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10 março 2009

Teste #33

Grau de Dificuldade: **
Partindo de uma letra A, siga as linhas e sem repetir a mesma letra descubra uma palavra vinculada à contabilidade. Todas as letras só podem ser usadas uma única vez e todas as letras serão usadas.



Resposta do Anterior: 1) Sim. Lyra Tavares foi presidente do CFC entre 1946 e 1955. O Chanel 5 foi criado por Gabrielle Bonheur Chanel ou Coco Chanel em 1921; 2) Não, pois Beaver nasceu em 1940 e o incêndio ocorreu em 1937; 3) Não. A batalha de Alcácer-Quibir ocorreu em 1578, quando morre o rei Sebastião de Portugal. Ibn Taymiyyah viveu entre 1263 e 1328 e escreveu no livro Hisba sobre a contabilidade entre os muçulmanos.

Normas Brasileiras de Contabilidade

As grandes mudanças na contabilidade brasileira fizeram com que o capítulo do livro de Teoria ficasse defasado. Aqui uma dica imprescindível do blog Notícias Contábeis.

A partir da Resolução do Conselho, fiz duas figuras para que você, caro leitor, possa entender o que nos espera no futuro com as normas brasileiras de contabilidade. (Se você acha que hoje está confusa, imagine quando as normas estiverem convergindo):



Abaixo, o detalhamento das normas técnicas:



Além destas, existem a Interpretação Técnica (quando a redação da norma técnica ficou muito confusa e ninguém conseguiu entender direito, emite-se uma "interpretação" do texto) e o Comunicado Técnico, de caráter transitório.

Links

Uma analise critica do acordo entre AIG e Tesouro dos EUA

Ego economia em crise também

A questão do copyright no xadrez

Empresas poderão responder por corrupção

Petrobras

Petrobras cria comissão interna para apurar vazamento de balanço
Valor Econômico - 10/3/2009

A Petrobras vai constituir uma comissão interna para apurar vazamento de informações relativas aos resultados do quarto trimestre de 2008.

Desde sexta-feira o mercado está em polvorosa com a divulgação, antes do fechamento do pregão, de uma cópia preliminar com os números do balanço da Petrobras. A companhia inicialmente disse que não tinha conhecimento de nenhum vazamento de dados, mas ontem à noite informou que criou uma comissão de sindicância.

A circulação dos números da maior empresa brasileira com o pregão ainda em funcionamento causou espanto em alguns analistas, que ainda esperavam a divulgação oficial do balanço. Eles ficaram ainda mais perplexos quando confirmaram que os números preliminares batiam com os oficiais.

Um e-mail com o balanço preliminar da Petrobras rapidamente correu o mercado na sexta-feira e, antes do fechamento da Bovespa, às 18h, bancos, corretoras e gestoras de recursos de terceiros já sabiam o resultado da companhia no quarto trimestre e no ano inteiro de 2008.

Na própria sexta, o Valor teve a informação do vazamento e procurou a direção da companhia, que só se pronunciou ontem à noite sobre o assunto. O material que vazou, do qual o Valor teve acesso, possui 44 páginas, com todos os dados sobre o desempenho da companhia e até a carta com os comentários do presidente, José Sergio Gabrielli de Azevedo.

O texto é praticamente o mesmo do que foi divulgado após o fechamento da Bovespa, mas todas as páginas possuem uma espécie de marca ao fundo com a palavra "preliminar". O documento também mostra que alguns ajustes ainda seriam feitos, como as remissões de uma página para outra.

Ontem a Petrobras divulgou uma nota informando que constituiu comissão interna para apurar o vazamento de informações dos resultados. Um profissional de mercado disse ao Valor que recebeu o e-mail de outro profissional às 17h20. Há relatos de profissionais do mercado de que o material começou a circular a partir das 16h, duas horas antes do fechamento do pregão.

O Valor apurou que pelo menos um analista notificou a Petrobras sobre a existência do documento, enviando cópia para a área de relações com investidores no próprio dia. Na sexta, as ações ordinárias (com direito a voto) da companhia caíram 1,83% e as preferenciais (sem voto), 1,26%.

Remuneração e executivos da Merrill no Brasil

Merrill Lynch fez aposta cara no Brasil quando mercado engasgava
Antonio Regalado, The Wall Street Journal
10/03/2009

No início do ano passado, a Merrill Lynch & Co. apostou pesado no Brasil quando atraiu um ex-banqueiro de investimentos do UBS Pactual, Alexandre Bettamio, e nove outros especialistas em fusões no país, oferecendo-lhes milhões em bônus garantidos. Bettamio recebeu pelo menos US$ 7 milhões, segundo pessoas a par da questão.

Mas os banqueiros de investimentos da Merrill na América Latina, incluindo Brasil, México e Argentina, geraram receita de uns US$ 50 milhões até o fim de dezembro, enquanto criaram pelo menos US$ 100 milhões em despesas, a maioria ligada a salários, disse uma pessoa familiarizada com os resultados. A Merrill não quis comentar os números.

