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14 novembro 2008

Efeito Placebo


O efeito placebo diz respeito a descoberta na medicina que alguns pacientes reagem quando são medicados, mesmo que a droga recebida seja um placebo (ou seja, não contenha nenhuma substância que atue efetivamente no corpo da pessoa).

A The Economist chama a atenção para esta questão na área médica em The placebo effect - Great expectations – 30/10/2008.

Tomando por base um artigo publicado por dois dinamarqueses, Asbjorn Hrobjartsson e Peter Gotzsche, no New England Journal of Medicine, não existe justificativa para usar placebos.

Mas o placebo é popular entre os médicos, afirma a The Economist com base nos resultados de outra pesquisa publicada no British Medical Journal. Por dois motivos:

1) Mostrar que eles funcionam
2) Os medicos usam em pacientes com problemas de comportamento ou psicológicos

Foto: Flickr

13 novembro 2008

Rir é o melhor remédio


Fonte: Flickr

Links

1. Educação financeira para jovens

2. O estudo das formigas pode ajudar a resolver problemas de congestinamentos nas cidades

3. Defesa do Chairman do Iasb do valor justo na Inglaterra

4. Defesa do Chairman do Iasb do valor justo na Inglaterra – 2

5. O Mapa da água no Mundo

6. Os problemas da Argentina segundo o NY Times: crise próxima

As mudanças na Contabilidade

O Fasb está estudando uma profunda alteração nas demonstrações contábeis, na forma como conhecemos hoje. De forma resumida, o balanço e a DRE seriam segregadas nas três categorias já usadas na demonstração dos fluxos de caixa (investimento, operacional e financiamento). Uma das conseqüências seria o desaparecimento do lucro liquido.
Mas existem resistências entre os executivos financeiros, que estão céticos quanto aos benefícios da mudança.

Mais, aqui

Preço do Petróleo



Preço do Petróleo de 1999 a 2008. Fonte, aqui

Inbev e Bud


Acionistas da AB aprovam compra pela InBev
Valor Econômico - 13/11/2008

Os acionistas da cervejaria americana Anheuser-Busch, que controlam, pouco mais de dois terços da companhia, aprovaram ontem a proposta de compra feita pela InBev em julho. Em uma reunião feita em Nova Jersey, nos arredores de Nova York, o negócio de US$ 52 bilhões recebeu 497 milhões de votos favoráveis, o que representa 68,76% das ações em circulação. Cerca de 96% dos acionistas minoritários participaram da assembléia, o que a Anheuser-Busch considerou uma ótimo comparecimento para endossar a transação. (...)

Agora, para que o negócio seja realmente fechado, resta a aprovação das autoridades americanas, européias e chinesas (já que a 27% das ações da China Brewer Tsingtao pertencem à AB). "Não sabemos quanto tempo esse processo irá levar", escreveu Dave Peacock, vice-presidente de marketing da AB e futuro presidente da empresa após a fusão, em um e mail para os funcionários da cervejaria americana. "Há quem aposte em uma finalização para breve. Não podemos confirmar uma data específica, mas nosso cronograma de resolver tudo até o final do ano continua valendo." Isso é o que esperam os bancos que financiam a InBev. A companhia belgo-brasileira tem o compromisso de nove bancos para um empréstimo de US$ 45 bilhões para viabilizar a aquisição. O empréstimo entretanto, ainda não foi sacado. Como esse dinheiro está "reservado" para a InBev, as instituições aguardam ansiosas que a cervejaria saque logo o montante, para começar a cobrar juros e dividendos. (...)


Conforme postagem anterior, a aquisição foi extremamente vantajosa para os acionistas da AB.

Foto: Flickr

Entidade

A questão da Entidade aplicada em pequenos negócios ainda não é uma realidade:

Misturar as finanças pessoais às contas da empresa ainda é um erro cometido por muitos pequenos e médios empresários. De acordo com pesquisa encomendada pela Visa e realizada pela consultoria Nielsen, 39% dos empreendedores não possuem conta corrente empresarial.

Do total das 400 empresas consultadas, 86% têm acesso ao sistema bancário por uma conta pessoa física (veja quadro). A confusão das contas produz um resultado preocupante: metade das empresas admite usar serviços financeiros voltados para pessoa física com fins empresariais.

A Nielsen entrevistou empresas em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre - 18% delas eram informais. Para quem não registrou a empresa, é mesmo impossível abrir uma conta pessoa jurídica no banco. Mas para quem têm um negócio formal, basta apresentar a documentação necessária e comprovar que o nome da empresa está limpo para conseguir se bancarizar.

Para David Kallás, coordenador dos cursos executivos do Ibmec São Paulo, a principal explicação para os empreendedores continuarem a misturar as finanças pessoais e empresariais está no despreparo. “Muitas vezes, por não ter algumas habilidades gerenciais, o empresário encara a abertura de uma conta empresarial como mais um custo, e não como uma forma de organização financeira.”

Essa visão, segundo Kallás, é equivocada. Para ele, não ter conta empresarial pode até custar mais caro. “Os produtos financeiros voltados para pessoa física, como empréstimo pessoal, têm juros e tarifas muito maiores que os direcionados à pessoa jurídica”, observa. “Além disso, usar apenas a conta pessoa física é algo prejudicial à imagem da empresa, pois passa aos seus clientes e fornecedores a sensação de falta de profissionalismo.”

O empresário que mistura as finanças também perde algumas oportunidades. Para Kallás, ao se relacionar com o banco como pessoa jurídica, e não como um cliente comum, ele ganharia uma vantagem importante: poder de barganha. “Ao estreitar os laços com o gerente, ele pode ter mais facilidade ao pleitear condições especiais para crédito, por exemplo”, diz Kallás.

Mas o principal benefício de separar as duas contas é conseguir controlar, com clareza, as despesas e receitas do negócio. “Quem tem uma mesma conta para dois fins distintos fica sem saber qual é a rentabilidade da empresa, quanto de fato lucra por mês”, avisa Fábio Lacerda Campos, gerente de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae-SP (o serviço de apoio ao empreendedor). “E esse descontrole é justamente uma das principais causas de mortalidade dos pequenos negócios.”

A recomendação é separar bem as coisas - e aproveitar as vantagens de produtos desenhados especificamente para atender os empresários. “Com acesso a serviços voltados para pessoa jurídica, o empreendedor consegue simplificar seus processos, organiza sua contabilidade e tem mais flexibilidade financeira”, diz Allen Cueli, diretor de soluções comerciais da Visa.

Empresas ainda usam a conta do dono
Carolina Dall'olio
Jornal da Tarde - 13/11/2008