Uma lista com os 10 melhores livros de negócios de 2008 (The 10 Best Business Books of 2008) :
10. The Trillion Dollar Meltdown: Easy Money, High Rollers, and the Great Credit Crash - Charles R. Morris
9. Crowdsourcing: Why the Power of the Crowd Is Driving the Future of Business - Jeff Howe
8. The Game-Changer: How You Can Drive Revenue and Profit Growth with Innovation - A. G. Lafley & Ram Charan
7. Outliers: The Story of Success - Malcolm Gladwell
6. Nudge: Improving Decisions About Health, Wealth and Happiness - Richard Thaler & Cass Sunstein
5. Predictably Irrational: The Hidden Forces That Shape Our Decisions - Dan Ariely
4. The Back of the Napkin: Solving Problems and Selling Ideas with Pictures - Dan Roam
3. A Sense of Urgency - John Kotter
2. The Big Switch: Rewiring the World from Edison to Google - Nicholas Carr
1. The Snowball: Warren Buffett and the Business of Life - Alice Schroeder
19 dezembro 2008
Pirataria e Receita
Os 10 filmes mais pirateados de 2009 estão aqui. Usando os números divulgados neste endereço fiz uma relação entre o número de downloads e a receita do filme e o resultado encontrado foi o seguinte:
Receita = -922,139 + 0,24 Download
Sendo R2 = 0,44 e Fc = 6,28 (sig = 0,036) [mas a constante não é significativa]
Sem a constante
Receita = 0,067 Download
R2 = 0,70 e Fc = 21,07 (sig = 0,001778)
Em outras palavras, quanto maior a pirataria maior a arrecadação do filme no cinema. Ou seria o contrário: filmes com maiores bilheterias atraem mais os piratas.
Receita = -922,139 + 0,24 Download
Sendo R2 = 0,44 e Fc = 6,28 (sig = 0,036) [mas a constante não é significativa]
Sem a constante
Receita = 0,067 Download
R2 = 0,70 e Fc = 21,07 (sig = 0,001778)
Em outras palavras, quanto maior a pirataria maior a arrecadação do filme no cinema. Ou seria o contrário: filmes com maiores bilheterias atraem mais os piratas.
Ghostwriters
Este termo diz respeito a escritores contratados para escrever biografias de pessoas famosas (ou você ainda acredita que Galisteu é uma escritora?).
Segundo Duff Wilson (Wyeth’s Use of Medical Ghostwriters Questioned, 13/12/2008, New York Times) a empresa Wyeth, uma das maiores do setor, pagou para que ghostwriters produzissem artigos científicos periódicos especializados de medicina favoráveis ao hormônio Prempro. Esta denuncia é resultado de uma investigação do Congresso e foi considerada uma tentativa de manipular a literatura científica.
O porta-voz da empresa afirma que o senador responsável pela denúncia está reciclando argumentos antigos.
O hormônio chegou a ser prescritos para mais de 100 milhões de pessoas e as vendas chegaram a 3 bilhões.
Foto: Flickr
Previsão para 2009
A influente revista The Economist recusou a fazer previsão para o ano de 2009 (It’s Called The Economist, Not The Futurist, Stephanie Clifford) no número especial de dezembro. O motivo foi a bola de cristal que não funcionou em 2008.
E pediu desculpas pelo texto de 2008 (escrito no final de 2007). As falhas incluíam o preço do petróleo, as mudanças no governo da Itália e a eleição de Clinton para Casa Branca.
Foto: Life
Avaliação em Tempo de Crise
O texto a seguir mostra a dificuldade de fazer avaliação em tempos de crise. Muitos modelos de avaliação dependem da estimativa da receita (incluem aqui os múltiplos como o Ebitda ou ate mesmo a projeção do fluxo de caixa futuro, que geralmente parte da receita). Com a crise, a estimativa de receita de muitos setores tornou-se pessimista, com reflexos no resultado final.
Mas existe algo que o texto não considera: o efeito psicológico da avaliação em momentos de crise. Se no período que antecedeu os analistas apresentaram projeções otimistas demais, neste momento projetar cenários otimistas é desestimulado. Os analistas preferem agora errar para menos, fazendo estimativas mais pessimistas dos investimentos.
Mas existe algo que o texto não considera: o efeito psicológico da avaliação em momentos de crise. Se no período que antecedeu os analistas apresentaram projeções otimistas demais, neste momento projetar cenários otimistas é desestimulado. Os analistas preferem agora errar para menos, fazendo estimativas mais pessimistas dos investimentos.
A magical mystery tour over private equity valuations
By Jennifer Hughes
4/12/2008
How can you value a private equity investment? Let me count the ways.
Or rather, let the industry come up with the answers as that is exactly what groups are struggling to do now as they face year-end reports to investors.