Embora esses valores sejam só uma gota no prejuízo total de US$ 27,6 bilhões da empresa em 2008, o revés é um raro exemplo de banqueiros de investimento que custaram a seu empregador mais do que renderam. Os bônus também mostram como a Merrill estava disposta a pagar agressivamente por talento, enquanto conduzia seu ambicioso plano de expansão fora dos Estados Unidos, num período em que já contabilizava perdas gigantescas com suas operações.

Durante o boom do mercado, os bônus pré-estabelecidos e outras mordomias eram oferecidos rotineiramente pelas firmas de Wall Street que tentavam incrementar suas operações ao redor do mundo. A Merrill não foi considerada especialmente esbanjadora, mas o pagamento em torno de US$ 3,5 bilhões em bônus durante seus últimos dias como uma empresa independente lançou uma luz nada lisonjeira sobre seu sistema de remuneração. A Merrill fez acordo para ser comprada pelo Bank of America Corp. em setembro, mas agora seus bônus, pagos em dezembro, estão sendo investigando pelo procurador-geral do Estado de Nova York, Andrew Cuomo.

Entre os executivos da Merrill intimados por Cuomo está Andrea Orcel, o principal banqueiro de investimentos da Merrill, que teve um papel crucial nas contratações brasileiras. O ex-presidente John Thain também considerava o Brasil como uma das oportunidades de crescimento mais promissoras para a empresa.

"As perspectivas de crescimento fora dos EUA na verdade são melhores do que nos EUA, e não há motivo para não lucrarmos com isso", disse Thain em janeiro de 2008.

Para atrair os dez banqueiros brasileiros, oriundos principalmente do UBS Pactual e do Credit Suisse Group, a Merrill ofereceu pagamentos garantidos, que recrutadores e pessoas a par das operações da firma acreditam estar na faixa de US$ 50 milhões a US$ 60 milhões em dinheiro e ações.

Uma porta-voz da divisão do Bank of America que inclui a Merrill disse que a empresa não comenta sobre os bônus, mas que as operações latino-americanas foram de modo geral lucrativas em 2008. "A Merrill Lynch obteve na América Latina o segundo ano mais lucrativo da sua história, e o Brasil foi o que mais contribuiu para esse feito", disse a porta-voz.

Uma chuva de subscrições para ofertas iniciais de ações ajudou a transformar São Paulo num dos mercados mais lucrativos do mundo para bancos de investimentos, em parte por causa da falta de gente talentosa. Em 2007, os salários na versão local de Wall Street, a Avenida Brigageiro Faria Lima, tinham subido de 20% a 30% mais do que cargos equivalentes em Nova York, segundo recrutadores.

A Merrill não foi a única empresa a oferecer salários polpudos no Brasil. Mas nenhum concorrente se expandiu tanto nos dias da alta do mercado. "Esses valores eram realistas para o mercado daquele momento", diz Ademar Couto, consultor de capital humano da firma de recrutamento Ray & Berndtson Group em São Paulo. "Hoje em dia, estão totalmente fora da realidade."

Segundo um memorando interno da Merrill, a "expansão de larga escala na equipe" deveria revigorar os negócios da Merrill e "prejudicar" as operações dos dois bancos suíços, que estão entre os maiores do mercado brasileiro de banco de investimentos. Nos anos 90, a Merrill tinha um papel importante no país, mas perdeu mercado quando ficou fora da onda de aberturas de capital de empresas de médio porte.

Ainda em setembro, a Merrill continuava a elogiar Bettamio e sua turma, incluindo Adriano Borges, um especialista em fusões no setor imobiliário que foi recrutado quando trabalhava no Credit Suisse. A equipe foi elogiada por Thain e o presidente do Bank of America, Kenneth Lewis, pouco depois de o banco americano, sediado em Charlotte, na Carolina do Norte, anunciar a aquisição da Merrill.

Mas a expansão das operações brasileiras da Merrill não poderia ter ocorrido num momento pior. Quando a equipe de Bettamio chegou, o mercado de abertura de capital no Brasil estava praticamente paralisado.

No fim do ano passado, a Merrill tinha perdido ainda mais brilho na região. Para todo o ano, ela caiu para a décima colocação ou pior em operações latino-americanas com dívidas, ações ou fusões e aquisições, segundo a Thomson Reuters. No Brasil, a Merrill foi responsável por apenas US$ 330 milhões em novas operações com ações, ficando em 14º lugar, com uma participação de 1,8% do mercado. Em 2007 a Merrill estava em 5º.

Também não ajudou que a Merrill teve se retirar da abertura de capital, em junho, da petrolífera OGX Petróleo e Gás Participações SA, depois que o analista de petróleo e gás da firma em Nova York desconfiou da polpuda avaliação para a empresa, de US$ 22 bilhões. Isso custou à Merrill cerca de US$ 30 milhões em comissões.

