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10 janeiro 2009

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Refeições estranhas (Mas faltou a dobradinha).

A crise econômica diminuiu as gorjetas em Nova Iorque (Exame, via Cláudia Cruz)

O regime nazista promoveu privatização

Os quadrinhos estão chegando na internet

Frase

Mas ao contrário do que alguns comentaristas têm dito o assunto Madoff não prova que a SEC não é uma instituição que deva ser blindada. Também não mostra que tudo o que precisa é de mais dinheiro para fazer o seu trabalho. Pelo contrário, este escândalo ressalta a necessidade de uma abordagem reguladora no século 21.

How the SEC Can Prevent More Madoffs
Arthur Levitt Jr. – 5/1/2009 - 5 January 2009 - The Wall Street Journal - A13

09 janeiro 2009

Fotografia



Fonte: Aqui

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Por que a SEC foi enganada por Madoff?

O problema dos fundos de pensão ingleses ao aplicar o IAS

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Uma crítica a nova proposta de apresentação das demonstrações contábeis

Diferença

Recentemente a Espanha fez algumas importantes alterações na sua contabilidade, resultando no novo Plan General de Contabilidad (PGC), em vigor desde o primeiro dia do ano. Para difundir estas mudanças, o jornal Expansión lançou uma coleção, por 1,95 euros, sobre o assunto (Fonte: Numerosos ejemplos para solventar las principales dificultades de las empresas, 5/1/2009, Expansión)

Partes relacionadas

Transparência para contratos
06/01/2009 - Valor Econômico

A relação é direta: quanto pior a governança de uma companhia, maior a chance de existirem mais e maiores transações com empresas do mesmo grupo ou ligadas ao controlador, ou ainda com seus administradores. A conclusão é de um estudo recente realizado por professores da Universidade de São Paulo (USP) e Fundação Getúlio Vargas (FGV), a primeira pesquisa acadêmica brasileira sobre a questão.

Essas operações, os chamados contratos com partes relacionadas, podem até ser mais eficientes do ponto de vista econômico - afinal, parece mais seguro fechar um negócio com quem se conhece. No entanto, elas embutem grandes tentações e podem representar uma fonte de desvio de riqueza da companhia para a outra parte envolvida nessas transações, seja o controlador, sócio relevante ou um administrador.

"Diversos escândalos [empresariais] desta década destacaram a importância dessas transações", diz o estudo do professor Alexandre Di Miceli, da Faculdade de Economia da USP e coordenador do Centro de Estudos em Governança (CEG), da Fipecafi. Esses contratos foram, pelo menos de alguma forma, responsáveis por casos como Enron, Worldcom, Parmalat e, no Brasil, Agrenco. Por isso, o assunto é polêmico no mundo inteiro.

"Não dá para dizer que é uma pesquisa conclusiva, mas os dados quantitativos apontam que as operações são mais comuns e maiores nas companhias com menos governança", afirmou Di Miceli. "Além disso, quem usa mais têm múltiplos [indicadores de preço de ação] menores", completou, explicando que isso pode indicar que o mercado atribui um desconto para as companhias que se utilizam demais desses contratos. (...)


Um grande problema com as pesquisas nesta área refere-se a mensuração da governança corporativa. Isto, obviamente, não invalida o estudo. Pelo contrário.

Novos economistas

A revista The Economist, no seu último número de 2008, fez um levantamento dos mais promissores economistas (International bright young things). A pesquisa apresenta uma lista de jovens pesquisadores, em diferentes áreas. Esta listagem é realizada a cada dez anos. A listagem de vinte anos listava o economista Paul Krugman, vencedor do Nobel de 2008. Já a relação de dez anos tinha a presença de Levitt, co-autor de Freakonomics.

Mas do texto destaco o seguinte comentário:

Com apenas 29, o senhor Shapiro [JESSE SHAPIRO] já pode vangloriar de uma coleção resultados obtidos dignos de uma seqüência de "Freakonomics". Ele revelou que algumas decisões são mais bem feitas sem informação em excesso: as pessoas são melhores em predizer o vencedor das eleições governamentais americanas quando eles vêem os candidatos com o som desligado.


Ver o artigo aqui, em PDF.

Esta pesquisa pode ser de muito interesse para área contábil. Observe que os órgãos reguladores trabalham com a premissa questionável de que mais informação é melhor. A pesquisa indica o oposto.