Translate

27 março 2009

Turismo Saúde

Um exemplo interessante do turismo saúde. A cidade de Los Algodones, localizada no México, possui 4 mil habitantes e 350 dentistas e 160 consultórios. Quase 10% da população é dentista.

A cidade recebe turistas dos EUA interessados no tratamento dentário. Este geralmente tem um desconto de 70% em relação ao valor pago nos EUA.

Fonte: Carpe Diem

26 março 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui



Fonte: Aqui


Fonte: aqui

Links

Uma lista de postagens interessantes do Alexandre Alcantara e da Cláudia Cruz:

Balanço das Limitadas

Novas Regras para Preço de Transferência

Desafio na análise de balanços com novas regras

Normas: reavaliação ou correção monetária

Estoques baixados como perda

Poder das Marcas

Leasing

Conforme postado aqui, o Iasb e o Fasb estão discutindo novas normas para o arrendamento (leasing).

Conforme afirma Jennifer Hughes (Accounts proposals threaten leasing shake-up, Financial Times, 23/3/2009, Asia Ed1, 16) o objetivo é acabar com a distinção entre leasing operacional e financeiro (vide o capítulo de Leasing do Teoria da Contabilidade onde isto é discutido). Mas existe uma preocupação sobre os efeitos da medida. Existem muitas empresas que não apresentam suas informações de leasing nos balanços, o que distorce a análise das demonstrações, afetada pela falta de comparabilidade.

O setor aéreo é o mais citado. Mas isto naturalmente contraria os interesses das empresas de arrendamento.

Lease accounting should be based on the principle that all leases give rise to liabilities for future rental payments and assets that should be recognized in an entity’s balance sheet. (Fonte: aqui)

Caixa

Administração financeira com falta de caixa
23/3/2009 - (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 3) Marco Antonio Papini

A administração financeira não tem a obrigação de prever uma desvalorização cambial. Contudo, a ela cabe traçar planos de ação que minimizem os riscos, sendo fundamental diminuir as possibilidades de falta de caixa, por meio de melhores controles internos, de tal forma que as possibilidades de perdas financeiras, por erro ou fraude, sejam ao máximo reduzidas. É aconselhável ainda que se efetuem as projeções de liquidez de curto e médio prazos.

A integração da contabilidade é um aspecto fundamental para o bom funcionamento de todos os processos operacionais. A tomada de decisões não deve apenas focar-se na rentabilidade antes dos impostos, pois minimizar ou postergar o pagamento de tributos e contribuições constitui uma questão extremamente delicada e, por isso, é importante.

(...) Pequenas ações, como implantar um controle de portaria, introduzir a obrigatoriedade de assinatura dupla para pagamentos, implantar um fundo fixo de caixa, introduzir políticas de monitoramento e supervisão já diminuem sensivelmente os riscos de perdas financeiras, seja por erro ou fraude, com a consequente melhoria da governança corporativa e dos padrões éticos. (...)

Nash e sua dissertação

Nash ficou conhecido pelo filme Uma Mente Brilhante. Mas venceu o Nobel de Economia por sua contribuição na área de Teoria dos Jogos. Aqui tem um link para sua dissertação, escrita após a II Guerra Mundial.

Peter Klein o fato do trabalho não ter nenhuma discussão sobre sua aplicação, ser pobre de bibliografia e ter somente 27 páginas. Com estas características, Nash provavelmente não seria aprovado num programa de pós-graduação do Brasil e teria dificuldades de publicar seu trabalho.

AIG e o dinheiro do contribuinte

Agora, quando a mesma AIG paga US$ 165 milhões em bônus - dinheiro que é obrigada a pagar contratualmente - todo o sistema político enlouquece. O presidente Barack Obama diz que encontrará uma forma de anular os contratos e pegar o dinheiro de volta. Um senador dos EUA afirma que os funcionários da AIG deveriam matar-se.

(...) Podemos observar, a partir deste episódio, várias verdades gerais em relação à crise financeira e às tentativas para solucioná-la:

1) Para o processo político, todos os grandes números parecem iguais; acima de certa quantia, o dinheiro torna-se meramente simbólico. O público geral não tem percepção para sentir o peso relativo de US$ 173 bilhões e de US$ 165 milhões. (...)

2) À medida que a crise financeira evolui, sua moral vem sendo simplificada de forma grotesca. (...)

3) A complexidade das questões cruciais da crise paralisa a capacidade dos processos políticos de encará-las de forma inteligente. Não tenho dúvidas de que, quando esta saga terminar, todos saberemos o que ocorreu a cada centavo dos US$ 165 milhões em bonificações pagas e cada um de nós terá sua opinião sobre a moralidade da questão.

Por outro lado, tenho sérias dúvidas se alguma vez entenderemos a moralidade do pagamento de US$ 173 bilhões, um problema muito mais grave. Por exemplo, o Goldman Sachs, que recebeu cerca de 8% do total, declarou publicamente que, para eles, o dinheiro era uma questão indiferente, já que o banco de investimento havia se protegido contra uma possível quebra da AIG - fazendo apostas financeiras contra a AIG.

Histeria coletiva com AIG obscurece verdades óbvias
26/3/2009 - Valor Econômico
Michael Lewis é colunista da "Bloomberg News"