Apesar dos resultados ruins, a Merrill ainda devia milhões em bônus garantidos, o que provocou dificuldades para pagar outros executivos. Bettamio, que agora chefia as operações da Merrill no Brasil, não devolveu dinheiro nenhum de seu bônus, disseram pessoas a par da situação. Mas, depois que a Merrill cancelou as festas de fim de ano para economizar, Bettamio e outros pagaram do próprio bolso uma festa no Cafe de la Musique, um restaurante da moda em São Paulo.

O Bank of America afirmou que ainda espera que as contratações brasileiras deem o devido retorno à firma. "Contratamos a equipe com um plano de longo prazo em mente, e estamos satisfeitos porque eles estão atendendo às nossas expectativas", disse um porta-voz. "Nosso compromisso é continuar construindo nossa marca e nossa capacidade no Brasil."

(Colaborou Susanne Craig)

IFRS no Brasil 6

Desafio com normas novas é contínuo no IFRS
Valor Econômico - 10/3/2009

É um caminho sem volta e sem fim. A decisão do Brasil de harmonizar o padrão contábil com o internacional IFRS demandará estudos contínuos do tema. E o desafio com mudanças de regra não terminará tão cedo. Talvez em 2014.

Logo depois que o país terminar a emissão das normas locais baseadas nos princípios do padrão internacional - o que deve acontecer em 2010 -, começarão os trabalhos para convergência do padrão americano US Gaap ao IFRS, que devem ir de 2011 até 2014.

Gregory Gobetti, sócio da Ernst & Young, lembrou que, quando chegar a vez dos Estados Unidos, as normas do IFRS serão reeditadas para buscarem a união das orientações das duas contabilidades. "Estamos aprendendo algo que está mudando", completa Paul Sutcliffe, sócio líder no padrão internacional IFRS da firma no Brasil.

Nelson Carvalho, diretor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Atuariais e Contábeis (Fipecafi-USP), ressaltou o contínuo processo de discussão sobre as normas e os desafios da adoção, durante debate promovido pela escola, em conjunto com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). "Não é um processo fácil, nem rápido e nem sem reação."

Geraldo Toffanello, diretor contábil da Gerdau, que optou por adotar antecipadamente o padrão IFRS - desde o balanço anual de 2007 - enfatiza a necessidade da presença do contador nas definições da administração. "Ele precisa estar na ponta das decisões." E destacou a necessidade de os profissionais da área se manterem atualizados sobre as discussões no Brasil e em âmbito internacional.

Contabilidade e Vivo

El control de Vivo, más fácil para Telefónica
Expansión - 10/3/2009 - GENERAL - 14
I.C./J.M. Madrid

El tiempo corre a favor de Telefónica en su interés por controlar Vivo, el líder del mercado brasileño de telefonía móvil. La operadora española, que comparte, al 50% con Portugal Telecom (PT), el control sobre el accionariado de Vivo, ha visto como la operadora portuguesa rechazaba sistemáticamente las ofertas de la española para hacerse con su participada.

Enorme influencia

Es normal. Cada vez más, Vivo, con sus casi 45 millones de clientes de telefonía móvil (frente a los 6,9 millones que PT tiene en Portugal), supone el yacimiento de crecimiento del grupo portugués, con un peso sobre la compañía lusa mucho más importante que el que tiene en el consolidado del gigante español. Y un peso creciente, además.

En 2008, los ingresos que PT se apuntó procedentes de Vivo, 3.040 millones de euros, representaban el 45% de los ingresos totales del grupo, de 6.734 millones, lo que supone una notable subida sobre el 40% que suponían hace un año. Lo mismo ocurre con el ebitda, donde la participada brasileña aportó el 34% de los ingresos en 2008, frente al 25% en 2007. Cinco puntos más que el año anterior.

Pero esta situación puede cambiar dramáticamente, beneficiando los intereses de la española. A partir de 2010 está previsto que se apliquen nuevos cambios en las normas internacionales de contabilidad (IFRS) que impedirían que tanto PT como Telefónica pudiesen aplicar una consolidación proporcional de Vivo como realizan hasta ahora al poseer el control conjunto de la compañía. En ese caso, tendrían que aplicar una consolidación por puesta en equivalencia, lo que mantendría la consolidación de los resultados pero haría desaparecer la aportación de Vivo en los ingresos y el ebitda. Ese golpe no sólo reduciría a la mitad el tamaño actual de PT, sino que, de rebote, reduciría drásticamente la importancia que el grupo brasileño tiene para la operadora portuguesa, que ya no se beneficiaría de su crecimiento excepto en los beneficios. En ese caso, y con un grupo cuyo endeudamiento y compromisos globales están por encima de tres veces ebitda, la posibilidad de que PT optase por la venta de Vivo sería más alta.


Grifo meu.