Like other sectors facing valuation issues, the discussions have centred around "fair value", or the use of market prices where possible. In the private equity universe, this isn't that often. Without market prices, the firms then descend through a sliding scale of measuring systems.
Blackstone, the US giant, helpfully lists in its latest quarterly report the range of methods it most uses, including projected net earnings, multiples of earnings measures (such as ebitda), valuations for comparable companies, discounted cash flow method and/or capitalisation rates analysis (for property investments) and for some holdings, cost, or the price paid.
3i, the UK-listed group, even breaks its portfolio down by valuation method, among which it reports a quarter at cost, almost a third on some earnings-based measure and "other", including discounted cash flow, at a further 20 per cent.
The problem for the industry is that all of these just got harder and they weren't straightforward to begin with.
Any valuation involves making assumptions about cash flows, primarily based on revenues. With the economy falling rapidly into a worse downturn than had been expected just a couple of months ago, it has become harder to weigh up what is truly an unlikely Armageddon scenario and what is actually reasonable.
In 3i's half-yearly results (to September 30) the value of its investments assessed on an earnings multiple dropped £194m from last year. Total valuation losses came to £414m.
It is a fair bet that Blackstone, 3i and others will struggle to use public or private market transactions as a measuring stick since there are very few of these.
The market volatility has pretty much rendered any transactions of just a few months ago as virtually unusable.
Discounted cash flow models depend on all sorts of assumptions that just became trickier. Alongside revenue expectations, cost of capital is one of the most important calculations and is likely to have risen sharply.
There are other assumptions within that, such as the risk-free rate. MBA students are usually taught to use a conservative standard measure for the risk-free rate such as 8 per cent. Investment banks and others have been using something much closer to 5 per cent or lower.
AAA-rated government yields are far lower than that right now as interest rates fall. But is that a good basis on which to base forecasts given the glut of government borrowing coming soon that will push up yields? All these points, and many others, have to be thought through by each firm and for each investment.
The wider point to take from all this is summed up in the last line of the Blackstone paragraph summarised above: "These valuation methodologies involve a significant degree of management judgment."
To swing this point around to the danger from an investor point of view: "There's still some misconception that there is some magic number that's the right one - and there isn't," says Nick Rea, partner in PwC's advisory practice.
Private equity, with its lack of market pricing at the best of times, is an extreme example of the issues a broad range of companies will face this coming year.
Any valuation, unless it is for some heavily traded security such as a blue chip stock or a Treasury bond, is going to involve assumptions that produce a range of valuations for that asset, reduced to a single figure for presentation on the balance sheet.
Worried private equity investors, like their counterparts in listed companies, are demanding more explanation of the assumptions behind the final number. Any company or investment firm would be wise to produce as much as they can - and as clearly as they can - to help alleviate the jitters.
Custo das Montadoras e a Decisão da Chrysler
Foi anunciado que o custo hora da mão-de-obra das três tradicionais montadoras dos EUA é de 75 dólares à hora (vide David Leonhardt para o NYTimes). Este número mágico é composto de três partes, a saber:
a) salários, hora-extra e férias, que corresponde a 40 dólares a hora
b) benefícios, pensão e plano de saúde, que representa 15 dólares a hora. A soma representa, pois 55 dólares a hora, que corresponde ao custo de uma montadora nova (sem aposentados para sobrecarregar o passivo)
c) Benefícios de aposentados, que representa 20 dólares do total.
As montadoras que resolveram instalar em ambientes sem sindicatos possuem um custo de 45 dólares a hora, um pouco abaixo do custo apresentado acima.
O problema são os custos fixos. O item de aposentadoria encontra-se neste caso. Os custos fixos são aqueles que independem da quantidade produzida e demandada.
Com a demanda em queda e o fechamento provisório de fábricas, o custo fixo não é eliminado. Ele ainda continua a existir.
Vide, aqui também
a) salários, hora-extra e férias, que corresponde a 40 dólares a hora
b) benefícios, pensão e plano de saúde, que representa 15 dólares a hora. A soma representa, pois 55 dólares a hora, que corresponde ao custo de uma montadora nova (sem aposentados para sobrecarregar o passivo)
c) Benefícios de aposentados, que representa 20 dólares do total.
As montadoras que resolveram instalar em ambientes sem sindicatos possuem um custo de 45 dólares a hora, um pouco abaixo do custo apresentado acima.
O problema são os custos fixos. O item de aposentadoria encontra-se neste caso. Os custos fixos são aqueles que independem da quantidade produzida e demandada.
Com a demanda em queda e o fechamento provisório de fábricas, o custo fixo não é eliminado. Ele ainda continua a existir.
Vide, aqui também
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