18 dezembro 2008
Custos e Montadoras
O problema das montadoras também pode ser considerado sob a ótica da teoria de custos. Em Some companies are too powerful to fail (Financial Times, 10/12/2008), John Kay faz um consideração interessante sobre a questão:
“Em automóveis, assim como em outras indústrias, economias de escala são tecnológicas e deseconomia de escala são humanas”.
Auditoria e Consultoria
A PwC acusada de vender consultoria a clientes de audioria
Segundo reportagem do Financial Times (PwC criticised for sales in consulting to audit clients, Brooke Masters & Jennifer Hughes, 9/12/2008, Asia Ed1, 19) a PwC foi criticada pelos reguladores britanicos por força a venda de lucrativos serviços de consultoria para seus clients de auditoria.
Esta prática tem sido evitada e desencorajada desde o escândalo da Enron.
Segundo reportagem do Financial Times (PwC criticised for sales in consulting to audit clients, Brooke Masters & Jennifer Hughes, 9/12/2008, Asia Ed1, 19) a PwC foi criticada pelos reguladores britanicos por força a venda de lucrativos serviços de consultoria para seus clients de auditoria.
Esta prática tem sido evitada e desencorajada desde o escândalo da Enron.
A Regra das 10 mil horas
Descobri o blog Não Posso Evitar. Numa postagem recente, comenta-se o livro de Malcolm Gladwell (Outliers) e a regra das 10 mil horas. Abaixo faço uma longa citação pois o texto está realmente muito interessante.
Outliers - as dez mil horas
(...) Na década de 1990, o psicólogo K. Anders Ericsson e seus colegas realizaram, na Academia de Música de Berlim, um interessante estudo para verificar que fatores diferenciavam os gênios da música dos intérpretes mais ou menos. Eles separaram os alunos da elitista escola alemã em três grupos: os excepcionais, os bons e os medíocres.
A pesquisa pretendia verificar a intensidade dos estudos e horas de prática a que cada um deles se submetera, para avaliar a correlação entre a dedicação e sua atual performance. Todos eles haviam começado a tocar (violino, nesse caso) quase com a mesma idade (cinco anos) e praticavam uma média de duas a três horas semanais.
A partir dos oito anos, contudo, começaram a surgir as diferenças: nessa idade os melhores alunos praticavam cerca de seis horas por semana. Aos doze, a média subia para oito horas e chegava, aos quatorze anos, a dezesseis. Ao completarem vinte anos de idade, esses alunos já dedicavam à música trinta horas semanais e haviam acumulado dez mil horas de prática. (...)
Esse é o ponto onde, de acordo com Gladwell, os resultados são atingidos através de talento e preparação. Onde o trabalho duro lapida os dons inatos que construirão as pessoas de grande valor. Não só pela habilidade ou oportunidade que possibilitam que alguém esteja num grupo de elite, mas também pela sua dedicação e esforço em merecer estar ali.
Talvez o Zico tenha sido o melhor cobrador de faltas do mundo. Porque todo santo dia após o treino, chovesse ou fizesse sol, ele ficava em campo treinando, quando seus companheiros já tinham ido embora. Pendurava uma camisa na trave e ficava chutando sobre uma barreira de bonecos. Sozinho. Cem, duzentas cobranças. Quando terminava, o Manguito já estava em casa há muito tempo.
Oscar Schmidt não era um “mão-santa”. Era um “mão-calejada-à-beça”. Ayrton Senna não nasceu pilotando bem na chuva – ele ia para o autódromo sempre que começava a chover. Dez mil horas.
Porque prática não é aquilo que você faz quando você é bom. É o que faz com que você se torne bom.
Depreciação Acelerada
A depreciação geralmente é calculada através do método linear. Basta determinar o valor da vida útil do ativo e usar este tempo na divisão do valor do ativo. Assim, um ativo com valor de 50 mil reais e com vida útil de 5 anos terá um depreciação anual de 10 mil ou 50 mil dividido por 5.
Observe que os 5 anos corresponde a uma taxa de 20% de depreciação anual ou 1/5.
Em algumas situações, a depreciação ocorre de forma mais rápida, sendo necessária outra fórmula de calculo para depreciação. Um método possível é a depreciação declinante que é feito da seguinte forma:
No primeiro período, calcula-se a depreciação pelo dobro da taxa, ou 40% no exemplo. Neste caso, no primeiro ano, a depreciação será de 40% x 50 mil ou 20 mil reais. Com isto, ao final do ano, o valor do ativo será de 30 mil reais.
No segundo ano utilizam-se os mesmos 40%, sobre o valor do ativo líquido, ou seja, R$30 mil. A depreciação será agora de 12 mil.
No ano 3 a depreciação de 40% será calculada sobre o valor 18.000 (ou 30 mil menos 12 mil), indicando uma despesa de $7.200.
O valor líquido após a depreciação é de R$10.800, que poderá, agora, ser depreciado em linha reta pelos dois anos restantes, ou R$5.400 por ano. (Continuar usando 40% sobre o valor líquido não “zera” o valor do ativo ao final dos cinco anos.)
Fonte: Aqui
Observe que os 5 anos corresponde a uma taxa de 20% de depreciação anual ou 1/5.
Em algumas situações, a depreciação ocorre de forma mais rápida, sendo necessária outra fórmula de calculo para depreciação. Um método possível é a depreciação declinante que é feito da seguinte forma:
No primeiro período, calcula-se a depreciação pelo dobro da taxa, ou 40% no exemplo. Neste caso, no primeiro ano, a depreciação será de 40% x 50 mil ou 20 mil reais. Com isto, ao final do ano, o valor do ativo será de 30 mil reais.
No segundo ano utilizam-se os mesmos 40%, sobre o valor do ativo líquido, ou seja, R$30 mil. A depreciação será agora de 12 mil.
No ano 3 a depreciação de 40% será calculada sobre o valor 18.000 (ou 30 mil menos 12 mil), indicando uma despesa de $7.200.
O valor líquido após a depreciação é de R$10.800, que poderá, agora, ser depreciado em linha reta pelos dois anos restantes, ou R$5.400 por ano. (Continuar usando 40% sobre o valor líquido não “zera” o valor do ativo ao final dos cinco anos.)
Fonte: Aqui
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