24 dezembro 2008
Vítima do preço do petróleo
A redução do preço do barril de petróleo (abaixo dos 40 dólares, depois de ter ultrapassado a 120 dólares recentemente) pode provocar outra vítima, segundo o The Wall Street Journal: os produtores de etanol dos Estados Unidos.
Em An Ethanol Bailout? (The Wall Street Journal, 24/12/2008, A10) o jornal lembra, no entanto, que o lobby do setor já está reagindo, solicitando subsídios.
Em An Ethanol Bailout? (The Wall Street Journal, 24/12/2008, A10) o jornal lembra, no entanto, que o lobby do setor já está reagindo, solicitando subsídios.
Cinismo
Ao que parece, Rod Blagojevich, governador de Illinois, planejava vender a cadeira que Obama tinha deixado vaga no Senado por 500 mil dólares. É escandaloso. Como poderia pedir tão pouco? É verdade que o mercado de cargos públicos não é muito transparente e torna muito complicado comparar preços, porem qualquer assessor financeiro poderia ter ajudado a Blagojevich a determinar um valor melhor. O economista Andrew Roth apresentou alguns números no seu blog. Para começar, escreve, um senado ganha 167,1 mil dólares brutos por ano. Se mantem o cargo por duas legislaturas, só em salários embolsará 1,3 milhões. Além disto, depois de oito anos, o ex-senador se converterá num valioso lobista que não cobra menos que 300 mil dólares por ano no setor privado. E a partir dos 62 anos tem uma pensão de 60,972 dólares. Para Roth não parece ser desproporcional pedir 6,2 milhões de dólares pelo cargo.NOTICIAS QUE NO CONVIENE IGNORAR - Contabilidad para dirigentes
E só tendo em conta os fluxos de caixa que gera, já que o rendimento político pode ser ilimitado, como é o caso de Obama.
Miguel Ors Villarejo
Actualidad Económica - 8/1/2009
23 dezembro 2008
Links
Um vídeo mostrando a movimentação dos aviões durante um dia no mundo. Vale a pena dar uma olhada
Dar ou não presente de natal?
Comissões do Premio Nobel (Medicina, Física e Química) receberam “agrados” da China e da empresa Astra Zeneca
Sancionada a Lei Complementar que inclui as empresas de serviços contábeis no Anexo III da tabela do Simples Nacional
Iasb e Fasb publicaram um 'discussion paper” sobre reconhecimento da receita
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Sancionada a Lei Complementar que inclui as empresas de serviços contábeis no Anexo III da tabela do Simples Nacional
Iasb e Fasb publicaram um 'discussion paper” sobre reconhecimento da receita
A crise das montadoras chega ao Japão
Toyota prevê 1ª perda em 70 anos
O Estado de São Paulo - 23/12/2008
A japonesa Toyota Motor, maior fabricante de automóveis do mundo, informou ontem que deve registrar neste ano fiscal seu primeiro prejuízo operacional em 70 anos - a única vez em que a empresa apresentou perda foi em 1938, um ano após a sua fundação. Citando o fortalecimento do iene e a queda na venda de automóveis em mercados como Estados Unidos, Europa e Japão, a Toyota disse prever um prejuízo operacional consolidado de 150 bilhões de ienes (US$ 1,68 bilhão) no ano fiscal que termina em março. Apenas seis semanas atrás, a companhia, considerada uma referência da solidez econômica do Japão, previa um lucro operacional de 600 bilhões de ienes (US$ 6,7 bilhões) no atual ano fiscal.
“Trata-se de um tipo de emergência que nunca experimentamos”, disse o presidente da Toyota, Katsuaki Watanabe. O executivo afirmou que as rápidas mudanças nas condições do mercado dificultaram prever o resultado da empresa no próximo ano fiscal, mas espera que a Toyota possa reverter o prejuízo em lucro. A empresa espera cortar custos diminuindo ainda mais a produção e dispensando empregados temporários em fábricas no Japão, assim como com o adiamento de investimentos em novas fábricas em localidades como Mississippi, nos Estados Unidos, onde daria início à produção de seu bem-sucedido modelo híbrido Prius em maio de 2010. “Não é ainda possível dizer onde está o fundo do poço”, afirmou Watanabe.
QUEDA NAS VENDAS
A Toyota também reduziu sua projeção de receita para 21,5 trilhões de ienes (US$ 240 bilhões). A previsão anterior era de 23 trilhões de ienes (US$ 256,7 bilhões). As vendas globais, segundo as projeções anunciadas ontem, devem ficar em 8,96 milhões de automóveis, uma queda de 4% em relação às vendas do ano passado. As previsões iniciais da empresa para este ano eram de vendas de 9,5 milhões de veículos. A Toyota projetava ultrapassar, em 2010, a casa dos 10 milhões de veículos vendidos no mundo. Com a crise, esses números já foram revistos.
Além da queda nas vendas, a Toyota, como o resto das maiores exportadoras japonesas, não conseguiu superar os efeitos do fortalecimento do iene em relação às maiores moedas nas semanas recentes. O fortalecimento do iene significa que as vendas em dólares e euros valem menos na contabilidade da Toyota.
Apesar das previsões mais pessimistas, a direção da Toyota garantiu que não há planos de demissões de empregados - embora já tenha anunciado que vai reduzir pela metade o número de trabalhadores temporários em suas fábricas no Japão, que vai cair para 3 mil.
Mais sobre o assunto, aqui e aqui
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