Translate

21 fevereiro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Problemas

Referente aos problemas que tive com minha internet, eis um texto interessante que mostra como você lidar com o telemarketing

Como driblar o telemarketing?

Em 1880, apenas 4 anos após Graham Bell patentear o telefone, um confeiteiro alemão descobriu que poderia usar o aparelho para oferecer suas iguarias. Montou um cadastro de clientes e, sem saber, inventou o telemarketing. Maldito confeiteiro alemão!

Contra o telemarketing receptivo (quando é você que liga)
Digite *, # ou 0 repetidas vezes.
Muitas URAs – aquele sistema em que você é guiado por uma gravação – são programadas para encaminhar a ligação a um atendente humano, se quem ligar não digitar uma seqüência "aceitável".

Passe por poliglota.
Muitas empresas oferecem atendimento em outros idiomas. Solicitá-lo é uma ótima forma de furar fila em centrais congestionadas. Nem precisa conhecer outro idioma: os operadores são sempre bilíngües.

Xingue deus e o mundo.
O truque só vale para atendimentos em que você responde para uma máquina. Alguns sistemas reconhecem entonações na voz – inclusive sinais de irritação. Se você gritar, a ligação é encaminhada para o operador.

Tenha piedade.
Operadores de telemarketing são destratados por nós 24 horas por dia, 7 dias por semana. Se você for cordial, encontrará um atendente disposto a ajudar o único cliente simpático do dia. Costuma dar certo.

Contra o telemarketing ativo (quando é a empresa que liga)
Finja-se de gago. Operadores têm metas a cumprir. Não é vantagem para eles prolongar conversas desarticuladas. Outra saída é se fingir de criança. O código de ética do telemarketing (ele existe!) proíbe vendas a menores de idade.

Negue que você é você.
Ligações de telemarketing não são aleatórias. As empresas sabem o alvo do ataque – que raramente é o motorista ou a faxineira. Assim, negue ser o dono da casa – mas cuidado para não se entregar no primeiro alô).

Diga não, obrigado.
Muita gente acha que dizer não é chato e passa horas ouvindo blablablá mesmo sem interesse em comprar algo. Aí vai a notícia: operadores preferem ouvir não logo de cara para ir rapidamente atrás da próxima vítima.

Carreira de Auditor

Vantagens e desafios da área de auditoria
Leandro Alvares
O Estado de São Paulo - 22/2/2009

Profissão garante bons salários, mas exige muito comprometimento com viagens, prazos e vários cursos

Há alguns anos, anunciar em qualquer empresa a visita de um auditor contábil era sinônimo de pânico e temor para a “vítima” desse profissional, cuja função é averiguar se os registros e demonstrativos contábeis estão sendo executados de forma correta.

Mas, por conta da crise financeira global e, principalmente, das mudanças aplicadas na área de contabilidade com a vigência da lei nº 11.638, as organizações passaram a compreender melhor a importância de serem inspecionadas pelo já não mais intitulado bicho papão.

Com a nova norma, sancionada pelo governo federal no fim de 2007, os princípios contábeis do País tiveram a necessidade de seguir a base internacional do setor. Para tanto, foi divulgada uma série de regulamentos, entre os quais encontra-se a obrigatoriedade das companhias de grande porte de serem auditadas anualmente e apresentar balanços cada vez mais transparentes.

“A profissão neste cenário tornou-se ainda mais importante e valorizada. A procura pelo serviço aumentou, mas também as responsabilidades para quem quiser se destacar no novo contexto”, afirma João César Lima, sócio da Price Waterhouse Coopers (PWC), especializada em auditoria.

Para ele, a maior evidência do cargo fará com que muitos estudantes tenham melhor noção do que realmente faz um auditor e, consequentemente, conheçam as vantagens de seguir essa carreira.

“A ascensão profissional e os bons salários são alguns dos atrativos. Um trainee costuma receber ajuda de custo em torno de R$ 1.300, além de benefícios como o custeio da faculdade”, destaca.

André Viola Ferreira, um dos sócios da auditoria e consultoria Terco Grant Thornton, ressalta o forte desenvolvimento intelectual que o emprego possibilita. “Não só agora, com a nova lei, mas sempre estamos em processo de reciclagem, pois são inúmeros preceitos e diretrizes a serem seguidos. É preciso ter conhecimento amplo para atuar em diversas áreas, liderar equipes e executar tarefas na maioria das vezes com uma forte pressão de prazos curtos e, claro, dos clientes.”

O comprometimento exigido, porém, não assusta quem realmente sente prazer em ser auditor. Fernando Oliveira (foto), por exemplo, não se arrepende da escolha pelo curso. Aos 27 anos, já ocupa a função de gerente na PWC.

“Graças à profissão, conheço países e culturas que dificilmente conseguiria visitar se tivesse optado por outra área”, diz.

Para se adequar às novidades previstas na lei nº 11.638, Oliveira participou de um intercâmbio em Londres, onde desenvolveu diversos projetos com as normas atuais. De volta ao Brasil, ele foi convocado para treinar colegas de profissão, incluindo pessoas de cargos superiores ao seu.

