituições financeiras que precisam de mais capital.

A ação do Wells Fargo subiu 24% na Bolsa de Nova York, para US$ 24,25. Já a do Bank of America subiu 19% ontem, enquanto a do Citigroup ganhou 7,7%. As ações dos três bancos, que podem precisar levantar dezenas de bilhões em novos recursos devido aos testes, praticamente triplicaram desde o início de março.

É possível que Wall Street esteja sendo excessivamente otimista quanto ao impacto dos resultados e à corrida que pode provocar nos bancos para fortalecer o capital. Um risco que preocupa autoridades do setor financeiro é que o mercado considere os bancos da lista, que será anunciada na quinta-feira, como insolventes, mesmo que o Fed tenha repetidamente afirmado que esse não é o caso.

Um possível efeito de forçar vários bancos a levantar capital pode ser evitar que um ou outro pareça mais fraco que o resto.

Vários bancos já devem ter conseguido juntar capital suficiente para sobreviver ao declínio na economia. O presidente do J.P. Morgan Chase & Co., James Dimon, manifestou ontem confiança de que o sistema bancário pode resistir aos prejuízos causados pela recessão, mesmo que leve anos até que a indústria financeira se recupere do baque.

"O sistema bancário pode resistir a muito estresse e continuar OK", disse ele numa teleconferência organizada pela Calyon Securities Inc., divisão do grupo Crédit Agricole.

Dimon também reiterou a meta do J.P. Morgan de devolver "o mais rápido possível" os US$ 25 bilhões recebidos do governo ano passado, afirmando que as executivos da empresa planejam discutir detalhes sobre uma possível devolução dos recursos governamentais depois que os resultados dos testes de estresse sejam divulgados.

Um teste de estresse inicial identificou o Wells Fargo como um dos bancos que precisa de mais reservas, disse uma pessoa próxima da empresa. Não está claro se o Wells pode ser forçado a levantar mais capital ou se as autoridades vão aceitar o argumento do banco de que ele pode gerar lucro suficiente para apagar quaisquer possíveis prejuízos. O Wells Fargo espera conhecer hoje mais detalhes sobre o plano do governo.

Qualquer holding bancária com mais de US$ 100 bilhões em ativos foi obrigada a passar pelos testes, conduzidos principalmente pelo Fed. O objetivo era garantir que as instituições financeiras mais importantes tinham capital suficiente para continuar emprestando se a economia piorasse ainda mais em 2010.

As autoridades devem se reunir a partir de hoje com os bancos para discutir os resultados finais. Os bancos instruídos a levantar mais recursos não necessariamente estão em apuros, mas as autoridades acham que eles não contam com a reserva adequada contra possíveis perdas.

Integrantes do governo Obama acreditam que os muitos bancos conseguirão levantar capital sem precisar dos US$ 109,6 bilhões que sobraram do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos, ou Tarp, na sigla em inglês. Eles estão otimistas de que a maior parte do dinheiro virá de investidores privados mais confiantes depois dos testes. Os bancos podem vender ativos e participações em suas empresas.

(Colaboraram Dan Fitzpatrick e Robin Sidel)

IFRS e Mudança

As organizações estão descobrindo que adotar a IFRS não é somente uma mudança contábil. De fato, a convergência para IFRS irá afetar todos os aspectos do processo e controle organizacional. IFRS irá demandar tempo e recurso que muitas empresas alegam não existir.

Is Canada accounting for change? - Allan Foerster, Wilfrid Laurier University - Financial Post - 5/5/2009 - FP7