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13 novembro 2008

IFRS na Colômbia

Un idioma global para la contabilidad es clave
Cesar Augusto Giraldo Briceño
Portafolio – 11/11/2008

Con la globalización en los mercados hay un movimiento claro de abandonar los estándares locales para acogerse a los internacionales. Un ejemplo es el surgimiento de los IFRS (Estándares Internacionales de Información Financiera), al punto que 100 países han decidido adoptarlos.

Colombia no es ajena a esta iniciativa. De hecho, el representante Simón Gaviria ya radicó el Proyecto de Ley 165, que hoy irá a un segundo debate en pro de la aplicación de las normas internacionales en el país.

Este propone que haya un solo emisor de las normas contables para evitar el conflicto entre los cuerpos regulatorios. El organismo sería el Consejo Técnico de la Contaduría, que llevará las propuestas al Ministerio de Comercio y al Contador General de la Nación. "Pero la idea es que los interesados en el tema tengan la oportunidad de opinar: los usuarios de la información, las empresas, las instituciones del Gobierno y el Consejo definaN un único reglamento", dijo Gaviria.

Para las pequeñas empresas, Gaviria propone un régimen simplificado. "Se trata de una reforma que el país requiere con urgencia", concluyó César Prado, superintendente financiero de Colombia, otro de los participantes en el Foro.

Contabilidade não ortodoxa


Ao comentar a situação do clube de futebol Celta (da Espanha) em El celtismo reprueba a quienes llevaron el club a la ruina económica (La Voz de Galicia, 12/11/2008) o terceiro maior acionista do clube, Javier Alonso, acredita queos problemas do clube foram ocultados «mediante una contabilidad no ortodoxa».

No mesmo setor (o futebol) outra notícia interessante é sobre a União de Coimbra, através da Agência Lusa (Desporto: Ex-presidente do União de Coimbra e clube condenados por crime fiscal, 11/11/2008), cujo ex-presidente e o clube foram condenados

“cada um, ao pagamento de uma coima de 30 mil euros, por crimes de fraude e abuso de confiança fiscal, mas ponderam recorrer da sentença. (...) Recorde-se que no passado dia 27 de Outubro o ex-presidente havia confessado todos os factos da acusação, no que diz respeito à retenção de verbas relativas a impostos, nomeadamente o IRS de funcionários e atletas, o IVA, incluindo facturas falsas de empresas fictícias para injectar dinheiro na contabilidade, para suprir as dificuldades financeiras do clube.


Foto: Flickr

12 novembro 2008

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui. Sobre Al Jaffee, aqui

Normas internacionais

CVM: Novas normas de contabilidade são aprovadas
Gazeta Mercantil News (Tempo Real) - 11/11/2008

SÃO PAULO, 11 de novembro de 2008 - O Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou hoje cinco normas que fazem parte do processo de adaptação da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. A partir de 2010, os balanços das companhias brasileiras deverão se ajustar às normas estrangeiras. O novo diretor da autarquia, Eliseu Martins, que tomou posse hoje, informou que os documentos serão divulgados amanhã (12).

Ele disse que esse processo prevê a adoção de cerca de 40 documentos para que os balanços das empresas brasileiras possam se ajustar às normas internacionais de contabilidade. Falta ainda um conjunto de 18 normas, que serão analisadas ao longo de 2009.

Segundo Martins, o cronograma inicialmente previsto está sendo cumprido, e o Brasil deverá ficar entre os primeiros países a ter todos os balanços individuais (de uma empresa) de acordo com as normas internacionais. Quanto aos balanços consolidados (de várias empresas de um mesmo grupo econômico, com controle único), ele disse que a União Européia se adequou às normas internacionais em 2005.

Por determinação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), CVM e Banco Central, todas as seguradoras, instituições financeiras e companhias abertas estarão com os balanços consolidados 100% de acordo com as normas internacionais. 'O esforço que estamos fazendo agora é para que, em 2010, os balanços individuais também estejam de acordo com as normas internacionais.'

Para Martins, que retorna à autarquia depois de 23 anos, o país que está mais próximo de atingir a meta de ajustamento dos balanços individuais às normas internacionais é a Inglaterra. Ele disse que a convergência às normas dará maior transparência aos demonstrativos financeiros das empresas brasileiras, aumentando a qualidade das informações.

Martins ressaltou que a Lei 11.638/07, que substituiu a Lei das Sociedades Anônimas, permitirá balanços mais transparentes. Ele ressaltou que a antiga Lei das S/A impedia que os balanços reproduzissem os instrumentos financeiros e, em particular, os derivativos, pelo seu valor de mercado. 'O grande salto de qualidade da informação, da transparência, vai ser dado no balanço de 31 de dezembro de 2008', que já será ajustado à nova lei.