“Acabou sendo mais uma responsabilidade entre as várias outras que temos, mas ao mesmo tempo foi um considerável reforço de conhecimento para algo que estamos começando a desenvolver em nosso País. Ajudar os clientes a seguir o caminho correto e alcançar uma maior transparência nos balanços é o que de melhor pode acontecer, pois demonstra uma maior seriedade do mercado e acentua o papel do auditor”, acredita.

FORMAÇÃO

Para ser um auditor contábil, é imprescindível ter o diploma de ciências contábeis, cinco anos de experiência e aprovação em um exame na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entretanto, graduações como administração de empresas, direito e economia, além de pós-graduação e MBA, são bem-vindas à formação deste profissional.

“O domínio de línguas estrangeiras, em especial inglês e espanhol, são outros diferenciais, já que agora - em busca de uma convergência - estamos em contato direto com os padrões contábeis internacionais”, salienta Oliveira.

Na opinião dele, qualquer curso é válido para agregar sabedoria e acelerar o processo de ascensão da carreira. “Para chegar a sócio, são aproximadamente 12 anos, considerando um desenvolvimento bem rápido. Um tempo bem curto, se comparado ao de outras áreas.”

Os benefícios, obviamente, são ainda mais interessantes quando se chega ao topo da pirâmide. “Além do salário, que não é ruim, há a participação nos lucros da empresa”, afirma Marcelo Gonçalves, diretor de RH da Terco Grant Thornton.

A precisão de quanto se pode ganhar não foi revelada por nenhum dos entrevistados; apenas uma pequena exemplificação: “Dependendo da empresa, um gerente recebe entre R$ 8 mil e R$ 12 mil”, revela Mauro Ambrósio, sócio-diretor da BDO Trevisan.

COBRANÇAS

De acordo com os especialistas, as novas normas do setor farão com que cada vez mais as decisões das empresas passem pela área contábil, com destaque para os auditores.

“A carga de treinamentos será cada vez maior para todos os níveis de carreira; seja trainee, sênior, gerente, diretor ou sócio”, avisa Ambrósio.

“Auditoria é sinônimo de educação continuada e requer muita dedicação, além de extremo compromisso. A opinão do auditor é referência para muitas pessoas. Portanto, é uma enorme responsabilidade”.

O excesso de trabalho também faz parte do perfil de carreira. “Reuniões até altas horas da noite, finais de semana comprometidos com o serviço, viagens e muito, mas muito estudo”, reitera o sócio-diretor.

Vale a pena então seguir essa profissão? “Na balança, as vantagens superam facilmente aquilo que sequer chamo de dificuldades, mas de desafios”, responde.

PROCESSOS

Para atender à demanda de bons profissionais, muitas empresas de auditoria realizam processos anuais de seleção de novos talentos.

A jornada para se tornar um trainee se inicia com a inscrição pelo site, passando por uma triagem de currículo, testes on-line, dinâmica de grupo e entrevistas.

“No ano passado contratamos 120 iniciantes, número que devemos manter em 2009”, declara Marcelo Gonçalves, da Terco Grant Thornton.

Na BDO Trevisan e Price Waterhouse Coopers, os números de novas contratações serão maiores: 150 e 400, respectivamente.

19 fevereiro 2009

Problemas

Peço desculpas, mas ainda estou com problemas na internet.

Teste #24

1. Moonitz poderia ter encontrado com Henry Gantt?
2. Arthur Andersen poderia ter usado uma camisa de raiom?
3. James Mckinsey teria assistido o Brasil ganhar a primeira copa do mundo?

Resposta do Anterior: Ativo

Executivos e a crise


Finanças
Demitidos ainda desfrutam de benesses nos bancos

18 February 2009
Valor Econômico

Procurando por Charles "Chuck" Prince, demitido há 15 meses do cargo de presidente-executivo do Citigroup? É só ligar para o seu ramal no banco, que ainda paga o aluguel de seu escritório e secretária no centro de Manhattan.

O ex-presidente da divisão de banco de investimento do Citigroup Michael Klein também tem um escritório e secretária gratuitos, depois de receber um pacote de US$ 34,3 milhões quando saiu do banco em julho de 2008. John Reed, 70, que não trabalha no Citi desde que abriu mão do cargo de presidente-executivo adjunto em 2000, com uma bonificação de saída de US$ 5 milhões, tem direito a um escritório e secretária pelo tempo que quiser.

Sandord I. "Sandy" Weill, que se aposentou como presidente do conselho de administração em 2006, termina em abril um contrato de consultoria de dez anos com o banco, depois de apenas três anos. O acordo deu a ele milhões de dólares em benefícios, incluindo um escritório, carro com motorista e o uso do avião da companhia, do qual ele abriu mão em fevereiro.

Os bancos que receberam socorro do governo americano vêm sendo criticados pelo presidente Barack Obama, o Congresso e a população por gastos opulentos com remuneração e benefícios a altos executivos. Os bancos continuam distribuindo benefícios, incluindo a antiga prática de escritórios gratuitos e ajuda com secretárias para ex-presidentes. Alguns dos beneficiados são acusados de terem contribuído para a crise financeira.

