Apenas 31% dos comitês do Novo Mercado têm composição adequada
Gazeta Mercantil - 31/3/2009
São Paulo, 31 de Março de 2009 - A principal vantagem de manter comitês de auxílio aos conselho de administração é dar atribuições claras a componentes com perfil considerado mais técnico. "É muito comum que ao final de uma reunião de conselho, todos fiquem mais ou menos responsáveis por checar diversos pontos. Todos ficam responsáveis e ninguém acaba fazendo. Um comitê com papéis claramente estabelecidos resolve grande parte desse problema", diz Alexandre Di Miceli, da Fipecafi.
No entanto, a recomendação de que os comitês de conselho sejam ocupados exclusivamente por conselheiros independentes está longe de ocorrer na prática. De acordo com a KPMG, mesmo entre as empresas brasileiras que negociam seus papéis no mercado norte-americano, isso não é comum: 63% das companhias que listam ADRs mantêm comitês de auditoria apenas com membros independentes. Já no grupo de listadas no Novo Mercado, são apenas 31%. "Alguns desses comitês têm um perigoso híbrido entre executivos e conselheiros. Pode haver, por exemplo, casos de executivos nos comitês de remuneração, que tratam da remuneração de executivos", afirma Di Miceli.
A tradição de ter empresas abertas de origem e controle familiar faz com que muitas delas realizem com frequência transações com partes relacionadas, cuja divulgação está longe de ser a ideal. De acordo com o levantamento da KPMG, é muito próximo do zero o percentual de empresas listadas no mercado brasileiro que têm políticas adequadas sobre o tema. "Esse é um dos pontos sensíveis em governança e que precisam ser bastante melhorados. É preciso instituir regras e macanismos claros de divulgação desses dados", afirma Di Miceli.
O especialista lembra que o mercado brasileiro já registrou diversos casos de más práticas nesse sentido. "Um caso clássico foi aquele em que a Gerdau quis aumentar de cerca de R$ 1 milhão para R$ 16 milhões a remuneração que a família recebe pelos direitos de utilização do nome."
ADRs
Mais acostumadas a partilhar o controle, por meio de acordo de acionistas ou por dispersão acionária, apenas 12% das brasileiras que listam ADRs possuem regras definidas sobre transações com partes relacionadas. "Isso pode ser explicado pela inibição natural que as regras colocam", diz o sócio da KPMG, Sidney Ito.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)(Luciano Feltrin)
31 março 2009
Novo MErcado
Capitalização dos Bancos
Duas figuras comparam a capitalização dos bancos mundiais, entre 1999 e 2009. Em 1999 a presença forte dos bancos dos EUA (11) e britânicos (4). Em 2009 5 chineses, 2 dos EUA, 2 da Austrália e, surpresa, dois do Brasil.
Fonte: Aqui
Custo da Convergência
Uma das questões relevantes da convergência das demonstrações contábeis é o seu custo. Um estudo da Accenture mostra que as empresas dos EUA devem pagar mais do que as empresas européias pela convergência: de 0,1 a 0,7% da receita anual versus 0,05% das empresas da Comunidade Européia.
Fonte: Aqui
Fonte: Aqui
30 março 2009
Teste #46
Grau de dificuldade: **
1. Gino Zappa poderia ter usado a calculadora HP 35?
2. Paton poderia ter usado a planilha Lotus 1-2-3?
3. Irving Fisher poderia ter usado a calculadora com tela de cristal líquido?
Resposta do Anterior: Nos últimos anos tem havido grande mudança na contabilidade, reflexo da convergência internacional das normas, do desenvolvimento do mercado de capitais, da ampliação das pesquisas acadêmicas e dos cursos de graduação e pós-graduação, a criação do CPC e o fortalecimento do Iasb, entre outros aspectos. Isto tem influenciado a forma como entendemos e aplicamos a teoria.
Fonte: contracapa do livro de Teoria da Contabilidade
1. Gino Zappa poderia ter usado a calculadora HP 35?
2. Paton poderia ter usado a planilha Lotus 1-2-3?
3. Irving Fisher poderia ter usado a calculadora com tela de cristal líquido?
Resposta do Anterior: Nos últimos anos tem havido grande mudança na contabilidade, reflexo da convergência internacional das normas, do desenvolvimento do mercado de capitais, da ampliação das pesquisas acadêmicas e dos cursos de graduação e pós-graduação, a criação do CPC e o fortalecimento do Iasb, entre outros aspectos. Isto tem influenciado a forma como entendemos e aplicamos a teoria.
Fonte: contracapa do livro de Teoria da Contabilidade
Links
Paul Krugman, Nobel de Economia, é o destaque dos blogs de hoje
Artigo sobre a crise mundial de Krugman
Ele está errado
Capa da Newsweek
Capa da Newsweek 2
Artigo sobre a crise mundial de Krugman
Ele está errado
Capa da Newsweek
Capa da Newsweek 2
Perda da Aracruz
Perda da Aracruz é a 2º maior da história
Valor Econômico - 30/3/2009
A Aracruz atingiu em 2008 o maior prejuízo líquido já registrado por uma companhia aberta de capital privado em mais de duas décadas e tornou-se no mesmo período o segundo maior entre todas as empresas. A fabricante de celulose registrou perda de R$ 4,23 bilhões no ano passado, em decorrência de operações financeiras com instrumentos derivativos que quase a levaram à bancarrota. Apenas no quarto trimestre de 2008, o prejuízo foi de R$ 2,98 bilhões.
Levantamento feito pelo Valor com base nos dados da Economática, consultoria de informações financeiras, mostra que apenas a Cesp, energética controlada pelo governo de São Paulo, teve um prejuízo maior: a estatal acumulou perda líquida de R$ 4,89 bilhões em 2002, ano de forte desvalorização do real frente ao dólar. O prejuízo bilionário da Aracruz no ano passado também superou as perdas da Varig, a companhia de aviação, que também em 2002 apresentou prejuízo de R$ 4,10 bilhões. O levantamento compila os resultados dos balanços financeiros divulgados por empresas privadas e estatais desde 1986, atualizados pelo índice de inflação. (...)
Grifo meu. Observe que o texto inicia afirmando que o resultado foi o segundo pior entre as empresas. Mas esqueceram do Banco do Brasil?
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