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23 fevereiro 2009

Evidenciação

Cobrada para abrir de uma vez por todas a caixa-preta dos gastos dos deputados que a Câmara devolve até o limite de R$ 15 mil mensais - a chamada verba indenizatória, já de si uma extravagância -, a direção da Casa resolveu aplicar a lei. A lei de Delúbio, bem entendido. Em abril de 2004, quando um desavisado companheiro propôs, em nome da transparência, que o PT publicasse periodicamente na internet a contabilidade de suas campanhas, com as doações recebidas e as despesas efetuadas, o então tesoureiro da legenda, Delúbio Soares, fulminou a ideia com um argumento irrespondível: "Transparência assim já é burrice." Entre outros motivos, alegou, porque a prestação de contas "poderia causar mal-estar aos doadores".

Sob a lei do Delúbio - Estado de S. Paulo - 19/2/2009

22 fevereiro 2009

Rir é o melhor remédio


A charge da revista The Economist da semana trata do apoio que Chavez obteve na Venezuela. E brinca que este apoio depende do preço do barril

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Contabilidade Pública

Economia
Nova ferramenta de gestão dará mais transparência às contas públicas
19/2/2009 - Agência Jornal do Brasil

O Ministério da Fazenda quer implantar, em 2009, uma nova ferramenta de gestão pública para medir os custos dos principais gastos de custeio da máquina administrativa e dos serviços prestados ao cidadão. Ele está amparado na Lei 11.638, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro do ano passado. A lei dá flexibilidade ao setor público e às empresas privadas para adoção do padrão internacional de contabilidade, mas abre espaço para maior transparência das informações.

As empresas deixarão de seguir diversas regras de contabilidade estabelecidas pela Receita Federal. No entanto, terão que apresentar demonstração de fluxo de caixa, entre outras medidas.

As mudanças na contabilidade pública, que envolve os estados e municípios, deverá ter foco na avaliação da evolução patrimonial: ativos e passivos. A maior alteração deverá ocorrer no processo de análise de eficácia do gasto público.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda e ex-ministro da Previdência Social, Nelson Machado, acha que é hora de estabelecer um mecanismo para medir os custos do governo, a fim de avaliar a eficácia da administração pública e dos programas e serviços prestados à sociedade, em vez de olhar apenas o comportamento das despesas de custeio do governo.

- É para melhorar a qualidade da informação e permitir que a sociedade possa acompanhar mais de perto o trabalho do governo para poder cobrar mais 'efetividade' dos gestores públicos - disse Nelson Machado à Agência Brasil.

O secretário admite, no entanto, que essa melhoria vai provocar resistências dentro do próprio governo, mas a determinação é essa mesmo: permitir que o cidadão saiba quanto custam os serviços que ele recebe. - É complicado para fazer, pois todo mundo espera que você já nasça como o Macunaíma [personagem-título de um romance do escritor Mário de Andrade, marco do modernismo no país]: grande, andando e arteiro - disse Machado.

Novas Normas

IFRS: Normas ainda trarão à tona muita polêmica
19/2/2007 - Gazeta Mercantil News (Tempo Real)

SÃO PAULO, 19 de fevereiro de 2009 - O ciclo de debates iniciado ontem pela Gazeta Mercantil em parceria com a KPMG trouxe à tona mais do que os principais benefícios que o processo de convergência contábil trará às empresas brasileiras. As palestras também deixaram claras as dificuldades a serem enfrentadas até 2010. Esse é o prazo que as companhias listadas em bolsa e as de grande porte têm para preparar seus demonstrativos contábeis consolidados utilizando o modelo International Financial Reporting Standards (IFRS).

O seminário serviu para evidenciar que as dificuldades não se limitam à contabilidade. Como as normas IFRS se baseiam em princípios de transações e negócios para definir a forma de contabilização, haverá mudanças radicais. "É o fim da expressão meramente contábil", disse no evento Eliseu Martins, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Não é mera retórica. Com tantas novidades para serem colocadas em prática - e em meio à crise internacional -, os contadores são apenas uma parte atingida pela convergência. Analistas, auditores e profissionais de relações com investidores estão entre aqueles que já percebem os efeitos das alterações. Aumentou a necessidade de conhecer, em profundidade, o tema. A nova safra de balanços já traz empresas que incorporaram alguns pronunciamentos aprovados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e pela CVM.

A atenção de analistas estará voltada para uma das principais alterações do IFRS em relação às normas contábeis locais: o conceito de fluxo de caixa futuro. A métrica é utilizada por investidores em suas decisões de aplicação em ativos e empresas.

Se não são os únicos atores do processo de convergência à lei 11.638, que alinha o modelo contábil doméstico ao IFRS, os contabilistas verão sua profissão ser valorizada e ganhar um novo status. No entanto, a capacitação dessa mão-de-obra está sendo colocada em xeque no País. "Estamos muito atrasados no que diz respeito ao ensino de contabilidade internacional no Brasil. No Canadá, os profissionais já saem das universidades treinados pelas normas do IFRS", comparou Vania Borgerth, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), que também ocupa o cargo de contadora-chefe do BNDES.

Segundo a executiva, o processo de adaptação às normas IFRS foi adiado por diversas empresas ao longo do ano passado. As desculpas foram da piora da crise internacional à indefinição da Receita Federal, que somente no final de 2008 publicou uma Medida Provisória garantindo a neutralidade tributária das companhias que adotassem o IFRS.

Mais trabalho

O calendário de normatização das normas internacionais no País será apertado. São cerca de 30 novas normas a serem colocadas em audiência pública. Entre elas as que tratam de imobilizados e propriedades para investimento.

(Luciano Feltrin - Gazeta Mercantil)

Goodwill

HEARD ON THE STREET: Fondo comercio da mal resultado Asia-Pacífico
Andrew Peaple – 19/2/2009 - Dow Jones en Espanol

El término contable "fondo de comercio" parece bastante inofensivo. Pero está a punto de dar más de un quebradero de cabeza a las empresas de la región Asia-Pacífico.

En el balance de una empresa, el fondo de comercio es la prima que esa compañía paga por una adquisición, por encima del valor de mercado de lo que está comprando. El valor contable neto está sujeto a un test anual de depreciación. Si la perspectiva de generación futura de efectivo para un negocio subyacente se ha reducido significativamente, las empresas podrían verse obligadas a rebajar el valor del activo, lo que daña sus beneficios.

En Asia-Pacífico, donde en los últimos años se ha visto una floreciente actividad de adquisiciones, esto preocupa especialmente. Los volúmenes de compra entre 2004 y 2007 más que se duplicaron, para recortarse ligeramente el pasado año. Entonces, los niveles medios de las primas rondaban el 16% y los niveles generales del fondo de comercio han crecido, según demuestra el análisis de Macquarie Research.

Ahora que las condiciones de efectuar adquisiciones se están dificultando, parece que esos activos de fondo de comercio registrarán fuertes depreciaciones en breve.

(…) Con todo, la contabilidad del fondo de comercio deja mucho margen para las opiniones. Se trata de un cargo no en efectivo que no tiene por qué dañar necesariamente al entorno operativo de un negocio. (…)