(...)

O Citigroup não está sozinho na concessão de espaço de escritório, secretárias e outros benefícios para ex-executivos. O Merrill Lynch, que teve de ser vendido no ano passado para o Bank of America, está fornecendo um escritório e um auxiliar para o ex-presidente-executivo Stan O'Neal por três anos, a contar de sua saída do banco em outubro de 2007, segundo documentos enviados à Securities and Exchange Commission (SEC). Esses custos são absorvidos pelo Bank of America, que recebeu um socorro do governo de US$ 45 bilhões e US$ 118 bilhões em garantias de ativos.

Kennedy Thompson, que deixou o cargo de presidente executivo do Wachovia Corp. no ano passado, recebeu um escritório e um assistente por três anos, segundo documentos enviados à SEC. O Wells Fargo de San Francisco, que recebeu US$ 25 bilhões do governo, está bancando o escritório desde que comprou o Wachovia em 31 de dezembro, segundo afirmou a porta-voz Mary Eshet. "Este é um item contratual que permanece após a aquisição", disse Eshet.

Prince, 59, aposentou-se em novembro de 2007, quando as perdas do Citigroup com as hipotecas subprime se aproximavam do recorde de US$ 9,83 bilhões no quarto trimestre daquele ano. Após pagar a ele um total de US$ 66,8 milhões nos três anos anteriores, o Citigroup lhe deu uma bonificação de US$ 10,4 milhões por seus dez últimos meses no cargo, segundo documentos que estão na SEC.

Ele também recebeu benefícios de cerca de US$ 1,5 milhão por ano, incluindo um escritório, assistente, carro com motorista e o pagamento do imposto de renda referente a esses benefícios. De acordo com os documentos na SEC, esses benefícios têm a duração de cinco anos ou até que ele consiga um outro emprego em período integral.

Weill, 75, construiu o Citigroup através de aquisições realizadas num período de 17 anos, incluindo a fusão em 1998 do seu Travelers Group com o Citicorp de John Reed. Weill e Reed dividiram as responsabilidades de presidente-executivo, até que Weill venceu uma disputa no conselho em fevereiro de 2000.

Reed recebeu uma bonificação de saída de US$ 5 milhões naquele ano e um "benefício de aposentadoria" anual de US$ 2 milhões. Ele também recebeu serviços de planejamento financeiro por até cinco anos, um carro com motorista, um escritório com secretária "pelo período que você considerar adequado", segundo o Citigroup. Uma mensagem deixada pela Bloomberg no escritório de Reed no Citigroup foi retornada por um assistente que disse que Reed não está dando entrevistas.

Weill recebeu um escritório e uma secretária sob o contrato de consultoria concedido a ele quando deixou o cargo de presidente do conselho de administração em 2006, segundo documentos enviados pelo Citigroup à SEC. Ele também recebeu uma aposentadoria de US$ 1 milhão por ano, honorários de consultoria de US$ 3.846 por dia por até 45 dias por ano, um carro com motorista, segurança pessoal, honorários de planejamento financeiro e cobertura médica e dentária.

O banco concordou em reembolsá-lo pelo imposto de renda que ele teve de pagar sobre os benefícios. Ele recebeu US$ 69 milhões em salários, bonificações e outros pagamentos durante seus três últimos anos de trabalho no banco, segundo os documentos.

Em agosto de 2008, Weill disse ao Citigroup que queria encerrar o contrato, decorridos menos de três anos. Os benefícios foram interrompidos em abril. Prince, Klein e Weill não responderam a mensagens deixadas pela Bloomberg.

Uma possível solucão para contabilidade da TARP?

Um dos pontos discutidos sobre a ajuda que o governo dos EUA está fornecendo aos bancos através do programa denominado Troubled Asset Relief Program corresponde a transparência no uso dos recursos. Em outras palavras, como a entidade pode mostrar a ajuda que está recebendo do governo (e dos contribuintes).

James Deitrick e Michael Granof (Soup-Kitchen Accounting, 18/2/2009, The New York Times, 27) consideram a possibilidade de usar a contabilidade por fundo, um tipo de contabilidade utilizada em entidades sem fins lucrativos.

Nonprofit accounting is designed to ensure that the recipients of grants from the federal government and other benefactors are held accountable for the funds they receive. Regrettably, the big banks that have been granted billions from the Troubled Asset Relief Program are less transparent in their financial reporting than the local soup kitchen that gets federal support.

Nonprofits use what is known as ''fund accounting.'' Fund accounting requires that a separate set of books be maintained for all grants that are designated for a specific activity. The aim is to ensure that the resources are spent for their intended purpose.

Executives of banks that have received TARP cash have said that it is too hard to account separately for how they spend their federal dollars. Money is fungible, they argue, and therefore they cannot readily distinguish between outlays of their own resources and those provided by the government. But that's the type of doublespeak that would get the head of a town's homeless shelter thrown in jail. If bankers are unable to segregate cash by source and specifically account for expenditures, why are they in charge of banks in the first place?