A CVM, que é vinculada ao Ministério da Fazenda, aprovou também norma sobre os ativos intangíveis, referente à contabilização de marcas, patentes, direitos de franquia e direitos de exploração. Pela norma, só os intangíveis que são adquiridos de terceiros pela empresa serão apresentados nos balanços. Martins apontou outra mudança significativa na área: os gastos com pesquisa para desenvolvimento de produto, mercado e projetos serão obrigatoriamente considerados como despesa nos balanços. Já os gastos com o desenvolvimento de produtos poderão ser considerados ativos intangíveis só depois de atendidas algumas regras, que Martins classificou de 'muito duras'.

Outra norma aprovada diz respeito às subvenções governamentais. Martins explicou que, pela lei anterior, os benefícios apurados por uma empresa que tinha incentivo fiscal não eram computados como parte do lucro. Pelas normas internacionais, no entanto, todas as subvenções passam a fazer parte do resultado.

Novas normas da CVM


(...) "Estamos tão contentes com a chegada do Eliseu que vamos soltar logo cinco normas em conjunto com o CPC", afirmou, Maria Helena Santana, presidente da autarquia. Ela explicou que as cinco instruções que integram o pacote de mudanças que adequará as regras contábeis brasileiras ao padrão internacional, o IFRS, serão publicadas hoje. De acordo com o novo diretor, não foram feitas muitas mudanças nos textos que foram à audiência pública e os que serão formalmente editados. Os cinco pronunciamentos dizem respeito aos ativos intangíveis, às demonstrações do valor adicionado, às subvenções governamentais, às transações e prêmios para emissão de debêntures e ao arrendamento mercantil. Martins vai terminar o mandato de Durval Soledade, que deixa a diretoria por questões de saúde. "Há 20 anos, quando eu e Eliseu nos cruzamos pela primeira vez na CVM, a grande bandeira dele era a correção monetária nos balanços", lembrou Soledade, apontando que muita coisa evoluiu desde então. Agora, na agenda de regulação da autarquia estão o grande pacote das normas da convergência, que serão 18 ao todo em 2009, e ainda o debate sobre os derivativos e a transparência, que surgiu com a crise. Para Martins, será muito útil, nessa evidenciação de riscos das companhias, a regra que está em audiência pública sobre instrumentos financeiros e que prevê a obrigação de que as empresas informem o chamado quadro de análise de sensibilidade. Nesse quadro, a companhia deverá deixar clara a projeção de perda com cada operação em cada um dos cenários projetados (provável, possível e remoto). No balanço de 31 de dezembro de 2008 já deverá valer a regra, que foi adaptada a partir de uma opção que a regra internacional (IAS 39) oferece. "Veja como são as coisas, se não tivéssemos tido esses eventos recentes, é possível até que o mercado estivesse reclamando das exigências dessa regra", lembrou. O novo diretor da CVM avalia que, caso a publicação dos quadros já fosse obrigatória às empresas este ano, os riscos teriam ficado mais explícitos para os investidores e analistas. Ele afirmou, porém, que transparência não é a única questão, pois é preciso também que as companhias tenham boas regras de governança e gestão, além de mecanismos que garantam o cumprimento dessas normas. "É preciso ter uma governança bem elaborada e processos internos nas companhias que detalhem qual é a política e os limites para assumir riscos, além de um sistema de acompanhamento forte para que essa política seja cumprida", concluiu o diretor. (*Valor Online)

Sob nova direção, CVM edita hoje cinco regras
Valor Econômico - 12/11/2008

Ainda GM

Segundo GM shares plunge after analyst sees them hitting zero, as ações da GM cairam 30% na segunda depois da análise do Deutsche Bank.

Mas achei muito interessante a observação do excelente blog Footnoted. Este blog faz uma postagem por dia, analisando as entrelinhas dos textos das demonstrações financeiras das empresas com ações na bolsa dos EUA. Ou seja, é um blog único por analisar TEXTOS, não números. Em GM’s incredibly sobering 10-Q… o blog lembra que dentro das 337 páginas do 10Q da GM o termo “going concern” foi utilizado 15 vezes!.

E, apenas no caso se ainda há dúvidas sobre exatamente quanto a GM está com problemas (...) a empresa menciona as palavras "em continuidade" - um termo contábil que causa arrepios na maior parte dos investidores - nada menos do que 15 vezes no texto


Para mais notícia, veja este artigo da CFO sobre os termos “going concern” e “eventos subseqüentes” conforme proposta de minuta do Fasb.

AIG e Luxo

Os problemas críticos da AIG já foram comentados diversas vezes aqui nos últimos meses. Em Another AIG Resort "Junket": Top Execs Caught on Tape, Brian Ross e Joseph Rhee (10/11/2008) relatam alguns gastos de seus executivos num resort de luxo em Phoenix, na última semana. A ABC pegou executivos da AIG no Pointe Hilton Squaw Peak Resort fazendo um grande esforço em ajudar a empresa a sair da situação problemática. O programa incluía uma aparição de um jogador de futebol americano para autógrafos.

Segundo Peter Cohan (Your $150 billion pays for another AIG executive junket) os gastos podem ter sido de 343 mil dólares.

O encontro, que segundo Berr (AIG should fire CEO over junket mess) toda traço da empresa AIG foi removido, gerou uma grande avalanche de publicidade negativa para a empresa.

Mais sobre a AIG aqui